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Gleisi é o PT que a Banca não quer nem vê


Uma das características que distinguem o PT dos demais partidos é o forte vínculo com suas bases sociais. É algo que remonta às origens no chão das fábricas, nas comunidades eclesiais de base, nos movimentos de trabalhadores rurais, aos quais se somaram militantes de diversas filiações políticas e filosóficas, em torno dos ideais de transformação e justiça social num país marcado pela iniquidade.
Esse vínculo atravessou quatro décadas de aprendizado, resistência, crescimento na luta; e veio a materializar-se nas políticas públicas transformadoras do governo Lula e de sua sucessora, Dilma Rousseff. Sobreviveu ao processo de adaptação do partido às responsabilidades institucionais e de governo e até mesmo à compreensível – e nem por isso justificável – acomodação a procedimentos da política tradicional.
Na oposição e no governo o PT buscou atuar com um pé nas instituições e outro nas ruas. Mesmo que esse balanceamento estratégico fundador tenha se desequilibrado em muitas circunstâncias, ele está vivíssimo no atual processo de escolha da direção do partido pelo 7o. Congresso Nacional do PT. O processo já iniciado nos diretórios municipais e regionais culminará em novembro, com a eleição da executiva nacional. Não há eleição partidária interna dessas dimensões.
A corrente mais ampla do PT, da qual participo, concluiu esta semana a indicação da companheira Gleisi Hoffmann para um novo mandato, de quatro anos, na presidência do partido. Outras correntes podem apoiá-la ou apresentar concorrentes, como é mais comum em nossa tradição democrática, mas defenderei a reeleição da companheira convicto de que ela traduz a conexão do PT com nossa base social e vai além. Por tudo que fez nesses dois anos, duríssimos para o partido e o país, Gleisi traz consigo o compromisso de avançar na luta pelo resgaste da democracia plena, da soberania nacional e dos direitos do povo, esbulhados pelo projeto neoliberal.
Eu que fui advogado do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, entristeço-me ao ler colunistas, uns até experientes, reduzirem processo tão rico à vontade individual do ex-presidente Lula, de forma a desmerecer a candidata e vestir falsamente de caudilho o líder que se afirmou, entre tantas razões, por saber ouvir e por manter, mesmo na prisão injusta, estreita sintonia com suas origens, com o povo sofrido que nunca abandonou. 
Não bastasse o apoio de núcleos partidários vinculados aos trabalhadores, mulheres e jovens, entre outros, ter sua capacidade de direção reconhecida por Lula é motivo de orgulho para Gleisi, como sempre será para mim ter sido seu ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Entristece-me ainda mais que comentários distorcidos se apoiem sempre em fontes anônimas, presumidos cardeais que nunca aparecem na missa. Com sinceridade, percebo em certas notas o ranço do machismo e até misoginia dos autores, que parecem não se conforma em ver uma mulher inteligente, corajosa e leal às causas populares à frente do maior partido do Brasil. 
Na realidade, o que os donos das fortunas não suportam é ver o PT bem vivo, presidido por uma mulher que manteve o partido unido e junto ao povo nos momentos mais difíceis, erguendo a bandeira de Lula Livre e tudo que ela representa para os mais pobres e os trabalhadores. 
por Patrus Ananias - deputado federal (PT/MG), ex-prefeito de Minas Gerais, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Roussef, membro do Diretório Nacional do PT 

Patrus Ananias - Este não vai ser o país do ódio

Ninguém vai nos tirar das ruas.
Estive há pouco na Cervejaria Bar Brasil, um bar tradicional de BH, com minha esposa Vera, Carlão Pereira e sua esposa Jussara. Estávamos ali conversando entre amigos, sendo tratados com toda a gentileza pelos garçons. Pagamos a conta e levantamos para sair quando um homem em uma mesa próxima à porta começou a gritar, fazendo acusações de corrupção e levantando um daqueles cartazes - "Fora PT, Fora Dilma"...
Me aproximei e pedi 30 segundos para conversarmos. Ele retrucou que iria me "conceder 10 segundos". Respondi que colocasse num papel e assinasse todas as acusações sem provas em relação a mim, que amanhã mesmo eu entraria com uma ação contra ele. Então a conversa mudou, com ele dizendo que "eram acusações em relação ao PT". Uma câmera já estava posicionada desde o início, esperando para flagrar o momento "espontâneo".
Algumas mesas ao redor, articuladas a essa primeira, começaram a ampliar o barulho, tentando nos intimidar. Não arredamos pé. Respondemos às acusações sem fundamento, exigimos respeito, mantivemos a firmeza. O acusador da primeira mesa rapidamente foi embora em silêncio, enquanto nós permanecemos ali.
Tivemos uma conversa altiva e buscamos negociação e diálogo, com convém a uma sociedade democrática. Fizemos isso porque ninguém vai nos tirar das ruas e dos bares de BH. Nenhuma reação de uma manifestação organizada, travestida de espontânea, vai nos intimidar e limitar nosso direito de sentar com os amigos e a família em um bar numa tarde de domingo em qualquer cidade.
Porque este não vai ser o país do ódio generalizado, mesmo que esse seja o sonho de tantos que não conseguiram vencer democraticamente.

Este não vai ser o país onde se toma o poder pela força, usando mentiras e calúnias sem fundamento.

Este não vai ser o país onde quem grita mais alto tem razão. 

Este vai continuar sendo o país da democracia, de quem sabe ouvir, compreender e debater.

Desafio aos pessimistas

por * Patrus Ananias
Ao discorrer sobre a mentira, Razumíkhin, patrício de Raskólnikov, o protagonista do romance "Crime e Castigo", de Dostoiévski, reflete: "(...) mas nós não somos capazes nem de mentir com inteligência!". Poderíamos, hoje, à luz das quimeras propagandísticas repetidas "ad nauseam", adaptar aquela sentença: "eles não são capazes nem de mentir com inteligência".
Refiro-me a diatribes do tipo "o país quebrou" e "vivemos a pior crise da história". O país não quebrou. Crises, já tivemos muitas. O que está posto hoje no Brasil não é a disputa pelo receituário econômico mais adequado, é a disputa de projeto político.
Para tanto é preciso constatar os avanços nos últimos 12 anos. Movido pela agenda do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tenho viajado o Brasil. Por conta do projeto Territórios em Foco, quando mergulho numa região por três dias, experimento as políticas públicas e ouço a comunidade local. As andanças revelaram um Brasil muito maior do que a crise.
Em especial, chamou a atenção os quatro anos da seca no semiárido nordestino. Há 12 anos poderíamos prever as consequências da estiagem: levas de retirantes clamando por comida. O cenário hoje é visceralmente distinto.
Agora vi quilombolas, antes renegados, cultivando a terra e preservando suas tradições no Maranhão. Vi filhos de agricultores familiares nas escolas Família Agrícola, no Espírito Santo. No Ceará, vi plantação irrigada de feijão. Vi o sertanejo enfrentando a seca amparado em 1,2 milhão de cisternas.
Vi a eficácia do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que cresceu dez vezes nos últimos 12 anos e hoje assegura recursos de R$ 28,9 bilhões. Vi agricultoras recebendo títulos de terras das quais detinham apenas a posse. Vi filhos de agricultores beneficiados pelo Prouni.
Viajando, vi a eficiência dos programas implantados desde que o presidente Lula assumiu a Presidência, em 2003. Senti os efeitos positivos do Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada.
Quando Lula lançou o Fome Zero, muitos disseram que o programa era inexequível. Duvidavam: "Acabar com a fome?". Pois em 2014 vi a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) retirar o Brasil do mapa da fome.
Tudo isso não é passado, é presente. A propaganda que avassala o país cria o desvario da "terra arrasada", como se tudo o que foi construído nos últimos 12 anos tivesse desaparecido. Ao contrário, foi incorporado de forma incontornável à nossa realidade. Por isso precisamos ter consciência da ameaça representada pelo pessimismo.
Claro que temos desafios pela frente. É preciso avançar nas reformas agrária, tributária e urbana. Acelerar o desenvolvimento da agricultura familiar, aumentando a produtividade, priorizando a produção de alimentos saudáveis, incrementando o cooperativismo. Radicalizar a distribuição do poder econômico, pois, sem ele, não teremos a distribuição do poder político.
É necessário reconhecer que houve equívocos nessa trajetória, mas não podemos olvidar nossas conquistas. Precisamos perseverar na trilha do país de oportunidades iguais para todos. Prognósticos irreais alimentam a incerteza e o medo; precisamos de expectativas conscienciosas, que inflem o ânimo dos cidadãos.
Como o otimismo versejado por João Cabral de Melo Neto ao final de seu "Morte e Vida Severina". Ao descrever a desventura, apontou a esperança diante do nascimento do rebento: "E não há melhor resposta/que o espetáculo da vida/ (...) vê-la brotar como há pouco/em nova vida explodida".
* Petista, professor da PUC MG, Ministro do Desenvolvimento Agrário

Aécio tenta pegar carona no Bolsa Família

Lula: Aécio pensa que o povo é idiota kkkkk
Dilma: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

PSDB propõe tornar Bolsa Família permanente

Partido apresentou projeto no mesmo dia em que programa faz 10 anos. 
Para o presidente da legenda, programa deixaria de ser ‘instrumentalizado’.



O PSDB protocolou nesta quarta-feira (30) um projeto no Senado que torna o programa Bolsa Família permanente.
A proposta foi oficializada no mesmo dia em que o programa completa dez anos, e após uma cerimônia de comemoração da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num evento em Brasília.
Pela proposta, o programa passaria a ser incorporado à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).
O partido argumenta que com a inclusão o programa passaria a ter recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social, sob controle do Conselho Nacional de Assistência Social.
O texto sugere ainda que o pagamento do Bolsa Família seja feito por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho.
“A medida permite criar maior garantia e estímulo para que o beneficiário ingresse no mercado sem risco de perda imediata do benefício”, argumentou o partido.
O presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou que que o Bolsa Família deixaria de ser “instrumentalizado” pelo governo federal.
Ele disse também que se o projeto for aprovado, o programa passará a ser uma “política de Estado, para deixar de ser um programa de governo, com tom eleitoreiro”.
“A partir da aprovação desse projeto, o Bolsa Família deixa de ser um projeto de um partido político e passa a ser uma política de Estado, porque é assim que precisa ser tratada. É preciso tirar esse tormento e a angústia de toda véspera de eleição em que as famílias ficam atemorizadas por irresponsabilidade e leviandade de alguns que acham que os adversários irão interromper o programa”, afirmou o senador.
Aécio Neves (MG) disse também que o Bolsa Família é um programa “importante” para os brasileiros que precisam dos benefícios de programas de transferência de renda.
No projeto, o PSDB argumenta que “a rede de proteção social, que originou o Bolsa Família, já existe há algum tempo no Brasil”.
O senador afirmou que programas de transferência de renda já existiam no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
“O governo se preocupa em anunciar a ampliação de usuários, mas não se preocupa em saber como estão os beneficiários. Queremos acabar com a utilização eleitoreira e criminosa em alguns momentos do programa”, disse o presidente do PSDB.
Também nesta quarta em Brasília, em cerimônia de comemoração aos 10 anos do Bolsa Família, Lula disse que “incomoda muita gente que os pobres estejam evoluindo”.
Ele defendeu os resultados do programa e pediu que a equipe econômica do governo pare de “regatear” dinheiro para os pobres.
Bolsa Família

Lançado em 2003, atualmente o Bolsa Família beneficia diretamente 50 milhões de pessoas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social.
Somente em 2013, serão investidos R$ 24 bilhões com o programa, o equivalente a 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
O benefício médio mensal por família, ainda de acordo com o ministério, é de R$ 152. O valor total das transferências do Bolsa Família teve aumento real de 55% entre 2010 e 2013 e, entre os mais pobres, cresceu 102%.
Como contrapartida, as famílias devem manter crianças e adolescentes com 85% de frequência na escola e garantir o calendário de vacinação de crianças menores de 7 anos. As gestantes devem ainda fazer pré-natal e acompanhamento pós-parto.
Fonte: Portal G1

10 anos do Bolsa Família

Resumo (essência) do discurso do ex-presidente Lula:

Não existe indicador estatístico que possa medir a dignidade.

Nenhum Orçamento prevê a esperança.

Não basta ter alimento para matar a fome. É preciso ter geladeira, fogão.

Os “especialistas” ficam aborrecidos porque usam o dinheiro do Bolsa Família para comprar dentadura.

É porque esse “especialista” nunca ficou sem dente, nunca tentou mastigar um pedaço de carne sem dente.

É mais difícil vencer o preconceito que a fome.

Chamam de “Bolsa Vagabundagem”, mas 70% dos adultos do Bolsa trabalham.

Eles têm preconceito: acham que se é pobre por indolência.

Para a mãe, o dinheiro do Bolsa não é esmola: é um direito !

O eleitor não precisa mais trocar o voto por um prato de feijão, por uma cuia de farinha.

Essa Sociologia que ataca o Bolsa está acostumada a servir à elite.

O Bolsa tem 10 anos e a injustiça vem de 5 séculos.

Enquanto houver uma família precisando se alimentar, a presidenta Dilma vai atender.

Dizem que o Bolsa eleva o gasto público.

São os mesmos que defendem o desemprego e a redução de salário.

Outro dia eu vi na televisão um cidadão representante de banco defendendo um pouco de desemprego e conter o aumento de salário.

Se desemprego e arrocho salarial resolvessem, não existiriam os problemas que a gente tinha quando o PT chegou ao poder.

Se arrocho e desemprego resolvessem, a Europa já teria resolvido seu problema.

Jorge Viana já disse: muito dinheiro na mão de poucos é concentração, especulação;  pouco dinheiro na mão de muitos significa comida, inclusão.

Quando você começa a comer, fica mais bonito.

Não tem nada mais feio que a fome.

Eu fui conversar como presidente George Bush.

Ele só falava do Iraque e das armas de destruição em massa.

E da guerra que ia começar.

Antes que ele me pedisse para entrar na guerra, eu disse que a minha guerra era contra a fome.

O Saddam Hussein nunca fez nada contra mim !

A Guerra do Iraque, como o Bolsa, faz dez anos.

Foi com um pretexto falso: as armas de destruição em massa do Saddam.

A arma química do Iraque era o Saddam, que destruiu o país.

Além das perdas humanas, segundo o Stiglitz (Joseph), a guerra contra o Iraque custou US $ 3 trilhões.

Esse dinheiro dava para fazer bolsas famílias para atender um bilhão e meio de pessoas durante dez anos !

Os Estados Unidos e a Europa já gastaram US$ 10 trilhões para salvar um sistema que foi destruído pela ganancia financeira.

Eu me lembro que quando saí de Garanhuns minhas pernas eram finas e a barriga enorme.

Era só lombriga.

Ficamos 13 dias comendo só farinha.

Os mais ricos levavam farinha e queijo.

Os mais pobres, só farinha.

Hoje, 36 milhões de brasileiros estão no Bolsa Família !

Não podemos deixar um brasileiro sem comer.

A única coisa impossível é Deus pecar.

(A Miriam Belchior, Ministra do Planejamento, e Guido Mantega, da Fazenda) Parem de regatear com os pobres !

Eu sei que é difícil conviver com a nova situação.

A patroa usa um perfume e no dia seguinte a empregada usa um perfume igual.

Não sei se é paraguaio ou não, mas usa.

A empregada ocupa o meu lugar no avião.

É duro !

Eu estava sozinho nessa praça e agora tem esse cara aí.

Isso já aconteceu na Argentina,  no interior de São Paulo e vai acontecer no resto do Brasil.

Dilma discursa na celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a comemoração de dez anos do programa Bolsa Família, nesta quarta-feira (30), que o “Programa Bolsa Família vai existir enquanto houver uma só família pobre no país”. Dilma destacou que a tecnologia social criada para transferir a renda para os mais pobres foi capaz de varrer “as políticas clientelistas centenárias do nosso país”.
“Quando criamos o Cadastro Único e colocamos os entes federados, União, estados e municípios. Aderimos a uma prática republicana e colocamos o Estado ao lado do cidadão comum. Conseguimos colocar todo o aparato do estado envolvido no atendimento às famílias do Bolsa Família sem criar relações de dominação do Estado sobre os cidadãos. Esse é um fato fundamental”, afirmou.
A presidenta ressaltou que as críticas ao programa têm por trás críticas de um “velho preconceito assistencialista”. Segundo Dilma, o dinheiro usado no Bolsa Família não é esmola, e sim transferência de renda de quem paga os impostos para uma parte da população com quem o Brasil tem uma dívida.
“Bolsa Família não é caridade, e sim uma tecnologia social de distribuição de renda e combate à desigualdade. Aí é que está a questão. Renda é poder de compra, de quem ganha o Bolsa Família que tem autonomia para decidir o que compra. (…). À medida que o Bolsa Família transfere renda dessa forma, gera liberdade de escolha, de cidadania e de consideração da pessoa que recebe como cidadã brasileira”, destacou.

FHC pôs a mão na cumbuca


- Por que o FHC,  que não botava a mão em cumbuca,  resolveu embarcar na roubada do Cerra ?
- Porque o Cerra está descendo a ladeira.
- Mas, exatamente por isso. Por que salvar quem se afoga ?
- Porque o Cerra não é o único.
- Como assim?
- O Patrus está subindo a ladeira.
- E o FHC com isso ?
- Se o Cerra perde em São Paulo e o Aécio perde em Minas, os dois perdem e o FHC mais ainda.
- Então, por isso mesmo, não é melhor ele ficar em casa ?
- Mas, é que a nota da Dilma – ele não esperava por isso. Foi muito forte.
- Outro motivo para ele ficar em casa, em paz…
- Não, ele não pode ficar nas cordas. Não pode dar a sensação de que está frágil.
- É, Haddad, Patrus … é, é uma boa dose.
- Mas, não é só isso.
- Tem mais ?
- Tem. A batata dele começa a assar. 
- Qual delas ?
- A do mensalão, da Lista de Furnas, da Privataria, do Daniel Dantas …
- Mas, isso não está ainda na ordem do dia.
- Ainda.
- É … pode ser …
- Você acha que o Supremo, depois da degola do mensalão do PT, vai abafar os escândalos tucanos ?
- Bom, aí tem que combinar com a Globo.
- Ah, isso é verdade…

Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim

17/08/2012 Ibop: Belo Horizonte


Veja os números do Ibop da 1º pesquisa para prefeito em Belo Horizonte: 
Marcio Lacerda (PSB) – 55%
Patrus Ananias (PT) – 40%
Vanessa Portugal (PSTU) – 3%
Maria da Consolação (PSOL), Dr. Alfredo Flister (PHS), Pepê (PCO) e Tadeu Martins (PPL) juntos chegaram a 2% das intenções de voto


O IBOP - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal - só mostra a porcentagem de votos de cada candidato. E apenas na boca-de-urna é mostrada a "margem de erro" da pesquisa.

Eleição 2012: parcela do PSB declara apoio a Patrus Ananias


por Marcelo Portela
Um grupo de integrantes do PSB mineiro reuniu-se com o ex-ministro Patrus Ananias nesta terça-feira, 31, para declarar apoio ao petista na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Patrus tem como principal adversário o atual prefeito, o socialista Marcio Lacerda, que concorre à reeleição em campanha capitaneada pelo PSDB. Além de declarar apoio ao adversário do candidato do próprio partido, o grupo de dissidentes do PSB ainda atacou a atual gestão.
Em manifesto assinado por 20 integrantes do partido distribuído durante o encontro, os socialistas afirmam que o Executivo municipal é marcado "por um gerenciamento dito empresarial, centralizador e autoritário", que "desrespeita a tradição democrática de ouvir a sociedade". "Muito mais que um gerente, Belo Horizonte necessita de um homem público que restaure o diálogo com a sociedade", diz o texto, em referência à origem empresarial de Marcio Lacerda.
O ex-presidente do PSB mineiro e integrante do diretório nacional da legenda, Waldo Silva, negou que o grupo seja dissidente. "Quem contraria o programa, o projeto e as ideias do PSB são eles", afirmou, referindo-se à atual direção do partido na capital mineira. Ele negou que o ato tenha sido orientado ou mesmo tenha o aval da direção nacional socialista, mas disse que "ninguém fez nenhuma crítica ou observação" em relação à decisão.
Waldo garantiu não temer retaliação. "Ele (Lacerda) contraria o projeto partidário e os ideais do PSB. Se tem alguém que merece alguma punição, são as pessoas que estão submissas ao projeto tucano", disparou, em clara referência à postura da direção municipal do partido que, seguindo orientação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), recusou coligação proporcional com o PT, o que levou a um racha entre os partidos.
Por meio de nota, o presidente municipal do PSB, João Marcos Lobo, afirmou que o diretório "minimiza a importância" da dissidência "formada por cidadãos sem representatividade política". Na nota, ele afirma que a "gestão empresarial nada mais é do que planejamento".
Já Patrus comemorou o apoio e classificou o ato como de grande importância por causa da "dimensão altamente política e afetiva". "Política, por causa das ideias comuns, e afetiva porque são todas pessoas amigas. É um reencontro com companheiros de muitas lutas", declarou.

Disputa eleitoral começa apertada entre Patrus e Lacerda em BH


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Na primeira pesquisa feita após o lançamento de sua candidatura a prefeito de Belo Horizonte pelo PT e cinco dias após a campanha ganhar as ruas, Patrus Ananias (coligação PT-PMDB-PDT-PCdoB-PSD) já está em posição de empate técnico com o prefeito Márcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição.

A pesquisa realizada pelo Instituto EMData dá 34% da preferência do eleitorado para Lacerda e 29% para Patrus. Como ela tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, configura-se o empate técnico entre Lacerda e Patrus. Considerando essa margem de erro na estimulada, o atual prefeito teria entre 30% e 38% e Patrus, entre 25% e 33%.

O levantamento foi feito entre os dias 8 e 10 (ontem) de julho com 600 eleitores. Por ele Lacerda tem 34% da intenção de voto do eleitorado dacapital mineira, mas uma rejeição de 32%, oito pontos acima da rejeição registrada pelo petista, de 24%. Na pesquisa espontânea - em que não são apresentados nomes de candidatos ao eleitor - Márcio Lacerda tem 13% e Patrus Ananias 12%.

O equilíbrio entre Márcio e Patrus se mantém, também, no nível de conhecimento dos candidatos: ambos são bem conhecidos por exatos 43% dos entrevistados. Entre aqueles que conhecem mais ou menos, o índice foi de 42% e 36%, respectivamente.

Já os que nunca ouviram falar do atual prefeito são 1% dos que responderam ao questionário, enquanto 3% não sabem quem é o ex-ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula. O mesmo empate é verificado quando a pergunta se tratou do grau de aceitação dos candidatos: 38% elegeram um deles como o único em quem votarão – 19% para cada um.

por Zé Dirceu

Patrus assumiu a coordenação da campanha de Dilma em Minas

César Felício, de Belo Horizonte
Candidato a vice-governador de Minas Gerais, o ex-ministro Patrus Ananias (PT), tornou-se o protagonista da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em Minas. 
Ontem, Patrus assumiu a coordenação da campanha de Dilma no Estado e anunciou que a candidata fará pelo menos 11 viagens ao Estado até a eleição, indo a todas as macrorregiões mineiras. 
A primeira será hoje, em companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um comício em Belo Horizonte.
Patrus é o coordenador de programa de governo do candidato a governador, Hélio Costa (PMDB) e deixou claro que pretende participar da administração, se eleito. 
"Há um compromisso de colocarmos o que temos de melhor a serviço de Minas e eu tenho uma experiência acumulada, saí com 85% de aprovação da Prefeitura de Belo Horizonte", afirmou. 
O ex-ministro lembrou que o seu vice na prefeitura da capital, Célio de Castro, elegeu-se seu sucessor e o vice de Célio, Fernando Pimentel - atual candidato do PT ao Senado - sucedeu-o na prefeitura.

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Patrus vice de Hélio

Patrus Ananias anunciou hoje que será candidato a vice-governador na chapa do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas Gerais. 


O acordo foi fechado por Patrus numa conversa com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, com a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, e o próprio Hélio Costa. 


Ao aceitar o convite, Patrus fortalece a aliança com o PMDB.

PMDB e PT formam chapa em Minas

Os diretórios do PMDB e PT de Minas Gerais adiaram para o próximo dia 30 as suas convenções.

Será uma convenção conjunta, e contará com a presença de Dilma, Hélio Costa e Patrus Ananias.

Cogita-se que Lula poderia prestigiar o evento por causa da posição estratégica que Minas sempre teve nas eleições presidenciais. Porém, assessores não confirmam a presença do presidente.

Brasil supera meta de reduzir extrema pobreza


Vinte e sete milhões e trezentos mil brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nesta situação baixou – entre 1990 e 2008 – de 25,6% para 4,8%, uma redução de 81%.
Com isso, o País supera o primeiro e principal Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estipulou como meta para o mundo erradicar a fome e reduzir pela metade, até 2015, a extrema pobreza registrada em 1990.
Os resultados revelam também que o Brasil foi além, e ultrapassou a própria meta estipulada pelo País de diminuir em 75% a taxa de extrema pobreza. Os dados constam da quarta edição do Relatório Nacional de Acompanhamento do ODM, que tem outros sete objetivos: Universalizar a educação primária; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalidade na infância; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/AIDS, malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental, e Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
O Brasil (no Governo Lula) tem cumprido todas as metas do ODM
O documento, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nesta quarta-feira (24/3), descreve que, de 1990 a 2008, enquanto a população brasileira cresceu de 141,6 milhões para 186,9 milhões, a população extremamente pobre (que vive com até 1,25 dólar por dia) decresceu de 36,2 para 8,9 milhões de pessoas. “A pobreza extrema no Brasil, hoje, é menos de um quinto da pobreza extrema de 1990. A desigualdade caiu bastante e pode cair ainda mais”, informa o relatório. E acrescenta: “Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014.”
Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, essa conquista do País é resultado dos investimentos do governo de presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
“Só o nosso ministério terá um orçamento de R$ 39 bilhões este ano, dinheiro destinado aos pobres. Além do MDS, outras ações com o Pronaf ( Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), Luz para Todos e Economia Solidária estão fazendo a diferença”, ressaltou o ministro.