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Dilma foi à TV pedir um teste de DNA no programa de governo de Marina

WERNER COIFFEUR - Após ter acesso aos números da pesquisa Marie Claire para a corrida presidencial, Dilma Rousseff resolveu diversificar seus ataques a Marina Silva. "A candidática tirou as sandálias da humildade no último debate e fez com que Eduardo Jorge e Levy Fidelix concordassem pela primeira vez: foi um futum desgraçado! Êta mulherzinha para ter chulé", declarou a presidenta, enquanto erguia um Tenys Pé Baruel Canforado. Os mercados reagiram mal à denúncia e o índice Bovespa caiu 3 pontos.

Em seguida, Dilma apresentou um dossiê, feito pela Polícia Federal, sobre as cutículas de Marina. "Minha santa periquita do bigode oxigenado, aquilo ali já é um bife!", disse a mandatária. "Também pedi para a Abin apurar o boato de que ela tem caraca no sovaco. Não vai ficar pedra pome sobre pedra pome", ameaçou.




A presidenta convocou a base aliada para pressionar por uma CPI que investigue o penteado da candidata do PSB. "Ela está sempre de cabelo preso. Por quê? É oleoso? Aí tem coisa e o Brasil precisa saber!", atacou.

Merval Pereira especula que o chulé de Marina alterará drasticamente a corrida presidencial. "Trata-se de um fato novo que coloca em xeque o poder de desodorização do governo petista", analisou.
do The i-piauí Herald

Dos teatros da vida, por Jader Pires

O soltar das mãos

— Ande logo! Sai já da minha casa!

— O amor embotado que se mostra em manto de violência.

— Me machucou, agora dou-lhe o troco!

— Te dei a liberdade de não mais conviver comigo que já não quer mais.

— Me machuca!

— Uma dor que de dentro pra fora de manifesta. É outra a coisa que lhe entrego, e não mal querer.

— Eu não sou passado!

— Tampouco pode ser meu futuro.

— Esquecerei o teu rosto e não lembrarei nunca mais da tua voz!

— Retribui com muro a quem te oferece nova caminhada.

— Tirou de mim o chão!

— Eu estou te dando todo o solo do mundo para pisar.

É inútil voto útil em Marina

247 Candidata do PSB segue em queda, mas recuperação de Aécio Neves, do PSDB, ainda é lenta; dado do momento é a volta da possibilidade de eleição ser decidida em 1º turno, a favor da presidente Dilma Rousseff; ela teria, segundo apuração da revista Fórum com um dos partidos em disputa, 40% contra 22% de Marina Silva e 17% para Aécio; tucanos graduados como ex-presidente Fernando Henrique e ex-presidente do BC Armínio Fraga, que aventaram hipótese de fortalecer Marina Silva para derrotar o PT, recolhem tese de circulação;


"Tudo o que precisamos agora é ter garra para chegarmos ao segundo turno", conclamou FHC; "Parem de investigar", retrucou Fraga a jornalistas, em São Paulo, que o questionaram sobre suas declarações simpáticas a Marina feitas ao jornal O Globo; a 13 dias das urnas, eles descobriram que "não melindrar" a postulante do PSB, como queria FHC, não ajudou nem a ela nem a Aécio; há tempo de empolgar a militância tucana outra vez?
Continua>>>

Eu não voto em Dilma para derrotar Aécio ou Marina

"Eu voto em Dilma porque acredito no seu projeto de Brasil Sem Miséria"

@blogdoailton

Voto útil do PSDB em Marina se tornou inútil

247 – Foi recolhida de circulação na tarde desta segunda-feira 22, em entrevista coletiva do ex-presidente Fernando Henrique e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, em São Paulo, a tese que ambos haviam divulgado em benefício da adversária Marina Silva, do PSB. Assim como deram a senha, em uma declaração pública, no caso do ex-presidente, e em entrevista a um jornal, como fez Fraga, para que os tucanos não incomodassem a adversária Marina Silva, do PSB, agora ambos sustentam que é preciso empolgar a militância do PSDB para levar o candidato Aécio Neves a ultrapassar a ex-ministra e, assim, ele próprio atingir o segundo turno, no qual mediria forças com a presidente Dilma Rousseff. Em outras palavras, a tese envergonhada do voto útil tucano a favor de Marina, miou.




Enquanto FHC chegou a declarar, ao lado do candidato do partido, Aécio Neves, que não queria "melindrar" a candidata do PSB, Fraga disse ao jornal O Globo, no último final de semana, que "claramente não é fácil" para Aécio chegar ao segundo turno. Num impulso a Marina, também disse, ao mesmo veículo, que "genericamente" a adversária tem o mesmo programa econômico do postulante tucano. Vindas de quem vieram, uma vez que FHC foi quem lançou Aécio, e Fraga ganhou do candidato a nomeação antecipada como ministro da Fazenda, em caso de vitória tucana, as declarações soaram como senhas de confusão no ninho tucano. Afinal, a orientação do maior quadro político e do principal nome econômico seria mesmo a deixar Marina passar sem incômodo sobre Aécio em nome do objetivo maior de derrotar o PT? Ou ocorreu apenas um mal entendido?

Agora, porém, a luz das tendências registradas nas pesquisas dos maiores institutos, já se sabe que os movimentos de FHC e Fraga foram inúteis para a campanha do próprio PSDB. Também nesta segunda 22, o portal Fórum, editado pelo jornalista Renato Rovai, noticiou que uma das campanhas presidenciais trabalha com um quadro eleitoral que marca 40% de intenções de voto para a presidente Dilma, contra 22% para Marina e 17% para Aécio.

No segundo turno, de acordo com a mesma fonte, a presidente já estaria com seis pontos percentuais adiante da adversária do PSB. A estarem certos, esses indicadores apontam que, ainda numa situação de empate técnico, a candidata do PT teria apenas 1% a menos do que a soma de seus adversários. Dilma estaria, assim, a apenas um ponto de vencer em primeiro turno.

Para que exista o chamado voto útil, o partido que abre mão de pedir o sufrágio para seu próprio candidato tem de enxergar num postulante de outra legenda chances de reais de bater o que esse mesmo partido considera como o mal maior. Na prática, os tucanos deixariam de votar em peso em Aécio para que Marina tivesse mais chances de superar Dilma. No entanto, os números estão mostrando que a candidata do PSB vai, dia a dia, perdendo intenções de votos. Aécio, na mão contrária, parece ter estancado sua própria sangria. Ele fez bem o movimento de voltar a concentrar-se em Minas Gerais, seu berço político. Dessa forma, desde a semana passada passou a reduzir perdas e, até mesmo, a recuperar pontos importantes. Combinado com o declínio de Marina, a estabilização com viés de alta de Aécio devolveu-o ao páreo.

Fernando Henrique, que havia, sem meias palavras, determinado que o alvo preferencial do PSDB deveria continuar a ser Dilma e o PT, nesta segunda 22 voltou atrás.

- Eu não sou marqueteiro. Quem tem de avaliar o caminho a seguir neste momento são o Aécio e os marqueteiros dele. Da minha parte, o que eu acho é que temos de ter garra para chegarmos ao segundo turno com o nosso candidato. O que será do segundo turno, veremos depois. Por isso é que a eleição tem dois turnos.

A declaração foi dada ao final do almoço-debate do Lide - Grupo de Líderes Empresariais, presidido pelo empresário João Doria Jr. Com a presença recorde de 602 executivos de grandes empresas, que faturam anualmente mais de R$ 200 milhões por ano, FHC foi aplaudido de pé. Para entusiasmar, o próprio Doria fez uma defesa enfática de Fernando Henrique, atacando, sem citar nominalmente, seus sucessores petistas, Lula e Dilma:

- Tenho orgulho de ter o presidente Fernando Henrique conosco. Dos outros, não tenho.

O próprio FHC manifestou sua fé de que Aécio pode vencer as dificuldades da reta final e alcançar o segundo turno. Fraga, que falou antes, não parecia tão animado, mas, ao menos, evitou citar semelhanças entre a plataforma econômica tucana e a de Marina Silva. Como se sabe, o ex-presidente do BC foi 'nomeado' por Aécio como seu futuro ministro da Fazenda, em caso de vitória.

- O País já está em recessão. É relativamente fácil sair dela, mas para isso precisamos da confiança da sociedade, disse Fraga.

Os tucanos, assim, se mostraram unidos, diante de uma plateia de elite, o chamado PIB nacional. Mas a festa de comunhão em torno e Aécio não foi completa. Pesquisa Lide-FGV, feita entre os comensais, apurou que 53% acreditam que Marina será eleita presidente, contra 35% de projeções a favor de Aécio e apenas 12% de manifestações com o prognóstico de vitória da presidente Dilma.

À luz deste tipo de resultado, a nova pergunta que não quer calar é: a 13 dias das urnas de 5 de outubro, a estratégia de fortalecer Aécio e deixar Marina com seus próprios problemas vai mesmo empolgar da base, o corpo e a mente dos tucanos?

Recordar é viver

Analistas políticos estão sofrendo de anorexia política

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...parece que a maioria dos nossos melhores analistas políticos estão sofrendo de anorexia política. Olham para as manifestações de rua e veem cavalos marinho na lua.



Para começo de conversa:
Dilma é favoritíssima a reeleição - ganhar no 1º ou 2º turno é a questão -. 
Apenas duas coisas podem impedi-la de ser reeleita. Uma é a morte, a outra é Lula querer ser candidato. Como ele não quer, então que a oposição reze para Dilma continuar viva e que a surra não seja humilhante, porque se ela morrer... aí Lula e o PT esmagam a oposição.
Isto esclarecido, vamos ao cerne da questão eleitoral e política em 2014. E qual é o cerne?
O cerne é que o tucanato e sua turma estão vendo que Aécio Neves não tem cacife para ser candidato. Pesquisas qualitativas demonstram que o mineirinho pode levar o psdb a perder o posto de eterno vice do PT. No ninho tucano já ruge e para muitos urge pedir socorro a José Serra - na esperança que ele garanta o 2º lugar -.
Portanto, que ninguém da oposição e tambem da base aliada se iluda, se empolgue, e se engane com o carcarejar do Pig contra Dilma e o PT. Eles fazem isso para abafar o pânico nas suas hostes.
E firinrinfororó, edivigisefinório
Tenho dito e repetido, anotem e me cobrem em 2014.
Esta postagem foi escrita e publicada em 30 de Junho de 2013

TPM: Terrorismo Midiático Programado

O jornalismo tendencioso da Globo e da grande mídia revela um complô para derrotar Dilma


por Pedro Porfírio

O uso da mídia oligopolista como arma para desestabilizar a candidatura de Dilma Rousseff salta à vista, por que é feita na maior sem-cerimônia, e mostra a que grau de baixeza chegou a partidarização do jornalismo.
A Globo resolveu jogar todos os seus programas na tentativa de minar a força política de Dilma e não está sozinha. Os órgãos de imprensa da grande mídia parecem envolvidos numa cruzada pela vitória da oposição, qualquer oposição, como já foi percebido por quem observa o comportamento faccioso do oligopólio.




Nas entrevistas da rede a principal característica é perguntar acusando e não deixar Dilma responder, escolhendo os temas que poderia atingi-la perante o eleitorado. Quem viu o o William Bonner no Jornal Nacional e assistiu aos demais programas - Jornal da Globo e Bom Dia Brasil - percebe que a linha de ataque é a mesma. Importante é acuar Dilma e fazê-la legitimar as acusações pelo bombardeio a suas respostas. No caso da última entrevista, os apresentadores da Globo não tiveram recato nem na hora de censurá-la pelas críticas do seu programa a Marina Silva, provável adversária no segundo turno.

Não sei se os outros têm a mesma sensação que eu. Mas é exatamente essa volúpia de desconstruir Dilma que me induz a optar por sua candidatura sem medo de errar. Nunca foi tão ostensiva a orquestração midiática num projeto de encomenda - derrotar aquela em que os grandes grupos econômicos não confiam, pelo menos daqui para frente. É como se temessem o que possa num segundo mandato em que ela estará mais senhora do governo.

Estamos, pois, diante de uma guerra declarada. Os fatores que norteiam nossa opção são muito maiores do que episódios pontuais típicos de um Estado gestor numa sociedade sob as leis de um capitalismo selvagem imediatista.

Quem quiser entender melhor a amplitude do complô de escopo reacionário deve ler o artigo do José Sarney na edição em português do jornal El País, da Espanha, publicado no dia 12 de setembro. Veja um trecho de sua nova visão oposicionista:

"Em torno dela (Marina) se criou uma frente robusta de combate ao PT e ao governo Dilma, abrindo uma possibilidade antes considerada impossível: derrotá-los. As pesquisas estimulam essa hipótese. Seus apoiadores são os mais ecléticos: os indignados que há pouco mais de um ano provocaram um barulho imenso no país; seus até recentemente frustrados seguidores; as fortes correntes e igrejas evangélicas que a têm como representante; as classes conservadoras, descontentes com as políticas econômica, externa, energética, agrícola, portuária e fundiária; na área política, alas descontentes do PT e o incalculável número de grupos dos partidos aliados queixosos do tratamento recebido da Presidente Dilma e da direção do PT. A sensação dos aliados é que eles fizeram de tudo para massacrá-los nos estados, criando confrontações e arestas, e que agora há oportunidade para reagir. O PMDB, maior partido dessa aliança, que indicou o candidato a vice-presidente, está muito dividido e só não vota contra Dilma por causa do vínculo de sua participação na chapa; de uma figura de simples adereço, Michel Temer passou a ser decisivo para a vitória".

Neste 22 de setembro, a duas semanas do pleito, estou seriamente convencido de que não basta votar em Dilma Rousseff, independente do seu arco de alianças, para preservar o mínimo de avanços e descortinar um horizonte mais arrojado, sob o sopro dos tempos novos que se desenham na inquietação popular.

É preciso ir à luta, dedicar todo o tempo disponível a trabalhar pela vitória de Dilma. Afinal, não é por acaso que a Globo está tão visceralmente contra ela.

Marina Neves?

Hoje a amanhã serão dias de grande ansiedade na campanha.
Os boatos vão se espalhar a toda a velocidade.
Porque a mídia está completamente atarantada com a rapidez da dissolução da candidatura Marina Silva.
O Datafolha publicado hoje sobre o Ceará dá mostra desse processo.
Em pouco mais de duas semanas, Marina cai de 24 para 18%, o que é perder um a cada quatro eleitores.



Exatos ou não os números, Aécio vai aparecer bem perto da ex-senadora nas pesquisas Vox Populi, hoje, e Ibope, amanhã.
A direita percebeu que Marina está se desfazendo e teme que isso se dê de forma tão forte que não possa ser controlada.
A rejeição à candidata fundamentalista, na pesquisa do Datafolha entre os cearenses, dá um incrível salto de 20 para 31%.
É muito, demais para que seja um fenômeno exclusivamente local. Leia mais>>>

Sabemos como é a vida

Num dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. 
Altos e baixos fazem parte da construção do nosso caráter. 
Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender, de se tornar uma pessoa melhor. 
Só depende de nós, das nossas escolhas...

Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. 
Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. 
Já não caminho mais sozinho, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. 
E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. 
O sucesso é só conseqüência.

Albert Einstein 

Poesia da noite





Muito do que a gente vive é sonho.
Sem sonhos, a gente não chega a lugar algum.

Paulo Nogueira: Como Dilma mudou o debate da corrupção ao sair da defensiva para a ofensiva

A linha básica de sua argumentação sobre o assunto é que a corrupção não era investigada antes e agora é. Daí a diferença.

É, de certa forma, um raciocínio educativo. O brasileiro médio se acostumou erradamente a pensar que corrupção só existe no Brasil. Mais especificamente: só em governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.




A explicação de Dilma é parcial. Ela fala no ímpeto investigativo da Polícia Federal, do Ministério Público e da Procuradoria Geral. Lembra que, na era FHC, o procurador geral, Geraldo Brindeiro, era conhecido como engavetador geral, por evitar mexer em casos de corrupção no governo.

Segundo a Wikipédia, dos 626 inquéritos criminais que recebeu, Brindeiro engavetou 242 e arquivou outros 217 (Total - 461). Leia mais>>>

Com Lula, Dilma e o PT os pequenos crescem mais

Chegamos na reta final de campanha, momento em que devemos intensificar e estreitar ainda mais a comunicação direta com a população, momento em que todos os dirigentes, deputados(as), prefeitos(as), vereadores(as) e militantes devem dedicar maior tempo às atividades de rua, momento de mostrar os avanços e as conquistas do nosso governo, momento também de mostrar que vamos fazer mais e melhor no segundo mandato da presidenta Dilma.

Nos governos dos presidentes Lula e Dilma trabalhamos para diminuir a distância entre pessoas e regiões, para levar o desenvolvimento a todos e, hoje, um número cada vez maior de brasileiros tem condições de levar uma vida digna, qualquer que seja o seu lugar. Além de programas de alcance nacional, como o Bolsa Família, o PAC, o Mais Médicos e o Brasil sem Miséria, realizamos ações específicas para os municípios menores. É o caso do Luz para Todos, do Pronaf e do Caminho da Escola, do programa de expansão e interiorização das universidades e dos institutos entre tantos outros.

Nos dias 27 e 28 de setembro organize atividades de rua em sua cidade, procure o coordenador em seu estado e mobilize sua cidade com caravanas, caminhadas, passeatas de bicicletas, panfletagem em feiras e em esquinas, nas praças, enfim, toda e qualquer atividade que chame atenção e leve ao conhecimento da população as nossas propostas que mudaram e irão mudar ainda mais o nosso país com Dilma Presidenta.

Utilize também sempre que possível os vídeos gravados, pelo ex-presidente Lula e pela presidenta Dilma, especialmente para os pequenos municípios, falando dos investimentos, dos programas das ações desenvolvidas e dos compromissos futuro, em reuniões com as comunidades, comícios e outros atos de campanha.

Vamos as ruas, vamos intensificar a campanha Dilma e Temer em sua cidade, a eleição não se ganha só na TV, mas na militância dos partidos nas ruas. Você faz a diferença.

Contamos com você.


ROMÊNIO PEREIRA
Coordenador Nacional

Campanha Pequenos Municípios
Comitê Nacional Dilma Rousseff
61-32124850 RAMAL 4931

Onde estão os partidos?

De tudo que Dilma disse nesta campanha eleitoral, talvez sua manifestação mais importante tenha sido a seguinte: “Marina ficou 27 anos no Partido dos Trabalhadores. Todos os seus mandatos ela obteve graças ao PT. Dos 12 anos aos quais ela se refere, oito ela esteve no governo ou na bancada do partido no Senado Federal. Eu acredito que não é possível que as pessoas tenham posições que não honram a sua trajetória política e tentam se esconder atrás de falas que não medem o sentido dos seus próprios atos durante a vida. A militância do PT e a história do PT foram fundamentais para a candidata chegar onde chegou”.



Dilma tritura a Urubóloga

A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.

Foram 30 minutos de massacre.

Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.

Que no Governo dela não tem engavetador.

O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).

Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.

“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).


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Festival de hipocrisia que assola o País

EDITORIAL - Gazeta de Alagoas
Nas derradeiras semanas antes do primeiro turno das eleições presidenciais, intensificam-se as pressões e a manipulação de informações por parte dos grupos econômicos mais tradicionais e poderosos do País perfilados, em esmagadora maioria dentre as elites tupiniquins (eles detestam esse termo, que, em verdade, é muito injusto com os selvícolas), contra a candidatura Dilma Rousseff.



O amor à ambiguidade

O artista popular proseia enquanto versa. É prosaico enquanto eleva. Nada fácil para Laerte Coutinho, com seu talento de melhor traço, ainda desenhar as contradições com leveza. Nada fácil ser menina. O que parece contentá-lo é o amor à ambiguidade, ao humor que tudo golpeia, porque tudo é preciso refazer. Trezentos originais e 2 mil itens nesta vigésima edição da Ocupação Itaú Cultural mostram o percurso de quatro décadas deste grande artista popular do Brasil.



O pig atarentado com a dissolução de Marina

Hoje a amanhã serão dias de grande ansiedade na campanha.
Os boatos vão se espalhar a toda a velocidade.
Porque a mídia está completamente atarantada com a rapidez da dissolução da candidatura Marina Silva.
O Datafolha publicado hoje sobre o Ceará dá mostra desse processo.
Em pouco mais de duas semanas, Marina cai de 24 para 18%, o que é perder um a cada quatro eleitores.
Exatos ou não os números, Aécio vai aparecer bem perto da ex-senadora nas pesquisas Vox Populi, hoje, e Ibope, amanhã.
A direita percebeu que Marina está se desfazendo e teme que isso se dê de forma tão forte que não possa ser controlada.
A rejeição à candidata fundamentalista, na pesquisa do Datafolha entre os cearenses, dá um incrível salto de 20 para 31%.
É muito, demais para que seja um fenômeno exclusivamente local.
Já começaram, até, a surgir “teorias da conspiração”, curiosíssimas.
Lauro Jardim, na Veja, ao registrar que pesquisas do PSDB e PT indicam uma aproximação de Marina, descendo forte, e Aécio, subindo poderiam ser “uma operação combinada entre o PT e a Vox para alavancar Aécio”.
Só, ao que parece, se tiver sido combinada também com o Datafolha, o Ibope, o Sensus, o Datatempo e todos os outros que estiverem captando o obvio: a onda Marina está em pleno refluxo.
É difícil “calibrar” estes processos metóricos, tanto para cima quanto para baixo.
Mas é possível sentir que a situação é séria e apavora o núcleo marinista.
A candidata sabe que está nas mãos da mídia.



Sua sorte, a sorte que ainda tem, é de que Aécio é um candidato muito ruim.
Do qual, aliás, o jornalista Luiz Fernando Vianna faz, na Folha de hoje, um impiedoso mas veraz retrato, ao recordar a frande do folclórico técnico de futebol de praia Neném Prancha e uma de suas antológicas frases, a que diz que jogador de futebol tem de ir na bola “como quem vai num prato de comida”:
“Dilma e Marina merecem várias críticas, mas têm a seu favor a gana de viver e vencer de quem já sentiu o cheiro da morte. A primeira sobreviveu às torturas e à prisão na ditadura militar; a segunda, tal qual Lula, superou a pobreza extrema. Estão na campanha com fome.
O bem nascido Fernando Henrique também era guloso porque via o topo do poder como o único lugar à sua altura. Aécio já entrou na vida pública como neto de presidente (não empossado, mas eleito). Parece satisfeito com o muito que tem. Prato de comida, para ele, é o dos restaurantes de luxo que frequenta no Rio”.
A grande maravilha do processo social é a de que, quanto mais a mídia e os donos da “vontade popular” o tentam manipular, mais ele prova que tem uma força imensa, que desmancha, com o tempo, todas as prestidigitações dos feiticeiros da política.

por Fernando Brito - Tijolaço

Paulo Nogueira: Como Dilma mudou o debate da corrupção ao sair da defensiva para a ofensiva

A linha básica de sua argumentação sobre o assunto é que a corrupção não era investigada antes e agora é.

Daí a diferença.

É, de certa forma, um raciocínio educativo. O brasileiro médio se acostumou erradamente a pensar que corrupção só existe no Brasil. Mais especificamente: só em governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.

A explicação de Dilma é parcial. Ela fala no ímpeto investigativo da Polícia Federal, do Ministério Público e da Procuradoria Geral. Lembra que, na era FHC, o procurador geral, Geraldo Brindeiro, era conhecido como engavetador geral, por evitar mexer em casos de corrupção no governo.

Segundo a Wikipédia, dos 626 inquéritos criminais que recebeu, Brindeiro engavetou 242 e arquivou outros 217.

O que Dilma não disse, provavelmente para evitar atrito com a mídia, é que jornais e revistas, em administrações amigas, também foram engavetadores de denúncias e escândalos.

No caso mais gritante na gestão de FHC, a compra de votos para que a emenda da reeleição passasse no Congresso simplesmente foi ignorada.

Procure no arquivo da combativa Veja as reportagens sobre a compra de votos para FHC.

Nada.

Tente agora o arquivo do Jornal Nacional.

Nada.

Mesmo a Folha, que trouxe o depoimento de um deputado que vendeu seu voto, teatralmente chamado de Senhor X, logo abandonou o caso.

Não retomou nem para informar a seus leitores quem era X. Só dezesseis anos depois, por conta de um livro sobre o episódio, seus leitores souberam que se tratava do ex-deputado Narciso Mendes, do Acre.




Num exemplo dramático, o Brasil da ditadura era, no noticiário da Globo, um país sem corrupção e sem corruptos no poder.

Escândalos eram engavetados. Roberto Marinho agia como Geraldo Brindeiro, bem como os demais barões da imprensa.

Isso levou muitos brasileiros a acharem que nos tempos dos generais éramos um país melhor, mais limpo e mais ético.

A seletividade da mídia na escolha das denúncias a cobrir foi responsável também pelo sentimento de impunidade de políticos amigos dos donos das grandes empresas de jornalismo.

E pelo descaro deles, também.

O caso mais recente é o de Aécio, que usa a corrupção demagogicamente como arma para influenciar eleitores menos politizados e mais suscetíveis de manipulações pseudomoralistas.

Coube a Luciana Genro desmascarar esse tipo de hipocrisia numa intervenção antológica no debate promovido pela CNBB.

Luciana Genro “mitou” naquele momento, para usar uma expressão corrente hoje.

Corrupção é uma praga mundial, e deve ser combatida todos os dias, e todas as horas.

Mas usá-la capciosamente para atingir adversários ou favorecer amigos é, também, um ato extremamente corrupto.

Dilma e Luciana Genro, cada qual do seu jeito, puseram contexto na questão da corrupção.

É um avanço na caminhada rumo a uma sociedade madura.

Humor - Magrina Silva

A candidata ecológica, mesmo usando uma pesada maquiagem da Natura, não conseguiu esconder que era verde. Magra, esquelética e Itaúlica, Magrina Selva sonha com um Brasil auto sustentável mas ela mesmo mal consegue se auto sustentar em pé. Natural do Acre, Marina era amiga íntima do seringueiro Chico Mendes, a quem ajudava a tirar leite do tronco. A mulher do líder extrativista não gostou nada daquilo e Marina teve que fugir da Amazônia e se esconder em Brasília onde acabou se dando bem.




Na Capital Federal, o que vale é a Lei da Selva. Marina da Selva, evangélica, é totalmente contra a legalização da maconha no casamento gay e também se posicionou contra o aborto de células – tronco. Acusada de careta e conservadora pelo governo, Magrina Silva prometeu que, se reeleita, vai aprovar uma lei proibindo o preconceito e a homofobia contra a soja transgênica.

Eleitor, o voto é a sua arma. Mas não adianta sair por aí dando tiro nos candidatos!

Eleitor, o voto é a sua arma! Mas não adianta sair por aí dando tiro nos candidatos! Falta pouco tempo para os brasileiros, com apenas uma dedada, elegerem a pessoa que vão ficar xingando nos próximos 4 anos. De acordo com o TSE, publico aqui um resumo com as principais características dos postulantes ao cargo de “presidenta”. Infelizmente, os candidatos Luciana Genro, Pastor Everaldo e Fidelix Teixeira não pontuaram e estão de fora deste artigo.

Dilma Roskoff>>>
Aético Neves>>>
Magrina Silva>>>

Humor - Aético Neves

O Mauraecinho, é o candidato coxinha do PSDB (Partido Social Democrata Bundão) que, depois de 12 anos, resolveu que estava na hora de fazer oposição ao governo. Aécio diz que é o candidato da mudança. Mudança pro Rio de Janeiro, de onde governou Minas por 8 anos.




Se não for pro segundo turno, o tucano, ave tradicional da fauna paulistana, corre risco de extinção. Muitos blogueiros do PT acusam Aécio de ser viciado mas o ex-governador mineiro considera esse boato uma calúnia. E, para provar que não tem nada a ver com drogas, Aécio escolheu um vice que não fede nem cheira.

Humor - Dilma Roskoff

As pesquisas mostram que a ex-chefe da Casa Servil tem grande chance de vencer no primeiro turno, o que é preocupante. Dar um segundo mandato com a candidata do PT é uma tarefa dura, mesmo se usando uma fronha na cabeça. Tem que ser guerreiro! Dilma é a Mãe do PAC, já o Lula é um filho da PUC. Com sua cara de vilã da Disney, Dilma Mocreff, na sua juventude, participou da guerrilha armada exercendo a função de canhão. Hoje, apesar de várias plásticas e aplicações de Botox e PhotoShop, Dilma ainda é uma inconformada. Inconformada com o espelho que tem em casa.




Por isso eu pergunto à Dilma: um jornalista escroque e mau caráter como eu, poderá, no seu governo, exercer honestamente a profissão? Ou é melhor eu me mudar logo pra Venezuela? Dilma continua na frente na região Nordeste graças ao Bolso- Família, que tem mais de 5 milhões de famílias no bolso e aos programas assistencialistas Meu Primeiro Rango, Minha Casa Minha Dívida, Esquenta e Caldeirão do Huck.


Ação do governo Dilma conteve disparada no valor da conta de luz

Sem a redução das tarifas de energia realizada em 2012 pela Medida Provisória (MP) 579, a conta de luz dos consumidores de energia estaria entre 80% e 90% maior, foi o que afirmou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, na abertura do Energy Summit 2014, em São Paulo, na terça-feira (16).

O cenário de poucas chuvas este ano afetou a geração de energia pelas usinas hidrelétricas, forçando as distribuidoras a comprar energia mais cara gerada pelas térmicas, o que encarece a conta de luz. A MP 579 atenuou esse efeito por ter promovido a prorrogação das concessões do setor elétrico e a extinção de dez encargos setoriais. O resultado foi a contenção da disparada das tarifas de energia elétrica.




“Temos uma redução estrutural na conta de luz, da ordem de 20%, em função do vencimento das concessões. Com as usinas que tiveram vencimento da concessão e que vão ficar 30 anos nesse regime, temos uma economia de R$ 10 bilhões ou R$ 15 bilhões no ano. Então, essa redução estrutural veio para ficar por 30 anos. O que estou dizendo é que o problema deste ano, com a seca, seria mais agravado se não tivesse a MP”, afirmou Zimmermann.

O equilíbrio estrutural do setor elétrico, com garantia de oferta de energia ao País, foi destacado pelo secretário-executivo, bem como a atenção do governo federal em assegurar o cumprimento de contratos firmados com o setor privado.

“O setor elétrico brasileiro tem desafios. Mas o importante sempre é você ter um modelo oxigenado, que atraia investimentos. Um modelo que cumpra os contratos e os respeite. E isso, eu tenho certeza, é um dos pontos fortes que nós temos no atual modelo e é isso que motiva a participação intensa que nós temos dos mais variados agentes nesses leilões que realizamos. Esse é um caminho que um país em desenvolvimento jamais pode abrir mão”, afirmou.


Economia real, por Roberto Locatelli

Não sei nada dessa tal de "macroeconomia". Para mim, economia tem que estar a serviço do povo. Caso contrário, recaímos na famosa frase do ditador Médici: "o Brasil vai bem, mas o povo vai mal". Ora, o Brasil É O POVO. Se o povo vai mal, qual Brasil vai bem?

Recentemente, um economista do Itaú (sempre o Itaú) disse que a "solução" para a economia era o governo aplicar políticas para aumentar o desemprego. "É demitir mesmo", para usar a frase do tal economista. Para ele, desemprego é "solução". Mas, para o povo brasileiro, é problema.

Roberto Locatelli


Pra desopilar

Ato falho
No Alto do Bode, onde vive a numerosa família do patriarca Chico Capote, o desligado professor Artur Capote dá aula sem perceber que a braguilha está aberta. As alunas começam a se cutucar e rir alto. Ele diz, então, mais distraído ainda que o normal:

- "Se vocês continuarem com essa bagunça, eu boto pra fora."

por Neno Cavalcate


Laerte e o amor à ambiguidade, por Rosane Pavam - Carta Capital



O artista popular proseia enquanto versa. É prosaico enquanto eleva. Nada fácil para Laerte Coutinho, com seu talento de melhor traço, ainda desenhar as contradições com leveza. Nada fácil ser menina. O que parece contentá-lo é o amor à ambiguidade, ao humor que tudo golpeia, porque tudo é preciso refazer. Trezentos originais e 2 mil itens nesta vigésima edição da Ocupação Itaú Cultural mostram o percurso de quatro décadas deste grande artista popular do Brasil.


Alguém que, nos célebres quadrinhos de A Insustentável Leveza do Ser, desenhou a possibilidade de sua família não ser exatamente a sua, enquanto você pode ser mais do que é. Do pobrezinho Deus à fúria capaz de resolver conflitos nos Piratas do Tietê, ao espelho televisivo, aos heróis sem pose, ao sarcasmo ou à joia de pensar, tudo se encaminha nesta exposição para que se dê o domínio de Laerte sobre a dúvida.
Eis por que as fotografias de sua pessoa ali presentes, possuída de vestidos, colares, bocas e coques, estendem-se como uma ilustração bastante explícita do que já se intui ao ler Laerte. Prosa e verso, o artista tem muitas faces, como explica seu filho Rafael Coutinho, outro desenhista dos bons e curador da exposição: “Neste labirinto que é a sua obra, existe uma criatura que ronda, tal como no mito do Minotauro. Inquietação ou angústia, um superego solto, uma entidade sem sexo, que, acuada, ataca. Vive dentro do artista ou é parte dele. Exoesqueleto que o controla e o direciona. Pode ser o próprio Laerte, criatura entre nós. Ele, meu familiar pai, um monstro”.
Ocupação Laerte
Itaú Cultural, São Paulo
21 de setembro a 2 de novembro
itaucultural.org.br/ocupação



Conversa Afiada: Dilma tritura a Urubóloga

A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.

Foram 30 minutos de massacre.

Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.

Que no Governo dela não tem engavetador.

O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).

Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.

“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).



Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.

(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).

Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.

Ah, é ?, perguntou a Dilma.

Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.

O banco privado vai topar ?

Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !

Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …

“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.

A certa altura, a PhD pela Universal Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”

Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.

A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.

O Chile !, ela cita ! Mas, o Chile, Urubóloga ? O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.

O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é comigo, não”?

Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)

Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos Estados Unidos e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.

O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.

(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)

A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.

O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !

E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.

A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo …

A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.

E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.

A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.

O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.

A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.

E o pré-sal e o petróleo vão investir maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.




Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.

Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …

E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.

(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)

Bom dia

*Céli Pinto: onde estão os Partidos?

De tudo que Dilma disse nesta campanha eleitoral, talvez sua manifestação mais importante tenha sido a seguinte: “Marina ficou 27 anos no Partido dos Trabalhadores. Todos os seus mandatos ela obteve graças ao PT. Dos 12 anos aos quais ela se refere, oito ela esteve no governo ou na bancada do partido no Senado Federal. Eu acredito que não é possível que as pessoas tenham posições que não honram a sua trajetória política e tentam se esconder atrás de falas que não medem o sentido dos seus próprios atos durante a vida. A militância do PT e a história do PT foram fundamentais para a candidata chegar onde chegou”.

Não foi importante porque Dilma bateu em Marina, nem porque tenha significado qualquer virada nas projeções eleitorais, mas porque trouxe para o centro do discurso de campanha o partido político, no caso, o PT. Não se faz política sem partidos e o Brasil tem partidos fortes, bem estruturados, que estão por trás de cada candidato ou candidata. Aos críticos já respondo de imediato que sei que há 32 partidos no Brasil, que a maioria é inexpressiva, que alguns têm propósitos longe da luta política stricto sensu, que é preciso fazer uma reforma etc, etc, etc.




Isto posto, volto ao argumento: os partidos políticos importam, têm ideologias, interesses, passado, mesmo que alguns troquem de nome a cada nova oportunidade. Mas, nas presentes eleições, os candidatos e candidatas às eleições majoritárias, principalmente, se esforçam para aparecer como indivíduos excepcionais, lutadores, dotados de força interior, capazes de superar as maiores mazelas da vida. Isto é uma farsa. E essa farsa teve como condição de emergência o discurso repetido ad nauseam pela grande mídia: que os partidos são apenas espaços para falcatruas, que o importante é a pessoa. O tempo desta construção discursiva correspondeu, não sem malícia, aos anos de governo do PT na Presidência da República. Nas manifestações de rua de junho de 2013, a direita se juntou a uma juventude idealista que gritava contra os políticos, a política e os partidos, e as bandeiras partidárias eram varridas das ruas agressivamente pelos “jornadeiros”. Nada aconteceu por acaso.

O PT se acovardou e abriu mão de seu maior trunfo, o de ser um partido político que, mesmo com todos os seus problemas, teria muito para apresentar como estrutura partidária, como proposta partidária, como história. Ficou com medo da mídia, dos adversários, dos cartazes feitos com cartolina caseira das ruas. Dilma teria um capital político importante para pôr na roda: um partido que governou o país, muitos estados, muitas capitais, muitas cidades do interior. A cara deste país mudou, mesmo admitindo os grandes limites do PT. Entretanto, a candidata à reeleição caiu na esparrela de disputar beleza com Marina Silva, que também tem partido, também tem lado, mas precisa esconder. O programa de sua “injustiçada” Rede de Sustentabilidade nega tudo que sua campanha tem defendido atualmente.

Na campanha para governador do RS, Tarso Genro tem um partido que governou Porto Alegre por muitas vezes, bem como importantes cidades do interior, que já foi governo do Estado e tem um grande saldo positivo. Entretanto, também abriu mão de tudo isto e disputa beleza com Ana Amélia Lemos, que esconde, mas tem um partido, o PP, herdeiro direto da Arena do tempo do regime militar. Então eu pergunto: a quem interessa o desaparecimento dos partidos na campanha política?

O leitor poderá pensar que também interessa ao PT, porque há o mensalão a esconder. Esconder? Nada foi mais público, nada teve mais cobertura da mídia que o mensalão do PT, transformado, na boca dos jornalistas “imparciais”, no maior escândalo de corrupção da história do país. Dilma, Tarso ou qualquer outro candidato do PT não precisam ir para a TV humilhados pelo escândalo, que tem muito de corrupção, mas pouco de escândalo. Até porque, neste caso, o escândalo mora em outro lugar.




Temos duas semanas até o Primeiro turno das eleições, há tempo para que as campanhas recoloquem os partidos no centro, explorem suas realizações quando no governo, mas, principalmente, mostrem a partir de suas visões de mundo para quem vão governar. Para quem governaram quando estiveram no poder. Está mais que na hora de o PT, o PSDB, o PP e o PSB-Rede mostrarem a que vieram como grupos políticos que querem governar o país e os estados. O eleitor brasileiro não merece o festival de caras e bocas da presente campanha. Não estamos escolhendo a madre superiora do convento das clarissas descalças, nem a locutora do ano. Estamos escolhendo governantes.

* Cientista Política, professora do Departamento de História da UFRGS

"Festival de hipocrisia que assola o Brasil"

EDITORIAL - Gazeta de Alagoas
Nas derradeiras semanas antes do primeiro turno das eleições presidenciais, intensificam-se as pressões e a manipulação de informações por parte dos grupos econômicos mais tradicionais e poderosos do País perfilados, em esmagadora maioria dentre as elites tupiniquins (eles detestam esse termo, que, em verdade, é muito injusto com os selvícolas), contra a candidatura Dilma Rousseff.




Um dos malabarismos vernaculares mais interessantes que têm assaltado os noticiários mais badalados, especialmente nas TVs, está na dualidade do significado do termo “oscilar”. Na divulgação das pesquisas, quando Dilma ganha um ponto que seja, ela “oscila”; mas se Aécio e/ou Marina faturam seu ponto, ele e/ou ela “cresce”. No mesmo rumo do léxico elitista, se Marina/Aécio desce um ponto, ele/ela “oscila”, enquanto a mesma situação, se ocorrer, em relação a Dilma, esta “cai”. Curiosa essa nossa língua portuguesa/eleitoral, não é?

Noutro exemplo dual, se Dilma contesta alguma notícia veiculada contra ela, está praticando a “censura à imprensa”; ao mesmo tempo se Marina e Aécio entram na Justiça para tirar do ar algum site e/ou processam algum jornalista, este gesto passa a ser “legítima defesa” ou outra sandice do tipo. Ou seja, liberdade de imprensa é algo que se manifesta apenas quando se imprensa Dilma, PT e seus aliados; e se o noticiado é calúnia ou difamação, trata-se de detalhe secundário.

Nesse mesmo raciocínio, pode-se insultar Dilma, Lula, PT e seus aliados à vontade, usando termos como “mula”, “anta”, “quadrilha”, “petralha” e preciosidades semelhantes à larga. Mas ninguém pode dirigir uma palavra sequer que possa ser entendida como “ataque” contra Aécio/Marina – aí a comoção se instalada em defesa das pobres vítimas, tadinho e tadinha!




Trombeteia-se denúncias e supostas denúncias contra a Petrobras (apenas no período dos mandatos Lula e Dilma, esquecendo-se de FHC) ao mesmo tempo em que, por exemplo, são abafadas as notícias sobre o caso do transporte de meia tonelada de pasta de cocaína num helicóptero de aliados políticos do presidenciável tucano.

É esse tipo de picaretagem ideológica que se pretende instituir como parâmetro para o cerceamento real da liberdade de expressão, conferindo generosos direitos a uns e draconianos deveres para outros."

Eleições 2014 - Rio Grande do Sul opta entre século 19 e 21 na disputa entre Ana Amélia e Tarso


Por Miguel Enrique, de Veranópolis,

especial para o Escrevinhador


Dois episódios estiveram no centro dos debates no Rio Grande do Sul nas últimas semanas: as manifestações racistas de torcedores do Grêmio contra o goleiro santista Aranha e as objeções à realização de um casamento homoafetivo em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG).
Sem vínculos diretos com partidos ou com candidatos, os dois casos são ilustrativos do verdadeiro debate que está colocado nas eleições para o governo gaúcho.
No caso do racismo, após os primeiros protestos e o expurgo literal da torcedora, do seu emprego e do clube, ganhou espaço nos meios de comunicação um discurso em que agressora passou a vítima. Com direito a choro na televisão, apelou para se tornar símbolo anti-racista e finalmente ganhou um emprego na Central Única das Favelas (CUFA).
Já os protestos contra o casamento homoafetivo deixaram a retórica e ganharam a forma de um coquetel molotov jogado contra o Centro de Tradições poucos dias antes da cerimônia, obrigando a sua transferência para o fórum local.
Logo, surgiu o discurso relativista do “não é bem assim”, “não é que a gente seja contra o casamento gay…” a ponto de um Promotor de Justiça publicar um artigo onde afirma textualmente que se os homossexuais querem respeitar seus direitos “que respeitem o espaço e as tradições dos demais”.
No ano passado, o filósofo Vladimir Safatle já havia alertado para a prática de inversão que racistas e preconceituosos operavam, ao alegar que eles, sim, eram “perseguidos pela implacável polícia do politicamente correto”. A “nova moda” é travestir racismo e preconceito de “afirmação rebelde da liberdade”.
Pois bem, o conservadorismo que não tem vergonha de dizer seu nome e que justifica suas ideias como a defesa da liberdade (do mercado, diga-se) encontra-se bem encarnado na candidatura que lidera as pesquisas no estado, a senadora Ana Amélia Lemos (PP).
Ex-editora da sucursal de Brasília do grupo RBS, braço da Globo no sul do país, a senadora é considerada porta-voz legítima dos interesses do agronegócio, não apenas gaúcho. Portanto, sua candidatura apoia-se em duas mais poderosas forças do estado, o maior grupo de comunicação da região e um dos setores economicamente mais ricos.
A plataforma de governo de Ana Amélia é simples: liberalização absoluta e retirada do Estado de todos os setores. Em bom português: Estado mínimo e privatizações. No entanto, sua candidatura não é alavancada por suas ideias, mas pela popularidade obtida pela presença diária na televisão e no rádio por décadas. Neste sentido, ainda que não seja seu colega de chapa, sua candidatura equivale ao candidato ao senado Lasier Martins (PDT), também apresentador do jornal diário do grupo RBS.
Dessa forma, os rompantes de sinceridade de sua chapa cabem ao deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP), candidato à reeleição, conhecido por um vídeo que circulou na internet no ano passado onde declarava que o gabinete do ministro Gilberto Carvalho reunia “quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo o que não presta” (veja aqui). No lançamento da candidatura de Ana Amélia, Heinze não resistiu e abriu o coração: “bom mesmo era na ditadura militar, quando nós da Arena é que mandávamos”.

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