Não vaí vender para Amazon


Recebi uma cópia deste e-mail, que não sei se é real ou imaginário, e reproduzo, sem a indiscrição de mencionar o autor, que não quero ver sujeito aos ódios da blogosfera governista…

Caro Diego Mainardi,
Chamo sua atenção para esta matéria do Estadão, que trata do microcrédito voltado ao produtor, que teria atingido R$ 4,8 bilhões.
Está bem que é bem pouco perto do crédito total do país – R$ 1,2 bilhôes – mas o fundamental é a grave denúncia contida no texto.
Cuidado para não cair da gôndola, aí em Veneza.
Você acredita que uma tal de Beatriz Rocha, de 37 anos, desviou dinheiro do Bolsa-Família para comprar duas vacas de leite e, agora, com este dinheiro subsidiado do microcrédito comprou mais uma e um freezer para guardar o leite que vende?
É uma senhora que, embora loura, faz aquele tipinho ancho da Luiza Trajano, é uma pessoa também humilde e de poucas luzes e não percebeu que o futuro do mercado leiteiro é a Amazon e sua incrível capacidade de entregar o leite através de drones, não é?
É uma mentalidade atrasada, porque você vê na foto que a vaca subsidiada nem mesmo de raça é, apesar de se chamar “Ariana”.
Baixa produtividade, como tudo o que estes criptocomunistas arcaicos tem feito aqui.
O título de “Minha Vaca, Minha Vida” bem se adequa à mansuetude bovina deste povinho, embora a classe média esteja fazendo o possível para – literalmente – incendiar o clima nestas vésperas de Copa do Mundo.
Voltando ao “crédito”, que é como chamam esta esmola eleitoreira: eles, claro, fazem como a D. Luiza e o Serasa: negam que a inadimplência esteja crescendo e afirmam que os pobres são bons pagadores.
De promessas, talvez, porque sabem os que esta gente indolente adora se encostar num subsídio público, financiado com o imposto absurdo que a gente paga no Brasil em troca de nada, não é?
Porque aqui ainda continuamos com nossas valas negas, a anos-luz de distância de chegarmos ao nível dos canais fétidos de Veneza.
Boa sorte aí, quem sabe acontece um milagre nas eleições e você possa voltar à terrinha, tão boa quando o Doge da sociologia nos fazia esquecer que somos este povinho, não é?
PS. Coloco aí embaixo um gráfico para você ver como este absurdo está crescendo, tirando dinheiro do nosso essencial superavit primário.

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