Conselho da hora

Quer saber quem são os teus amigos?
Precise deles.
E não tenha como pagar e saberá quem são eles.

Educação canina

Hoje é difícil ter gente tão educada quanto este cachorro

Globo inveja petistas

Depois de ver o sucesso que foi as campanhas dos petistas José Genoino e Delúbio Soares, a Rede Globo decidiu lançar a sua, para arrecadar contribuições para pagar a multa que a receita federal aplicou a empresa por sonegação durante a Copa de 2002.
Ainda não foi escolhido o nome, mas o nome preferido é "Globo Esperança".
Em breve a Globo divulgará as maneiras que seus admiradores podem colaborar.

Sou tua


Sou tua, nua, na rua, no mar. 
Sou tua num verso triste, na canção que toca, no vento que sopra, na brisa que acaricia, no frio da madrugada, na noite enluarada, no quente do entardecer.
Sou tua no mato, na relva, na sombra que me acompanha, na lembrança que me persegue na saudade que me tortura, na loucura que me apavora, no desejo que me consome e na ânsia de te ter quando some.
Sou tua no riso, na lágrima, no tudo, no nada.
Sou tua sem ser, sem querer, sem saber.
Sou tua, somente tua por amar, amar e amar !

Leônia Teixeira

PT, Dirceu, Delúbio, João Paulo e Genoino - Solidariedade e Gratidão

POR RODRIGO RODRIGUES
Iniciada há oito dias, a campanha de arrecadação para pagar a multa de Delúbio Soares anunciou nesta quinta-feira (30) que superou em muito a meta de recolhimento e atingiu a marca R$1,01 milhão.
O valor é duas vezes maior que os R$466,8 mil necessários para quitar a multa estipulada pela Justiça de Brasília, em virtude da condenação do ex-tesoureiro do PT no chamado processo do "Mensalão". 
Em mensagem postada no Facebook, Delúbio agradeceu aos colaboradores e usou um texto da advogada que cuida do site de arrecadação para expressar a emoção pelos valores doados pela militância petista: 
“Todo nosso trabalho – realizado nas redes sociais, entre os militantes petistas e de partidos de esquerda, movimentos sindical e popular, além dos amigos e amigas de Delúbio pelo país afora – foi embalado por uma questão política absolutamente clara: solidariedade e apoio aos que foram alvos de um julgamento político, midiático e de exceção. Julgamento onde houve uma tentativa de criminalização do projeto representado pelo PT, negando-lhe o papel histórico de profundas transformações sociais. Nossa campanha de arrecadação foi um ato político, consciente e solidário. E o amplo êxito alcançado com a coleta de expressivos R$ 1.013.657,26, é a reafirmação de nossa solidariedade a um dos companheiros”, diz o texto assinado pela advogada Maria Leonor Poço Jakobsen.
Segundo Jakobsen, todo o valor excedido na 'vaquinha' será revertido para o ex-ministro José Dirceu e João Paulo Cunha, que também foram condenados no processo do mensalão a cumprir pena em Brasília e tiveram multa estipulada pela Justiça. 
Com o valor arrecadado, as campanhas do PT superaram R$1,7 milhão em arrecadação da militância, já que o site criado pela família do ex-deputado federal José Genoíno arrecadou outros R$770 mil para ajudar no pagamento da multa do ex-presidente nacional do PT, que era de R$667,5 mil.
Histórico
Delúbio foi apontado no processo como operador do esquema que envolvia as empresas do ex-publicitário Marcos Valério e foi condenado a seis anos e oito meses por corrupção ativa, em regime semi aberto.
Ele cumpre pena em Brasília, onde ganhou direito de trabalhar num escritório da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na capital Federal. 
Desde o dia 20 de janeiro DElúbio deixa a prisão todas as manhãs para trabalhar e retorna ao presídio para dormir e cumprir a pena. 
Pelo trabalho na CUT, Delúbio receberá R$ 4,5 mil para assessorar a direção nacional da entidade.
Outras multas
Além de Delúbio, a militância do PT ainda quer se mobilizar para pagar a multa do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e de João Paulo Cunha, deputado federal em exercício e ex-presidente da Câmara dos Deputados. 
Condenado a 10 e 10 meses de prisão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi condenado a pagar 260 dias-multa no valor de 10 salários mínimos (no montante vigente à época do crime, o salário era de R$ 260). A soma dos valores totaliza R$ 676 mil. Mas o valor ainda vai aumentar porque será atualizado com base na inflação quando a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal intimar o petista, o que ainda não ocorreu.
O mesmo acontece com o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que ainda não foi preso mas tem uma multa prevista na ocasião da condenação pelo STF de R$ 370 mil.
Com a correção, a multa de Cunha deve saltar para cerca de R$ 536 mil.  
Comunicado postado pela equipe de Delúbio anunciando arrecadação recorde para pagamento da multa do 'mensalão' 
Leia a íntegra do texto de agradecimento postado pela equipe de Delúbio Soares no Facebook do ex-tesoureiro:
"SOLIDARIEDADE E GRATIDÃO
Expressamos o nosso profundo agradecimento às companheiras e companheiros, amigos de todo o território nacional, que ao longo do exíguo prazo de oito dias se solidarizaram a um companheiro da correção, lealdade e integridade pessoal de Delúbio Soares.
Todo nosso trabalho – realizado nas redes sociais, entre os militantes petistas e de partidos de esquerda, movimentos sindical e popular, além dos amigos e amigas de Delúbio pelo país afora – foi embalado por uma questão política absolutamente clara: solidariedade e apoio aos que foram alvos de um julgamento político, midiático e de exceção. Julgamento onde houve uma tentativa de criminalização do projeto representado pelo PT, negando-lhe o papel histórico de profundas transformações sociais.
Nossa campanha de arrecadação foi um ato político, consciente e solidário. E o amplo êxito alcançado com a coleta de expressivos R$ 1.013.657,26, é a reafirmação de nossa solidariedade a um dos companheiros.
Ao expressarmos imensa gratidão aos milhares de doadores, muitos inclusive sem filiação partidária e movidos apenas pela indignação e o sentimento de solidariedade, convocamos para as novas jornadas em favor de José Dirceu e João Paulo Cunha. E o valor excedente de nossa campanha, descontados os tributos, será doado a esses companheiros, visando o pagamento de suas injustas e exorbitantes multas.
Maria Leonor Poço Jakobsen
OAB nº 170.083/SP
Coordenadora"

Bela mensagem

Amar não é apenas dizer "Eu te amo".
Amar é mais.
É demonstrar isso sem precisar de palavras.

Judiciário agora legisla

Depois que um mininistros do STF decidiu que cabe ao réu provar sua inocência, outra a condenar baseada em literatura e outros condenar sem provas...liberou geral. Agora todo togado acredita que a capa dá mesmo super poderes. E podem pintar e bordar, prender e arrebentar ou soltar porque deu na telha, seja qual for o crime que o réu cometeu, mesmo tendo confessado e pedido a pena mínima. 
O superman de capa preta decidiu inocentar o criminoso e condenar a lei. 
Quero ver onde isso vai parar...

Esse juiz tem futuro.
Não demora está fazendo companhia os Bar(bostas) do STF.

Para o lanche dagora

Para quem gosta de por a mão na massa, esta receita de pão de queijo é prá lá de bão. 

Ingredientes

  • 1/2 kg de polvilho doce
  • 1 1/2 copo de leite
  • 80 ml de Óleo de soja
  • 2 ovos
  • 1 colher (chá) de sal
  • 300 gramas de queijo meia-cura ralado

Como fazer
Coloque o polvilho e sal em uma travessa que dê para amassar. Ferva o leite junto com o óleo e vá adicionando ao polvilho delicadamente, sempre misturando com uma colher de pau. Junte 1 ovo, misture bem e acrescente o outro ovo. Acrescente o queijo e mexa bem com as mãos. Se a massa ficar muito mole, acrescente mais polvilho. Deixe descansar por 30 minutos. Faça as bolinhas e coloque em uma assadeira. Leve para assar por cerca de 20 minutos em forno bem quente e pré-aquecido.



Presidente de Instituto de pesquisa apoia Aécio Neves

Qual a credibilidade das pesquisas deste instituto?

Presidente do Datafolha se junta a tucanos para discutir rumos da campanha de Aécio. Além de Marcos Paulino, subprocurador participa de debate em restaurante fino de São Paulo sobre candidatura do PSDB. Um dos coordenadores será ex-secretário suspeito de comandar caixa dois...Leia mais>>>

Tucanos tratam da candidatura de Aécio a presidência

Alguns tucanos se destacavam na reunião realizada por caciques do PSDB na última terça-feira (28) no restaurante Ici, em Higienópolis, um dos mais caros de São Paulo. Um deles era o subprocurador-geral estadual de Justiça Arnaldo Hossepian – convenhamos que há um trensalão de motivos para tornar inconveniente a aproximação excessiva com o tucanato paulista neste momento.

Do outro lado de Fernando Henrique Cardoso, o pré-candidato à Presidência pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), o ex-embaixador Rubens Barbosa e o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer, que vai moldar o discurso a ser apresentado a empresários.

Participaram também o ex-presidente nacional do PSDB e deputado Sérgio Guerra (PE), o ex-senador Tasso Jereissati (CE) e o vereador paulistano Andrea Matarazzo. Matarazzo, recorde-se, ex-secretário de Energia do Estado, elaborou planilhas eletrônicas do comitê financeiro do PSDB que deveriam abastecer o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à reeleição, em 1998. As estatais de energia eram os principais clientes da Alstom no governo de São Paulo. Em 1998, Matarazzo acumulou o cargo de secretário com o de presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), justamente uma das principais clientes da Alstom.

Ao som de músicas francesas e muito vinho, os tucanos trataram da campanha presidencial, discutiram programa de governo de Aécio e também as manifestações populares que vêm ocorrendo em diversas cidades. De acordo com o jornal Valor Econômico, alguns expressaram suas opiniões sobre a cobertura jornalística dos acontecimentos do país. Um deles, e tudo leva a crer que tenha sido o presidente do Datafolha, comentou que "há um antipetismo" na imprensa brasileira.

Apertados em um sofá vermelho, os tucanos falaram sobre a crise econômica da Argentina, apontaram problemas no Mercosul e criticaram a "contaminação" da política externa brasileira por questões "ideológicas". Aécio pretende fazer com que Rubens Barbosa e Celso Lafer colaborem com a construção de suas propostas na área de política externa. O coordenador do programa de governo deve ser o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB).

Entre um vinho e outro, os tucanos comentaram que o partido precisa ter estratégias diferentes de Dilma Rousseff para conquistar o eleitorado das capitais e do interior. Rapidamente e sem exatidão, também falaram sobre como tentar compensar a diferença de votos em relação à presidenta. Aécio propôs a Tasso Jereissati que se lance a uma nova candidatura para o Senado, no Ceará, para reforçar o palanque dos tucanos no Nordeste este ano. Tasso, no entanto, não deu certeza de que aceitará a sugestão.

Um dia antes da comilança, na noite de segunda- feira, Aécio Neves se encontrou com o  governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com o ex-governador José Serra (PSDB) para negociar o vice na chapa – e Serra surgiu como um dos mais cotados. 

Em sua passagem pela capital paulista, Aécio acertou detalhes do lançamento oficial da pré-candidatura, que deve ser feito até março, em São Paulo. Com isso, deve pôr fim às especulações de uma eventual candidatura de Serra à Presidência. No próximo mês, o senador planeja montar palanque pelo interior de São Paulo. As articulações políticas no estado estão sob comando de Matarazzo, ex-ministro e caixa dois de FHC.

Lula e Dilma, uma dupla peso pesado

Uma dupla fortíssima que encara um ano chave.
A dupla aparece como franca favorita - imbatível afirmam alguns especialistas -, nas eleições de Outubro. Para muitos a pergunta é: tem segundo turno ou não?

@DarioPignotti

Lula por inteiro. Faltando pouco mais de quatro meses para o início da Copa do Mundo e quase oito para as eleições presidenciais, os dois momentos excludentes do ano político brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em público com barba pela primeira vez desde as sessões de quimioterapia às quais foi submetido em outubro de 2011, quando foi diagnosticado com um câncer na laringe, do qual já está curado. Animal político absoluto, escolheu exibir sua novidade capilar no Palácio da Alvorada, a residência presidencial em Brasília, junto a uma Dilma Rousseff tão sorridente quanto ele. 


Espera-se que o ex-presidente e líder do Partido dos Trabalhadores (PT) percorra o país fazendo propaganda da candidatura da “companheira Dilma” enquanto ela cumpre com a agenda de governo, e está previsto um ato com a participação de ambos, possivelmente em 1º de abril, em memória dos 50 anos de golpe militar que derrubou o presidente João Goulart.

Lula é caso para um livro: trata-se do único ex-presidente brasileiro vivo cuja liderança e popularidade o passar do tempo não destruiu – liderança e popularidade graças às quais, em 2010, foi eleita presidente a poucos meses antes a desconhecida Dilma. E, em 2012, aconteceu o mesmo com o pouco conhecido Fernando Haddad, que graças ao ex-presidente ganhou a prefeitura de São Paulo. 

Em termos de mercado eleitoral, a dupla Lula-Dilma aparece como imbatível nas eleições de 5 de outubro, já que praticamente todas as pesquisas indicam o ex-presidente como favorito se fosse candidato (apesar de os jornais conservadores esconderem essas pesquisas), e Dilma como a segunda personalidade com maior apoio, graças a uma aprovação situada em torno de 47% em dezembro do ano passado, quando recuperou os 20 pontos perdidos durante as manifestações de junho.

Apesar de Lula ter vantagem sobre sua companheira nas pesquisas, é certo que ela será a candidata do PT e ele atuará como o grande timoneiro de uma campanha que se mostra anômala. Isso porque a direita partidária, com o ex-presidente presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como seu maior oráculo, aparece cansada e quebrada depois de três derrotas consecutivas nas mãos do PT: em 2002, 2006 (vitórias de Lula) e 2010 (Dilma venceu). E duvida de sua capacidade de sobreviver a outro revés em outubro, o que a leva a apostar no aventureirismo.

É a crise

De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, o setor movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013, crescendo, nominalmente, 28%, em relação a 2012, quando o faturamento chegou a R$ 22,5 bilhões.


É o caos

É a crise.
Taxa média de desemprego em 2013 - 5,4% - é a menor da série histórica iniciada em 2002.
Taxa mensal de Dezembro de  2013 - 4,3 - também é o menor nível mensal da série histórica.
Assim não pode. 
Assim não dá. 
Do jeito que o PT governa, vai acabar tendo mais vagas de emprego que trabalhadores.
É o fim da picada.
Isso contrária a lei do "mercado" de trabalho defendida pelos emplumadinhos, que defendem o desemprego para garantir mão-de-obra barata.
Xô PT...

Numa Folha publicam uma mentira sobre Dirceu

Noutra Folha publicam uma mentira sobre Padilha
Quem será o petista caluniado amanhã?

O que está por trás do negócio Google/Motorola/Lenovo

Google e Lenovo pegaram todo mundo de surpresa ontem ao anunciarem que a Motorola passaria das mãos da primeira às da segunda empresa. E mais ainda pelo valor envolvido: meros US$ 2,9 bilhões que estão bem distantes dos US$ 12,5 bilhões que o Google gastou em 2012 para ficar com a marca. Mas o que significa essa transação? Por que a gigante de buscas abriu mão de tanto dinheiro e por que a Lenovo concordou em adquirir uma empresa que só deu prejuízos ao antigo dono?

Por mais que, à primeira vista, nada disso faça sentido, o acordo foi bom para os envolvidos. Primeiro, o Google ficou com as patentes da Motorola, justamente o que o fez comprar a empresa há dois anos; e a área de inovações da marca também permanecerá, agora sob comando da divisão Android.

A Lenovo também sai ganhando, pois de um dia para o outro se tornou a terceira maior marca de smartphones do mundo, com braços espalhados por diversos países. A companhia chinesa foi a que mais cresceu nesse mercado em 2013, com um salto de vendas de 91,7%, mas só tinha forte representatividade na Ásia.

Estratégia agressiva
É preciso lembrar que a Lenovo tem como estratégia rumo à liderança o crescimento agressivo. Foi o que ela fez nos setores de PCs, notebooks, tablets e agora fará com os smartphones. No Brasil ela adquiriu a CCE e, ao invés de conquistar o consumidor local aos poucos, agarrou-o à força sem que ele percebesse.

Para o analista de mercado Leonardo Munin, da IDC, há uma indicação clara de que 2014 será o ano em que a companhia virará seus interesses de vez para os celulares inteligentes. E o prejuízo milionário que o Google teve com a Motorola não deve assustar os chineses.

"Para o Google era um segmento novo, de hardware, em que se encontra dinâmicas às quais a empresa não estava acostumada. Já a Lenovo tem experiência em todas as etapas: negociação com fornecedor, fábricas etc.", esclarece ele. O fracasso da gigante de buscas serviu para dar um recado a quem está chegando agora: o mercado de smartphones é muito difícil.

Próximos passos
Embora a Lenovo esteja conquistando setores de forma drástica, os segundos passos da companhia tendem a ser mais sutis. Ela não deve matar a marca da Motorola ou desaparecer com a sua própria - mesmo que pouca gente no Ocidente conheça os celulares da Lenovo. "Pelo menos inicialmente isso não deve acontecer", aposta o especialista da IDC. "Parece que ela manterá os dois nomes."

Por conta disso, nenhum país verá celulares da Motorola se transformarem em Lenovo. A marca está para trazer uma linha de aparelhos ao Brasil, por exemplo, numa indicação de que a Motorola continuará operando normalmente por aqui.

do Olhar Digital

Assistam o vídeo e tirem suas conclussões

O ministro Joaquim Barbosa, mentiu ou não?

Assim caminha a reeleição

Desde a eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994, não ocorrem surpresas nas disputas presidenciais. O favorito ganha sem maiores problemas. FHC não era o favorito, mas todos sabiam que o sucesso do Plano Real o tornaria imbatível. Foi o que aconteceu. Em 1998, FHC ainda vivia das glórias do Plano Real e Lula (PT) ainda não tinha uma narrativa que convencesse os indecisos.
Em 2002, FHC foi esquecido da campanha de José Serra (PSDB) e o favoritismo de Lula se confirmou. Tanto pela fadiga de material do governo tucano quanto pelos movimentos destinados a capturar os indecisos. Em 2005, Lula saiu do inferno do mensalão do PT para ganhar uma eleição em que a falta de opção e o êxito das políticas sociais faziam diferença. Em 2010, o favoritismo de Dilma (PT) era evidente mesmo quando ela ainda patinava nas pesquisas. Lula era capaz de eleger qualquer um.
Considerando o retrospecto, as eleições deste ano para o Palácio do Planto apresentam um favorito óbvio: em condições normais, Dilma Rousseff será reeleita a partir de algumas vantagens claras. Além de ter uma boa popularidade que deve continuar a crescer, Dilma conta com mais tempo de televisão, mais coalizões e a máquina governamental a seu favor.
Lula permanece carismático e o mais poderoso cabo eleitoral. A oposição ainda não construiu a narrativa da mudança nem a maioria do eleitorado parece cansada de Dilma. Assim, tudo caminha a favor de sua reeleição.


Tal fato seria líquido e certo se, como sempre, não ocorressem surpresas. Todas as eleições têm surpresas. O que importa saber é se as surpresas poderão mudar o curso dos acontecimentos. Nesse sentido, as eleições presidenciais de 2014 têm características bem peculiares. De um lado, o favoritismo inconteste de Dilma. De outro, os efeitos das manifestações de rua de 2013, que podem se repetir. Dois outros aspectos devem ser considerados: o estado da economia e o funcionamento do Brasil na Copa do Mundo.
Aparentemente, os fatores de risco parecem identificados. O governo sabe que o fim do “tapering” terá efeitos na política cambial. Sabe também que provavelmente seremos rebaixados pelas agências de risco, mas nada que ameace nosso investment grade. Sabe também das manifestações e prepara uma força policial de 10 mil soldados para atuar especificamente na questão.
E sabe, ainda, que nossos aeroportos e nossa estrutura viária urbana serão testados ao limite durante a Copa. Saber os fatores de risco é uma vantagem para Dilma. Resta provar que ela e o governo terão competência para gerenciá-los.

Guantanamo, por Emir Sader


Já passaram 12 anos da sua instalação, 5 da promessa do presidente Obama de que iria fechá-lo, promessa agora reiterada para este ano. Mas Guantanamo continua como o pior atentado aos direitos humanos em muitas décadas. Nada se compara no mundo, hoje, às violações dos direitos mais elementares dos seres humanos que tudo o que acontece em Guantanamo.

 Por isso os EUA a instalaram fora do seu território, fora de qualquer circunscrição, de qualquer tipo de controle jurídico. No limbo constituído por essa outra monstruosidade – um território imperial incrustrado em território  cubano, contra a vontade soberana do povo de Cuba.

 Assim, nesse território de ninguém – ou, melhor do terror imperial – continuam sucedendo-se as piores formas de tratamento animalesco de seres humanos. Eles já chegam à prisão amarrados com animais, com capuzes, desfigurados de qualquer fisionomia que recordasse que sem trata de seres humanos, para que possam ser tratados como animais.

Presos em jaulas como animais ferozes, amarrados todo o tempo, com capuzes, sem sequer poder ler o Corão, alimentados à força todos os dezenas de presos em greve de fome – essa é a situação mais desumana que se conhece no mundo de hoje.

Acusados de terrorismo sem qualquer prova, sem nenhuma obrigação de cumprimento de qualquer norma jurídica, com os seus acusadores sem ter que provar nada a ninguém, eles são vítimas da covardia internacional. Não há nenhuma grande iniciativa no mundo hoje que busque acusar e punir o que os EUA fazem em Guantanamo, como se fosse seu quintal na era da guerra fria.

Cerca de 800 pessoas passaram por esse inferno, 150 ainda estão ali, 9 morreram, apenas 7 foram condenadas – 5 delas se declararam culpadas para apelar a acordos que lhes permitiram sair da prisão. 6 dos suspeitos podem ser condenados à morte.

Joaquim Barbosa mente descaradamente

Vejam com atenção o vídeo abaixo. Nele Joaquim Barbosas mente descaradamente, além de seus ataques de praxe aos direitos dos réus.
 
É uma votação de 12 de maio de 2011. Julga-se exatamente se o STF deve liberar ou não os autos do Inquérito 2474 a alguns réus da Ação Penal 470. Barbosa vinha mantendo o Inquérito 2474 em sigilo desde que o recebeu, em março de 2007. No início de 2011, vazou uma pequena parte à imprensa, e vários réus da Ação Penal 470 solicitam ao STF para terem acesso à íntegra do inquérito, que tem 78 volumes. Barbosa, então relator da Ação Penal 470, recusa, e o caso vai a votação. Ao final, Barbosa vence, com ajuda de Ayres Brito, que desempata a votação.
 
Barbosa afirma que inquérito 2474 trata de outros réus e assuntos não relacionados ao mensalão petista.
 
Mentira
O relatório do Inquérito 2474 trata dos réus que também estão na Ação Penal 470, como Marcos Valério e seus sócios, e Henrique Pizzolato e Gushiken. E traz documentos, logo em suas primeiras páginas, dos pagamentos Banco do Brasil à DNA, referentes às campanhas da Visanet. Ora, o pilar do mensalão foi o suposto desvio de recursos da Visanet, no total de R$ 74 milhões, para a DNA, sem a correspondente prestação de serviços. Como assim o Inquérito 2474 trata de assuntos diferentes?
Barbosa diz que a Polícia Federal tomou cuidado para “não apurar, no Inquérito 2474, nada que já esteja sendo apurado na Ação Penal 470″.
 
Mentira
No inquérito 2474, um dos documentos mais analisados é o Laudo 2828, que investiga o uso dos recursos Visanet, que é o tema principal da Ação Penal 470.
 
Celso de Mello dá uma belíssima aula sobre a importância, para a defesa, de conhecer todos os autos que possam lhes ajudar. E vota contra o relator, em favor do pedido dos réus.
 
Barbosa se posiciona, como sempre, como um acusador impiedoso e irritado, sem interesse nenhum em dar mais espaço à defesa.
 
Observe ainda que Celso de Mello dá sutis estocadas irônicas na maneira “célere” com que Barbosa toca esse processo (a Ação Penal 470), “em particular”. Ou seja, Mello praticamente acusa Barbosa de patrocinar um julgamento de exceção.
 
Celso de Mello alerta que a manutenção de sigilo para documentos que poderiam ajudar os réus constitui um “cerceamento de defesa”.
 
Barbosa agiu, como sempre, como um inquisidor implacável e medieval. Ayres Brito e Luis Fux, para variar, votam alinhados à Barbosa.
 
É inacreditável que o Supremo Tribunal Federal (STF), um lugar onde supostamente todas as garantias individuais deveriam ser asseguradas aos cidadãos perseguidos pelo Estado, de repente se transfigurou num tribunal de exceção, de perfil inquisitorial, no qual os direitos da defesa foram tratados, sistematicamente, como meras “chicanas”, “postergações inúteis”.
 
Todas as regras foram quebradas, mil exceções foram criadas, para se condenar sumariamente.
 
Nesse vídeo, temos a prova de que Barbosa agiu deliberadamente para cercear direitos à defesa. Esso é o pior crime que um juiz da suprema corte pode cometer, e que justifica um pedido de impeachment.
 
Entretanto, se pode verificar no vídeo o nervosismo de Barbosa para afastar qualquer possibilidade de trazer as informações do inquérito 2474 para dentro dos debates.
 
Celso de Mello lembra, então, que o plenário ainda estava na fase de apurações, e que portanto era o momento adequado para enriquecer o debate com mais informações, ao que Barbosa responde, com sua prepotência de praxe, que a fase de investigação estava “quase no final”. Como quem diz: “não me atrapalhe, quero terminar logo esse circo; vamos condenar logo esses caras os mais rápido possível; temos que dar satisfação à Rede Globo.”

Os bóias-frias do futebol

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A Pública visitou o universo dos pequenos times e dos jogadores profissionais desempregados e subempregados que o Bom Senso F.C denuncia. Abuso é pouco, constatou.
Terça-feira de manhã, céu nublado, aquele “chove-não-chove” no ar. A reportagem da Pública está em Mauá, município da Grande São Paulo, para acompanhar um jogo de futebol sem torcida, estrelado pelo Grêmio Esportivo Mauaense, da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, abaixo da Série A3.
Com o objetivo de montar uma equipe para o próximo campeonato do primeiro degrau do futebol profissional, os jogadores de Mauá enfrentam um time de jogadores ainda mais frágeis: o dos desempregados, reunidos em uma equipe montada pelo Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (SAPESP) para que eles possam manter a forma enquanto não voltam a jogar profissionalmente.
Ali não há fotógrafos, jornalistas, símbolos das federações, placas de publicidade. Ninguém está nas arquibancadas para vibrar pelas jogadas no campo deteriorado, cheio de entulho. Dois cachorrinhos brincam no fundo do “campo” do Estádio Pedro Benedetti, municipal, que fica escondido atrás de um distrito da Polícia Militar.
Mas não falta emoção em um jogo em que cada um luta por um lugar ao sol, pela remota chance de realizar o sonho de se tornar, ou continuar a ser, um jogador profissional de futebol. A Pública acompanhou a partida, vencida por 3 a 2 pelo Mauaense, assistiu a ótimas jogadas e ao golaço de Jorge, o craque do time vencedor, do lugar do quarto árbitro – privilegiadíssima posição em um estádio “de verdade”- e, como faziam os jornalistas esportivos de outros tempos, desceu aos vestiários para entrevistar os jogadores.
Não estávamos ali para fazer uma crônica da partida, mas para saber como é a realidade dos jogadores da base da pirâmide do negócio futebol. Saber o que esperam aqueles que não ganham salários milionários, não saem em capas de revista, nem vendem milhões de camisas com seus nomes estampados, cuja existência era ignorada pela mídia até recentemente, quando o movimento Bom Senso F.C – formado por atletas da Série A e B do Campeonato Brasileiro – girou os holofotes dos bons gramados para iluminar a dura realidade do mercado de trabalho de futebol brasileiro em que campinhos como o de Mauá e o desemprego como os atletas da equipe da SAPESP são bem mais numerosos que as camisas do times de elite.
A maioria dos garotos que encontramos nos chuveiros têm por volta de 20, 21 anos, “velhos” para iniciar a carreira no futebol, e estão longe de obter um contrato para valer em um clube profissional. Mas não desistiram do sonho como diz o meia-atacante Eddy Rocha, um baiano de 21 anos, da equipe da SAPESP: “Me indicaram pro time do sindicato aí e eu tô aqui agora, mantendo a forma pra me empregar”, diz.

Não vaí vender para Amazon


Recebi uma cópia deste e-mail, que não sei se é real ou imaginário, e reproduzo, sem a indiscrição de mencionar o autor, que não quero ver sujeito aos ódios da blogosfera governista…

Caro Diego Mainardi,
Chamo sua atenção para esta matéria do Estadão, que trata do microcrédito voltado ao produtor, que teria atingido R$ 4,8 bilhões.
Está bem que é bem pouco perto do crédito total do país – R$ 1,2 bilhôes – mas o fundamental é a grave denúncia contida no texto.
Cuidado para não cair da gôndola, aí em Veneza.
Você acredita que uma tal de Beatriz Rocha, de 37 anos, desviou dinheiro do Bolsa-Família para comprar duas vacas de leite e, agora, com este dinheiro subsidiado do microcrédito comprou mais uma e um freezer para guardar o leite que vende?
É uma senhora que, embora loura, faz aquele tipinho ancho da Luiza Trajano, é uma pessoa também humilde e de poucas luzes e não percebeu que o futuro do mercado leiteiro é a Amazon e sua incrível capacidade de entregar o leite através de drones, não é?
É uma mentalidade atrasada, porque você vê na foto que a vaca subsidiada nem mesmo de raça é, apesar de se chamar “Ariana”.
Baixa produtividade, como tudo o que estes criptocomunistas arcaicos tem feito aqui.
O título de “Minha Vaca, Minha Vida” bem se adequa à mansuetude bovina deste povinho, embora a classe média esteja fazendo o possível para – literalmente – incendiar o clima nestas vésperas de Copa do Mundo.
Voltando ao “crédito”, que é como chamam esta esmola eleitoreira: eles, claro, fazem como a D. Luiza e o Serasa: negam que a inadimplência esteja crescendo e afirmam que os pobres são bons pagadores.
De promessas, talvez, porque sabem os que esta gente indolente adora se encostar num subsídio público, financiado com o imposto absurdo que a gente paga no Brasil em troca de nada, não é?
Porque aqui ainda continuamos com nossas valas negas, a anos-luz de distância de chegarmos ao nível dos canais fétidos de Veneza.
Boa sorte aí, quem sabe acontece um milagre nas eleições e você possa voltar à terrinha, tão boa quando o Doge da sociologia nos fazia esquecer que somos este povinho, não é?
PS. Coloco aí embaixo um gráfico para você ver como este absurdo está crescendo, tirando dinheiro do nosso essencial superavit primário.

A maldade das entrelinhas, por A. Capibaribe Neto

Quando cheguei ao hotel Miramar, em Bangkok, o machucado do ombro ainda latejava, talvez porque depois da pancada não me restou alternativa de lugar para acomodar a mochila. Procurei disfarçar a cara de dor na recepção, mas a mocinha de olhos amendoados me perguntou com voz suave num inglês carregado de sotaque: "May I help you, Sir?" - posso ajudá-lo, Senhor?

Contei-lhe rapidamente o que havia acontecido e ela pediu para ver. Seu franzir de testa denunciou que a pancada fora realmente feia. Instruiu-me a procurá-la depois de instalar-me no quarto, mas estava tão cansado de caminhar, subir e descer as escadas de pedras dos templos de Angkor que me deitei na cama do jeito que estava, sem ao menos tirar as botas pesadas empoeiradas.

Não sei por quanto tempo adormeci, sei apenas que despertei com as batidas acanhadas na porta. Sentindo o corpo pesando de cansaço e o ombro doendo mais ainda, levantei-me aborrecido para abrir a porta. "O senhor está melhor?" Era a moça de rosto bonito da recepção. Trazia em uma das mãos uma toalha pequena e com a outra me mostrou uma pomada que mesmo sem abrir a tampa deixava no ar um cheiro de cânfora. Fui tomado de momentânea maldade, confesso. Afinal de contas, estava na Tailândia. Mais especificamente em Bangkok, uma cidade com mais de dez milhões de habitantes e já lera muito sobre a fama das tailandesas, espalhada pela ignorância tupiniquim. "Com licença, Senhor..." - e foi entrando.

Pediu que eu tirasse a camisa enquanto colocava a toalha debaixo da torneira de água quente. E aí, sem me olhar nos olhos, colocou-a com cuidado, bem devagar, sobre a mancha escura no ombro. Deixei escapar um "ai" quando senti que tocou onde doía. Aos poucos fui me acostumando enquanto sentia o começo de um alívio quase mágico. Perguntei-lhe o nome, mas não entendi, mesmo ela tendo repetido.

Depois de uns dez minutos de compressa, ela abriu o pote com a pomada e com a ponta dos dedos, delicadamente, começou a espalhá-la em círculos em volta do machucado. A dor começou a sumir e enquanto ela se concentrava no que fazia aproveitei para olhar seu rosto.

A porta do quarto havia se fechado automaticamente e isso não a havia abalado, mas senti uma sensação estranha que se dividia entre a desconfiança do gesto e a maldade por conta da cultura, da convivência. Eu não sabia o que dizer, nem mesmo dizer que estava bom o que ela estava fazendo. Tive medo de confundir o "bom" porque estava bom mesmo, com o "gostoso" que teria de ser traduzido por "nice, very nice", e ela pudesse interpretar mal. Fiquei quieto.

Aspirar mais forte o cheiro da cânfora podia ser uma insinuação e não havia espaço para interpretações maledicentes naquele momento. Ela parou a massagem por um instante enquanto voltou ao banheiro para esquentar a toalha. Dessa vez, o calor do pano em cima da pomada deu uma sensação de frescor no lugar. Arrisquei um "huummm..." e ela me olhou diretamente nos olhos com um sorriso de alegria: good?" Pensei em responder "very good", mas me contive e apenas deixei escapar um "umhumm".

Não lembro mais quando ela começou a cuidar do meu ombro, mas depois que ela foi embora ficou contida dentro de mim uma vontade enorme de que ela voltasse no dia seguinte. Somente no dia de fechar a conta a vi de longe. Com a mesma timidez ela me olhou e sorriu quando coloquei a minha mão sobre o ombro e depois sobre o peito, do lado esquerdo, como uma forma de agradecer de coração. Antes de deixar o hotel pedi permissão para lhe fazer uma fotografia, uma só. Ela deixou.

Fotoshop contrário

Enviado por Pisquila

Bem, hoje em dia em se tratando da tal "Grande Imprensa", tudo é possível e nada mais nos deveria surpreender, principalmente quando se trata de matérias sobre o governo federal. Agora uma coisa deve-se reconhecer:  a persistência com que a mídia se esforça todo santo dia com seus estoques de manchetes pré-moldadas do tipo "barata-voa" e "se colar-colou",com o intuito já confessado por Dona Judith, de esculhambar com o governo e sua salada mista aliada, digo, base aliada. No entanto, essas manchetes logo se vêem micadas pela "verdade-verdadeira" dos fatos, principalmente graças a internet. Maldita internet, Batman! Crash! Pow! Boom! Ela é demolidora e detona as mentiras em poucos segundos. E a cada dia que passa a credibilidade desses jornalões perfura o rés do chão. Será que só assim para encontrarem alguma linha do metrô paulista? Mas o que mais me chamou a atenção foi uma foto da presidente que hoje ilustrou a matéria da Folha/Uol  "Comissão de Ética arquiva investigação contra Dilma por viagem a Lisboa". Reparem bem nas olheiras "enooormes" da presidente.

Bom dia!

Bela mensagem

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