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O Brasil passa por momento "diferente"

Em seu pronunciamento neste domingo, Dia Internacional da Mulher, a presidenta Dilma Rousseff pediu o apoio da nação brasileira às medidas que vêm tomando na seara econômica, explicou a conjuntura de crise internacional com inevitáveis reflexos no Brasil e mencionou a importância da Lei do Feminicídio que será sancionada nesta 2ª feira, daqui a pouco, no Palácio do Planalto.

"O Brasil passa por um momento diferente do que vivemos nos últimos anos. Mas nem de longe está vivendo uma crise nas dimensões que dizem alguns. Passamos por problemas conjunturais, mas nossos fundamentos continuam sólidos. Muito diferente daquelas crises do passado que quebravam e paralisavam o país", afirmou a presidenta.

Diante deste quadro e pedindo o apoio da nação brasileira, a presidenta garantiu proteção àquilo que é mais importante: "a capacidade do nosos povo de produzir, ganhar sua renda e de proteger sua família". "As dificuldades que existem – e as medidas que estamos tomando para superá-las – não irão comprometer as suas conquistas, tampouco irão fazer o Brasil parar ou comprometer nosso futuro", complementou.

A presidenta também mencionou as ações do governo no enfrentamento dos efeitos da crise internacional, apontando que o governo "usou o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda das pessoas". "Realizamos elevadas reduções de impostos para estimular a economia e garantir empregos. Ampliamos os investimentos públicos para dinamizar setores econômicos estratégicos, apontou.

Garantia de direitos

Mas ponderou que "não havia como prever que a crise internacional duraria tanto", tampouco a grave crise climática. "Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade. É por isso que estamos fazendo correções e ajustes na economia", disse a presidenta.

Ela afirmou sobre o pacote de ajustes que "o esforço fiscal não é um fim em si mesmo, mas apenas a travessia para um tempo melhor, que vai chegar rápido e de forma ainda mais duradoura". A presidenta também garantiu que seu governo não vai trair seus compromissos com os trabalhadores e com a classe média, "nem deixar que desapareçam suas conquistas e seus direitos".

Salientou, ainda, não estar tomando "estas medidas para voltarmos a ser iguais ao que já fomos. Mas, sim, para sermos muito melhores". E concluiu dizendo que "durante o tempo que essas medidas durarem, o país não vai parar. Ao contrário, vamos continuar trabalhando, produzindo, investindo e melhorando."

Feminicídio

A presidenta aproveitou a data para falar sobre a sanção que promove nesta 2ª feira da lei que torna o feminicídio um crime hediondo no País. O termo é usado para classificar o assassinato de mulheres pela simples condição de serem mulheres.

"Com isso, este odioso crime terá penas bem mais duras. Esta medida faz parte da política de tolerância zero em relação à violência contra a mulher brasileira. É assim, com medidas concretas e corajosas, em todas as áreas, que vamos, juntos, melhorar o Brasil", afirmou.

Rede de intrigas

de Sidney Lumet, um apresentador "surtado" instiga os cidadãos a "não entenderem a depressão, não entenderem a crise do petróleo, não escrever para seus congressistas"... apenas enlouqueçam! Saiam na janela e gritem "contra tudo isso que está aí". O fenômeno se espalha pela nação. O programa dele fica em primeiro lugar na audiência. Até que a "fúria" se volta, sem querer, aos acionistas da Rede de TV, aos investidores capitalistas... aos donos "de fato" do poder. Então, o "presidente" da empresa chama o apresentador e o coloca no seu devido lugar, com apenas uma conversa. Seu "dom" de guiar as massas subitamente se esvazia e seu programa perde vertiginosamente a audiência.

Por isso que a Globo não da destaque a lista do HSBC.

A onda gourmet

O salgadinho ganhou aparência esnobe, assim como docinhos e sanduíches. Mas, essa afetação toda melhorou o sabor?.

Criaram novos pratos?
Criaram novas receitas?
Inventaram tempero melhor que a fome?

Seu amigo em boas mãos

Quando pensamos como ficarão nossos animais de estimação durante nossa ausência, o passeio perde um pouco a graça. Para deixar os donos mais tranquilos, nasceu o PetRoomie, uma comunidade de apaixonados por animais dispostos a ficar com o seu amiguinho durante esse tempo, com carinho, cuidado e atenção.

Indagação Briguilina

Eu não sei perdoar!
Eu não sei pedir perdão!

Você que sabe, me responda:

Onde nasce o perdão?

Protesto de apartamento ou carnaval de rua?

por Wagner Iglecias

O que leva um homem auto-intitulado de bem, pagador de impostos, gerente de alguma coisa em uma empresa qualquer, a sair à janela de sua casa e gritar a plenos pulmões, na presença de mulher e filhos e para todos os vizinhos ouvirem, palavras como "vaca", "p..." e "vadia", rerefindo-se à Presidente da República? E em pleno Dia Internacional da Mulher? Estaria certa em sua tese aquela outra mulher, a Professora Marilena, que tempos atrás atraiu para si duras críticas ao chamar a atenção para aquele que seria o caráter violento e reacionário da classe média brasileira?

Fato é que a Ciência Política, com suas reflexões sobre o Poder, e a Sociologia, com suas contribuições sobre as transformações na sociedade, continuam centrais mas talvez precisem ser acompanhadas de outras ferramentas para que se possa compreender-se o atual momento da vida brasileira. A Psicanálise, a Psicologia Social e as diversas teorias da comunicação têm de fazer parte da análise. Porque ao que tudo indica amplos setores da classe média tradicional estão à beira de um ataque de nervos. O sujeito não recebeu aquela promoção de cargo na firma, está com problemas no casamento ou estourou o limite do cartão de crédito na última viagem a Miami? Adivinhem em quem ou para quem ele está canalizando a culpa disso?

É patente que muita gente está farta e indignada com as tantas denúncias de corrupção que jorram na imprensa dia e noite envolvendo o PT. Ainda mais o PT, que um dia, num passado longinquo, apresentou-se como o partido da ética na política. Mas se só corrupção fosse a medida nosso bom homem de bem de classe média pagador de impostos estaria indignado com os politicos como um todo. E não está. Cala-se diante dos inúmeros escândalos de corrupção envolvendo o principal partido de oposição. E quando indigna-se com alguma denúncia que vá além do petismo é para fustigar um ou outro aliado dos petistas, como Sarney ou Renan. E só.

Se corrupção não é a causa única para a histeria da classe média tradicional neste momento, o outro motivo deve ser o medo. E não me refiro ao medo de crise econômica, pois apesar da inflação alta e do PIB próximo de zero, os shoppings, supermercados, bares, restaurantes e aeroportos continuam lotados. E o desemprego nunca esteve tão baixo. O medo, no caso, é menos conjuntural e mais profundo. Nossa classe média adora os EUA. Mas entra em pânico ao se imaginar, por exemplo, tendo de viver numa sociedade onde só os muito ricos podem ter empregados domésticos.

O ódio a Dilma, a Lula e ao PT em geral deita raízes nas denúncias de corrupção e no bombardeio diuturno sobre o assunto ao qual a classe média está submetida. Mas guarda relação também com transformações mais estruturais, que têm abalado de maneira contundente um segmento social que, se percebe que jamais vai alcançar o sonho de ficar rico, ao menos até outro dia se sentia confortável em seu infinito particular de muros e grades, carros com vidros escurecidos ou mesmo blindados e o ar condicionado dos escritórios, shoppings e condomínios.

Não é a toa que o panelaço deste domingo contra Dilma foi feito da janela das casas. E nos bairros mais abastados. O Brasil um dia inventou o samba de apartamento. Agora acaba de inventar o protesto de apartamento. Será que nos próximos dias as panelas da classe média tomarão as ruas e vão se misturar a esse ser tão distante e incompreensível aos olhos do nosso homem de bem pagador de impostos chamado povo?

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Juca Kfouri - o panelaço da barriga cheia e do ódio

Jornal GGN - "Como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha", contou o jornalista Juca Kfouri, em sua coluna "O panelaço da barriga cheia e do ódio". Ao compartilhar a publicação em sua página do Facebook, o secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili, ainda convocou as pessoas a reagirem: "vamos enfrentar este debate da forma e com o tom que tem que ser enfrentado".

Por Rogério Sottili, de seu Facebook

Imperdível!!!! Vamos laá!!! Vamos enfrentar este debate da forma e com o tom que tem que ser enfrentado: firme na defesa do projeto que tem nas classes populares o seu foco. O nosso silêncio e nossa timidez devem ser superados. Nunca se roubou tão pouco; nunca se apurou tanto e se prendeu tantos corruptos; nunca se construiu tantas estruturas eficazes que possibilitam o acesso ã políticas públicas para o desenvolvimento social e de transparência; nunca se combateu tanto a miséria e a pobreza como agora; numa as classes populares tiveram tanto acesso à educação, saúde e cidadania.... Temos bandeiras, temos projetos, temos dignidade, temos o que dizer e defender... Vamos às ruas, somente assim poderemos, democraticamente fazer as críticas necessárias e justas que este governo merece para ajudar a continuar a mudar e melhorar o Brasil. Valeu Juca!!


O panelaço da barriga cheia e do ódio

Por Juca Kfouri

 

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando  aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

"Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. 

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. 

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. 

Não é preocupação ou medo. É ódio. 

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. 

Continuou defendendo os pobres contra os ricos. 

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. 

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. 

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. 

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. 

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo."

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. 

"Santa hipocrisia", disse ele. "Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais".

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de "vaca" em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: "Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha".

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!

Lula desmente jornalista

O ex-presidente Lula desmente publicamente jornalista que publicou:

"Para Lula, Dilma deveria avaliar reforma ministerial já"

Quanto a o vice-presidente, Michel Temer, ocupar mais espaço no governo, é público e notório que Lula tem esta opinião.

Paneço das dondocas

Fernando Brito - Tijolaço

O que diria Brizola do paneleiros esmaltados?

panelabrizola
Os mais de vinte anos de convívio diário com Leonel Brizola me fazem, por vício, imaginar como ele reagiria diante de situações como a promovida pelos “paneleiros” da classe média, ontem.
Já fico vendo o velho recebendo os repórteres e dizendo:
- Olha, eu estou preocupadíssimo com as “panêlas”…
– O senhor acha que a Dilma está correndo risco? Qual deveria ser a atitude dela?
- Fazer o que ela fez no programa daquela “mulhêr” da Globo, aquela parecida com a Marta Suplicy… Fazer uma “omelête” que, vocêm sabem, exige que se quebrem os “ôvos”…Senão ela vira o “Gorbachôv”…
– Como assim?
– É que o “Gorbachôv” foi da glória para a desgraça por aceitar a lógica do inimigo, mais ou menos como a nossa amiga está deixando que se faça…
– Hã?
- Vejam se ela não está falando as coisas bem bonitinhas, como os adversários exigiam dela: cortar despesas, aumentar os juros, a energia… E isso adianta? A Globo é menos golpista por causa disso? Esta gente é como cão, quanto mais lhes dão o osso, mais rosna. Não que ela não deva fazer correções, mas não pode é entregar a rapadura…
– E como é isso, governador?
- É não se deixar levar pelas “panêlas” do Morumbi, mas pelas outras… Aquelas de feijão, de arroz, de farofa que precisam continuar cheias. Ela precisa mostrar, na prática e no discurso, que é com as “panêlas” do povo que ela quer governar.
– Mas as panelas do povo não estão sendo sacrificadas pela inflação?
- Claro, mas você já viu algum órgão de imprensa fazendo campanha contra o preço da batata e investigando porque o preço do tomate dispara e o do extrato de tomate, aguele de saquinhos, está mais ou menos a mesma coisa?
– O senhor está dizendo que há especulação?
- Olha, quando você ainda eram guris, vocês sabiam que tinha uma espécie de tubarão aqui no Rio de Janeiro que hoje ninguém lembra…
– ?????
- Eram os tubarões da Rua do Acre, ali na Praça Mauá, uns bichos de bocarra bem grande… Porque é que vocês não fazem uma reportagem para saber porque a saca de 50 quilos de batata inglesa custa R$ 70 no Ceasa - R$ 1,20 por quilo – e mais de quatro reais no supermercado? Francamente, nem o Paulo Roberto Costa fazia um superfaturamento assim…
E os jornalistas todos olhando, meio incrédulos, porque onde já se viu discutir economia e corrupção  falando em preço da batata?

O PT não vai tomar providências?...

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, foi intimidado por um jagunço do Psdb?
O povo não tem o direito de saber qual o nome de quem fez o serviço e a mando de quem?

Quem foi o deputado do Psdb que intimidou Janot para defender Aécio Neves?

por Antonio Lassance

Congressistas do PSDB disseram ao jornal O Estado de S. Paulo (7/3) que um de seus deputados federais foi até Rodrigo Janot, procurador-geral da República, assim que se soube que o doleiro Alberto Yousseff havia denunciado o senador Aécio Neves em uma de suas delações. Segundo o termo de delação número 20, feito por Yousseff ainda no final do ano passado, o doleiro descreveu um esquema na estatal Furnas Centrais Elétricas que garantia o recebimento de propina pelo PSDB e pelo Partido Progressista.
O Estadão informou que um deputado federal funcionou como emissário para passar um duro 'recado' a Janot: a delação de Youssef contra Aécio deveria ser considerada como denúncia vazia, pois isso seria inaceitável para alguém que teve 53 milhões de votos.

Então é para isso que servem os votos dados a Aécio? Para intimidar o procurador-geral quando se tem alguma denúncia contra o PSDB?

Chamar a isso de 'recado' é eufemismo. Janot foi é intimidado por um capanga do PSDB que não sabe se portar como parlamentar. O caso deveria ensejar apuração, requerimentos de informação ao procurador-geral e processo por quebra de decoro contra o deputado.

Por sua vez, Janot, como qualquer autoridade da República, está sob as obrigações da Lei de Acesso às Informações. Tem o dever de divulgar publicamente sua agenda e de relatar qualquer encontro que seja objeto de questionamentos que digam respeito à suafunção.

O povo brasileiro tem o direito de saber quem do PSDB foi ao procurador-geral para intimidá-lo e o exato teor das conversas havidas.  Mais ainda se houve algum acordo.

A preocupação não é só com a figura de Janot, mas com a condição do Ministério Público Federal, que é um órgão da República que não pode se acovardar nem se render a qualquer tipo de barganha.

Janot é candidato a permanecer no cargo de Procurador-Geral do Ministério Público. Sua recondução obrigatoriamente passa pelo Senado, conforme manda a Constituição. Além da intimidação, se outros fatores pesaram em sua decisão, ele terá que dar satisfações.

Aécio está tão enrolado nas delações de Youssef quanto seu correligionário Antonio Anastasia, que está citado no inquérito e não recebeu a mesma graça do arquivamento. O capanga deve ter se esquecido de defendê-lo com a mesma empáfia.

O Estadão notoriamente é aliado do governador Geraldo Alckmin na disputa contra Aécio Neves pela candidatura tucana à disputa presidencial de 2018. Pouco importa.

O que realmente importa é a verdade e que ninguém, mesmo um parlamentar, ainda que seja um deputado que acha que pode tudo, pode intimidar o Ministério Público e ficar por isso mesmo.

Ainda mais importante é que procurador-geral da República que se preze não se deixa intimidar e nem barganha lugares em sua engaveta para esconder malfeitos de quem quer que seja.

O pig/Hsbc bate panelas esmaltadas

A imprensa bate panelas
por Luciano Martins Costa - Observatório da Imprensa

Os jornais de segunda-feira (9/3) fornecem um material precioso para a análise do processo que vimos observando, cuja principal característica é uma ruptura entre o chamado ecossistema midiático e o mundo real. O noticiário e os penduricalhos de opiniões que tentam lhe dar sustentação têm como fato gerador o pronunciamento da presidente da República em rede nacional da TV, mas o que sai nos jornais com maior destaque é a reação de protesto que partiu das janelas de apartamentos nos bairros onde se encastelam as classes de renda média e alta das grandes cidades.
A presidente tenta seguir o protocolo que recomenda informar a população sobre as medidas econômicas que o governo está adotando – boa parte das quais foi insistentemente defendida pela imprensa antes de se tornar decisão de governo. No entanto, não há uma conexão entre o conteúdo do ato oficial e as manifestações de ódio e intolerância que se ouviram na noite de domingo (8). Mesmo que a presidente estivesse anunciando, por exemplo, que o custo das mensalidades nas escolas privadas poderia ser debitado integralmente do imposto de renda, ela seria vaiada e xingada com a mesma intensidade.
Essa simbologia mostra que nesses apartamentos, curiosamente, a realidade estava falando sozinha na tela da TV, enquanto a perturbação emocional, diligentemente cultivada pela mídia nos últimos meses, produzia um novo fato político. O fato é a radicalização das camadas da sociedade mais expostas ao discurso da mídia, com base num conteúdo jornalístico construído para produzir exatamente esse estado de espírito.
Não há como contar o número de pessoas que bateram panelas e gritaram palavrões, e os jornais são obrigados a admitir que não houve protestos nos bairros onde moram os menos afortunados.
A língua culta dos midiotas
Esse é um aspecto que não será lido na imprensa: o jornalismo brasileiro é feito para aqueles que nunca se conformaram com as políticas de redução das desigualdades sociais. Ainda que tais políticas tenham beneficiado também as classes de renda mais alta, não apenas pela oportunidade de multiplicação das fortunas criada pela nova escala de negócios, aquela fração da sociedade brasileira mimada pelas políticas segregacionistas resiste a admitir a companhia dos emergentes na fila do aeroporto, no navio de cruzeiro ou nos empórios dos melhores bairros.
O jornalismo brasileiro é uma máquina de fabricar midiotas. O Globo, por exemplo, afirma na primeira página que “enquanto a presidente pede paciência em pronunciamento, população reage”. Para o jornal carioca, a população brasileira se resume aos moradores de bairros como o Leblon e a Barra da Tijuca.
Folha de S.Paulo compara a circunstância ao clima que antecedeu o impeachment de Fernando Collor de Mello, e um de seus diretores afirma que o Brasil vive uma “debacle econômica”.
O leitor que não reflete sobre aquilo que lê, compra pelo que lhe é oferecido tanto a ideia de que a “população brasileira” está contida nas regiões onde se concentra o bem-estar, quanto a tese de que a economia nacional foi para o abismo.
O ruído das panelas e os palavrões na boca dos privilegiados são a língua culta da ignorância, mas não se pode condenar liminarmente quem não teve a oportunidade de se educar para a cidadania. A midiotice é moléstia que afeta principalmente a consciência social do paciente. Mas a circunstância não facilita apreciações sobre essa questão, mesmo porque nossa produção intelectual em torno de política e sociologia empobreceu drasticamente desde que a universidade resolveu higienizar o marxismo dos fundamentos do conflito de classes.
Aqui tratamos das responsabilidades da imprensa, e o episódio serve bem para ilustrar o que tem sido objeto de nossas observações: a mídia tradicional tange seu gado – o rebanho dos midiotas – na direção da irracionalidade.
O ato de bater panelas vazias sempre foi uma expressão daqueles a quem faltava alimento. Os abastados abestados se apropriam desse símbolo sem mesmo saber o que significa. Em torno dos edifícios onde os direitos são medidos pelo valor do metro quadrado, a maioria silenciosa não bate panelas.

Imoral e infâme juiz federal tenta fazer graça com Dilma


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O juiz federal Alexandre Infante sugeriu, no Twitter, que Dilma assinou a lei que agrava as penas de assassinato de mulheres em “causa própria”.
Infante, diretor tesoureiro da Associação dos Juízes Federais, Ajufe, apagou depois seu post, mas internautas já o haviam fotografado e espalhado.

Salário minímo




O sonho dos tucanos
por  Vantuil Barbosa Filho

O sonho dos tucanos era chegar a 100 dólares o salário minímo. Contrataram os ditos melhores em economia, de Delfim Netto a Armínio Fraga, e o máximo que conseguiram foi chegar a 70 dólares; Aí, aparece um nordestino, semianalfabeto, metarlurgico e coloca o minímo a mais de 250 dólares. É de pira mesmo.!

Briguilinks do dia passado a limpo

O discurso do Chefe Seattle No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo do Norte a proposta de comprar suas terras, oferecendo em contrapartida a concessão de uma outra 'reserva'. O texto da resposta do Chefe Seattle tem sido considerado, através dos tempos, um dos mais belos pronunciamentos a respeito da importância das tradições. Já li em algum lugar que tal resposta foi
No dia internacional da mulher essa e a charge que O Globo publica. Odio nao tem limite. Imprensa debiloide e falida pic.twitter.com/IJPzIARIe5— Sérgio Macedo (@SrgioMacedo1) 8 março 2015
O mistério André VargasA lista de Rodrigo Janot confirma o que este blogue anunciou, humildemente, há um ano: não há, nos autos da Lava Jato, nenhuma prova para incriminar o deputado André Vargas, do PT do Paraná. Mesmo assim, em dezembro do ano passado, André Vargas teve o mandato cassado por 365 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do deputado José Airton, petista do Ceará. Ficou
A dez piores cantadas femininas Eu bebia o mar se você fosse o sal Você não usa cueca. Usa porta-jóia Não sabia que cravo nasce no asfalto Se tu fosse sanduba, o nome seria XisRei Nossa! Quanta carne, e eu lá em casa comendo ovo Você é o absorvente que faltava na minha necessere  Tô fazendo uma campanha de doação de perereca, quer a minha? Ohhhhhhhh...esse homem e mais um pé de alface, eu
São Briguilino perguntou: - Qual a diferença entre um ladrão e um sonegador? Resposta de um leitor: - São Briguilino, depois de pensar muito cheguei a seguinte conclusão: a diferença entre um sonegador e um ladrão é porque o ladrão vem me roubar, o sonegador eu vou entregar meu dinheiro em suas mãos. - Mussum Virelatis, Iguatu - Ceará. Eis a tréplica do São Briguilino: - Puxa,
Como explicar que alguém deixe de depositar e receber os maiores juros do mundo?.. Os milionários e bilionários do Brasil preferem depositar o dinheiro deles na Suiça e em outros paraísos fiscais, que renumeram os depósitos em nada, zero (0). Será por que o dinheiro que eles depositam lá, é roubado aqui?.. Pergunto, por brincadeira, tenho certeza que sim! Quer uma prova? Responda: Por que
Primeiro: Quem é a favor do financiamento de campanha por empresas privadas ou é corrupto ou corruptor! O ministro do STF, Gilmar Mendes, é os dois? Segundo: O Ministério Público Federal e o STF estão no bolso da Globo. Terceiro: Quem discordar das minhas afirmações acima, acredita em Papai Noel e Saci Pêrêrê!
CUNHA NEGA TER PRESSIONADO MITSUI COM REQUERIMENTO. NÃO, USOU UMA "LARANJA". ESTÁ AQUI Hoje, para rebater o procurador Rodrigo Janot de suas acusações sobre a extorsão que teria sido praticada contra o empresário Júlio Camargo e o grupo japonês Mitsui, Eduardo Cunha diz que não fez, como alega a Procuradoria, nenhuma
O PSDB começa a usufruir na noite deste sábado (7) do tempo de que dispõe por lei para exibir sua propaganda partidária semestral. Serão levados ao ar, no rádio e na tevê, quatro comerciais de 30 segundos. São peças monotemáticas. Nelas, o tucanato tenta grudar em Dilma Rousseff a pecha de mentirosa. Os comerciais serão reprisados nos dias 15 e 22 de março. Em plena temporada de petrolão, o