Li na Folha de S.Paulo desse domingo que os tucanos programam um ato de campanha eleitoral para amanhã no qual o candidato da oposição a Presidência da República José Serra (PSDB-DEM-PPS) assinará um documento pelo qual assumirá o compromisso de, casso fosse eleito em outubro, manter o Bolsa Família, ao contrário do que anunciaram o presidente nacional de seu partido, senador Sérgio Guerra (PSDB) e outros próceres do tucanato, de que pretende extinguir o programa.
Mas, será que o candidato vai assinar esse papel? Bem, se o fizer, um documento firmado por Serra vale tanto quanto uma nota de R$ 3,00. Em 2004, ele assinou uma declaração em cartório, reconheceu firma, fez tudo o que a praxe recomenda assumindo o compromisso de não fazer da prefeitura paulistana mais um trampolim para saltar para outro cargo e de cumprir o mandato de prefeito da capital até o fim. E não cumpriu. Considerou sem efeito, na prática, rasgou aquela declaração e um ano e quatro meses depois (abril de 2006) abandonou o cargo para se candidatar a governador de SP.
Não faz parte da história de Serra cumprir mandato até o fim. E, a propósito, com o rabo preso com o candidato da oposição, a Folha lhe dá uma mãozinha nessa matéria de hoje sobre a pesquisa Datafolha, relativa ao fato de que a sondagem constou que para 58% dos eleitores a escolha do candidato a vice-presidente da República não influencia o seu voto.
Apenas 17% dos eleitores admitem levar o nome do vice em conta na hora de votar e 94% dos entrevistados não sabem dizer o nome do vice de Dilma Rousseff, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e 96%, o de Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ). Francamente, colocar no mesmo patamar e comparar os problemas da escolha dos vices do PT e do PV (empresário Guilherme Leal) com a vergonhosa trapalhada do vice de Serra, só mesmo a Folha que perdeu todos os limites.
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