Mensagem da Vovó Briguilina

Feliz aquele que admira
Infeliz aquele que inveja

Feliz aquele que aprende
Infeliz aquele que imita

Feliz aquele que elogia 
Infeliz aquele que bajula

Seja feliz e tenha compaixão dos infelizes esse é o caminho correto a seguir.



Twitter do dia

Bomba no Instituto Lula...
Foi um caso isolado.

Tiros em haitianos...
Foi um caso isolado.

Facada em transsexual... 
Foi um caso isolado.

São Paulo...
Capital do isolamento.





Indagação Briguilina

Antes de pedir algo
Faça três perguntas?

  • Eu preciso
  • Eu eu necessito
  • Eu mereço
Dependendo da resposta seu pedido será atendido.



Pra desopilar

Conjugação verbal




Rir é o melhor remédio

- Antes de nos casarmos, eu saía com mulheres bem mais inteligente do que você! Diz o marido tentando humilhar a esposa.

- Eu sei! - responde a esposa e completa - Foram tão inteligentes que não cometeram o erro que eu cometi.



Pódio da semana


  • Felicidade!!!

  • Dono da maior empreiteira do País, o empresário Emílio Odebrecht autorizou seu filho Marcelo a se tornar delator premiado. O pânico e recuo ...

  • - A direita é covarde. Sabe que o #impitimanémeuzovo nordestino não tá pra brincadeira - E o ansioso blogueiro Paulo Henrique Amorim continu...



  • A História é caprichosa ao definir para os homens o papel a que nela irão se prestar

    Carlos Lacerda e Aécio neves: o Corvo e o abutre
    por Fernando Brito - Tijolaço
    Como tudo aquilo que é ciclo – inclusive a espiral, que é um círculo que se desloca e avança – a História é caprichosa ao definir para os homens o papel a que nela irão se prestar.
    Cresci vendo o que era o “lacerdismo”: as mal-amadas do subúrbio onde cresci, os vizinhos emproados, arrotando peru pelo frango  que comiam, os carolas – gente tão “boa de coração e cristã” que olhava e falava com nojo dos “filhos da desquitada” que ralava como uma condenada  para criá-los e se condenava à solidão por isso.
    Uma, especialmente, era mulher do importantíssimo “administrador da Vila Kennedy, uma galáxia distante na Zona Oeste para onde haviam sido removida parte dos pobres que enfeavam a Zona Sul com sua “obscena” miséria.
    Mas é uma, mais que todas, as marcas que trago desta gente, desconcertante.
    Era um domingo ou feriado e o velho José Nogueira, meu avô, me levara a passear no Méier, bem pequeno ainda, talvez com quatro ou cinco anos.
    Carlos Lacerda estava inaugurando um trecho de uma via, a Radial Oeste, na verdade um alargamento da velha Rua Hermengarda, nome então ainda comum, de gente, que saía dali para o Lins e o Engenho Novo .
    Homem de pouca instrução, de muito trabalho e de grande severidade, parou por um instante junto à aglomeração e viu o homem que havia “matado” Getúlio.
    E da boca onde jamais ouviria de novo um palavrão, saiu entre os dentes o “Corvo filho da…” que sobrevive nos ouvidos do guri assustado, mais de 50 anos depois.
    E meio século adiante, na idade em que ele tinha então, crispo os dedos e resisto a escrever como ele murmurou, naquelas lonjuras do passado, tristemente presente hoje.
    Deixo que Mauricio Dias, em ótimo texto, muito gentilmente, o faça por mim.


    Aécio, Lacerda opaco

    Maurício Dias
    Sob alto patrocínio do PSDB, a manifestação do dia 16 de agosto, marcada para acontecer em diversas cidades do País, marchará com aquele já conhecido leque difuso de objetivos. Que ninguém se surpreenda, portanto, com a velha inscrição no estandarte, onde se apela para o retorno da ditadura militar. O movimento, composto de cidadãos que transitam do conservadorismo ao reacionarismo, será sustentado, mais uma vez, por estratos sociais do topo da pirâmide de classes.
    Caso os integrantes da base dessa pirâmide, formada por uma imensa maioria de pobres e remediados, passem nas imediações do movimento, vai ver tudo com certa perplexidade. Quem sois? Há diferenças marcantes entre o Brasil de cima e o Brasil de baixo. Ao contrário dos manifestantes, os passantes ocasionais não terão ódio nos olhos. Estarão mais preocupados com a crise econômica, para eles traduzida em inflação e desemprego, precedente à crise política forjada no oportunismo. Essa marcha será um marco. Lance importante para os objetivos presidenciais de Aécio Neves. A única chance dele é a queda de Dilma. Imediatamente.
     Os movimentos sociais não se formam por combustão espontânea. Por isso ele, derrotado na eleição presidencial de 2014, tornou-se porta-voz político da marcha anunciada, parte do golpe contra Dilma camuflado pelo mecanismo do impeachment.
    Nos últimos dias, na discussão desse tema teve sempre presente o senador Aécio Neves, como ocorreu no encontro realizado na casa do senador tucano Tasso Jereissati. “O clima era de conspiração”, revelou um dos presentes ao jornal O Globo, de 7 de agosto. Aécio estava lá.  Quase tudo se assemelha a uma repetição farsante do movimento civil-militar de 1964 que depôs o presidente João Goulart.
    Carlos Lacerda, governador do extinto estado da Guanabara, era a expressão máxima da oposição naquela época. Há uma grande distância no tempo. A distância, porém, não supera a presença da ambição pelo poder a qualquer preço, comum a Lacerda e a Aécio.
    Aécio Neves acredita que um incêndio no País pode levá-lo à Presidência da República. Pós-golpe, Lacerda, candidato antecipado à eleição para presidente, marcada para 1965, pensava o mesmo e acabou cassado. Golpes e revoluções costumam engolir seus líderes. Há também diferenças entre a composição dos dois movimentos, distantes um do outro. Os militares, atuantes em 1964, estão nos quartéis. Como convém.  No plano pessoal, existem também diferenças entre um e outro.
    Lacerda era apelidado de “Corvo”. Alguém, se quiser, pode batizar Aécio de “Abutre”. Essa ave, como se sabe, sacia-se da carniça. Sobrevoa a vítima. Sangrar foi, até agora, o comportamento da oposição diante de um governo sufocado pela impopularidade. Assim, o Abutre prepara o ataque final. No plano pessoal, Lacerda emergiu como orador culto e brilhante. Aécio, ao contrário, é opaco e carece de maiores recursos intelectuais.
    Aécio não irá à passeata. Acompanhará pela televisão. Vez por outra, olhará os passantes do alto da cobertura onde mora, nos limites do Leblon e Ipanema, bairros elegantes da zona sul carioca. Estará preocupado em medir o resultado da marcha. Ele não meditará sobre a fantasmagórica questão que assusta os golpistas no momento do golpe: “Sempre se sabe como começa, e nunca como termina”.
    na Carta Capital



    Feliz dia dos Pais





    Pés de galinha

    Passei a infância toda
    Achando que a minha mãe
    Gostava de pés de galinha,
    Comia com tanto gosto
    Chupava até os ossinhos.
    "Ninguém come os pés, são meus"- dizia
    Toda a carne dividia
    Peito, coxas e titela,
    Fígado, coração e muela,
    Mas os pés, os pés era só prá ela.
    Depois de todos servidos,
    Então sentava e comia.
    Mas o tempo foi passando,
    A criançada crescendo,
    Os maiores trabalhando,
    A vida foi melhorando.
    Depois de uma infância dura
    Começamos Ter fartura.
    Vi minha mãe na cozinha
    Tratando de uma galinha
    E ao contrário de outrora
    Flagrei aquela velhinha
    Jogando os pèzinhos fora
    Ao notar o meu espanto
    Aquele coração santo
    Da minha doce mãezinha
    Apressou-se em explicar:
    "Nunca gostei do tal do pé de galinha"
    É que a carne era tão pouca,
    Prá tantas bocas não dava,
    E prá você não ficar triste
    Eu fingia que gostava."

    Bernardo Alves

    Poesia do dia

    PÉS DE GALINHA



    Passei a infância toda
    Achando que a minha mãe
    Gostava de pés de galinha,
    Comia com tanto gosto
    Chupava até os ossinhos.
    "Ninguém come os pés, são meus"- dizia
    Toda a carne dividia
    Peito, coxas e titela,
    Fígado, coração e muela,
    Mas os pés, os pés era só prá ela.
    Depois de todos servidos,
    Então sentava e comia.
    Mas o tempo foi passando,
    A criançada crescendo,
    Os maiores trabalhando,
    A vida foi melhorando.
    Depois de uma infância dura
    Começamos Ter fartura.
    Vi minha mãe na cozinha
    Tratando de uma galinha
    E ao contrário de outrora
    Flagrei aquela velhinha
    Jogando os pèzinhos fora
    Ao notar o meu espanto
    Aquele coração santo
    Da minha doce mãezinha
    Apressou-se em explicar:

    "Nunca gostei do tal do pé de galinha"
    É que a carne era tão pouca,
    Prá tantas bocas não dava,
    E prá você não ficar triste
    Eu fingia que gostava."

    Bernardo Alves





    Luís Nassif: finalmente, o bom senso contra os piromaníacos


    Um conjunto de iniciativas coloca um ponto final na novela do impeachment, deixando inúmeros incendiários com a tocha na mão.

    Os grupos de mídia dividiram-se em dois. Os que têm atividade econômica equilibrada, embora sofrendo com a crise, entenderam os terríveis reflexos da desorganização da economia sobre seus negócios e pularam do barco. Foi o caso da Folha/UOL e das Organizações Globo.

    Persistiram no jogo os que se encontram em crise terminal e só veem saída na queda da presidente e na ascensão de outro, que comande novas operações de salvamento de mídia, seguindo o padrão histórico.

    ***

    Esse movimento de bom senso foi impulsionado pelos alertas das grandes organizações econômicas, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Fierj (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e a entrevista definitiva de Luiz Trabucco, presidente do Bradesco.

    Mal contado pelos grupos de mídia, houve também um movimento de aproximação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, propondo um encontro com Lula. O encontro foi negociado em lugar neutro e discreto. De sua parte, Lula propôs que houvesse pelo menos uma testemunha neutra assistindo a conversa.

    O vazamento e a exploração política do episódio esvaziaram a iniciativa.

    Mas, àquela altura, as vozes da pacificação já se faziam ouvir. Editoriais em defesa do mandato de Dilma, chegaram até ao Financial Times, porta-voz máximo do sistema financeiro internacional.

    ***

    Pesaram nesse movimento o cenário de um país que poderia cair nas mãos impensáveis de Eduardo Cunha ou Aécio Neves, a radicalização que já se manifesta nos atentados ao Instituto Lula e na morte de haitianos em São Paulo e a mediação de Michel Temer (leia o post "O dia seguinte ao impeachment").

    ***

    Ainda se tem um longo trajeto pela frente. Há um desafio premente que é desarmar a rebelião do baixo clero da Câmara. Será rápido, à medida em que se proceda à degola de Eduardo Cunha.

    Outro, também pouco problemático, será baixar a bola de Aécio Neves.

    O período pós-eleitoral liquidou não apenas com a imagem de Dilma Rousseff, mas com a de Aécio. Os dois viraram pó na mesma velocidade, mas em graus diversos.

    De Dilma sobressaem aspectos negativos menores, a teimosia, a falta de cintura política. Tem recuperação desde que acerte o passo.

    De Aécio, a irresponsabilidade institucional, a arrogância, a falta de escrúpulos e de esperteza de expor o lado agressivo e primário.

    Sem holofotes da mídia, Aécio não existe. Seu grau de desinformação e falta de esperteza política são um desaforo à grande escola política mineira.

    Perdeu o bonde, especialmente depois que o lado paulista se antecipou e se apresentou como guardião da responsabilidade institucional, através de Geraldo Alckmin e José Serra.

    Não se julgue por aí seu legalismo, mas o senso de oportunidade. Ambos – e seu guru FHC – perceberam o exagero da luta política sem limites e o desgaste da bandeira, especialmente junto ao meio empresarial. E pensaram, especialmente, no dia seguinte.

    ***

    A crítica pesada do filósofo José Arthur Gianotti ao PSDB é muito mais reveladora pelas relações de Gianortti do que as críticas em si. O filósofo é umbilicalmente ligado a Serra e a FHC. Na entrevista ao El Pais, formula críticas pesadíssimas ao PSDB e elogios a Serra e FHC.

    ***

    Agora, com um mínimo de espaço, caberá a Dilma começar a governar.

    Haicai Cleofatídico




    Morreu
    Enxugo minhas lágrimas
    Cultivo as boas lembranças



    Mensagem da Vovó Briguilina




    Viaje
    Seja uma viagem real ou virtual

    O importante é viajar.

    Sonhe
    Seja de olhos abertos ou fechados

    O importante é sonhar.

    Viva
    O importante é viver.

    Joel Neto