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Por que Renan devolveu a MP da desoneração da folha de pagamento

Porque a família Marinho deixa de embolsar mais 300 milhões por ano. Isso sem falar no que embolsa com sonegação


O Valdir Macedo, informante do Conversa Afiada – sim, porque o C Af não é como as repórteres da Fel-lha, que trabalham com fontes anônimas – Valdir calcula que a desoneração da folha de pagamentos significava uma economia de R$ 300 milhões/ano para a Globo.

A desoneração prejudica empresas que têm uma concentração forte em altos salários – como os do Gilberto Freire com “i” e o Ataulfo Merval.

R$ 300 milhões ?

Uma merreca.

Ai, o Levy resolveu fazer o ajuste da Urubóloga e acabou com a desoneração da folha da Globo, via MP.

(Se a desoneraçao é de R$ 300 milhões, ponderou o informante Valdir, imagine quanto é a folha…)

Renan jogou para a Globo e devolveu a MP à Dilma.

Hipócritas, os colonistas da Globo interpretaram o gesto como a rebelião do PMDB contra a Globo.

Não passa de velho truque do velho Renan de guerra.

Quando ele se viu encurralado atrás da cama com a Mendes JR, o que fez, para se blindar com a Globo e o detrito sólido?

Enterrou a CPI do Cachoeira.

Nada de novo.

No Renan.

Nem na Globo.

Só troca o lençol da cama.

Paulo Henrique Amorim


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Aécim, vamos conversar sobre superávit primário?

O Psdb sob a batuta de Aécio Neves e Fhc abre fogo hoje contra a revisão da meta de superavit fiscal, proposta pelo Governo Federal que, basicamente, permite não ter de cortar investimentos e a desoneração fiscal (PAC e isenção de impostos), isso para não comprometer nem a infraestrutura nem o emprego. Se depender da oposição, é para Dilma aumentar impostos e desempregar. Depois ainda chamam o povo de burro. São uns "jênios".


Cesta básica: Tucanos plagiam petistas e querem ser “pais” da desoneração

Na noite da última sexta-feira (8), durante pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou a retirada de impostos federais que incidem sobre todos os produtos da Cesta Básica Nacional. Isso significa que o governo vai zerar a incidência de PIS/Pasep-Cofins e de IPI de 16 itens: carnes (bovina, suína, aves e peixes), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes, o que terá impacto positivo no orçamento da população mais pobre.

Logo depois do anúncio, pipocaram denúncias do PSDB de que o projeto seria de autoria tucana e teria sido usurpado pelo governo federal, já que o partido apresentou a proposta em forma de emenda, vetada pela presidenta, em abril do ano passado. O discurso foi repetido à exaustão e divulgado em diversos veículos de imprensa.

No entanto, a proposta é de autoria de parlamentares petistas. Os deputados Paulo Teixeira (PT/SP), Jilmar Tatto PT/SP, Amaury Teixeira PT/BA, Assis Carvalho PT/PI, Claudio Puty PT/PA, José Guimarães PT/CE, Pedro Eugênio PT/PE, Pepe Vargas PT/RS e Ricardo Berzoini PT/SP apresentaram o Projeto de Lei 3154/2012 em fevereiro do ano passado. A proposta dispõe sobre a redução das tributações incidentes sobre os produtos alimentares que compõem a Cesta Básica Nacional e altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.

Em pronunciamento feito do ano passado, o deputado Bruno Araújo (PSDB/PE) admite que a emenda à MP 563 - que tratava de vários programas do governo e incentivos a diversos setores da economia – é um “plágio do bem” do projeto petista. De fato, o texto apresentado é a cópia ipsis litteris do conteúdo do Projeto de Lei dos deputados do PT.

Carta do Ibre

“Seria injusto, caso de fato uma recessão mais profunda e prolongada tenha sido evitada, não reconhecer os méritos da reação da política econômica do governo -desde os primeiros passos, com a gestão de liquidez habilidosa e ágil do Banco Central, que foi da liberação de compulsórios à indução da absorção de bancos e carteiras pelas instituições financeiras mais bem preparadas, até as muitas iniciativas de desoneração tributária setorial.”

“Se essa visão for confirmada, é possível que o país seja beneficiado por uma feliz coincidência: o desafogo da crise global de crédito veio a tempo de permitir que a indústria, vencida a queima de estoques, reiniciasse a sua marcha, antes que a perda de empregos nesse setor se disseminasse, via demanda, na forma de um impacto mais amplo na economia”.

“Em resumo, a conjuntura brasileira é sem dúvida melhor do que a apontada pela maior parte das projeções no início deste ano, para não falar do final do ano passado.”

Luiz Guilherme Schymura, dirigente do Ibre que tem sido um dos maiores críticos do governo.