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Heineken em Cannes

Em 21 de outubro de 2009, dia do jogo entre Real Madri e Milan, pela Liga dos Campeões da Europa, a cervejaria Heineken, patrocinadora do torneio, promoveu um concerto de música clássica no mesmo horário da partida. Por meio de namoradas, chefes e amigos sigilosamente contratados para participar da operação, a cervejaria conseguiu convencer, a duras penas, mil pessoas a comparecer ao evento. Na hora do início da peça, um telão se abriu no auditório com as frases: 

"Você acha que iria perder a partida? Vamos assistir ao jogo juntos? Heineken, feito para entreter."

A plateia, em Milão, caiu na gargalhada e assistiu ao jogo. Era uma "pegadinha". Cenas do teatro, com pessoas desanimadas na entrada, foram transmitidas ao vivo pela TV, minutos antes da partida começar, para 6 milhões de pessoas. Outras 10 milhões souberam da campanha nas duas semanas seguintes e o site com o material teve um milhão de visitas. Foi a primeira ação com esse tipo de integração na história da publicidade. Feito pela agência JWThompson, da Itália, o anúncio "Auditorium" é um dos mais premiados do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, o maior evento do mercado, que termina amanhã, e tem chance de ser escolhido como o melhor filme publicitário de 2009. 

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Encosta é sempre área de risco? Ou perigoso é pobre?


Aqui algumas fotos de comunidades construídas em encostas tão ou mais íngremes que as do Rio de Janeiro. Só que ficam nas Ilhas Gregas, em Cannes e Nice (França) e no principado de Monte Carlo. Poderiam ser  na Itália ou em  Jerusalem, na Turquia, no Líbano. São construções, como se vê, na maioria antigas, algumas centenárias. Os seus construtores ocuparam as encostas, e eu suponho que Leonel Brizola não estava lá para incentivar essa ocupação. Nelas, também não havia água, esgoto e luz. Nem havia luz, aliás, na época em que foram erguidas, exceto a do sol e dos cadeeiros.
Por sorte, porém, não havia O Globo, também.
Senão teriam sido removidas.
Mas não foram e hoje são lugares limpos, seguros, urbanizados. Há drenagem, há cuidados estruturais, há contenções.
Atraem milhares e milhares de turistas do mundo inteiro e são uma das maiores fontes de emprego e renda do litoral mediterrâneo.
Se os pobres saíram de lá é porque aquilo se valorizou tanto que muitas das casas foram compradas pelos ricos. Outras, as famosas vilas, já pertenciam a eles, como temos aqui no Joá e em outros pontos da cidade.
Estamos assistindo a uma mistificação. Uma coisa é construção em encostas. Outra, bem diferente, é construção precária em encosta.