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Mercado Financeiro

[...] Agiotas nacionais e internacionais apostam contra o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e o presidente do Banco Central [ Alexandre Tombini.

O que fato quer dizer: apostam contra o Brasil.

Essa corja imunda tá nem aí para o povo. Por isso que FHC é porta-voz deles e disse em alto e bom som que o PSDB deve ficar longe do "povão".

Vamos ver isso acontecer na próxima eleição.

Nos aguarde!

Brasil não combaterá especulação

Alexandre Tombini [presidente do Banco Central] passou recado curto e grosso [da presidente Dilma] ao especuladores: 

" O governo não vai permitir especulação contra o real nem guerra comercial e cambial." 

E disse mais:

" Se necessário vamos de novo defender nossa moeda de ataques especulativos e não vamos depois salvar os perdedores."

Que assim seja, Amém!

Tombini aprovado

Escolhas indicam mão forte da Dilma na economia, afirmam  analistas ouvidos pela BBC



Dilma escolheu Tombini para o BC e manteve Mantega na Fazenda.

Especialistas ouvidos pela BBC Brasil afirmam que a permanência de Guido Mantega como ministro da Fazenda e a entrada de Alexandre Tombini no Banco Central (BC) podem indicar que a futura presidente, Dilma Rousseff, terá um comando forte sobre a economia, colocando esta área em primeiro plano.
Tombini foi anunciado nesta quarta-feira como o substituto de Henrique Meirelles, que completará oito anos no cargo. Sua posse depende de aprovação do Senado. Já Guido Mantega foi confirmado para permanecer à frente do Ministério da Fazenda.
Também foi anunciado que a atual secretária-executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, será a ministra do Planejamento, no lugar de Paulo Bernardo.
Segundo o economista Roberto Troster, da consultoria Integral Trust, o novo presidente do BC é “tecnicamente muito bom”, por ter experiência de governo e por ter bom trânsito no mercado.
Sobre a permanência de Mantega, Troster afirma que o tom será de continuidade. “Ele já está (no ministério) há quatro anos e pouco, então todo mundo sabe como ele é”.
Para o economista, os nomes anunciados por Dilma indicam que não haverá dissonâncias dentro da equipe econômica.
“Antes, tinha um comandante no BC e um comandante na Fazenda. Agora vai ter só um comandante da economia, que é a Dilma”, diz Troster.
“Mais importante é a mudança de status da política econômica”, afirma. “Ela deixa o nível ministerial e vira uma questão presidencial”.
Cooperação
A opinião é compartilhada pelo economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas Gomes. Para ele, Dilma comandará diretamente a equipe econômica, dando máxima atenção a esta área.
Para Gomes, o mais importante será a cooperação entre Tombini e Mantega na condução da política cambial, evitando a entrada excessiva de capital externo, o que valoriza o real e prejudica as exportações. “O problema de excesso de dólares também é um problema da Fazenda”, diz.
Gomes acredita que Tombini tem “experiência e moderação” para assumir o BC. Segundo ele, a vantagem de ter um funcionário de carreira na função é evitar “precipitações ideológicas”, que são um risco, segundo ele, se o titular do cargo for alguém ligado ao mercado.
“O mercado cobra decisões rápidas, que podem ser certas e erradas”, diz o economista. “Ter alguém de carreira (na presidência do BC) tira as pressões ideológicas”.
Para Gomes, Meirelles acabou sofrendo tais pressões, que levaram a altas de juros em momentos errados, mas que acabaram sendo “consertadas” depois.
Aprendizado
O ex-presidente do BC e professor da Fundação Getúlio Vargas Carlos Langoni afirma que a transição de Meirelles para Tombini será “suave e não traumática”.
Ele diz que o novo presidente do BC tem credenciais acadêmicas, experiência no FMI e trabalha com a equipe de Meirelles há anos, o que faz dele uma escolha “tranquila”.
Quanto a Mantega, Langoni afirma que a atuação da Fazenda neste ano foi boa, “sem cometer excessos”, mas que o ministro ainda está em um “processo de aprendizado”.
O ex-presidente do BC, no entanto, não acredita que a futura presidente venha a comandar diretamente a economia.
“Acho que Dilma tem responsabilidades que vão além da área econômica”, diz Langoni.
“Não acho que seja desejável, nem acho que vá acontecer de ela se envolver diretamente na execução (da política econômica). Ela vai dar as grandes linhas e pedir que a equipe siga a orientação.”
Langoni aposta que o governo, mesmo que a futura presidente negue, fará um ajuste fiscal e reduzirá despesas.
Segundo o professor da FGV, a influência do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci como “homem forte” de Dilma indica o caminho de uma redução dos gastos governamentais.

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BC - Tiraram a raposa do galinheiro

O presidente da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, Luiz Aubert Neto, elogiou hoje a escolha de Alexandre Tombini para a presidência do BC - Banco Central - no governo da presidente Dilma Rousseff. 
"Finalmente, tiraram a raposa do galinheiro", disse ele, em referência ao atual presidente do BC, Henrique Meirelles, que veio do mercado financeiro para o governo Lula.
"Tiraram o banqueiro e, finalmente, vamos ter um funcionário de carreira no comando do BC", acrescentou. 
Aubert disse que não questionava a competência de Meirelles, mas ponderou que o País continuou a ter uma das taxas de juros mais altas do mundo ao longo dos oito anos da gestão de Meirelles e do presidente Lula.
"Com a taxa de juros atual, pagamos R$ 180 bilhões somente em juros da dívida por ano. Se tivéssemos juros 30% menores nos últimos 16 anos, teríamos economizado quase R$ 1 trilhão", afirmou. 
Ele considerou também que havia conflito de interesses na gestão do BC na época do ex-presidente da instituição Armínio Fraga [gestão de FHC] que, segundo Aubert, trabalhou para George Soros, "o maior especulador do mundo". 
"Vocês acham que eles [Fraga e Meirelles] iriam trabalhar para baixar os juros?".
Aubert também elogiou a permanência de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda. 
"Acho que Dilma acertou em cheio ao mantê-lo. Está mais do que provado que a mão forte de Mantega foi fundamental na recuperação do País após a crise econômica internacional", afirmou o empresário. 

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Meirelles estúpido, foram os juros!

O artigo é do Carlos Chagas. Mas, o titulo eu fiz uma modificaçãozinha...

Henrique  Meirelles está sendo defenestrado da presidência do Banco Central por razão bem superior a um eventual desencontro de palavras, isto é, pouca importância teve na decisão de  Dilma Rousseff de não conservá-lo a declaração de que só aceitaria caso mantivesse autonomia e independência. Primeiro porque num sistema presidencialista quem tem a caneta e o poder de nomear e demitir presidentes do Banco Central é o presidente da República. Depois, porque  Meirelles tem cabeça para não declarar tamanha bobagem. Na verdade, a divergência envolve a questão dos juros: Dilma pretende reduzí-los a 2% no prazo de um ano ou pouco mais. Meirelles sustenta a permanência indefinida   das taxas mais altas do planeta.

Outra versão a ser desmentida é de que o presidente Lula aconselhou a presidente eleita a manter Meirelles no cargo. 

A  sugestão presidencial envolveu apenas o ministro da Fazenda. Sabendo-se da divergência entre Guido Mantega e Henrique Meirelles, fica claro que o primeiro-companheiro jamais proporia a continuação da dicotomia. Acresce que o ainda presidente do Banco Central é banqueiro, categoria não propriamente bem  situada nas graças de Dilma.

Mesmo sendo cogitado o nome de Alexandre Tombini, atual diretor de Normas do BC, a decisão ainda não teria sido tomada pela presidente eleita. Certo, mesmo, é que Guido Mantega responderá diretamente a Dilma pelo comando da política econômica, tendo o Banco Central sob sua supervisão, coisa que não acontece no governo Lula.


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A presidente Dilma pode anunciar hoje sua equipe econômica


Ou no máximo, até amanhã a presidente deve anunciar quem irá comandar os ministérios da Fazenda e do Planejamento e o Banco Central. Além de Guido Mantega, que já teria aceitado convite para permanecer na Fazenda, os nomes mais em evidência nas especulações são os de Alexandre Tombini, para o BC, e de Miriam Belchior (foto), para o Planejamento.

Diretor de normas do Banco Central, Tombini, é o mais frequentemente citado para presidir o órgão. A indicação sinalizaria que, mesmo com a saída de Henrique Meirelles, não haveria mudanças bruscas na condução da política monetária. Funcionário de carreira, ele ofereceria uma feição institucional ao BC, recado interessante dentro de um quadro de instabilidade da economia mundial. Tombini é visto como um profissional com bom trânsito no governo, respeitado nas reuniões internas do banco e desfrutando da confiança do mercado. Participou de missões internacionais e atuou junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial.
Coordenadora do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, Miriam Belchior, também já teria sido convidada para assumir o Ministério do Planejamento no lugar do atual titular, Paulo Bernardo. Este, por sua vez, é cogitado para assumir a Casa Civil em 2011. Na terça-feira, Dilma conversou com Mantega, na Granja do Torto, residência provisória da futura presidente. À noite ou durante esta quarta-feira haveria outra conversa, desta vez com Meirelles.
Na semana passada, Dilma comentou com o vice-presidente eleito, Michel Temer, que tenciona anunciar todos seus ministros até o dia 15 de dezembro. Até lá, a presidente eleita fará anúncios em bloco, dividido pelas áreas do governo, a começar pela equipe econômica.
Nesta quinta-feira, ela vai a Georgetown, capital da Guiana, participar de um jantar oferecido pela Unasul - União das Nações Sul-Americanas - em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Dilma pode anunciar equipe econômica até quinta-feira

A informação é da assessora Helena Chagas, que acabou de deixar a Granja do Torto. Segundo ela, embora não esteja agendado, Dilma poderá se reunir com o presidente do BC - Banco Central -, Henrique Meirelles, que não permanecerá no cargo.
Como a presidente irá para o CCBB - Centro Cultural do Banco do Brasil - à tarde - onde fica a equipe de transição - , este encontro poderá ocorrer ainda hoje. Dilma, segundo Helena, será recenseada no CCBB, pois não pode participar do censo do IBGE durante a campanha.
Entre os nomes, Guido Mantega deverá ser confirmado na Fazenda; para o Planejamento, o nome mais cotado é de Miriam Belchior e para o BC, o diretor Alexandre Tombini. Mantega está na Granja e deverá almoçar com a presidente.

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