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A nova marca da Rede Globo
Política - por Gaudêncio Torquato
Campos com a corda no pescoço
Lollapalooza - Seguranças barram público para evitar que praça de alimentação fique lotada
Você precisa saber que...
- Criamos 302 mil empregos com carteira assinada no primeiro bimestre
- A taxa de desemprego de 5,1% no mês de Fevereiro é o menor da série histórica
- O rendimento médio real subiu 3,1% em Fevereiro em comparação ao mesmo mês de 2013
- Indústria nacional cresceu 3,8% em Janeiro sobre o resultado de Dezembro do ano passado
- A arrecadação federal teve um aumento de 3,4% em Fevereiro
Ele é um complexado
Eu sou José Dirceu
Para assegurar o direito de José Dirceu o Judiciário é mais rápido que uma lesma parada
Amor não significa exclusividade
Luis Fernando Veríssimo
Lula e os institutos de pesquisa
DataFolha - o que diz a pesquisa?
Em alto e bom som a população disse na penúltima pesquisa - induzida - do instituto frias de opinião publicada:
Receita do dia
- 01 lata de creme de leite
- 01 colher de sopa de mel
- 01 dose de licor de cacau
- 100 gramas de chocolate ao leite
- 150 gramas de chocolate meio amargo
Crônica dominigal de A. Capibaribe Neto
Diz o monge beneditino Steindl-Rast:
"De manhã, devemos nos comportar como se fossemos atravessar uma rua: parar, olhar para os lados, e ir em frente".
"Antes de nos atirarmos a atividade frenética do dia, nós paramos. Isto nos permite refletir sobre nossas prioridades, as atitudes possíveis diante de um problema, as decisões que precisam ser tomadas".
"Em seguida, nós olhamos para os lados. Não adianta parar, se não enxergamos o que acontece a nossa volta. É necessário entender que, ao tomar uma decisão, estamos influenciando e sendo influenciados por tudo que está acontecendo a nossa volta".
"Finalmente, nós seguimos adiante. Não adianta parar, olhar para os lados, se não temos um objetivo definido. O fato de agir é que justifica tudo - e que nos permite mostrar, através do trabalho, a imensa glória de Deus. E para que tudo isso dê certo, basta se comportar da mesma maneira que nos comportamos quando atravessamos uma rua".
Mais uma estória sobre hipocrisia, por Paulo Coelho
O profeta e os tigres
O falso profeta chegou a aldeia e assustou a todos com ameaças de males que viriam da floresta. As pessoas, assustadas, reuniram uma enorme quantia de dinheiro e lhe entregara, de modo que conseguisse afastar o perigo.
O homem comprou alguns pães velhos, e começou a espalha-los em torno da floresta, recitando palavras incompreensíveis. Um rapaz se aproximou:
- O que está fazendo?
- Salvando os seus pais, seus avós, e seus amigos da ameaça dos tigres.
- Tigres? Mas não existem tigres neste país!
- Por força da minha magia - disse o falso profeta. - Ela funciona sempre, como está vendo.
O rapaz ainda tentou argumentar. Mas os habitantes resolveram expulsá-lo da cidade, pois ele estava atrapalhando o trabalho daquele homem santo.
Mais uma estória sobre hipocrisia, por Paulo Coelho
O profeta e os tigres
O falso profeta chegou a aldeia e assustou a todos com ameaças de males que viriam da floresta. As pessoas, assustadas, reuniram uma enorme quantia de dinheiro e lhe entregara, de modo que conseguisse afastar o perigo.
O homem comprou alguns pães velhos, e começou a espalha-los em torno da floresta, recitando palavras incompreensíveis. Um rapaz se aproximou:
- O que está fazendo?
- Salvando os seus pais, seus avós, e seus amigos da ameaça dos tigres.
- Tigres? Mas não existem tigres neste país!
- Por força da minha magia - disse o falso profeta. - Ela funciona sempre, como está vendo.
O rapaz ainda tentou argumentar. Mas os habitantes resolveram expulsá-lo da cidade, pois ele estava atrapalhando o trabalho daquele homem santo.
Paulo Coelho - Uma história sobre hipocrisia
A lei e as frutas - No deserto, as frutas eram raras. Deus chamou um dos seus profetas, e disse:
- Cada pessoa só pode comer uma fruta por dia.
O costume foi obedecido por gerações, e a ecologia do local foi preservada. Como as frutas restantes davam sementes, outras árvores surgiram. Em breve, toda aquela região transformou-se num solo fértil, invejado pelas outras cidades.
O povo, porém, continuava comendo uma fruta por dia - fiel à recomendação que um antigo profeta tinha passado aos seus ancestrais. Além do mais, não deixava que os habitantes das outras aldeias se aproveitassem da farta colheita que acontecia todos os anos.
O resultado era um só: as frutas apodreciam no chão.
Deus chamou um novo profeta e disse:
- Deixe que comam as frutas que queiram. E peça que dividam a fartura com seus vizinhos.
O profeta chegou na cidade com a nova mensagem. Mas terminou sendo apedrejado - já que o costume estava arraigado no coração e na mente de cada um dos habitantes.
Com o tempo, os jovens da aldeia começaram a questionar aquele costume bárbaro. Mas, como a tradição dos mais velhos era intocável, eles resolveram afastar-se da religião. Assim, podiam comer quantas frutas queriam, e dar o restante para os que necessitavam de alimento.
Na igreja local, só ficaram os que se achavam santos. Mas que, na verdade, eram pessoas incapazes de enxergar que o mundo se transforma, e que nós devemos nos transformar com ele.