Algumas reflexões:
Hoje, 29 de abril de 2014, faz um ano que fui excomungado da Igreja Católica após me negar a retirar da internet reflexões sobre a moral sexual da igreja e a pedir perdão por ter feito estas reflexões.
Parece paradoxal, mas não é: a minha recusa a retirar o material da internet e de pedir perdão por ter livremente refletido foi se confirmando durante este ano como pura coerência com a fé cristã e a minha missão de padre.
Durante este ano ficou para mim muito claro que não pedir perdão significou dizer NÃO à falta de reflexão da igreja. Significou defender o fundamental da dignidade da pessoa humana: a possibilidade de refletir e a liberdade de expor seu pensamento.
Durante este ano ficou claro que não pedir perdão significou que ser padre não é ser um operário de uma instituição, mas sim ser alguém que tem por obrigação viver os critérios pregados e vividos por Jesus Cristo: o amor a Deus e o amor ao próximo.