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Copom - um Hobin Hood as avessas

Nota de repúdio: A quem serve o Banco Central?
Nos próximos dias, os diretores do Banco Central do Brasil se reunirão para decidir sobre a taxa de juros SELIC. Diante da fragilidade da economia brasileira, essa reunião é particularmente importante e deixará claro a quem o BC serve: à população brasileira ou ao mercado financeiro.
Como a própria instituição reconhece em suas publicações, nos últimos meses houve contração da demanda agregada e aumento no desemprego no Brasil. Uma nova rodada de aumento de taxa de juros significa que o Banco Central almeja abertamente uma contração maior da demanda, mais desemprego e mais redução do salário real médio.
O patamar elevado das taxas de juros em 2014 contribuiu para a desaceleração da economia, mas o novo ciclo de elevação de juros iniciado em outubro desse ano jogou o Brasil, em 2015, em uma recessão que ainda não deu mostras de reversão. Ao mesmo tempo, a taxa de inflação aumentou por causa de eventos únicos como a desvalorização cambial e o reajuste abrupto de preços administrados, cujo impacto não vai se repetir, muito menos sobre o núcleo da inflação brasileira.
Não há qualquer pressão de demanda excessiva que exija contenção com elevações da taxa de juros. Pelo contrário, experimentamos a maior recessão desde a Grande Depressão de 1929, podendo tornar-se a mais profunda da história republicana. O aumento acelerado do desemprego inviabiliza qualquer recuperação do salário real médio, que cai há vários meses. Sob qual pretexto o BC pretende reduzir ainda mais o nível de emprego e salários, assim como os lucros de empresas especializadas na produção de bens e serviços?
Os beneficiários exclusivos do aumento de juros são os bancos e investidores financeiros, curiosamente o único grupo cujas expectativas de inflação o Banco Central se preocupa em consultar. Como não há qualquer excesso de demanda que o aumento dos juros possa conter, a determinação dos juros SELIC deixa de servir para controlar a inflação e se transforma em um instrumento para preservar juros reais elevados para os portadores de títulos financeiros.
Isso nada contribui para reduzir a inflação, mas é um poderoso mecanismo de transferência de renda da parcela mais pobre e mais produtiva para a parcela mais rica e menos produtiva da população.
A economia brasileira e as finanças públicas não suportam mais financiar a bolsa-rentista que o Banco Central insiste em oferecer. Em 2015, os juros nominais devidos pelo setor público devem alcançar cerca de R$ 500 bilhões (meio trilhão de reais!), tendo registrado pouco mais de R$ 300 bilhões em 2014. Como exemplo desta situação, vemos um corte brutal nas áreas sociais no orçamento da União.
O que pretende o Banco Central: produzir a maior recessão da história brasileira e uma trajetória explosiva da dívida pública, gerando mais desvalorização cambial e mais pressão inflacionária? A quem isso pode interessar?
É inadiável repensar o mandato do Banco Central e a porta giratória entre sua diretoria e o mercado financeiro.
Diante disso, o Fórum 21 vem a público denunciar a gravidade da situação econômica brasileira e a irresponsabilidade da política monetária do Banco Central do Brasil, reivindicando a redução urgente da taxa de juros SELIC.
no Brasil Debate

A economia e a taxa de juros

- Se o Copom aumentar a selic nesse momento da economia interna e externa, a presidente deveria demitir todos, por incompetência e o MPF deveria processa-los por crime de lesa Pátria -.

***

CNI: Aperto monetário vai derrubar ainda mais economia

: <p>Coletiva com a Imprensa da Presidência da CNI, Robson braga de Andrade. Brasília (DF) 16.12.2015 - Foto Miguel Ângelo</p>
Presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, defende que o ideal seria uma redução, e não uma alta da Selic; para ele, um aperto monetário não terá efeito sobre a inflação e vai derrubar ainda mais a economia; defende ainda novos cortes de gastos e reformas estruturais para tirar o país da recessão: "Essa é a melhor receita para fazer o país crescer. As medidas em elaboração pelo governo são muito mais uma operação tapa-buraco".

Senadora Grazziotin, juros no desgoverno Fhc chegou a 45%

No dia 26/06/1996  COPOM elevou a taxa Selic para 45% bom relembrar os esquecidinhos bicudos senadora.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) rebateu o senador tucano José Serra (PSDB-SP), que em seu primeiro discurso na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (4), criticou o governo da presidenta Dilma Rousseff e destilou o seu rancor contra os trabalhadores ao dizer que a culpa da “crise “ é do “ex-operário industrial” Lula.


Agência Senado
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) usou a tribuna após o discurso de Serra
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) usou a tribuna após o discurso de Serra

“O Brasil se desindustrializou sob o ímpeto dessa política, paradoxalmente, comandada, não digo nem que conscientemente, por um ex-operário industrial, que comandou a desindustrialização brasileira”, disse o senador tucano, afirmando que a economia brasileira está “de joelhos” por conta da política de juros adotada por Lula durante a crise econômica internacional. 

Vanessa rebateu o tucano afirmando que no governo Dilma Rousseff a taxa de juros está entre 10% a 12% ao ano, enquanto na gestão de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, passavam dos 25%.

Ela também lembrou que no governo FHC, a dívida pública líquida do Brasil superava os 64% do Produto Interno Bruto (PIB), mas é de apenas 33% na gestão de Dilma, ou seja, quase a metade do que era no governo do PSDB. A senadora ressaltou que o debate é importante, mas que deve “ser coerente e ter por base a realidade”.

A senadora Vanessa Grazziotin tem razão. A realidade mostrou que quando se trata de desindustrialização, os tucanos são especialistas. Durante o governo FHC, a política industrial era assunto banido no Brasil. O próprio Fernando Henrique declarou em 2002, durante viagem à Itália, que a “abertura” da economia brasileira às importações foi demasiadamente rápida, reconhecendo que sua política industrial foi um desastre. 

O regime de câmbio fixo, abandonado em 1999, provocou a quebradeira da indústria e escancarou o mercado interno para a importação, gerando desemprego em massa.

Apesar disso, Serra disse "nunca ter visto" o Brasil atravessar uma crise tão acentuada. E mais: declarou que a causa de tamanho problema foi o governo Lula, por conta de um consumo que substituiu a produção doméstica e deu um “golpe de morte na industrialização brasileira”.

Infraestrutura

Outro tema abordado por Serra foi a infraestrutura. Mesmo com o PAC (Programa de Aceleração de crescimento), que estabeleceu uma política de desenvolvimento e investimento na infraestrutura, o tucano disse que desde 2010, o Brasil não investe em infraestrutura transformando o país e “um reino de inépcia administrativa como nunca houve no Brasil”. Mas fez questão de dizer que se fosse ele investiria para “atrair parceria privada”, como quer fazer, ou melhor, desfazer, da Petrobras.

Apesar do devaneio, Serra elencou três atitudes do governo petista que ele considera “alucinações”: o projeto “sem demanda”, do trem bala, para ir de São Paulo ao Rio de Janeiro; o desequilíbrio no setor elétrico e a tentativa da presidenta Dilma de promover a consulta popular, por meio de plebiscito, sobre reforma política.

Do Portal Vermelho, com informações da Agência Senado


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Zé Dirceu: Sem a política no comando não haverá saída para o país

É inacreditável! Não há nada nos jornais ´hoje sobre o aumento em 0,50 dos juros decretado pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) nesta semana, na noite da 4ª feira. A Folha de S.Paulo tem o desplante de falar da decepção do mercado com a decisão do do BC que agiu “com parcimônia” dá a entender o jornalão… acreditem se quiser.

Querem juros mais altos para manter o câmbio baixo e a inflação sob controle. Dane-se a economia real e a vida do povo. Essa é a conclusão a que chegamos. Francamente…estamos no pior dos mundos…

Ao invés de escandalizarem-se com mais essa elevação dos juros, exploram a projeção de crescimento para ano que vem, de 0,8% do PIB e do superávit com mais divida pública bruta. Ora, o governo apenas previu o óbvio: a economia crescerá menos de 1% e o esforço fiscal será de 1,2% buscando manter a dívida publica no mesmo patamar.

Aumentos dos juros e esforço fiscal não reduzem inflação

O fato é que tanto esse aumento dos juros quanto o esforço fiscal, de per si não reduzem a inflação. A redução desta depende de fatores externos e internos fora do controle do BC e das políticas monetária e fiscal. A diminuição da inflação depende dos preços administrados, dos preços dos alimentos e dos serviços, que dependem das políticas públicas e dos investimentos, de comércio exterior e do crescimento da economia mundial.

Internamente precisamos de uma reforma tributária e de financiar o crescimento do mercado seja pelos bancos públicos, seja por empréstimos externos mais investimentos externos diretos (IED). Precisamos reduzir custos financeiros e tributários, logísticos e burocráticos, administrativos e ambientais e precisamos avançar na educação e na inovação. Necessitamos, e muito, de planejamento e capacidade de direção e execução no governo, maioria parlamentar e governabilidade.

O país não tem muita margem de manobra interna ou externa. A situação mundial não tende a melhorar, então precisa se apoiar no que tem: no mercado interno; na continuidade da distribuição da renda e da riqueza; nas concessões na infraestrutura; na energia e no pré-sal; e na integração sul-americana, que precisa sair do papel e virar política de Estado.




Precisamos de uma repactuação entre trabalhadores, empresários e governo

Por fim, precisamos de uma repactuação produtivista e desenvolvimentista, entre trabalhadores, empresários e governo para negociar as reformas – inclusive a política. De uma repactuação para a manutenção do emprego e da renda do trabalho durante esse período de ajuste da economia.

Sem a política no comando não haverá saída para o pais. Ministros e economistas. burocratas e tecnocratas, por mais que necessários, não constroem nações e não salvam povos e países em momentos de crise. A hora é da política, dos políticos, dos partidos, da participação da sociedade, da mobilização e do debate e do embate públicos.

Precisamos disso, de assumir nosso papel e dirigir o pais conforme o mandato que o povo, pela 4ª vez – um fato inédito no mundo – deu ao PT e a presidenta Dilma e a seus aliados no Parlamento. Precisamos tomar nosso papel nas mãos principalmente na sociedade, que precisa ser mobilizada para a retomada do crescimento e do desenvolvimento nacional.


Zé Dirceu: Banco Central e COPOM optaram pela recessão

Com o aumento da taxa de juros Selic de 11,25% para 11,75% não há mais nenhuma dúvida: o Banco Central (BC) e seu Comitê de Política Monetária (COPOM) optaram pela recessão como caminho equivocado de trazer a inflação para o centro da meta (4,5%). Equivocado é pouco, equivocadíssimo, registre-se, porque a recessão em si não resolve os problemas da economia e da inflação de 6,5%.

Mesmo com essa alta dos juros e ante essa opção adotada agora pelo BC-COPOM, as causas da inflação continuam a existir: os preços, pressão dos preços dos alimentos e da demanda de serviços, além do fato de que a oferta não será aumentada na recessão. O COPOM mantém dois dias de encontro – 3ª feira e ontem – e sai da reunião como entrou. Não saiu nada, não há de incentivo a produção, ou de política para mais concorrência nos vários setores da indústria de alimentos.

O aumento dos juros, como sabemos não tem funcionado nos últimos meses como redutor da inflação. Só aumenta o serviço da dívida e encarece o custo do financiamento para o consumidor e o investidor. Além disso, diminui ainda mais a demanda e os investimentos, derruba a arrecadação e agrava o déficit público.




A maior elevação dos últimos três anos

E o que traz em troca ao país? Mais concentração de renda – como nunca, aliás – nas mãos dos rentistas e dos bancos. Para terminar o circo dos horrores do aumento dos juros teremos o real mais valorizado e as contas externas piores. Enquanto isso nada de reforma tributária ou política, nada com relação aos custos reais da economia, começando pelo financeiro e o tributário.

A alta da taxa de juros para 11.75% é a maior dos últimos três anos. A taxa é a maior desde outubro de 2011, quando estava em 12%. No dia 20 daquele mês, o COPOM reduziu a taxa para 11,5% ao ano. A justificativa para a elevação é, de novo, que se está diante de um cenário de inflação resistente.

No comunicado em que informa a decisão, o COPOM diz que, “considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”.


A espoliação financeira

O Comitê de Política Monetária está reunido para analisar e decidir mais um corte no juro básico, a taxa que o governo paga a quem lhe empresta dinheiro.

É algo mais complicado que isso, mas simplificar não chega a ser crime capital. Como ensinam os grandes líderes, o primeiro passo para tentar explicar a realidade é buscar simplificá-la.

O Copom vem num bom momento, por ter vencido o cabo de guerra contra quem meses atrás criticou a decisão de começar a baixar radicalmente o juro básico, mesmo com a inflação inquieta.

Deu certo. A inflação anda razoavelmente comportada, no teto da meta. Que foi aliás o prometido pelo Banco Central.

As projeções para 2012 continuam aquecidas, é verdade, mas até o fim do ano que vem o BC tem margem para manobrar. Pois a promessa do BC é que o ritmo dos preços convergirá daqui a doze meses para 4,5%.

Mesmo num país desmemoriado, como o nosso, é promessa com boa chance de ser cobrada.

A antecipação do BC e do governo evitou que a mediocridade econômica, uma provável marca registrada deste quadriênio,  virasse estagnação instantânea.

E o governo Dilma Rousseff ganhou espaço operacional para pelo menos apresentar resultados não nulos nesse campo. Politicamente será um ativo. 

Para uma nação que abandonou o desenvolvimentismo e agora faz o jogo do contente, 3% pode até ser apresentado como trunfo.

O governo Dilma beneficia-se de sermos um país com baixas expectativas. Aceitamos, por exemplo, e bovinamente, que o limiar da classe média fique num nível baixo, e daí festejamos o ingresso de milhões nessa mesma classe média.

Por falar em juros, e não é a primeira vez que escrevo aqui, impressiona a nossa passividade diante das taxas cobradas do investidor e do consumidor. Com a notável exceção de quem tem acesso ao subsidiado.

Isso explica em parte. O Brasil pratica um juro para quem tem poder e outro para quem não tem. E sobra a estes últimos reclamar, sem o mesmo impacto que haveria caso os primeiros estivessem no barco.

O juro extorsivo já recebeu diversas explicações entre nós. Disseram que a coisa melhoraria com a introdução de novos mecanismos legais, como a lei de falências e o cadastro positivo. Aguardam-se os resultados. E convém esperar em posição confortável.

Outro mantra diz que o brasileiro paga muito juro pois é muito inadimplente. Mas ninguém prova que somos mais caloteiros, na comparação. Eu aposto que é o contrário. O brasileiro tem problemas para pagar as dívidas porque elas custam muito caro.

E não é que elas custem caro pela dificuldade de cobrá-las. Aqui, sabe-se com precisão que a galinha nasceu antes do ovo. O sujeito fica inadimplente tentando pagar a dívida, e não porque tentou escapar dela.

É uma encrenca resistente. Parece insolúvel. Só parece, pois outros povos já a resolveram. Mas aqui prefere-se o esconde-esconde. Finge-se que tudo vai bem. A espoliação financeira é apresentada como um dado da natureza.

Como o sol que nasce e se põe todo dia.
por Alon Feurwerker

A pocilga tá oriçada

Os pederastas e putas a serviço do mercado financeiro já começam a defender o aumento de 0,25 na taxa básica de juros [selic], e qual é a desculpa da hora?...O emprego. Como o terrorismo inflacionário não se sustentou rapidamente eles inventam outro.

Como pode- ser, tão mais que previsíveis, estão ridículos.

Esta semana eu já tinha postado:


É que sei, o bumbo sempre toca um pouco antes da reunião do COPOM. 

A pocilga fica agitada para cumprir as ordens da agiotagem nacional e internacional.

Corja!!!

Onde estão os terroristas da inflação?

A pespectiva para inflação nos próximos meses é de queda. Exatamente por isso que os economistas, jornalistas e especialistas em economia pagos pela banca tão caladinhos, caladinhos. É que estão se preparando para arranjar uma desculpa esfarrapada e defender a permanência da selic nas estratosfera. 

Acho que dizer: 
A selic deve permanecer no mesmo patamar porque Obama peidou fedorento é uma boa ideia.

Não duvidem, eles inventarão qualquer coisa para satisfazer os patrões, a pocilga é disciplinada.

Corja!!!
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Boletim Focus

Alguns dirão que estou misturando alhos com bugalhos, barulhos com baralhos, Jesus com Genésio e que o cu não tem nada a ver com as calças. Pode até ser. Mas, tenho convicção que estou certo. Leiam e reflitam:

  • Pela  segunda semana consecutiva  o "mercado" através do Boletim Focus reduz a expectativa de inflação para 2010. 
  • Os economistas, especialistas e jornalistas econômicos [renumerados pela banca] não apresentam mil razões para selic subir.
Então o que fazer para arranjar desculpas para o COPOM  não baixar a selic na próxima reunião?...

Criar um escândalo, mirar num ministro importante do governo e manchetear a vontade. E, qual o melhor nome?...

Tchan, tchan, tchan...

Ele mesmo, Antonio Palocci.

E por que ele, qual é a lógica deste movimento?...

Simples. Palocci é o homem de confiança absoluta da agiotagem nacional.   

E o Tombini , [por enquanto] será poupado.

Juros

Os agiotas e seus muitos cães de guarda [jornalistas, economistas, especialistas mercenários] continuam com a descarada campanha por mais juros. E o copom cometendo o erro de tentar matar a gula incuravel desta corja com 0, 25%.

Pode dar 2,5 ou 25,5% ao ano, ao mês ou ao dia que para esta corja inda é pouco.

Como diz o ditado popular: A medida do ter nunca enche.

Sabe o que faria eles pararem com esta campanha? Quando o boletim Focus mostrasse que o mercado prevê alta de 1 p.p o copom aprovasse uma redução de 2 p.p.

No outro dia as manchetes e analises seriam bem diferente.

O risco eminente da volta da inflação sumiria das paginas de jornais, revistas e sites da patota que se beneficiava com a agiotagem nacional.

No Brasil a questão da taxa básica de juros [selic]  faz tempo deixou de ser  caso de política, virou um caso de polícia...

chame, chame o ladrão!!!

Pimenta neles

- Juaquim, por que os iluminados que compõem o Copom e economistas e especialistas do mercado financeiro sempre encontram justificativas para aumentar a selic?

- Porque quem vai pagar a conta não são eles. Pergunta a qualquer um se quando vão comprar algo financiado ele pede para o vendedor aumentar os juros. Briguilino, é como diz a sabedoria popular: Pimenta no cú dos outros é refresco.

Agiotagem

[...] Proximidade de reunião do COPOM eleva coro por aumento dos juros
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Banco Central
 Aproxima-se a segunda reunião do ano do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) - 4ª feira próxima - e eleva-se o coro do mercado e dos rentistas por aumento de juros. A "necessidade" - na verdade torcida - pela elevação da taxa Selic passa a ser manchete principal e as vezes o assunto passa a ter até duas manchetes na 1ª página dos maiores jornais.

O mote e os pretextos com que tentam justificar as pressões e cobrança pró-aumento são variados, mas os mesmos de sempre: o crédito e toda a ação dos bancos públicos, a inflação que recrudesce e que para eles não vai arrefecer e, agora, o salário mínimo de R$ 613,00 previsto pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012 encaminhada ontem ao Congresso Nacional.

Este valor é, nada mais, nada menos, que a reafirmação da política de distribuição de renda adotada pelo governo do PT desde 2003 a partir do salário mínimo, já que ele contamina toda a cadeia de salários e tem a função de aumentar a participação na renda nacional do trabalho.

Por isto, é que desde o 1º ano de governo petista (2003) adotamos esta política de aumento real do salário mínimo, sempre acima da inflação.

E, agora, a transformamos em lei, mediante o acordo estabelecido entre governo e centrais sindicais 2 anos atrás, pelo qual o mínimo será reajustado anualmente de acordo com a inflação do ano mais a variação do PIB de 2 anos atrás (leiam o post Política salarial é vital ao desenvolvimento).

Economia

A uma semana da nova reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) - na próxima 4ª feira - recomeça a pressão de sempre do mercado e dos rentistas por aumento de juros. Nem a tática muda. Dia sim e no outro também a imprensa brasileira (Folha de São Paulo à frente), através de seus economistas e especialistas escolhidos a dedo para tratar do tema - invariavelmente os mesmos de sempre - começam a clamar por juros altos.

O jornal da Barão de Limeira (Folhão), então, tem arrumado uns analistas do mercado que cobram elevação da taxa Selic não só na reunião daqui a uma semana, como em todas as que ocorrerem até o final deste ano. É o desespero deles de que se chegue ao final de 2011 e a Selic não esteja em 13% como eles sonham.

A ladainha não muda: a elevação da Selic, dizem, é a única alternativa para entrarmos em 2012 com a inflação estabilizada e sem riscos de recrudescimento. Por isso, precisariam ser ainda maiores no 2º semestre deste ano. Esta análise, como já afirmei aqui centenas de vezes, obedece à visão de que "o único instrumento para conter a inflação é o aumento dos juros".

Esse ponto de vista desconsidera o efeito nocivo que o aumento das taxas tem na nossa dívida pública, no crescimento econômico e do emprego e da renda no nosso país. O fato, meus caros, é que temos os maiores juros do mundo e as consequências desastrosas disto, todos vocês conhecem. O que precisamos não é o aumento dos juros, pelo contrário, é sua queda porque eles estrangulam, e muito, o nosso desenvolvimento.

Basta observamos a situação mundial e a guerra cambial em curso, ambas produto da política monetária dos Estados Unidos e da China, para concluirmos que vivemos em uma situação excepcional no panorama internacional. Uma situação nova e que exige criatividade, audácia e estratégia de longo prazo. E, principalmente, ousadia.
Zé Dirceu

por Hélio Gaspari

A bolsa COPOM plantou uma jabuticabeira
O andar de cima nacional precisa pensar na vida. A revista americana “Forbes” divulgou sua lista de bilionários e, nela, há 30 brasileiros e brasileiras com mais de US$ 1 bilhão.
O legendário banqueiro paulista Gastão Vidigal ensinava que instituições financeiras não lidam com produtos, pois “produto é coisa que se pode embrulhar”, como pregos e sabonetes.
Aplicando-se esse critério à lista da “Forbes”, resulta que no Brasil há 13 bilionários na turma dos produtos (Eike Batista, Jorge Paulo Lemann e Ermírio de Moraes, por exemplo), e outros 15 cujo patrimônio derivou principalmente da atividade bancária (Safra, Villela e Moreira Salles).
No grupo da banca, nove dos bilionários pertencem à segunda geração dos fundadores do Itaú-Unibanco e do Bradesco. Alguns deles têm outras atividades profissionais (quando as têm). Dos nove magnatas suíços, só um está no ramo de investimentos.
Na lista dos dez maiores bilionários do mundo, oito lidam com produtos e, entre eles, há apenas um lote de herdeiros, os Walton, do Wal-Mart, empresa que revolucionou os hábitos de consumo americanos.
O peso dos bilionários da banca brasileira é único. Para ficar na área dos Brics, dos 30 maiores magnatas russos, 20 lidam só com produtos; na Índia, 23; e na China, onde a banca é controlada pelo Estado, a turma está quase toda produzindo, ou negociando com imóveis.
Esse é o produto da Bolsa Copom, com seu juros lunares.
A lista em que falta o Brasil
Na mesma semana em que a revista “Forbes” iluminou 30 bilionários brasileiros, o semanário inglês “THE” (“Times Higher Education”) publicou sua lista das cem melhores universidades do mundo. Cadê o Brasil? Micou e não ficou sequer entre as duzentas. Em 2009, a USP fora a 92ª na área da saúde.
Cruzando-se a lista dos bilionários com a das universidades, a coisa fica feia. A China teve incluídas cinco instituições, a Índia e a Rússia têm uma cada. A América Latina, nenhuma.
Nem tudo é ruína. No pequeno mundo dos cursos de formação de executivos, uma avaliação do “Financial Times” deu a Pindorama o 8º lugar com a Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, e o 13º com o Insper, de São Paulo. Ambas são instituições privadas.
Não é o caso de retomar a discussão sobre o futuro das universidades públicas, até porque, com poucas exceções, o estrago da privataria na rede particular garante que ela ficará fora de qualquer lista por mais 50 anos.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Governo deve adotar mais medidas de contenção de crédito, segundo a ata do Copom

O COPOM - Comitê de Política Monetária - abriu a porta para lançar mão de novas medidas complementares à alta dos juros no esforço de combate à inflação, consolidando a nova abordagem “híbrida” do Banco Central, sob o comando de Alexandre Tombini.

Fabio Graner e Adriana Fernandes – O Estado de S.Paulo

Na ata da última reunião, o BC apresentou pela primeira vez um cenário alternativo aos que normalmente coloca no documento, mostrando que, se o dólar seguir no nível recente e os juros subirem como espera o mercado, a inflação em 2012 já cairia abaixo da meta de 4,5%.
Além disso, no mesmo contexto, o órgão sugeriu que “eventuais” novas medidas macroprudenciais (como o aperto no crédito e o aumento do compulsório dos bancos, de dezembro) poderiam levá-lo a reavaliar a estratégia de juros. Boa parte do mercado leu esse novo parágrafo da ata como indicação de que o ciclo de aperto está próximo do fim e a Selic só subirá mais uma vez, em 0,5 ponto porcentual.
De acordo com a ata, o quadro inflacionário continuou complicado desde a reunião de janeiro. Na visão do Copom, apesar dos choques de alimentos e de tarifas de ônibus urbanos, a inflação também reflete a continuidade do chamado “descompasso entre oferta e demanda”. Isto é, a incapacidade da economia de produzir bens e serviços no volume que os consumidores têm procurado ainda pressionaria preços, embora a perspectiva seja de que esse descompasso diminua, refletindo os ajustes nos juros, no crédito e o aperto fiscal promovido pelo governo, que foi elogiado no documento do BC.
“Importantes decisões foram tomadas e executadas, as quais apoiam a visão de que, no início deste ano, teve início um processo de consolidação fiscal”, destacou a ata, em referência ao corte de R$ 50 bilhões no Orçamento.
Essa declaração sobre o esforço fiscal e a política de atuar não só com juros, mas também com outros instrumentos para combater a inflação, mostram que o BC se alinha cada vez mais ao Ministério da Fazenda de Guido Mantega, com quem a autoridade monetária vivia às turras na gestão Henrique Meirelles.
De acordo com o BC, a inflação terá dois comportamentos distintos. O primeiro, que deve durar até por volta de setembro, é de índices elevados no acumulado de 12 meses, até maiores que os atuais (ao redor de 6% para o IPCA). A partir do fim do ano, contudo, a diretoria enxerga desaceleração do IPCA e convergência para a meta.
“A diretoria do BC parece estar buscando uma forma de inserir novas ideias nos participantes do mercado sobre as perspectivas de inflação, já que seus pensamentos não estão ajudando-o a cumprir seu dever nesse sentido”, disse o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, em relatório. “A nosso ver, soa como uma tentativa para acalmar as mentes preocupadas e para sinalizar que um processo de aperto monetário agressivo não está no radar”, acrescentou Santos, para quem o BC confia em sua estratégia.

da Carta Maior

ORTODOXIA DELIRA E AMEAÇA O PAíS

"Para recuperar credibilidade, BC pode subir Selic em 0,75 ponto" (Valor, 23/02; sobre a reunião do Copom na próxima semana).

A taxa de juro no Brasil , 11,25%, é a maior do mundo: atrai capitais especulativos, valoriza o Real, incentiva importações, encarece exportações, aprofunda o déficit em contas correntes (US$ 50 bi em 12 meses), destrói cadeias produtivas locais pela concorrência externa e explode o gasto público mais deletério, o pagamento de juros da dívida pública, que atingiu o valor recorde de R$ 190 bilhões no ano passado -- 15 anos de Bolsa Família.  A idéia de combater  ameaças inflacionárias --reais, mas em grande parte decorrentes da especulação externa nas bolsas de commodities-- subindo ainda mais a Selic atende às necessidades do país ou à ganância rentista? Leia Aqui artigo do economista Fernando Ferrari que discute alternativas à rota de colisão entre  os interesses do mercado financeiros e os do Brasil.

Selic em 10,75 é erro

Decisão esperada, porém errada
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A posição do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC), adotada na reunião encerrada ontem, de manter a taxa Selic em 10,75% (ao invés de baixá-la), ainda que fosse uma medida esperada e preparada pela recente decisão de enxugar a liquidez do mercado contraindo o crédito em geral, mantém o nosso país na contramão do mundo em matéria de juros.
Continuamos com juros reais acima de 4%. Tirando a África do Sul e a Austrália, todos os demais países ou tem juros menores que os nossos ou negativos. O Brasil continua na liderança do ranking levantado em pesquisa entre as 40 maiores economias do planeta. Na 2ª posição aparece a África do Sul, com taxa real de 2% e na 3ª, a Austrália, com 1,9%.

É evidente que o Brasil não pode estar certo sozinho no mundo. Algo de errado acontece em nossa economia e na política monetária de nossos governos, na desenvolvida pelo nosso BC especialmente. Algo precisa ser feito, então, e urgentemente.

Baixar os juros deve ser prioridade
Não podemos continuar ancorados unicamente na política monetária para combater a inflação. Essa opção já se mostrou completamente errada. Precisamos adotar todas as medidas necessárias para superar essa anomalia, antes que seja tarde.

Pelas conseqüências que essa situação traz para o nosso câmbio, e pelas que tem na política fiscal, no serviço  da dívida interna e no conjunto da economia, a solução dessa anomalia pode e deve ser a prioridade nacional na próxima década e no governo da presidenta Dilma Rousseff que se inicia daqui a três semanas (1º de janeiro).
Não tem porque em matéria econômica e de política monetária a prioridade não ser o Brasil ter juros baixados aos níveis internacionais e não se fazer, concretamente, todas as reformas que viabilizem esse objetivo. Começando, inclusive, pela tributária.

Aproveito e convido a todos a lerem o artigo Primeiro Sinais , publicado hoje no jornal Brasil Econômico.
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Aumentar juros é dar tiro no pé

Enquanto a economia cresce e tudo indica que teremos uma virada e início de novo ano animadores nos deparamos com o óbvio: as primeiras medidas anunciadas quase no fim da semana passada pelo Banco Central, de restrição ao crédito numa tentativa de baixar os juros, são vistas com desconfiança pelo mercado.
Sempre ele. Na semana que passou, então, a turma do rentismo partiu para o vale tudo para conseguir já mais aumento dos juros. Pressionaram para que o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) na reunião que começa amanhã -  a última do ano, do governo Lula e do dr. Henrique Meirelles na presidência do BC - eleve a taxa Selic em 0,25%.

Querem, ainda, mais dois aumentos de 0,50% nas duas primeiras reuniões do ano de 2011. O sonho: que os juros, em  10,75% ao ano hoje, cheguem a a 12% até abril próximo.

Nada muda o melhor caminho: crescimento econômico
A discussão sobre cortes orçamentários, juros e emprego permanece acesa, apaixonando, mas quanto mais se intensifica, mais chegamos à mesma conclusão : somente o crescimento da rendae do emprego e a aposta no mercado interno permitem ao país resolver seus problemas estruturais, entre estes os próprios altos juros, a carga tributária, a dívida interna e mesmo, agora, a questão do câmbio apreciado.

Nessa véspera da última reunião do COPOM em 2010, e em meio a tanto debate, não há outra conclusão a se chegar: aumentar juros, cortar gastos e diminuir impostos é um tiro no pé e não resolvera nada.


O que precisamos é mão firme na política fiscal, redução da taxa Selic, e reforma tributária que desonere os investimentos e a folha de pagamento acabando com essa irracional, burocrática, cara e injusta cobrança do ICMS hoje. 

A verdadeira vitória no pais no mundo em crise de hoje é a elevação do nível do emprego e a manutenção do crescimento da economia e da renda. Além disso, é encontrar alternativas, medidas para enfrentar as ameaças do câmbio e garantir a continuidade e o crescimento dos investimentos.
Zé Dirceu

Copom mudou?

Hoje foi o dia de dois fatos positivos para a economia: uma inflação mensal pela terceira vez consecutiva próxima do zero e uma ata do Copom que aponta claramente para o fim do período de aperto monetário (alta dos juros).

O IPCA, medidor mais importante do custo de vida no Brasil, fechou o mês de agosto com um avanço de apenas 0,04% (havia sido de 0,00% em junho e de 0,01% em julho). E o principal resultado é a convergência da inflação para o centro da meta, de 4,5% não só neste ano, mas também para um período de 12 meses.
Entre os principais fatores que concorrem para a queda da inflação estão a normalização da oferta de alimentos (foco de alta nos primeiros meses do ano), o dólar cada vez mais barato (que está derrubando os preços dos produtos importados) e a conjuntura internacional (que aponta para inflação mais próxima de 1% nos países de alta renda, como Estados Unidos, zona do euro e Japão).
Desta vez, a ata do Copom foi especialmente enfática ao argumentar que o tombo da inflação interna tem muito a ver com a ação da política monetária. Ou seja, o Banco Central lembra que foi também depois do aumento de dois pontos porcentuais no tamanho dos juros básicos a partir de abril que a inflação passou a ser controlada.
O ponto principal da nova argumentação do Banco Central é o de que aumentou a eficácia da política de juros. Isso significa que não é mais preciso, como no passado, usar bombardeio aéreo pesado para controlar os preços. Basta agora um rápido tiroteio com armas leves. Ou seja, o ciclo de alta dos juros não precisa ir tão longe. Isso está acontecendo porque a política ganhou credibilidade (as metas vêm sendo cumpridas); a economia está mais previsível e já permite o esticamento dos prazos dos contratos; o câmbio não está tão volátil, como há alguns anos; e os prêmios de risco da economia estão caindo.
É um arrazoado novo na densa literatura do Banco Central e na condução da política de formação das expectativas. Ocupa o parágrafo 19 da ata e aparentemente se deve, em boa parte, à atuação do novo diretor de Política Econômica, o cearense (de Sobral) Carlos Hamilton Vasconcellos de Araújo.
Os especialistas têm agora farta matéria-prima para novos debates. Primeiramente, vão testar até que ponto o Banco Central está certo em apontar essas novidades. Depois, vão avaliar se essa nova convicção vai definir a futura trajetória dos juros, que, lá na frente, já aponta para baixo.
Essas questões estão longe de ser puramente teóricas. No meio delas, escorrem muitos dólares. Os contratos futuros do mercado financeiro ou quaisquer contratos de longo prazo (pode ser a construção de uma hidrelétrica ou um empréstimo hipotecário) que levam juros prefixados têm de considerar o rumo dos juros básicos. Prever corretamente o que vai acontecer pode economizar muito dinheiro.
Em todo caso, falta conhecer uma variável decisiva. Falta saber o que será a linha do Copom, num Banco Central sob a nova administração que tomará posse em janeiro.

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A favor de poucos, o BC continua a subir os juros

Concluída a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC), nada de novo no front - ou melhor, no front interno vamos de juros cada vez mais altos. O COPOM aumentou mais 0,75 ponto percentual a Selic que agora já chega a 10,25% ao ano. No final, quando o BC aumentar a taxa em 3% estaremos pagando 7% ou 8% de juros reais ao ano.

Com essa nova alta na taxa básica o COPOM-BC elevou os juros reais a 5,2% ao ano no Brasil. Assim, no ranking elaborado por especialistas que fazem a comparação entre as 40 maiores economias do planeta, nosso país mantém-se na liderança do ranking dos países com maiores taxas de juros reais do mundo, com a China em 2º lugar, com taxa real de 2,4% e a Indonésia em 3º com 2,2%.

Pior é o reflexo dessa taxa sobre a dívida interna, elevando-a dramaticamente, bem como o montante de juros a ser pago anualmente sobre ela. esviam-se, assim, recursos que poderiam ser destinados, por exemplo, a investimentos em infraestrutura, educação, inovação e saúde. Tudo para dar aos rentistas o que eles não tem em lugar nenhm do mundo.

Juros altos e câmbio valorizado constituem uma combinação explosiva, de alto risco para nossa indústria e para o país. Assim, uma pergunta que não pode calar: a quem interessa essa política monetária? Uma política que desconhece a banda de 2 pontos; que a inflação está caindo; que os investimentos estão crescendo e os salários também, mas não acima da produtividade; que não há superaquecimento da economia; que há uma crise mundial com seus reflexos aqui; que o Brasil tem como atender a demanda interna por insumos e infraestrutura, etc, etc, etc...

Por fim, a quem serve a diretoria do BC? Para qual senhor ela celebra missa? Eu espero, sinceramente, que seja apenas ao Deus do mercado e à sua pequena, mas poderosa, legião de anjos rentistas.