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Mensagem da Vovó Briguilina

Covardia não é fugir quando a ocasião lhe é desfavorável
Covardia é se aproveitar da ocasião quando ela lhe é favorável
Extendeu ou preciso esplicar jênios da umanidade brazileira do eua?

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Boa noite

O tempo revela tudo
A covardia e a coragem
A mentiras e a verdade
E sobre tudo
O tempo mostra a essência do ser humano
Infelizmente a humanidade é além de tudo hipócrita

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Sou um idiota, reconheço


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Petista doente, por Sebastião Donizete Santarosa 
Sou um esquerdopata, um defensor de ladrões, um petista idiota, mesmo sem jamais ter sido petista. Em minha doença e em minha idiotia, entretanto, assim como Míchkin, o príncipe de Dostoiévski, encontro lucidez para me reconhecer frente aos outros e me posicionar frente às forças, sempre obscuras, que regem os movimentos da história.

Sou um idiota, reconheço. Trata-se de uma insanidade que me acompanha e se constrói desde a infância. Muito cedo tive que aprender que a comida era pouca, o rebenque pesado, o sono curto e o fardo pesado. Ver a mãe dizendo que não estava com fome na hora da janta porque sabia que a comida era pouca; frequentar escola em que a professora nos espancava e tentava provar, em cada lição, que não sabíamos falar, que éramos feios e que o conhecimento não era para nós; começar a trabalhar ainda na infância, acordar bem antes do sol nascer, ir dormir de madrugada com o corpo jovem estraçalhado, ganhar um salário miserável que mal pagava o ônibus, o lanche e a mensalidade do supletivo de colégio de qualidade duvidosa; enfrentar filas infindáveis em busca de empregos que não existiam; apanhar da polícia na rua de casa apenas por ser menor, pobre e estar andando na rua de casa... entre tantas dores e apertos, o corpo vai enfraquecendo, a mente se debilitando, a alma se apequenando. Dessa forma, há que se convir, é impossível deixar de se tornar um idiota.
Confesso que queria ser um empreendedor altivo, desses que confiam na força da mente e da individualidade, desses que creem, sem nenhuma sobra de dúvidas, que tudo é questão de entrar em sintonia com as energias cósmicas superiores. Lamentavelmente, as pessoas que encontrei pelo caminho, e comigo ainda andam, não me ensinaram os passos da santificação.
Sou um pobre diabo, vivi e vivo entre más companhias. Ainda no início da caminhada, fui vítima do falastrão Gregório de Mattos, com quem aprendi que no império da fé reina a hipocrisia. Também fui vítima do ateu Antônio Vieira, para quem a igreja era um dos sustentáculos da opressão e da desumanização através da subversão das palavras de Cristo. Influenciaram-me Castro Alves e Joaquim Nabuco, esses liberais lunáticos que achavam possível acabar com a escravidão e com a obra da escravidão, imaginem em que mundo viviam. Acompanhei as páginas de Machado de Assis e de Aloísio Azevedo, vi e ouvi em suas narrativas as relações de exploração, de exclusão e de violência na construção dos cortiços nas cidades maravilhosas. Com Lima Barreto comecei a fazer perguntas embaraçosas para nobres ouvidos delicados, quis saber como é possível, afinal, um país com tantas riquezas naturais e possibilidades, ser tão contraditório, constituído por uma enorme parcela de gente que rasteja à beira da miséria e da indigência intelectual. Euclides da Cunha, aquele jornalista inocente e lunático, mostrou-me os sertões, a paisagem mais precisa de uma terra, de um homem e de uma luta. E ai, com os pés fincados no chão de nossa terra, conheci o místico José Lins do Rego, o atormentado Graciliano Ramos e o fanfarrão Jorge Amado. Entre eles, e acima de todos, dei ouvidos aos versos impertinentes e desarrazoados de Oswald de Andrade, esse pária que foi capaz de macular a última flor do lácio ao insinuar que havia beleza no jeito grosseiro do povaréu falar, cantar e contar suas histórias.
Assim desse jeito, como um entre tantos vadios, caminhando e cantando, seguindo rebeldes indecentes, Chicos, Elises, Belchiores e Seixas, petulantemente, vejam só, quis que o pai afastasse de mim esse cale-se. Aos trancos, barrancos e versos, Drummond, o menino indisciplinado expulso do colégio por desacatar o nobre professor de português, ensinou-me que eu vivia em um tempo em que não adiantava morrer, a vida era uma ordem, a vida apenas, sem mistificações. E foi o alcoólatra Vinícius que me apresentou a mim mesmo como um operário em Construção. Clarice, Lispector e louca, abriu as portas para os perigos da introspecção, adornada com a musicalidade da depressiva Cecília Meireles e do suicida Fernando Pessoa. Este levou-me definitivamente a perdição. Aprendi com ele que não sou nada e que jamais serei alguma coisa, mas, a parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. E com todo o direito a tê-los. Ouviu, com todo direito a tê-los!
É claro que me encontrei com muitos outros deploráveis profanadores do sagrado, indesejáveis e abjetos intelectuais que fizeram da Filosofia, da Sociologia, da História, das Ciências e das Artes exercícios de fé e de militância. Em sua perversidade descomedida, muitos deles ousaram e ousam questionar a verdade inalienável do mundo aparente, tentando-nos convencer de que existem mais coisas entre o céu e a terra do que as nossas perfeitas e santas telas das tevês possam demonstrar. Essa gente é culpada. É gente pretensiosa, que provoca a confusão e promove o mal. Shakespeare, Victor Hugo, Gogol, Dostoiévski, Max Gorki, Brecht, Neruda, Orwell, Freire, Steinbeck, Geraldi, e esses quixotes todos, com suas palavras e pensamentos sem controle, acabam alargando as fronteiras da percepção e, perigosamente, nos fazem delirar, pensar nossas condições existenciais e sonhar com mundos impossíveis.
Confesso que eu não gostaria de ser um petista idiota. Gostaria muito de não ter sido vítima das más companhias. Se eu tivesse sido convertido por um pastor da universal do reino de deus ou por um padre carismático, se eu me tornasse um fiel pagador de dízimos e tivesse a certeza inabalável de que seria um dos escolhidos para entrar pelas portas do reino dos céus como recompensa pela minha mansidão e resignação, provavelmente eu não seria um esquerdopata. Se eu tivesse sido convertido por alguém que detém os segredos do mistério da vida, certamente eu seria um homem de bem, assistiria a Globo, leria a Veja, iria a missa ou ao culto, oraria pacífico em meu canto, idolatraria o magnânimo Deltan Dallagnol, louvaria o santíssimo Sérgio Moro e também odiaria esse povo do mal, essa gente que quer viver às custas do estado, que não gosta de trabalhar, que anda de vermelho e defende ladrão.
Mas eu não fui convertido. Meus mestres eram do mal. Tornei-me um doente, um petista idiota, um esquerdopata. E agora, com a prisão do maior líder popular que esse país já teve, mais do que nunca defendo o meu direito de ser um doente e de viver minha doença. Mais do que nunca defendo Lula, vítima de um processo político kafkiano. Mais do que nunca tenho a certeza de que as forças de esquerda estão se fortalecendo e que em breve retomaremos o caminho da reconstrução do estado democrático de direito. Mais do que nunca tenho a certeza da necessidade da luta radical em defesa da escola e da universidade públicas e gratuitas, em defesa da saúde de qualidade, de políticas de moradia, de geração de empregos e de valorização do trabalho. Mais do que nunca tenho a certeza de que iremos construir o caminho para o controle popular dos meios de comunicação, para o fortalecimento das relações democráticas, para o avanço tecnológico, para a industrialização, para o cuidado ambiental, para a distribuição de riquezas e para soberania nacional. Em minha idiotia, sonho, e vou ajudar a construir incansavelmente, uma sociedade em que se vive e se deixa viver, cada um em suas singularidades e diferenças.
Sou um petista doente e continuarei sendo, queiram ou não os sadios, os inteligentões, aqueles que caminham com Bonners, com Leitões, com Sardenbergs, com Boechats, com Dorias, com Ronaldinhos Gaúchos, com Pastores, Francischinis e Bolsonaros...
Por Sebastião Donizete Santarosa - Professor - Curitiba-PR - No Blog do Pedro Eloi
Pitaco da Vovó Briguilina: e para reforçar a nossa verdade vem o ibge e mostra que depois do golpe quase 15 milhões de seres humanos foram jogados na linha da extrema pobreza...
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Veríssimo: deixa eu ver se entendi

O Moro condenou Lula a nove anos e pouco de reclusão. Os juízes da segunda instância concluíram que nove e pouco era pouco e aumentaram a pena para 12 anos e um mês. A razão de nove e pouco e a razão de 12 e um são desconhecidas. Imagina-se que exista uma tabela que determine a duração da pena de acordo com o crime. Neste caso, Moro e os juízes de Porto Alegre tinham tabelas diferentes. Ou a tabela mais branda do Moro estava vencida. Ou então a segunda instância quis provar que era mais dura do que o Moro e acrescentou três anos à condenação, por sua conta. Três anos, dirá você, não é muito. Isso porque não é você, desalmado, o preso, obrigado a tomar o sopão da Polícia Federal todos os dias.
Outra hipótese é que exista um certo ciúme do Moro entre os juízes, que querem aparecer mais do que ele, dando sentenças maiores. O fato é que os critérios para escolher quem pega nove anos e um pouco e 12 anos e um mês (esse um mês é sádico) ninguém sabe quais são. São aleatórios. (Ainda se usa “aleatório”?)
(...) Fhc trará objetos de decoração dos seus apartamentos em New York e Pais?
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Golpe joga mais 1 milhão e meio de seres humanos na miséria


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Números do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, mostram que o ano passado - hum ano depois do Golpe -, mais de hum milhão e meio de brasileiros foram jogados na miséria.

Em números isso representa catorze milhões, oitocentos e trinta mil pessoas que foram empurrados para extrema pobreza.

Para muitos, isso não vem ao caso.

E estes para qual 15 milhões de pessoas que passam FOME não tem nenhuma importância, são basicamente:
  • Os que representam, não o 1% da elite brasileira, mas o 0,0001% (banqueiros, rentistas e agiotas)
  • Os que representam o 1%
  • Os que detestam política
E os piores de todos: 

Aqueles que viveram a miséria e depois que os governos Lula/Dilma (PT) deu um pouquinho de oportunidade (Educação e Emprego), destilam um ódio incompreensível a quem lhe deu a mão.
Triste!  
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Reaça, por Marcelo Adnet

Reaça, quanto mais injusto melhor. Reaça, quanto mais covarde melhor. Reaça, quanto mais canalha pior...


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A lei é para todos


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Dinheiro da Odebrecht para o PT: 
O maior escândalo de corrupção do Brasil, quiça do mundo. Manda para quadrilha de Curitiba, condena, prende, esfola, arrebenta.

Dinheiro da Odebrecht para o Psdb:  
Isso não vem ao caso. É questão menor, sem importância. Manda para o tse. Deixa o "Santo Alckmin em paz".

No Brazil realmente a lei é para todos.

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Minha carta a Lula


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De todas as penas cabíveis ao doloroso ofício de escrever, talvez a maior delas seja a de não conseguir expressar em palavras aquilo que se sente no coração.
Se assim é na poesia, na literatura, na crônica, no conto e nas colunas, descubro agora que também o é, e de forma infinitamente mais profunda, na carta, esse instrumento tão belo e pessoal, quanto em desuso.

Não deixa de ser curioso que a injustiça imposta a você, que é também a injustiça imposta a todos nós, tenha servido também para retomarmos essa ancestral e arrebatada forma de se comunicar.
Longe, muito longe de querer romantizar essa eterna distopia nacional, o objetivo até aqui é de apenas constatar a grandeza dos homens que até no suplício inspiram aos que estão ao seu redor atos do mais incondicional amor, respeito e solidariedade.
É bem verdade, senhor presidente, que esse sentimento não só de simples empatia, mas, sobretudo, de um sincero, profundo e estreito sentimento de amizade, não foi construído tão somente nesses últimos anos em que fomos obrigados a assistir – muitas vezes incrédulos e impotentes – ao aprofundamento do massacre midiático ao qual toda a sua família foi covardemente exposta e sacrificada.
Para muito mais além do que isso, todos nós que ora nos unimos a você, somos, de diversas formas e maneiras, gratos pelo que representou para o Brasil toda a sua luta, os seus sonhos e os seus ideais numa terra em que pobres, negros, mulheres, homossexuais, índios e minorias em geral sempre foram criminalizados, injustiçados e ridicularizados.
Sei do que falo porque sou – como você – nordestino, de origem pobre e filho de agricultores que em algum momento da vida se viram obrigados a saírem do campo para tentar a vida na cidade.
Senti na infância, ainda que sem entender muito bem a angústia que isso causava, o desespero de um pai de família desempregado que precisava sustentar sua casa, sua mulher e seu filho.
Sem entender as causas políticas, sociais e econômicas que nos infligia essa indecorosa condição, como meus pares nos arrabaldes da vida, culpei em boa medida a Deus e ao Diabo.
Para nós, àquela época, era indiscutível o fato de que o nosso destino já estivesse traçado. Por uma lógica inalcançável por nós, aquilo era o que tinha de ser.
Daí, só um pouco da sua importância.
Foi com você e com a sua insistência de fazer chegar ao mais alto cargo da República um retirante do Nordeste, que descobri que a dignidade humana era possível.
Foi com você que descobri que as derrotas não podem ser maiores do que a persistência, do que a luta e do que o sonho. Foi com você que aprendi que ninguém pode se dar ao direito de ser feliz enquanto um único ser humano estiver passando fome. Foi você que me provou que um simples operário poderia calar a boca de todo o plenário da ONU.
São aprendizados, Lula, que não se aprendem na universidade. E foram esses aprendizados, inclusive, que não me permitiram desistir.
Mesmo sem o PROUNI, consegui entrar na faculdade de economia. Lembro que nesse tempo éramos recepcionados como “sobreviventes”.
Não foi, e atesto isso, questão de “meritocracia”.
Tive sorte, muita sorte. Amigos mais inteligentes e esforçados do que eu ficaram para trás. Foram abatidos pelo secular mecanismo de exploração da pobreza e da miséria.
Por isso sei, presidente, da importância das políticas de inclusão criadas no seu governo. Por isso sei da sua preocupação para que todos os brasileiros pudessem ter quatro refeições ao dia. Por isso sei que os oito anos em que permaneceu na presidência foram os mais importantes da história desse país para todos aqueles que nunca tiveram uma única chance na vida.
Por tudo isso, é cruel e desumano o que fazem por poder e ganância.
Não me atrevo, Lula, a imaginar o seu sofrimento de agora. Apenas quero que tenha a certeza de que jamais estará sozinho. Quero que saiba que lutaremos até o fim.
Sócrates, o grande filósofo grego, uma vez disse que é mil vezes melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la. Então, não tema. Sabemos que você está sendo injustiçado e sabemos o porquê.
Nesse exato momento, o planeta assiste à criação de mais um líder mundial. Seu nome, agora já não importa o que façam, ecoará pelo tempo mostrando, mais uma vez, que não se pode matar um ideal.
Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Mandela, Gandhi, Martin Luther King e todos aqueles que não baixaram a cabeça para o fascismo e para a intolerância, te saúdam.
Carlos Fernandes
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Crônica do dia


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Isso aqui é cadeia, vagabundo! por Samuel Lourenço
- Ser conduzido até um espaço de privação de liberdade é saber que o rito de esculacho está só começando. A epígrafe, é um grito de alguns agentes já na recepção, a intenção é te fazer saber que a partir de agora, o jogo é outro. E o dono do apito também. Ao entrar na cadeia, o cidadão é destruído, para que o interno, o vagabundo, o bandido, o apenado ou o condenado surja, e com força, nada mais justo que afirmar: é desumano! Não tem esse treco de direitos  humanos. Tem é resoluções, portarias, decretos... E duras leis.
Com as mãos para trás e a cabeça baixa, você se apresenta diante do guarda. Olhar nos olhos é insubordinação: "tá querendo gravar minha cara? Que saber se me conhece de algum lugar!? Abaixa a cabeça, porra!" - diz o agente, às vezes a fala é sucedida por um tapão no pescoço, nesse caso, o abaixar a cabeça acontece mais rápido.
Não demora muito e algum preso colaborador tem a obrigação de cortar seu cabelo. Corte de cabelo, em geral, é compulsório. O nome já não existe, e o cabelo vai deixando de existir também. Dizem que é por questões sanitárias, outros dizem que é por questões de higiene, um ato de precaução diante de surtos eventuais de alguma moléstia. Para que o humano não adoeça a humanidade do sujeito vai sendo retirada, gradativamente. Sem falar no rito de visitação, que demora semanas para acontecer. Se o documento estiver em mãos, o cadastro é feito em certo prazo... E para aqueles cujos familiares não possuem documentações básicas ou moram longe. Bem, deixa pra lá.
Não há escolhas! Vai comer na hora que a comida chegar, e vai tomar banho somente na hora que a água for liberada. Não se trata da suspensão das vontades. É simplesmente a coerção do indivíduo em coisas mínimas. E se rolar uma vontade de ir ao banheiro na hora da contagem dos presos (confere numeral ou nominal)? Sejamos justos, tem guarda que conta a cela com o preso no banheiro, mas em geral vai aos gritos entrando na cela e exterminado a vontade do organismo. Quem fala que a merda não volta pro rabo, não sabe o que é ser surpreendido no confere enquanto está defecando.
As paredes cinzas, celas sujas, uma roupa padrão que acaba virando uniforme. Talvez te permitam usar bermudas, mas isso, só dentro da cela. Daí  passa a perceber que até aquela blusa com nome e número de candidato politico é mais colorida e bonita que qualquer coisa dentro da cela.
Os sorrisos, estão amarelados. Dizem que é o cigarro, outros dizem que é o café. Mas há a falta de tratamento, sorrisos que são destruídos por creolina utilizada como remédio, e no geral é dor mesmo, não dor de dente. Falo de dor que a cadeia provoca. Não há como manter um sorriso bonito no percurso da Execução Penal, seja ela provisória ou definitiva. Pois agora, já não restam culpados ou inocentes, estão todos condenados, ainda que estejam na fase inicial do processo criminal.
Quando o guarda grita: "isso aqui é cadeia!", ele não quer te mostrar a grade ou o cadeado, ele quer falar que o sujeito tá preso e que a cidadania está solta, na pista, e talvez na boca de um monte de gente que discursa por aí. Na prisão, a grade é um ínfimo detalhe. "Há muitos tons de cinza entre o branco e o preto", ouvi essa frase de um professor na cadeia (MMN), hoje compreendo melhor.
Talvez seja isso, projeta-se o crime e o criminoso, para que todas as violações possíveis se estabeleçam. Nesse caso, a tonalidade entre a justiça e a vingança tem vários tons.

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Pitaco da Vovó Briguilina sobre o judiciário

Desculpe a bagunça o escambau. 
O judiciário, corrupto e golpista a começar pelo "supremo com tudo" está agindo deliberadamente para criminalizar o PT e os movimentos sociais. Ali não tem inocente não. E quanto a quadrilha de Curitiba, tenho convicção que não passa de canalhas treinados pelos EUA para entregar as riquezas do país aos EUA. É isso. 
Pronto, falei!

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