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A que ponto Tasso chegou

Sem melas e churumelas, me entristece ver Tasso lamber o saco de um traíra, a que ponto ele chegou.
Triste.
Verme!

Renovação 2010


Kamila Fernandes 
Que o Governo Lula depende do PMDB para a sua “governabilidade”, ninguém duvida. Está aí a recente saga de Sarney nas páginas dos jornais para provar: cada vez que alguém do governo vai a público para defendê-lo, coloca no meio da conversa essa palavra “governabilidade”, “porque precisa do apoio do PMDB para equilibrar forças no Congresso”, onde o PT não tem sequer a maior bancada, e sobretudo no Senado, onde a “minoria com complexo de maioria” tem ainda mais poder. OK. Só que estamos chegando perto de uma eleição que coloca em jogo toda a Câmara dos Deputados e 2/3 do Senado, justamente a turma eleita naquela primeira eleição que o Lula ganhou, em 2002, ainda com PSDB e PFL (hoje DEM) com algum poder nos Estados. Com esse preâmbulo, pergunto, referindo-me especialmente aos acordos que tem sido discutidos no Ceará sobre 2010: para garantir a aliança com o PMDB e conseguir eleger Eunício Oliveira senador, como ele tanto quer, vale a pena para o Governo Federal entregar a outra vaga do Senado de mão beijada a Tasso Jereissati (PSDB), um de seus maiores opositores na Casa? 

PSDB entoa oração de São Francisco

Fábio Campos

No O POVO de ontem, a cobertura de um encontro de deputados estaduais do PSDB com o senador Tasso Jereissati, o líder da sigla. O texto teve a seguinte abertura: “Cinco meses. Esse é o prazo que o governador Cid Gomes (PSB) tem para melhorar o tratamento que o Executivo tem dado aos prefeitos e deputados do PSDB. Caso contrário, o ninho tucano poderá rebelar-se e lançar candidatura própria em 2010, em oposição ao Governo. Pelo menos foi o que ficou decidido ontem, em reunião entre o senador Tasso Jereissati e os deputados do partido”. Trocando em miúdos, os tucanos estão dizendo que se o Governo do Ceará contemplar com mais recursos e obras as prefeituras comandadas por filiados do partido o apoio à reeleição do governador será efetivado. O partido propõe que, no fim das contas, a conta fique com o generoso contribuinte. Numa tradução livre, significa que a “geração das mudanças” está institucionalizando o toma lá, dá cá. De mãos dadas, os tucanos entoaram, sem disfarçar e em voz alta, o “é dando que se recebe”, um clássico da política nacional. Que bonito. Leia mais Aqui

1ª pesquisa Ibope - Cid x Tasso 2010


por Donizete Arruda
Circula entre políticos cearenses uma pesquisa realizada pelo Ibope no Estado. Os números apontam um empate técnico entre o governador Cid Gomes e o senador Tasso Jereissati numa eventual disputa pelo Governo do Ceará. Cid lidera, mas a diferença é mínima, variando entre cinco e sete pontos. O atual governador Cid Gomes surpreende pelo bom desempenho que obtém em Fortaleza, onde Tasso continua sofrendo rejeição.

Noutro cenário, quando Cid Gomes enfrenta o ex-governador Lúcio Alcântara, sua vantagem aumenta mas não é seguro afirmar categoricamente que ele venceria no primeiro turno. Porém, é certo que o confronto com Lúcio seria uma guerra eleitoral mais tranquila para o Governador na corrida por sua reeleição. Registre-se no entanto, que Lúcio mostra fôlego político pois mesmo fora do poder consegue ser lembrado como um bom administrador.

O Ibope também apurou o desempenho dos três principais candidatos ao Senado: Tasso Jereissati, Eunício Oliveira e José Pimentel. Tasso lidera disparado com mais de 70% das indicações de voto dos cearenses. Eunício e Pimentel fariam hoje de acordo com a pesquisa realizada no Ceará uma acirrada disputa pela segunda vaga. O crescimento da candidatura de Pimentel impressiona.

Esses dados da pesquisa Ibope mostram o cenário atual, mas os fatos políticos sofrerão profundas variações até junho do ano que vem, quando acontecerão as convenções partidárias. O PSDB dá sinais claros de que quer apoiar a reeleição de Cid em troca do apoio a um novo mandato para o senador Tasso Jereissati. Esse apoio formal a Tasso é impossível de ser concedido pelo governador Cid Gomes. Motivo: o PT veta essa aliança. Assim, Tasso não terá formalmente o endosso de Cid Gomes e terá que enfrentar nas urnas os dois candidatos apoiados pelo Governador: Eunício e José Pimentel.

No PSDB, essa recusa de formalizar uma aliança pró-reeleição de Tasso Jereissati é vista como uma declaração de guerra do Governo Cid. Contudo, aliados de Cid explicam que não é bem assim. O Governador quer ir para a reeleição com três candidatos ao Senado: Tasso, Eunício e Pimentel. Quer se reeleger e manteria um certo distanciamento da disputa pelas duas vagas ao Senado. Difícil vai ser convencer os três concorrentes ao Senado de que precisam brigar entre si e sem contar com a mão protetora de Cid Gomes para resolver quem sairá vitorioso das urnas de outubro de 2010.