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Moro e sua quadrilha não dão um pio sobre o assunto. Corja!
Rir é o melhor remédio
O "general em seu labirinto"
Até aqui, o ex-presidente Lula enfrentou o cerco moral numa quase solidão evocativa de “O general em seu labirinto”, a magistral narrativa ficcional de García Marquez sobre o outono de Simón Bolívar, debilitado e esquecido depois das glórias que acumulou como libertador da Venezuela e outras pátrias latino-americanas. Lula vem enfrentando a cruzada de delegados, procuradores e veículos de comunicação cercado apenas pelos mais próximos, sejam políticos, advogados ou amigos. Só agora começam a se articular movimentos em sua defesa. A bancada do PT cogita comparecer em peso ao Fórum da Barra Funda no dia 17, quando Lula deve prestar depoimento sobre as obras no sítio de amigos em Atibaia, por ele frequentado. A Frente Brasil Popular, que reúne mais de 60 entidades e movimentos sociais, também programa um ato para a frente do Fórum no mesmo dia a partir das 10 horas da manhã.Leia mais>>>
Moro Malasartes ridicularizou o Judiciário
A dinâmica da vida substitui heróis e, para pior! Saudosistas ainda poderiam rir das trapalhadas que estamos presenciando pela ações de má-fé de um malasartes moderno. Astúcia e exibicionismo não lhe faltam. Apenas os meios mudaram e muitos já sabem, por defesa, das artes dos malandros. Tudo lembra uma das historietas do precursor das malvadezas atuais que importava em ele ter colocado um "enxu" de vespas sob um chapéu para lograr viajantes dizendo que havia um pássaro que queria capturar e iria buscar uma gaiola...Tudo para que o viajante, curioso, quisesse ver e tomasse as ferroadas das vespas. Os fatos se repetem. Montou uma arapuca para petistas mas as investigações levam-no aos seus psdbistas...São fhc, néscio, cunha e cia. bela. Todos os crimes acabam no ralo do psdb. Teve de cunhar frase cretina de que - "isso-não-vem-ao-caso" mas ficou tão usada que virou piada. E ele, o armador da arapuca, virou refém de sua arte. Não pode sem ser sem-vergonha enfrentar nem os interrogados sob sua tortura.O RIDÍCULO ASSUMIU O JUDICIÁRIO e, pior, SUJOU TODOS OS TOGADOS CÚMPLICES POR SUA OMISSÃO E SILÊNCIO.
Leia mais: http://www.renatuchoa.com/news/moro-malasartes/
Midiotas e Morodiotas não explicam o crime de Lula
Mobilização Nacional de Combate ao Aedes Aegypit
Ministros e respectivas cidades que visitarão no sábado (13), durante a mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti:
Jaques Wagner (Casa Civil) – São Luis (MA)
Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) – Manaus (AM)
Edinho da Silva (SECOM)- Maceió (AL)
Marcelo Castro (Saúde)- Salvador (BA)
José Eduardo Cardozo (Justiça) – Fortaleza (CE)
Juca Ferreira (Cultura) – Rio Branco (AC)
Nelson Barbosa (Fazenda) – Goiânia (GO)
Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) – Natal (RN)
Gilberto Occhi (MI) - Aracaju (SE)
Alexandre Tombini (Banco Central) - Brasília (DF)
Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) – Vitória (ES)
Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) - Belo Horizonte (MG)
Henrique Eduardo Alves (Turismo) - João Pessoa (PB)
Tereza Campello (Desenvolvimento Social) - Recife (PE)
Nilma Lino Gomes (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) – Teresina (PI)
Antonio Carlos Rodrigues (Transportes) – São Paulo (SP)
Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – Curitiba (PR)
Eduardo Braga (Minas e Energia) – Porto Alegre (RS)
Valdir Simão (Planejamento) – Belém (PA)
Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social ) - Palmas (TO)
George Hilton (Esporte) – Campo Grande (MS)
Gilberto Kassab (Cidades)- Cuiabá (MT)
Aldo Rebelo (Defesa) – Campinas (SP)
Carlos Gabas (secretário especial da Previdência) – Porto Velho (RO)
Aloizio Mercadante (Educação) – Osasco (SP)
Luis Inácio Adams (AGU) - férias
Mauro Vieira (Relações Exteriores) – viagem ao exterior
Izabela Teixeira (Meio Ambiente) – Niterói (RJ)
Helder Barbalho (Portos) – Santos (SP)
Guilherme Walter Ramalho (Aviação Civil) – Feira de Santana (BA)
Carlos Higino (CGU) – Crato (CE)
Marcos Jorge de Lima ( Esporte, secretário-executivo) – Boa Vista (RR)
Dirigentes de estatais:
Gustavo do Vale (Infraero) – Macapá (AP)
Míriam Belchior (CAIXA) – Florianópolis (SC)
Uma pérola para "coxinhas"
Mais um da MPF - Máfia Pública Federal -, coloca suas unhas de fora
Briguilina do dia
"Notícia se corrupção tucana tem tanto "suposto" que o Psdb vai ser conhecido com:
Lula, o grande problema do Brasil
Moro é o Eichman brasileiro
Sequestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém, para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberg. Mas o curso do processo produz um efeito discrepante - no lugar do monstro impenitente por que todos esperavam, vê-se um funcionário mediano, um arrivista medíocre, incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos.É justamente aí que o olhar lúcido de Hannah Arendt descobre o 'coração das trevas', a ameaça maior às sociedades democráticas - a confluência de capacidade destrutiva e burocratização da vida pública, expressa no famoso conceito de 'banalidade do mal'. Numa mescla de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt toca em todos os temas que vêm à baila sempre que um novo morticínio vem abalar os lugares-comuns da política e da diplomacia.Comentário de MCNsobre o post A manobra de Moro para quebrar o sigilo no caso do sítio
PF, MPF, Moro e mídia, assassinos de aluguel
Quando Juscelino Kubitscheck morreu, em 1976, viu-se que deixou uma fazendinha em Luziânia e um apartamento no Rio de Janeiro. E, no entanto, nos anos que se seguiram ao golpe de 1964, a ditadura forjou a lenda de que fora cassado porque era corrupto e roubara muito durante a construção de Brasília. JK foi cassado porque era o mito eleitoral e político daquele tempo, o candidato mais forte às eleições presidenciais que estavam marcadas para 1965. O triunfo da nova ordem política erigida pelos militares exigia a destruição do mito JK, o presidente que mudara a face do Brasil acelerando a industrialização e interiorizando a capital. Mataram o mito. Depois, o pleito de 1965 foi desmarcado e os brasileiros só votaram novamente para presidente em 1989. Para visitar a cidade que criara, ele vinha a jantares clandestinos organizados pela amiga Vera Brant.
Na segunda morte de JK, a morte física em 1976, estudantes, candangos e centenas de brasilienses acompanharam o féretro da Catedral até o cemitério Campo da Esperança cantando o "peixe vivo" e gritando "abaixo a ditadura". Foi a primeira grande manifestação política de que participei.
Antes de JK, a caçada a outro mito também relacionado a mudanças sociais e econômicas de viés popular, havia terminado com o suicídio de Getúlio Vargas, que com o tiro no peito adiou em dez anos o golpe de 1964.
Há uma clara semelhança entre o assassinato político de JK pela ditadura e a caçada Lula para abrir caminho a uma troca de guarda no poder. Para colocar um fim à ordem política instaurada pelo PT com a chegada de Lula à presidência em 2002 é preciso acabar não apenas com a ideia de que os governos petistas promoveram os mais pobres à cidadania, reduziram a desigualdade, resgataram milhões da miséria e mitigaram, com políticas afirmativas a nossa dívida histórica para com os negros e afrodescendentes. É preciso apagar a ideia de que a Era Lula produziu um invejável ciclo de crescimento e instaurou, com Celso Amorim, uma política externa altiva que garantiu ao Brasil uma projeção internacional sem precedentes. Não basta também apenas a desqualificação eleitoral do próprio PT, por erros cometidos e por erros que são do sistema político. É preciso destruir o mito projetado por estas mudanças, o mito Lula.
Em janeiro, afastada das lides diárias do jornalismo, acompanhei de longe a abertura da temporada de caça a Lula. O que se prenunciava desde o início do ano ficou claro em 27 de janeiro com a Operação Triplo X, que a pretexto de investigar lavagem de dinheiro pela OAS através da venda de apartamentos no Edifício Solaris, mirou Lula e o tríplex que ele cogitou comprar mas nunca adquiriu. De lá para cá os caçadores se espalharam e se armaram, obtendo agora do juiz Sergio Moro a autorização para abrir um inquérito específico destinado a investigar se as empreiteiras beneficiaram Lula ilegalmente através de obras num sítio de amigos de sua família.
Se Lula não tem um tríplex, o crime estará em ter pensando em possuí-lo? Há muitos meses eu o ouvi contar a amigos o que dissera a sua mulher Marisa para que desistissem do apartamento e resgatassem o valor da cota já pago. "Marisa, eles nunca vão nos aceitar como vizinhos num prédio como aquele. Não vão querer andar de elevador com a gente. Vamos desistir disso antes que comecem os aborrecimentos". Era tarde, vieram mais que aborrecimentos. Vieram acusações difusas, sem forma clara, sem fundamentos sólidos mas corrosivas para o mito. O "tríplex do Lula" passou a existir no imaginário popular, embora não exista na escritura.
Agora, com o novo inquérito, querem provar que o sítio de Atibaia não é de seus donos, mas de Lula. E que empreiteiras investigadas pela Lava Jato investiram nele numa forma indireta de pagar propina ao ex-presidente. É isso que querem provar, embora não digam. Mas no imaginário popular a narrativa já colou. Outra ferida no mito.
Feri-lo porém não basta. A destruição de um mito exige mais, exige sua completa humilhação, exige a retirada de toda e qualquer aura de veneração e respeito. Para isso será preciso processar, condenar, trucidar. Será preciso prender Lula. É a este ponto que desejam chegar os caçadores de Lula, para que nada reste da admiração pelo presidente que saiu da miséria extrema do Nordeste, tornou-se operário, liderou greves, fundou um partido, aceitou as derrotas e um dia venceu a eleição presidencial, tornando-se o presidente brasileiro mais popular internamente e o mais conhecido e respeitado lá fora. "O cara", como disse Obama, precisa ser reduzido a pó.
Lula talvez tenha subestimado a sanha dos caçadores e se atrasado na defesa. Certamente cometeu alguns erros na estratégia de defesa. Do PT combalido, pouco pode esperar. Mas certamente algo ainda espera dos que ainda acreditam nele. Se planeja em algum momento denunciar à sua base política e social a natureza política da caçada que enfrenta, o momento chegou. A hora é de crise para todos e isso não favorece reações populares. Mas ainda que seja como prestação de contas aos que o levaram à glória e assistem à sua destruição sem ouvir um chamado, Lula precisa fazê-lo.
Moro fala fino não vaza "Conexões Tigre"
de Miro Borges: a lista dos brasileiros em paraísos fiscais
No final de janeiro, no curso da provocativa fase "Triplo X", da Operação Lava-Jato - que teve como único intento incriminar o ex-presidente Lula -, a Polícia Federal apreendeu uma lista com os nomes de centenas de ricaços brasileiros que remeteram grana para paraísos fiscais espalhados pelo mundo. As planilhas, com os registros das contas offshore e de seus respectivos donos, estavam armazenadas nos computadores da filial nacional da empresa panamenha Mossack Fonseca. A notícia atemorizou muitos sonegadores e foi encarada como um tiro pela culatra. Eles temeram os famosos - e seletivos - vazamentos da PF. Para seu alívio, porém, nada vazou e a imprensa simplesmente já esqueceu a lista.
Na ocasião, a expectativa entre os investigadores era de que as planilhas da Mossack detalhassem um esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro não apenas dos suspeitos de corrupção na Lava-Jato, mas também em outras áreas. "A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava-Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações", afirmou o delegado Igor Romário Paula, que esteve à frente das ações da Polícia Federal na operação.
A Mossack é conhecida mundialmente como uma "fábrica de laranjas". Fundada no Panamá em 1977 e com filiais em 40 países, ela é especialista na abertura de offshore. A partir dos grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal, a força-tarefa concluiu que a empresa oferece diversos serviços ilícitos, como a venda de "laranjas" e de empresas offshore com a finalidade de ocultar a real titularidade dos proprietários brasileiros. Também há indícios de que ela facilitaria a abertura de contas no exterior. Em decisão proferida sobre a 22ª fase da Lava-Jato, o juiz Sergio Moro alegou que a Mossack serviu a "agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras, que a usaram para lavagem de dinheiro".
Ainda na ocasião, o coordenador da força-tarefa em Curitiba, o carrasco Deltan Dallagnol, fez as suas midiáticas ameaças: "Aconselharia os donos dessas offshore a procurar espontaneamente o Ministério Público, tendo em mente o que aconteceu na Lava-Jato. Quem procurou primeiro obteve acordos melhores". Pela legislação brasileira, manter valores no exterior não é crime, mas donos de recursos acima de US$ 100 mil são obrigados a comunicar à Receita e ao Banco Central. No submundo do crime da lavagem internacional de capitais, as empresas offshore são abertas exatamente com o objetivo de ocultar dinheiro sem procedência, preservando a identidade de seus verdadeiros donos.
Desde o final de janeiro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, tendo à frente o juiz Sergio Moro, já permitiram o vazamento de um bocado de factoides - sempre com o objetivo de incriminar Lula e outros petistas. Nesta ação seletiva, que visa atrair os holofotes da imprensa com propósitos nitidamente políticos, os ricaços com contas em paraísos fiscais - entre eles, banqueiros, ruralistas, industriais, barões da mídia e estrelas globais - podem dormir tranquilos. Nada vai vazar - a exemplo do que já ocorreu com as contas do HSBC na Suíça e com os fraudadores da Operação Zelotes!
Moro e PF passam recibo de que Lula não é dono do sítio, por Eduardo Pereira da Silva
Mensagem do dia
Bom dia!
by Sueli Fernandes
O mafioso "sem querer, querendo" do Moroja
Francamente, é do arco da velha a história de que Sérgio Moro "não queria" que fosse publicada a informação de que autorizou um inquérito sobre o sítio frequentado por Lula em Atibaia.
Um juiz não despacha um inquérito que, inegavelmente, é voltado contra um ex-presidente da república em cima da perna.
Despachos judiciais em papel levam um carimbo do tamanho de um bonde quando são sigilosos, no ato e na capa.
No eletrônico, somente quando o desembargador ou o juiz desmarca a opção do sigilo, os servidores podem ter acesso.
Não foi, portanto, a inadvertência de um funcionário. Não foi "o rapaz".
Foi o rapace, Moro, no sentido que a palavra tem no italiano, de onde ele sonha com sua Operação "Manu Pulite".
De rapina e, no figurado, ávido, insaciável.
Se quiserem acreditar que foi involuntário, creia-se também que ele trata assim, a voo de ave rapace, algo de tamanha repercussão.
Liberada do sigilo, agora o MP e a sua meganhagem da PF estão livres para produzir constrangimentos à vontade.
Pois na corrigenda de Moro, já que o despacho ficou público, nada mais deve ser discreto.
Não é mesmo para ser, a apuração dos fatos não vem ao caso.
O caso não é criminal, é político-eleitoral.
E disso o Dr. Moro não se distrai.
por Fernando Brito - Tijolaco