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Denúncia de Paulo Roberto Costa: Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, recebeu propina de R$ 10 milhões

Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, denunciou que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (PE) recebeu propina de R$ 10 milhões(link is external) para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em 2009 fosse desbaratada. 
Sérgio faleceu no início deste ano, aos 66 anos. Na época da negociação, Guerra era senador por Pernambuco e fazia parte da comissão de investigação da Petrobras. 
De acordo com informações de Paulo Roberto Costa, empresas ligadas à Petrobras temiam prejuízos com a CPI e tinham o objetivo de encerrar de imediato as investigações por ameaçar o andamento de seus negócios. O ex-diretor da estatal informou também que acredita que Guerra tenha recebido a propina em 2009, pois nunca mais foi procurado para falar a respeito do caso.
À época, a comissão investigava irregularidades nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As suspeitas acabaram sendo investigadas pela Polícia Federal, durante a Operação Lava Jato, em março deste ano. Paulo Roberto Costa informou que a propina foi paga pela Construtora Queiroz Galvão. Costa informou ainda que o dinheiro recebido por Guerra seria utilizado para a campanha de 2010.
É importante ressaltar que Sérgio Guerra foi um dos principais representantes do PSDB e não é a primeira vez que o seu nome vem à tona em assuntos polêmicos. Filiado ao PSDB desde 1999, ocupou a Secretaria Extraordinária do governo de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, já foi senador pelo PSDB em 2002 e assumiu a coordenação nacional da campanha presidencial de Geraldo Alckmin, em 2006, e Serra, em 2010. Guerra assumiu a presidência do PSDB em 2007, substituindo Tasso Jereissati. Seu nome está ligado à CPI dos Anões do Orçamento, sendo ele um dos integrantes do esquema da corrupção que desviava verbas do Orçamento da União(link is external)
Ao contrário do que era feito antigamete, hoje as corrupções são investigadas e os culpados são punidos, doa a quem doer. Mas não é bem asssim que acontece no modelo tucano, em que corrupção é sinônimo de impunidade, como o escândalo da Pasta Rosa, mensalão tucano e trensalão.
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Tucanos - Divergências preocupam

Embora Serra e Aécio procurem desmentir, continuam disputando a hegemonia do PSDB, o que fazem, claro, já de olho nas eleições presidenciais de 2014. Mas o que se pode sentir, é que influentes setores tucanos não escondem a preocupação pelo que essa disputa interna pode trazer para o PSDB, a começar por atrapalhar o papel de oposição, que as urnas lhe impuseram ao eleger Dilma. Desentendimento que preocupa na medida em que serristas e aecistas mais se distanciam, inclusive, quando um novo partido já estaria sendo trabalhado. Senão diretamente por Serra mas, claro, alimentado por amigos.

Ser oposição

Como se não bastasse essa disputa entre Serra e Aécio, de olho na sucessão da presidente Dilma, a "briga" pela presidência nacional do PSDB, aí envolvendo a pretendida reeleição de Sérgio Guerra, é outro problema interno a resolver. Pela responsabilidade de ser o principal partido de oposição, mas, também, pelos objetivos políticos eleitorais que persegue com vistas às eleições de 2012 e 2014, ao PSDB cabe refletir.

De olho nas eleições

Sendo delicada a situação e, pelos projetos de governo nas eleições municipais de 2012 e nas estaduais e federais de 2014, às lideranças do PSDB cabe mesmo é procurarem o caminho que melhor possa conciliar os interesses de Serra, Aécio e Sérgio Guerra.

A briga Serra x Sérgio Guerra no PSDB

Lá se vão mais de 30 dias do segundo turno da eleição presidencial e o PSDB ainda não conseguiu juntar os cacos da derrota. O partido continua zonzo e sem rumo, como um boxeador nocauteado. Para piorar as coisas, os tucanos começaram a brigar entre si pelo controle da legenda. No centro da disputa está o ex-governador José Serra, candidato derrotado ao Planalto.

Ao voltar da Europa, mal refeito do revés nas urnas, ele avisou que quer ocupar a presidência do PSDB, desalojando do cargo o pernambucano Sérgio Guerra, senador em fim de mandato e deputado federal eleito. Sem função pública pelo menos até 2013, Serra antecipa uma disputa que só ocorreria em maio, na escolha da nova Executiva Nacional do partido.

A briga no PSDB é resultado de uma campanha que deu preferência à figura do cacique político, representado exatamente por Serra. “Os caciques foram importantes nas sociedades indígenas antigas, mas isso não pode perdurar nas democracias”, diz o sociólogo Antonio Lavareda.

Sem dúvida, repercutiu muito mal no PSDB a pretensão de Serra de controlar o partido, apesar de derrotado na corrida para o Planalto. Há dez dias, o ex-governador esteve em Brasília e bateu boca com Guerra — que, então, buscou o apoio do futuro governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do senador eleito por Minas Aécio Neves.

Na segunda-feira 28, Alckmin tratou de lançar uma alternativa que, na prática, enterra as aspirações de Serra: “A discussão deve começar pelos diretórios municipais”, sugeriu. “Não se pode iniciar pelo fim, mas pela base.”

Serra quer assumir o lugar de Guerra para ganhar visibilidade na oposição. Ele já imagina por onde atacar: “A Dilma encontrará uma máquina pública que cresceu muito, uma dívida interna que explodiu e uma inflação em alta”, disse Serra a um grupo de senadores do PSDB.

Seus correligionários, no entanto, ainda não superaram as mágoas com os equívocos cometidos na corrida presidencial. “O Serra fez uma campanha errática, com elogios ao governo. Chegou à estupidez de levar o Lula para a campanha e o partido ficou muito mal”, critica o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP). “Só é possível unificar o PSDB se Serra, Aécio, Fernando Henrique e Alckmin fizerem um grande acordo”, completa.

Enquanto o acordo não vem, o partido faz o que pode para levantar a cabeça. No dia 15, os oito governadores tucanos eleitos encontram-se em Maceió. “Vamos discutir um plano de ação para o futuro”, diz o governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB).

Na reta final, Serra abre ofensiva contra pesquisas

Estratégia foi acertada junto com líderes da sigla no Paraná, onde Beto Richa impediu na Justiça a divulgação de pesquisas

A menos dez dias do segundo turno da eleição presidencial, o PSDB se lançou em uma ofensiva para tentar evitar que a repercussão das pesquisas que dão a dianteira à petista Dilma Rousseff abalem o ânimo da campanha na reta final da disputa. Enquanto o partido definia planos de ação na área jurídica e de comunicação, o candidato tucano José Serra entrou pessoalmente em campo para reforçar o discurso de que será capaz de desmentir os números nas urnas no próximo dia 31.

O plano foi montado em conjunto com líderes do PSDB no Paraná, onde o governador eleito Beto Richa (PSDB) conseguiu impedir na Justiça a divulgação de pesquisas na reta final do primeiro turno. Nesta sexta-feira, o PSDB obteve autorização da Justiça para acessar dados da última pesquisa Vox Populi/iG, em que Dilma aparece 12 pontos à frente do tucano. A ideia contou, por exemplo, com a participação do deputado Gustavo Fruet (PSDB), que integrou a chapa de Richa como candidato ao Senado mas não conseguiu se eleger.

Na campanha nacional, entretanto, ficou acertado que a abordagem não será tão drástica quanto a aplicada pelos tucanos do Paraná. O partido já descartou, por exemplo, a tentativa de impedir na Justiça a divulgação de números.

Um dia antes de o PSDB conseguir acesso à pesquisa Vox Populi, Serra falou pessoalmente com Richa sobre a estratégia de impedir a divulgação de pesquisas no Paraná. A conversa ocorreu em uma van que transportou os dois tucanos a um evento em Maringá (PR), na última quinta-feira. “O Serra me perguntou o que tinha ocorrido aqui. Eu disse que a decisão foi da equipe de comunicação junto com equipe jurídica”, contou Richa ao iG. “No nosso caso, o tribunal deu uma decisão por sete votos a zero”, completou.

Richa explicou a Serra que, ao impedir a divulgação de pesquisas desfavoráveis, evitou a perda de apoios. “As pesquisas exercem um efeito principalmente sobre as lideranças e prefeitos. Esse pessoal não quer perder e quando vê a pesquisa indicando uma coisa pula de um barco para outro”, afirmou o governador eleito, destacando ainda o peso das pesquisas na arrecadação de campanha. O tucano paranaense, no entanto, reconheceu que perdeu votos ao impedir a divulgação da pesquisa. “Saiu no Jornal Nacional e na imprensa escrita que era uma medida antidemocrática. Isso prejudicou um pouco a minha campanha”, disse Richa.

Discurso 
Líderes tucanos em todo o País replicaram nos últimos dias o discurso crítico em relação às pesquisas. Além disso, partidários de Serra têm replicado a informação de que números internos apontariam um empate técnico entre o tucano e a rival petista. Alguns chegam a dizer que Serra estaria ligeiramente à frente da adversária.

Em geral, o tom é o mesmo usado por Serra nesta sexta-feira, durante uma visita a Porto Alegre. Na ocasião, o candidato a presidente disse que há “uma crise nas pesquisas”. Na mesma linha, o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PSDB-SE), declarou nesta tarde que “todas as pesquisas estão erradas”.

Richa, por exemplo, também afirma que Serra tem desempenho semelhante ao de Dilma de acordo com números coletados pelo PSDB. A conclusão, diz ele, resulta de trackings telefônicos realizados pelo partido. O governador eleito também afirma que as pesquisas também exercem influência sobre os financiadores de campanha. “O pessoal para de doar”, disse o governador eleito do Paraná.

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Oposição só aceita pesquisa quando é favorável a ela

Vamos aguardar as novas pesquisas, que devem ser divulgadas entre hoje e amanhã - Sensus, IBOPE e outras - e ver o que o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) vai dizer. Sobre a do Instituto Vox Populi, tornada pública ontem, e que aponta a vitória de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) com 57% dos votos válidos contra 43% para José Serra, Guerra foi fulminante: "É sem vergonha".

Além disso recheou este julgamento com uma série de ataques ao presidente do Instituto, Marcos Coimbra. Ou seja, pesquisa para eles só quando vence o candidato deles e de todo o arco conservador e reacionário brasileiro, José Serra. E sobre a pesquisa Datafolha divulgada há uma semana, que apontava vantagem menor para Dilma, e crescimento só de um ponto percentual para José Serra, o que ele diz dela?


Nada. E quando ela saiu ele não teve essa reação grotesca. Hoje, critica a do Vox Populi. Na TV usaram a última do Sensus, mas não falaram nada desse Datafolha no qual, apesar do recrudescimento da baixaria da campanha deles, José Serra oscilou só 1 ponto para cima em relação à sondagem Data anterior. Pior mesmo na campanha demotucana-oposicionista na TV foi o quadro afirmando que as ações da Petrobras subiram por causa do empate técnico. Que empate técnico?

Primeiro, as oscilações nas ações e valor de mercado da Petrobras decorrem da irresponsabilidade deles ao espalharem boatos num mercado tão sensível quanto o do petróleo com o intuito de querer passar que o candidato tucano é o mais preparado para o exercício da presidência da República.

Segundo, o que fazem mesmo é esconder de forma enganosa e mentirosa as pesquisas Datafolha e Ibope que não trouxeram a vantagem que esperavam para José Serra.
Zé Dirceu

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Pandora inesgotável

A inesgotável pandora 


As investigações do esquema do governo Arruda no Distrito Federal prosseguem. Na mira da PF, os senadores Agripino Maia (direita) e Sérgio Guerra (esquerda). Por Leandro Fortes. Fotos: Ana Amara/DN e William Volcov/ AE
Em 27 de novembro de 2009, o delegado Wellington Soares Gonçalves, da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, deu uma batida no gabinete de Fábio Simão, então chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM. A ação, autorizada pelo ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), fazia parte da Operação Caixa de Pandora, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, responsável pela desarti-culação de uma quadrilha montada no governo local movida a corrupção pesada e farta distribuição de propinas.
Na sala de Simão, a equipe de policiais federais encontrou um CD com a seguinte inscrição: “Dist. De Dinh. Da Qualy, 8/10/2005”. Levado à perícia, o disco se revelaria um indício comprometedor contra dois dos principais líderes da oposição no Congresso Nacional, os senadores Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte, e Sérgio Guerra, do PSDB de Pernambuco. Guerra ocupa também a presidência nacional do partido e coordena a campanha de José Serra à Presidência.
Feita a análise pela Divisão de Contra-inteligência da PF, descobriu-se que o CD possuía um único e extenso arquivo de áudio e vídeo, de 42,4 megabytes, com 46 minutos e dois segundos de duração. Nele estava registrada a conversa entre um homem não identificado e uma mulher identificada apenas como Dominga.
A investigação dos federais revelou que Dominga era auxiliar de serviço -geral de uma companhia chamada Inteco, depois contratada pela Qualix Serviços Ambientais, empresa de coleta de lixo do Distrito Federal apontada como um dos sorvedouros de dinheiro público do esquema de corrupção do DEM em Brasília e parte de uma disputa política na qual se contrapõem Arruda e o também ex-governador Joaquim Roriz, do PSC. O chefe de Dominga era Eduardo Badra, então diretor da Qualix, para quem ela organizava a agenda, fazia depósitos bancários e “serviços particulares”. Na conversa com o amigo desconhecido, Dominga explicou que serviços eram esses.
O trabalho da secretária era o de, basicamente, telefonar para os beneficiários de um esquema de propinas montado na casa de Badra e, em seguida, organizar a distribuição do dinheiro. De acordo com as informações retiradas do CD apreendido no gabinete de Simão, as pessoas para quem Dominga mais ligava eram, justamente, Agripino Maia, Sérgio Guerra e Joaquim Roriz.
Também recebiam ligações da secretária Valério Neves, ex-chefe de gabinete de Roriz, e dois dirigentes da Belacap, estatal responsável pelo serviço de ajardinamento e limpeza urbana do Distrito Federal: Luís Flores, diretor-geral da empresa, e Divino Barbosa, diretor operacional. Flores é primo de Weslian, mulher de Joaquim Roriz, alçada pelo marido candidata do PSC ao governo do DF depois que ele desistiu da disputa, temeroso de ver sua candidatura cassada por ficha suja.
Segundo Dominga, quando a Qualix estava para receber valores de contrato da Belacap, Badra a obrigava a dar telefonemas “dia e noite”, não sem antes entrar em contato com um doleiro identificado como Faied, para saber quando ele poderia entregar o dinheiro, tanto em dólar quanto em real. De acordo com as informações da secretária, as propinas eram acomodadas em caixas de arquivos de papelão com montantes de 50 mil reais a serem distribuídos entre quadras de Brasília ou no estacionamento do restaurante Piantella, um dos mais tradicionais da capital federal, frequentado por políticos e jornalistas, de propriedade do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Lá, entre acepipes e vinhos caros, os interessados jantavam e decidiam como e quando seriam feitas as partilhas.
Procurados por CartaCapital, os senadores Maia e Guerra responderam por meio de assessores de imprensa. Guerra, ponta de lança da ofensiva udenista montada pelo PSDB para atacar a candidata do PT, Dilma Rousseff, foi eleito deputado federal pelo PSDB de Pernambuco em 3 de outubro. Ele admite ser amigo de Badra há 30 anos, desde que se conheceram em uma exposição agropecuária. Segundo ele, o vídeo apreendido pela PF cir-cula por Brasília desde 2006 e, garante, trata-se de uma armação contra ele e outros políticos. “Entre mim e o Eduardo nunca houve outro relacionamento senão o de amizade, que vai continuar”, avisa.
Maia foi ainda mais econômico com as palavras. Garante não ter nenhuma relação com Badra, de quem só se lembra de ter encontrado, “anos atrás”, para tratar de uma proposta da Qualix para se instalar no Rio Grande do Norte. O senador do DEM afirma ter sido procurado por outros órgãos de imprensa para falar sobre o mesmo assunto, mas que estes teriam se desinteressado logo depois de confrontados com a versão apresentada por ele.
Nas redações de Brasília, a história é outra: nada foi publicado por pressão da campanha de Serra, em abril deste ano, para que a candidatura do tucano não se iniciasse com um escândalo envolvendo o presidente do partido e um líder do principal partido aliado, o DEM. Temiam, os tucanos, uma sinistra repetição da circunstância que, em 2005, derrubou do mesmo cargo o senador Eduardo Azeredo, mentor do “mensalão” do PSDB de Minas Gerais, ao lado do publicitário Marcos Valério de Souza, mais tarde flagrado no mesmo serviço de alimentação de caixa 2 para o PT.
O esquema denunciado pela secretária Dominga é cheio de detalhes e, ainda hoje, surpreende a PF pelo grau de ousadia. As caixas eram colocadas em porta-malas de carros da quadrilha e, em seguida, repassadas pessoalmente por Badra a quem de direito. Nessa empreitada, revelou Dominga, ajudavam outros dois diretores da Qualix, Pedro Gonzales Campoamor, de Brasília, e Roberto Medeiros, de São Paulo. A secretária cita como origem dos recursos duas agências bancárias situadas no Setor Comercial Sul de Brasília, uma do Bradesco, outra do Banco de Brasília (BRB).
De acordo com a investigação da PF, o dinheiro distribuído aos personagens citados no CD, entre os quais brilham Guerra e Maia, apelidados por Dominga de “pessoal da Belacap”, chegou a mais de 300 mil reais. Parte dos pagamentos, segundo a gravação obtida no GDF, ia para personagens identificados como criadores de cavalos registrados na conversa, alguns, como a própria secretária, sem registro de sobrenome. Entre eles, Mário de Andrade, Ana Lúcia Fontes, Ana Lúcia Junqueira e Alberto. Também aparecem nomes sem especificação como Marci Bagarolli, Carlos Junqueira, Gilda, Ana Jatobá, Antonio Clareti Zandonait e Daniel.
A ação da Polícia Federal foi feita de surpresa na residência oficial de Águas Claras, onde Simão mantinha um gabinete pessoal. Ao chegar ao lugar, os agentes verificaram que todas as portas estavam abertas,- inclusive a de acesso ao prédio principal, com exceção daquela do gabinete de Simão. Por volta das 6h30, a PF acionou o serviço de um chaveiro para abrir a porta do auxiliar de Arruda, mas um funcionário anunciou que iria pegar as chaves. Em vão. Nenhuma delas abria a porta do chefe de gabinete. Foi preciso arrombar uma janela para que, então, os federais pudessem entrar no local, por volta das 7 horas.
Às 7h15, segundo relato da PF, a mulher do governador, Flávia Arruda, chegou ao local para tomar conhecimento do mandado de busca e apreensão, mas em seguida foi embora, após informar que não tinha interesse em acompanhar a ação policial. A primeira coisa encontrada pelos agentes foi uma bolsa preta, escondida atrás de uma mesa, com cédulas de reais e dólares. Às 8h50, chegou José Gerardo Grossi, advogado de Arruda, também para verificar os termos do mandado e acompanhar a busca.
A PF decidiu investigar a vida de Simão porque ele foi denunciado pelo ex-secretário distrital de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do chamado “mensalão do DEM”. Em um vídeo entregue ao Ministério Público Federal por Barbosa, ele mantém uma conversa com o representante de empresas de informática Agenor Damasceno Beserra. Os dois tratam de detalhes de uma licitação, estabelecem quem deve ganhar a disputa e como deve ser feito um aditivo de 4 milhões de reais. No diálogo, Beserra confirma ser Simão, chefe de gabinete de Arruda, o principal interessado na liberação do contrato e no aditivo.
De acordo com o relatório da PF, o exe-cutivo Badra mora em São Paulo. Em Brasília, costumava se hospedar em um hotel no Setor Hoteleiro Sul. Mas, por causa da conversa gravada entre Dominga e o amigo, descobriu-se que ele chegou a alugar uma casa no Lago Sul de Brasília para promover “reuniões mais privadas”. Era lá que Dominga trabalhava. Badra também utilizava um apartamento do diretor da Qualix Pedro Campoamor, no bairro do Sudoeste. Em abril de 2009, relata a PF, a casa de Campoamor foi assaltada, os ladrões levaram 100 mil reais, mas nenhuma ocorrência foi feita na polícia.
CartaCapital teve acesso aos documentos produzidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal na semana passada, quando os envolvidos acreditavam que o assunto estava enterrado pela burocracia. A Operação Caixa de Pandora, responsável pela prisão de Arruda e pela exposição do mais explícito espetáculo de corrupção da história do País, graças aos vídeos do delator Durval Barbosa, segue a todo vapor. Desde novembro de 2009, quando o CD de Dominga foi apreendido, um grupo de investigadores da Divisão de Inteligência da PF trabalha nos desdobramentos da operação. Os federais estão de olho, sobretudo, na guerra iniciada, há dez anos, em torno dos contratos de coleta de lixo no Distrito Federal.
A Qualix faz parte desse pacote de investigações. A empresa, terceirizada a partir do governo Roriz, deteve praticamente o monopólio da coleta de lixo do DF entre 2000 e 2006, embora “quarteirizasse” serviços a outras duas empresas, a Nely Transportes e a Construtora Artec, de propriedade de César Lacerda, ex-deputado -distrital do PSDB, ligado à ex-governadora tucana Maria de Lourdes Abadia. Candidata derrotada ao Senado nas últimas eleições, Abadia assumiu o governo do DF em junho de 2006, quando Roriz renunciou para se candidatar à mesma Casa. Acabou eleito, mas foi obrigado a renunciar ao mandato para não ser cassado por corrupção.
A rápida passagem de Abadia pelo governo distrital serviu para iniciar a guerra pelo controle dos contratos de lixo na capital federal e nas cidades-satélites. Não é por menos. Na última década, os cofres públicos distritais despejaram mais de 2 bilhões de reais nesses contratos, quase todos suspeitos e cheios de vícios. Abadia, aliada a Roriz, conseguiu quebrar o monopólio da Qualix, defendida pela turma de Arruda e do ex-secretário de Saúde Augusto Carvalho, deputado federal pelo PPS. Assim, dividiu o bolo do lixo com a Artec e mais duas outras empresas, ambas de Brasília, a Caenge Engenharia e a Valor Ambiental.
Essa partilha contou com a participação de dois representantes do Ministério Público Distrital, os promotores Leonardo Bandarra, então procurador-geral de Justiça, nomeado por José Roberto Arruda, e Deborah Guerner, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em depoimento ao Ministério Público Federal, Barbosa acusou a dupla de ter facilitado a vida das empresas de lixo, além de ter recebido 1,6 milhão de reais para vazar informações, em 2008, sobre ações de busca e apreensão da Operação Megabyte, da Polícia Federal, realizada contra empresas de informática contratadas pelo governo. Em 7 de junho deste ano, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou, por unanimidade, um processo administrativo disciplinar contra Bandarra e Deborah Guerner para investigar o envolvimento de ambos no esquema.
Uma semana depois da decisão do CNPM, a Polícia Federal foi à casa da promotora e descobriu, enterrado no quintal, um cofre com cerca de 300 mil reais. Os agentes saíram ainda com várias caixas com documentos da Caenge Engenharia e da Valor Ambiental, justamente as duas empresas colocadas no esquema por pressão da dupla Abadia-Roriz. Há duas semanas, a PF voltou ao jardim de Deborah Guerner e achou outro cofre enterrado, este recheado de mídias de informática e, para desespero de muita gente, mais CDs com gravações de áudio e vídeo.
À Corregedoria do Ministério Público, Barbosa afirmou ter participado de uma reunião na casa da procuradora, onde estiveram presentes Arruda, o ex-vice-governador Paulo Octavio Pereira e Bandarra para, justamente, acertar os termos da divisão do contrato do lixo. Embora ainda estejam sob investigação, Bandarra e Deborah Guerner continuam no Ministério Público. A promotora entrou com um pedido de aposentadoria, ainda não deferido, por conta da sindicância aberta pelo órgão.
A partir de 2006, na transição do governo do PSDB de Abadia para o DEM de Arruda, os contratos do lixo passaram a ser renovados emergencialmente, sem licitação a cada seis meses. Somente em junho de 2010 o governo conseguiu finalizar uma nova concorrência. Além da Qualix, participaram os suspeitos de sempre: Construtora Artec, Valor Ambiental, Caenge Engenharia, Nely Transportes e, novata no esquema, a Delta Construções.
De acordo com informações do Siggo, o sistema de acompanhamento de gastos feito pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, a vencedora do primeiro lote da licitação realizada neste ano foi a Delta Construções, com o preço de 368,9 milhões de reais. A Qualix ficou em segundo, com 383,1 milhões de reais. A empresa Valor Ambiental foi a ganhadora do segundo lote, com o preço de 210 milhões reais, sete milhões de reais a menos que a segunda colocada, novamente a Qualix, com 217,1 -milhões de reais. No terceiro lote, a vencedora foi a Construtora Artec, com 173 milhões de reais. Em segundo, ficou a Delta, com 174 milhões de reais. Por meio de liminares, a Qualix tem conseguido suspender as contratações do primeiro e terceiro lotes.
De acordo com a assessoria de imprensa da Qualix, a empresa mudou de dono, em junho passado, quando foi comprada pelo fundo privado Arion Capital. No fim de setembro, a empresa se colocou à disposição da Polícia Federal para abrir suas contas e a contabilidade para qualquer investigação. O assessor Paulo Figueiredo informa que a empresa realizou uma ampla auditoria nas contas da gestão passada da Qualix, iniciada em 1998, e não identificou nenhum pagamento ou saída de recursos feita de forma irregular. A decisão de colaborar com a PF veio, justamente, depois de parte da história sobre pagamentos de propinas revelados pela secretária Dominga vazar para a imprensa.
Até junho de 2010, a Qualix pertencia ao grupo argentino Macri, quando entrou em situação pré-falimentar por conta de muitas dívidas.
O Macri chegou a comprometer um terço do faturamento anual da empresa, calculado em 1 bilhão de reais, para pagamentos de faturas de curto prazo a diversos credores. A empresa tem sede em São Paulo e mais 11 filiais em várias capitais brasileiras, algumas com problemas graves. Em agosto, o prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo (PTB), encerrou o contrato local com a Qualix pelo fato de a empresa não ter mais condição de colocar a frota de caminhões na rua. O ex-dono da Qualix, Franco Macri, está sob investigação da PF, acusado de enviar dinheiro para o exterior de forma ilegal.

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Sergio Guerra, diz que o PSDB é vítima de uma conspiração

Fosse Paulo Preto, ligado ao PT imagine a cobertura que o JN faria...
Sendo ligado umbilicalmente ao sr. Serra o tratamento é bem diferente...
Na realidade o que a Globo fez foi defender o santinho do pau-podre amigo que o Serra tinha esquecido... 

Depois de afirmar: 
Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando", José Serra...

Paulo Preto resfrescou a memória do Serróquio com a seguinte frase: 
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro" ...

Então o mentiroso costumaz curou-se rapidinho da amnésia temporária e defendeu publicamente o antes desconhecido ex-auxiliar do Dersa, dizendo:
Ele não fez nada disso. Ele é totalmente inocente.

E para fechar com arco de ouro o circúlo de proteção ao "líder ferido", a tucademopiganalhada diz que a culpa é do PT.
Realmente esta corja não tem pudor.

Mas, vejam o que eles disseram sobre o rapaz [isso antes de respingar na campanha do Serra].


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Charge

Eleitor jovem é a nova aposta para vencer as eleições
Serra: E dizer que é você que pode me salvar.
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Acho é graça da desfaçatez, cara-de-pau, cara lisa que tem os tucademos. Falam e publicam o que querem, com apoio explicito e descarado do pig e...não querem ouvir nada por resposta. É para os agredidos por eles aguentarem calados, sem revidar. Leiam o que o presidente do PSDB [Sérgio Guerra] diz sobre a resposta que Erenice Guerra deu a eles:

"Ela [Erenice] verdadeiramente toma o lugar da ministra Dilma na campanha política. O alvo de sua irritação não tem que ser o Serra. O objetivo da sua palavra tem de ser esclarecer o envolvimento da Casa Civil em episódios suspeitíssimos. Não tem que falar de campanha eleitoral, de vencedores e perdedores, tem que falar com a Polícia Federal e com quem tem de investigar o caso. Esse caso não é de política, é de polícia".
"Deveria se afastar em vez de fazer campanha política. Os movimentos dela são claramente político-eleitorais", declarou.
"A primeira vez que a ministra chamou a atenção do Brasil, como ela diz na nota, foi no episódio do dossiê da dona Ruth Cardoso. A segunda vez é nesse episódio deplorável. O Serra e qualquer candidato têm a obrigação de pedir esclarecimento e de reverberar denúncias que comprometem mais uma vez a Casa Civil."
"O PT é acusado e sempre tem essa atitude arrogante. Ao invés de esclarecimento à opinião pública, atira nos adversários", Sérgio Guerra. 

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Candidatos nos Estados escondem Serra

Ana Paula Scinocca/ BRASÍLIA Julia Duailibi  – O Estado de S.Paulo

No momento em que tucanos reclamam da ausência de material para militância em regiões do País e aliados pedem mais mobilização nas ruas, a campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, encontra dificuldades em alguns palanques estaduais.
Os cenários tidos como mais críticos hoje são Rio Grande do Norte e Amazonas. No primeiro Estado, a coligação de Serra tem como candidata ao governo a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
O nome do tucano sequer aparece nas propagandas da candidata, decisão tomada por orientação do marqueteiro. A ordem é evitar que a candidata seja vista como anti-lulista.
Por conta da tentativa de “esconder” o candidato do PSDB, tucanos sequer têm conseguido montar agenda para que o presidenciável no Estado. “Ninguém consegue levar o Serra lá”, confidenciou um líder tucano.
No Amazonas, a situação é um pouco diferente. Serra não está totalmente “escondido”, mas também não aparece por lá. A tradição não é boa para o PSDB no Estado. Lá foi o local onde o então candidato tucano à Presidência em 2006, Geraldo Alckmin, teve o pior desempenho.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, candidato à reeleição, disse que já convidou o presidenciável “inúmeras vezes para ir ao Estado”.
“Ele tem espaço lá e precisa ir”, anotou Arthur Virgílio, que colou sua campanha à reeleição no candidato a governador Alfredo Nascimento (PR), que dará palanque à adversária de Serra, Dilma Rousseff (PT).
Em Pernambuco, o PSDB local não tem se entendido com o candidato a governador, Jarbas Vasconcellos (PMDB), que dará palanque a Serra. Tucanos aderiram à coligação em torno da reeleição de Eduardo Campos (PSB), da base de Dilma.
Dos 17 prefeitos do PSDB no Estado, apenas três continuaram na campanha de Jarbas. O resto migrou para Campos, que é amigo do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O governador e Guerra têm boa relação desde a época em que o presidente tucano era do PSB.
No Paraná, a saída de cena do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), inicialmente escolhido como vice e depois substituído por Índio da Costa (DEM-RJ), criou um problema. Serra tem agenda no Estado, mas sem a presença de Dias, que não acompanha Serra porque seu irmão, Osmar Dias (PDT), disputa o governo. COLABOROU ÂNGELA LACERDA

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Cresce abandono à candidatura Serra

Notícia publicada no domingo estragou o fim de semana dos tucanos: não é só em São Paulo que cresce a debandada de prefeitos, vereadores e lideranças de base do PSDB e partidos aliados pró-candidaturas Dilma Rousseff presidente/Aloizio Mercadante governador.

O "fenômeno" de desembarque da candidatura presidencial da oposição de José Serra (PSDB-DEM-PPS) intensifica-se em todo o país. Levantamento publicado pela Folha de S.Paulo nesse domingo prova que o candidato está sendo abandonado pelos tucanos e aliados não só em Minas e São Paulo. onde esse movimento já ocorre há algum tempo.

A matéria do jornal -  insuspeita porque ele apoia a candidatura tucana - mostra que nesses (últimos) 25 dias de campanha, candidatos da coligação serrista em sete dos oito Estados que concentram os maiores colégios eleitorais do país (totalizam 94 milhões dos 130,5 milhões de eleitores do Brasil) não incluíram imagem de Serra em santinhos, adesivos e nos demais materiais da disputa eleitoral. Continua>>>

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Serra: compromisso que vale R$ 3,00

Li na Folha de S.Paulo desse domingo que os tucanos programam um ato de campanha eleitoral para amanhã no qual o candidato da oposição a Presidência da República José Serra (PSDB-DEM-PPS) assinará um documento pelo qual assumirá o compromisso de, casso fosse eleito em outubro, manter o Bolsa Família, ao contrário do que anunciaram o presidente nacional de seu partido, senador Sérgio Guerra (PSDB) e outros próceres do tucanato, de que pretende extinguir o programa. 

Mas, será que o candidato vai assinar esse papel? Bem, se o fizer, um documento firmado por Serra vale tanto quanto uma nota de R$ 3,00. Em 2004, ele assinou uma declaração em cartório, reconheceu firma, fez tudo o que a praxe recomenda assumindo o compromisso de não fazer da prefeitura paulistana mais um trampolim para saltar para outro cargo e de cumprir o mandato de prefeito da capital até o fim. E não cumpriu. Considerou sem efeito, na prática, rasgou aquela declaração e um ano e quatro meses depois (abril de 2006) abandonou o cargo para se candidatar a governador de SP.

Não faz parte da história de Serra cumprir mandato até o fim. E, a propósito, com o rabo preso com o candidato da oposição, a Folha lhe dá uma mãozinha nessa matéria de hoje sobre a pesquisa Datafolha, relativa ao fato de que a sondagem constou que para 58% dos eleitores a escolha do candidato a vice-presidente da República não influencia o seu voto. 

Apenas 17% dos eleitores admitem levar o nome do vice em conta na hora de votar e 94% dos entrevistados não sabem dizer o nome do vice de Dilma Rousseff, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e 96%, o de Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ). Francamente, colocar no mesmo patamar e comparar os problemas da escolha dos vices do PT e do PV (empresário Guilherme Leal) com a vergonhosa trapalhada do vice de Serra, só mesmo a Folha que perdeu todos os limites.

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O PSDB discute nesta semana a punição de 25 prefeitos tucanos que flertam, em São Paulo, com a candidatura petista de Dilma Rousseff.


A traição ao presidenciável José Serra foi esboçada na quinta-feira (1º) da semana passada. Deu-se no município paulista de Campinas.

Em visita à cidade, a candidata de Lula participou de uma reunião com 117 prefeitos do auto-intitulado “Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff”.

Entre os presentes, havia 42 silvérios de Serra: 25 prefeitos do PSDB, nove do DEM e oito do PPS.

Presidente do PSDB federal e coordenador da campanha de Serra, o senador Sérgio Guerra disse ao blog:

“Essa questão será resolvida pelo PSDB de São Paulo. Cabe uma providência rígida do diretório estadual”. Continua>>>

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