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Joaquim Barbosa no listão do Panamá papers

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A lista de offshores abertas para clientes do escritório Mossack & Fernandes no Panamá traz ninguém menos que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; ele é acusado de sonegar impostos na compra de um imóvel em Miami; Barbosa foi também citado como "cliente VIP" do Mossack; relator da Ação Penal 470, ele foi convertido em herói por meios de comunicação engajados na destruição do Partido dos Trabalhadores e passou a alimentar o sonho de uma eventual candidatura presidencial; Barbosa, no entanto, foi substituído por Sergio Moro no imaginário nacional e agora terá que explicar o uso de uma offshore panamenha; por meio de nota, ele diz ter pago os impostos

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Joaquim Barbosa e os Marinhos estão na lista do Panamá papers





Vamos cobrar do jornalista Fernando Rodrigues que não faça com a lista dos clientes brasileiros o que fez com a do HSBC. Mas, se tiver de ocultar, por em sigilo como Moro fez com o Listão da Odebrecht. Que Fernando Rodrigues pelo menos vaze os nomes dos petistas que abriram conta em paraísos fiscais, ok?

Ah, peço humildemente que comece pelos petralhas condenados no "mensalão" pelo senhor Joaquim Mossack Barbosa & Fonseca, combinado?

Joaquim Barbosa teria ganho o apartamento em Miami? Se, de quem é por que?

Do Miami Herald.

Quando a imprensa do Brasil descobriu que o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa havia comprado um apartamento em Miami em 2012, foi-lhe perguntado quanto ele tinha pago.

Barbosa recusou-se a dizer.

O problema? Na Flórida, as vendas de imóveis são públicas.

Mas não a de Barbosa.

Os arquivos de propriedades do condado de Miami-Dade pareciam sugerir que o magistrado de 61 anos não tinha pago nada por seu apartamento de um quarto no Icon Brickell, um dos arranha-céus mais conhecidos num bairro da moda.

Os compradores são obrigados a pagar um imposto de selos fiscais quando fecham negócio em torno de uma propriedade. O imposto é de 60 centavos de dólar por US$100 pagos por uma propriedade em Miami-Dade.

Os preços de venda não são colocados nas escrituras, mas podem ser calculados a partir da taxa.

A escritura de Barbosa não apresenta imposto nenhum. (Mesmo quando alguém deixa sua propriedade para um membro da família você tem que pagar uma taxa nominal).

Acontece que Barbosa não recebeu o apartamento de graça. O vendedor da unidade enviou um contrato para o Miami Herald que mostra que Barbosa pagou US$ 335 000 em dinheiro. O imposto sobre essa venda teria representado cerca de US$ 2 000.

Três advogados imobiliários consultados pelo Miami Herald disseram que não vêem nenhuma razão para Barbosa não ter pagado imposto.

"Esta é uma escritura muito incomum", disse um dos advogados, Joe Hernandez, da empresa Weiss Serota, do sul da Flórida.

Não está claro por que a Receita da Flórida não detectou a falta de pagamento e emitiu uma multa. Uma porta-voz declarou que o departamento não poderia comentar sobre casos individuais.

Os detalhes da compra de Barbosa vieram à tona depois de um vazamento maciço de documentos internos da empresa Mossack Fonseca, do Panamá.

A Mossack criava empresas offshore para as pessoas mais ricas do mundo. Cinco de seus funcionários foram detidos como parte de um grande escândalo de suborno e corrupção na Petrobras.

Barbosa nunca foi acusado de corrupção. Ele foi o primeiro juiz negro no Supremo Tribunal Federal do Brasil em 2003, e foi cotado como um possível candidato presidencial quando se aposentou há dois anos.

Durante seu mandato no Supremo, ganhou respeito geral por supervisionar um caso em que 20 pessoas foram condenadas por corrupção, incluindo líderes do Partido dos Trabalhadores.

Paraísos Fiscais

Os documentos da Mossack Fonseca mostram que Barbosa estabeleceu uma empresa offshore chamada Assas JB1 para comprar imóveis na Flórida, em meados de 2012, de acordo com e-mails vazados que foram trocados entre sua advogada em Miami Diana Nobile e funcionários da MF.

A empresa foi registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal do Caribe que não identifica os donos de corporações em seus documentos públicos.

Dias depois, Barbosa comprou o condomínio Icon Brickell usando uma empresa da Flórida chamado JB Assas. Embora o preço que ele pagou tenha sido secreto, Barbosa não escondeu seu papel na transação. Ele está listado em documentos públicos da Flórida como presidente da JB Assas.

Os estrangeiros que possuem propriedades nos Estados Unidos através de empresas offshore pagam impostos imobiliários consideravelmente menores.

O preço de compra real da unidade está registrado com o banco de dados serviço de listagem múltipla (MLS) de agentes imobiliários de propriedade privada.

Em um e-mail, Barbosa negou qualquer irregularidade. Ele disse que a empresa que lidou com a transação deve ter pagado o selo de imposto. A empresa, Casalina Título, com sede em Fort Lauderdale, não respondeu a um pedido de comentário sobre o assunto.

E Barbosa falou que não havia ocultado o valor do negócio.

"Qualquer corretor de imóveis com acesso ao sistema MLS pode verificar a quantidade paga pela minha propriedade em 2012 e seu valor de mercado atual", escreveu.

Uma pessoa no escritório da advogada de Barbosa em Miami, Diana Nobile, desligou o telefone três vezes quando o Miami Herald ligou para fazer perguntas sobre a compra.

Meses atrás, o site imobiliário Zillow listou o condomínio de 790 pés quadrados como disponível para alugar por US$ 2 700 por mês.

Janio de Freitas: lava jato é só para ferrar o PT, confessa Procurador


Intencional, por certo não foi. Muito melhor: foi autêntico, com a naturalidade das palavras que burlam, espontâneas, a censura protetora das nossas conveniências. Foi um pequeno trecho de frase, intercalado com ligeireza. A frase, por sua vez, destinava-se a outro fim –o reconhecimento da "não intervenção" dos governos do PT na ação do Ministério Público e da Polícia Federal, "porque os governos anteriores realmente mantinham controle das instituições". A palestra, está claro, decorria com plena e descontraída franqueza do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, o comunicador da Lava Jato.

Eis o pequeno trecho que o auditório da Câmara Americana de Comércio pôde ouvir, sem sinal de notá-lo, e a repórter Paula Reverbel não excluiu, como fizeram outros, do seu relato para a Folha: "[...] os governos que estão sendo investigados, os governos do PT, [...]".

O que a Lava Jato investiga de fato, por meio de investigações secundárias, não é a corrupção na Petrobras, não é a ação corruptora de empreiteiras, não são casos de lavagem de dinheiro: são "os governos do PT".

Deixa, portanto, de ser coisa de esquerdista, governista, lulista, petista & cia., como alegado por tantos, a dedução de que a Lava Jato procede com direcionamento e seletividade. E age muito além do alcance investigativo e processual a que foi legalmente destinada. Com finalidade que explica o seu descaso por indícios e mesmo por delações premiadas, tão valorizadas em seu método, de corrupção anterior ao primeiro governo do PT.

A Lava Jato é, agora declaradamente, uma operação judicial com objetivo político-partidário, cujos atos e êxitos contra a corrupção são partes acessórias do percurso contra três governos (partido e personagens). Não são esses os mandatos conferidos ao juiz e aos procuradores da Lava Jato, no entanto. Pode-se imaginar o fim visado. Mas de onde vêm tal presunção e tal objetivo da Lava Jato é uma incógnita para o próprio Judiciário, que, afinal de contas, é o primeiro Poder questionado.

Dentro da crise que se vê há outra, senão outras crises. Como a de autoridade, que até as simples aparências de opinião pública esvaziam

FHC, desonesto e golpista

Em artigo publicado neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se contorce para defender o impeachment da presidente Dilma Roussseff, mesmo reconhecendo que ela é honesta e não cometeu nenhum crime; "Sempre me referi à presidente Dilma respeitosamente. Não se trata, porém, do julgamento de condutas individuais, mas institucionais", diz ele; para FHC, Dilma deve ser afastada por denunciar o golpe – que é um golpe – e por ter convidado Lula para ser ministro, pois, segundo FHC, "a presidente incorre na dúvida de obstrução da Justiça, qualquer que tenha sido sua intenção"; ou seja: para FHC, sua "dúvida" deve ser motivo para afastar uma presidente da República, legitimamente eleita; um papelão que mancha definitivamente a carreira do "príncipe da sociologia" convertido em golpista.

MPF, Moro e mídia trata o Povo como um bando de midiotas

Por Weden

O esquema jusmidiático da Lava Jato - operado por Janot, Moro e Cartel de Mídia - comprovou nesta semana em mais um episódio da temporada 2016 da série que os diretores tratam seu público como um bando de estúpidos.

É bom lembrar que a série se inspira em outros produtos ficionais americanos, mais elaborados e inteligentes, como CSI NY, LA e Miami, com a diferença maior de que estas geram emprego.

Agora o Super-Moro contra a Estrela do Mal diz ter encontrado ligações entre a morte de Celso Daniel, mensalão e Petrobras

Só esqueceu de uma coisa: os críticos da série televisiva alertam que a morte aconteceu em 2002, 11 meses antes de Lula chegar ao poder. A crítica acredita que faltou zelo na elaboração do roteiro.

Mas há uma fan fiction rolando por aí. O argumento do enredo é primoroso.

Celso Daniel sabia da eleição de Lula pela mãe Dinah. E resolveu alertar o povo brasileiro. Daí o Mensageiro das Trevas mandou assassiná-lo, porque Celso já tinha conhecimento do mensalão e de desvios da Petrobras que seriam praticados no futuro.

Só não sabemos se a série pode ser classificada como comédia ou drama.

#GovInforma: Isto é uma publicação fora de si

do Blog do Planalto

A frase é conhecida: "Na guerra, a primeira vítima é a verdade". A autoria é controversa, mas a aplicação tem sua vertente diante de crises políticas mais agudas. A revista IstoÉ tem se esforçado para trazer a máxima ao presente, sombrear o quanto pode a verdade e jogar na lata do lixo da história qualquer rastro de credibilidade que um dia já teve.

Seria fácil rebater minuciosamente a escandalosa, leviana, sexista, covarde e – por que não? – risível peça de ficção que produz na edição deste fim de semana. Mas fazer isso seria tratar como jornalismo o que não é; seria conferir respeito ao que, no fundo, é inqualificável; seria pensar que algo ali pode ser crível e confiável, o que está muito longe de ser. O único respeito que merece é para os eventuais remédios que se possa tomar contra os delírios e surtos de descontrole da revista. Uma publicação fora de si.

A democracia trouxe a liberdade de imprensa e de expressão, cláusulas pétreas de uma sociedade madura como a brasileira. Exercê-las, no entanto, exige responsabilidade com que se escreve e se publica. Por essas razões, e de tão inconsistente e intolerável, a única resposta adequada são as medidas judiciais que a Presidência da República tomará contra a revista.