Hoje, quando tem apenas 5,6% do nível total da capacidade de armazenamento do Cantareira, a Sabesp decide efetivamente dar o primeiro passo para enfrentar a crise hídrica que assola São Paulo.
É bom lembrar que essa decisão foi tomada após garantida a reeleição do tucano Geraldo Águaemim e a divulgação de uma Ação Civil Pública.
Mesmo com a notícia de que vai restringir a retirada de água do sistema Cantareira, é bom frisar que um destaque na matéria da Folha é uma fala do superintendente de Produção de Água da Sabesp, Marco Antonio Lopez de Barros, à rádio CBN, dizendo que "quanto maior a redução, maior a possibilidade de recuperação do sistema com as chuvas que se avizinham". Isso mais parece uma tentativa de tapar o copo com a peneira. A Agência Nacional de Águas já considerou o plano da Sabesp muito fraco diante da enormidade do problema e, para ajudar, a redução ainda é considerada uma hipótese e que "ela não seria de imediato", segundo nota da própria empresa. Leia mais>>>