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Remédios

[...] vendas de genéricos disparam

Boa notícia: crescem as vendas de medicamentos genéricos, instituídos no país há exatos 10 anos por projeto do saudoso senador Jamil Haddad (PSB-RJ). No 1º trimestre deste ano, foram vendidas 123,7 milhões de unidades, uma alta de 32% se compararmos aos índices do mesmo período em 2010. Já o faturamento com estes remédios cresceu 37,4% de janeiro a março, totalizando R$ 1,7 bi.

O crescimento do setor de genéricos também bateu o recorde registrado na área no ano passado. Com um faturamento total de R$ 6,2 bi, o setor cresceu 33,1% em 2010. Ao longo de uma década - eles foram criados em 2001 - esta média (de crescimento) girava em torno de  25% ao ano.

O mais importante é que a disparada nas vendas dos genéricos está relacionada ao aumento da renda da nossa população, à expansão do programa Farmácia Popular criado pelo governo Lula e, também, ao lançamento de novos medicamentos a partir de patentes recém-expiradas.

Segundo o presidente da Pró-Genéricos (entidade do setor), Odnir Finotti, "as pessoas estão conseguindo comprar medicamentos que antes não conseguiam". Um exemplo clássico é um remédio contra colesterol alto cujos preços caíram de R$ 200,00 para R$ 80,00.

Os genéricos são mais uma prova que a distribuição de renda veio para ficar e é a única forma de crescimento sustentável.
Zé Dirceu

Eminentemente pífia, a atuação de Serra no Ministério da Saúde

Como consequência da Guerra das Malvinas, quando a Argentina, por ter abdicado da produção própria de fármacos, ficou desabastecida de medicamentos, o governo militar brasileiro aprovou um programa, por mim proposto, de desenvolvimento dos princípios ativos (fármacos) dos 350 remédios constituintes da farmácia básica nacional.

por Rogério Cezar de Cerqueira Leite

Estimava-se que, em dez anos, seria possível desenvolver, por engenharia reversa, pelo menos 90% desses produtos. De fato, em pouco mais de três anos, cerca de 80 processos já haviam sido desenvolvidos e 20 produtos já estavam sendo produzidos e comercializados por empresas brasileiras.

O sucesso inicial desse projeto permitiu que fosse iniciada por mim, nesta Folha, uma campanha de esclarecimento sobre medicamentos genéricos, o que não teria sentido sem a produção própria de fármacos.

Precipitadamente, o governo Itamar Franco tentou lançar a produção de genéricos. O poderoso cartel de multinacionais de medicamentos se insurgiu. Ameaçou-nos de desabastecimento, de verdadeira guerra. Derrotou e humilhou o Ministério da Saúde.

Poucos anos depois, esse cartel não somente cedeu prazerosamente ao ministro José Serra, então na pasta da Saúde, como até fez dele seu "homem do ano".

Seria o costumeiro charme do ministro? Seu sorriso cândido? Senão, qual o mistério?

Como consequência da isenção de impostos de importação para o setor de química fina, da infame lei de patentes e de outras obscenidades perpetradas pela administração FHC, mais de mil unidades de produção no setor de química fina, dentre as quais cerca de 250 relativas a fármacos, foram extintas. Além do mais, cerca de 400 novos projetos foram interrompidos.

Os dados foram extraídos de boletim da Associação Brasileira de Indústria da Química Fina. Em poucos anos, o deficit da balança de pagamentos para o setor saltou de US$ 400 milhões para US$ 7 bilhões. Quem acha que, com isso, Serra não merece o título de homem do ano das multinacionais de medicamentos?

Também os "empresários" brasileiros do setor de genéricos têm muito a agradecer ao ex-ministro da Saúde, pelas suas margens de lucro leoninas. Basta ver os imensos descontos oferecidos por quase todas as farmácias, que com frequência chegam a 50%. Os genéricos do Serra nada têm a ver com os genéricos que planejamos.

E o tão aclamado programa de Aids do Serra? É compreensível que todos os seres humanos, e talvez também o ministro Serra, tenham se comovido profundamente com a súbita e aterrorizante explosão da Aids. Que oportunidade sem par para políticos demagógicos!

A ONU homenageou o então ministro Serra pelo mais completo e dispendioso programa de apoio aos doentes de Aids de todo o planeta. Países ricos, com PIB per capita dez vezes maiores que o nosso, ficavam muito aquém do Brasil. Como foi possível? E por que será que, nesse mesmo período, os recursos orçamentários destinados ao saneamento básico não foram usados?

O então dispendioso tratamento de um único doente de Aids correspondia à supressão de recursos para saneamento básico que salvariam centenas de crianças de doenças endêmicas, com base em uma avaliação preliminar. Será que Serra desviou recursos do saneamento básico? Mistério!

Mas persiste o fato de que, durante a administração Serra na Saúde, os recursos destinados ao saneamento, à época atribuídos a esse ministério, não foram aplicados.

Mesmo sem contar mistérios como aqueles dos "sanguessugas" e da supressão do combate à dengue no Rio, entre outros, considero pífia, eminentemente pífia, a atuação de Serra no Ministério da Saúde.


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Sugestão para campanha da Dilma na TV

A campanha da Dilma deveria apresentar na TV a seguinte peça publicitária:

  • FAT, coisa do deputado Jorge Uequed [PL 991 de 1998].
  • Seguro-Desemprego, coisa do ex-presidente José Sarney [decreto 2.284 de 10 de Março de 1986. Regulamentado pelo decreto 92.608 de 30 de Abril de 1986]
  • Lei do genéricos, coisa do ex-deputado Eduardo Jorge (PT) [ pai biológico] e do ministro Jamil Haddad [pai adotivo].
  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes [O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO].
  • Afirmar algo diferente disso é coisa de mentiroso.
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Serra não criou...

Serra não criou o seguro-desemprego.
Serra não criou o Fat.
Serra não criou os genéricos.
Serra não criou o programa de AIDS.
O que ele criou realmente importante como político?
Aguardo e agradeço quem souber e me informar.
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José Serra admite que não inventou genéricos

"Não fui eu quem inventei o genérico”, admitiu o candidato... 
“Os genéricos, já existia a ideia. Eu nem sabia quando assumi o Ministério [da Saúde]...


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