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Padre Beto - um ano de ex-comunhão

Como posso amar os meu próximo exigindo que homossexuais, lésbicas e transsexuais vivam como celibatários? 

Algumas reflexões:

Hoje, 29 de abril de 2014, faz um ano que fui excomungado da Igreja Católica após me negar a retirar da internet reflexões sobre a moral sexual da igreja e a pedir perdão por ter feito estas reflexões.
Parece paradoxal, mas não é: a minha recusa a retirar o material da internet e de pedir perdão por ter livremente refletido foi se confirmando durante este ano como pura coerência com a fé cristã e a minha missão de padre.
Durante este ano ficou para mim muito claro que não pedir perdão significou dizer NÃO à falta de reflexão da igreja. Significou defender o fundamental da dignidade da pessoa humana: a possibilidade de refletir e a liberdade de expor seu pensamento.
Durante este ano ficou claro que não pedir perdão significou que ser padre não é ser um operário de uma instituição, mas sim ser alguém que tem por obrigação viver os critérios pregados e vividos por Jesus Cristo: o amor a Deus e o amor ao próximo.

O Vaticano se mexe

Os apelos do papa Francisco
Ele parece estar redesenhando algumas diretrizes da Igreja, mas o faz à sua maneira, em aparência desenvolta, mas, sem dúvida, muito refletida. Um dia ele faz uma confidência leve. Noutro, dirige-se ao mundo inteiro com veemência a favor da paz na Síria. Ou ainda, um de seus ministros solta uma ideia e essa ideia é uma "bomba" (o questionamento do celibato dos padres). Em outras ocasiões, ele permanece em silêncio enquanto se aguarda a sua palavra. Em suma, o papa Francisco é um comunicador excepcional.