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Economia, energia...a China está em todas

Se no Brasil o governo Dilma deposita enormes expectativas no petróleo, na Inglaterra o governo de David Cameron aposta suas fichas na energia nuclear. A presidente, seus ministros e correligionários definiram a licitação de Libra como o início de uma nova riqueza, o petróleo sendo transformado em valores como educação e saúde, mas também gerando uma nova indústria naval e petrolífera.

O primeiro-ministro Cameron anunciou como um "novo amanhecer" o projeto de construção de uma usina nuclear — a primeira em 30 anos —, o caminho para garantir o fornecimento de energia elétrica, hoje em risco, e a preços menores do que os atuais, muito elevados.

Nos dois casos, os empreendimentos locais contam com forte participação estrangeira. Na Inglaterra, a usina será construída pela estatal francesa EDF, em associação com outra estatal, a Chinese General Nuclear Power Group.

 

David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido

 

Sim, outra chinesa. No Brasil, a custosa e difícil exploração do campo de Libra será tocada por uma francesa, a Total, uma anglo-holandesa, a Shell, e mais duas estatais chinesas, em consórcio com a Petrobras.

Os dois governos garantem que, apesar da participação majoritária de companhias estrangeiras, haverá muito conteúdo local. Cameron diz que empresas inglesas, e seus trabalhadores, fornecerão boa parte dos componentes e serviços para a usina que, se tudo der certo, será a primeira de uma nova série.

(A Inglaterra foi o primeiro país a colocar em funcionamento uma usina nuclear civil — mas não se constrói uma nova há mais de 30 anos).

No Brasil, a presidente Dilma parece bem mais ambiciosa. O petróleo do pré-sal vai "criar" uma nova indústria local, além de garantir boas escolas e hospitais.

Nos dois casos, os governos se baseiam em contas e estimativas que vão longe, para além de 35 anos, mas parecem muito seguros. Na Inglaterra, Cameron detalha números de criação de empregos — 25 mil só na obra — e de tarifas.

No Brasil, o governo detalha, por exemplo, o dinheiro que será destinado à educação, via royalties: nada menos de R$ 638 bilhões ao longo de 35 anos.

Como se percebe, energia é uma preocupação global e será atendida globalmente, por associações de empresas de diversos países, estatais e particulares. E parece que os chineses estão no amanhecer de muita gente. De fornecedora de produtos baratos, a China vai ocupando o papel de grande potência, já fortemente atuante em energia, de qualquer tipo.

A Globo sonega imposto e informação

Resultado de pesquisa eleitoral IBOPE encomendada pela @rede_globo que aponta vitória de Dilma em todos os cenários, desagrada a emissora.

Resumo: não é mostrada no JN.

#GloboSonega ao fisco e a informação.

Aldo Nunes

Não faço dietas

Me esbaldo em pensamentos positivos
Me cerco de pessoas construtivas
Que me põem sorrisos nos lábios
E me embalam para que eu duram bem e tenha maravilhosos sonhos.

Não faço dietas
Me alimento de alegria e sou um obesos de felicidade.

Desejo a todo mundo que usem e abusam da minha receita, ok?

Seja o troféu da sua vida


Desconheço o valor que é atribuído por você à sua honra, e, não me interesso por ele. Conheço à fundo o valor, o tamanho da minha. É o que me importa.
A honra de um homem é como o brilho do troféu, que deve ser mantido por aquele é realmente é um atleta. E na competição da vida, o que você é ? O que chega por último, ou o que chega primeiro ?
Quem fica nas entrelinhas nunca importa, ou você é o campeão, ou você é o último.
Que seja parabenizado aquele que faz de si mesmo um troféu na própria vida, e dá o devido polimento à sua honra todos os dias. Aquele que, independente da motivação, não sai da estante e não deixa o brilho se perder. Jamais deixe que sua honra seja tocada por qualquer imundice. Prateleiras são vistas todos os dias, a minha, é admirada todos os dias, porque lá se encontra o meu troféu. Minha prateleira é minha vida, meu troféu sou eu. E nada melhor do que poder ter um repetitivo prazer de me olhar com admiração e reparar ali, além de tudo, minha honra. Troféus inspiram, troféus brilham, troféus refletem, troféus apaixonam.
Seja você, o troféu da sua vida.
Cláudio Teixeira

DILMA DIZ QUE REAÇÃO NEGATIVA À PRESENÇA DE ESTRANGEIROS EM LIBRA É XENOFOBIA

A presidenta é gentil.
Não se trata exatamente de xenofobia.
Porque contra americanos, ingleses, holandeses, alemães e franceses o pessoal da Big House e seus especialistas – os que nada sabem de tudo – não têm nada contra.
O problema deles é com chineses, russos, argentinos, indianos, africanos do Sul, o pessoal aqui da vizinhança – geográfica ou política.
Os dos BRICs.
Ou com bolivianos, haitianos …
É uma xenofobia interessada.
O problema dessa turma é que eles começam a perceber a nova inclinação estratégica do Brasil.
Inevitável, aliás – clique aqui para ler “e quem vai defender o pré-sal ?
O Brasil saiu da órbita americana, se aproxima de outros centros de poder e cada vez mais o imperativo da Soberania exigirá novas parcerias.
Com chineses, russos, sul-americanos e africanos.
O Brasil é bi-oceânico.
Do lado Leste tem petróleo.
Do lado Oeste tem comida – clique aqui para ler sobre a viagem do ansioso blogueiro a Mato Grosso, a melhor agricultura do mundo .
Faltam-lhe caças, submarinos, satélites, foguetes, mísseis.
Uma nova Defesa, que defenda o interesse nacional brasileiro com um poder dissuasório arrasador.
Não vem que não tem !
Essa é uma nova etapa inevitável, que o leilão de Libra – e a oposição a ele – ressalta.
E a turma da Big House começa a intuir, a desconfiar.
Que não adianta mais saber a diferença a Rive Gauche e a Avenue Foche.
Entre a Quinta e a Sexta Avenida …
Por isso são xenófobos – desde que, diante dos americanos, possam, obsequiosamente, tirar os sapatos.
Eles já perceberam que a Dilma não tira.
Daí, a fúria.
 Paulo Henrique Amorim

A entrevista do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, publicada no Valor Econômico de ontem é para ser lida e divulgada

...Acaba com mitos, como o repetido por Marina Silva de que o banco privilegia determinadas empresas escolhidas a dedo, os chamados campões nacionais, reproduzindo o que dizem a grande mídia e o tucanato.
Vejam o que Coutinho diz sobre os financiamentos concedidos pela instituição: “ O BNDES emprestou R$ 840 bilhões nesse período [2008 até agora], mas também acumulou R$ 45 bilhões de lucro, com o nível de inadimplência mais baixo de todo o sistema financeiro. Desse lucro, cerca de R$ 20 bilhões foram originados na BNDESPar. É uma empresa que, de maneira direta e indireta, apoiou mais de 300 empresas”.
E questionado se o BNDES escolhe setores e empresas, vai direto ao ponto: “Se eu olhar o apoio da BNDESPar e o creditício, das 100 maiores empresas brasileiras, 91 receberam apoio do BNDES. Se pegarmos as 500 maiores, 406 foram apoiadas pelo banco ou 81,2%. Se olharmos as 1.000 maiores, de acordo com dados do Valor 1000, o BNDES apoiou 783, quase 80%. Isso mostra que o banco é isento, técnico e aberto a todo o sistema empresarial brasileiro”.
“No período mencionado, o BNDES também realizou mais de três milhões de operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPEs) por meio dos cartões e do Finame. As MPEs representavam 20% do desembolso total. Hoje, em torno de 37%”, acrescenta Coutinho.
Não há perda de dinheiro
Mais do que isso, o presidente do BNDES também acaba com a falsa informação, repetida por Marina Silva, de que o banco perdeu R$ 12 bilhões com empréstimos às empresas de Eike Batista. Na verdade, só R$ 500 milhões ainda estão em risco – e com tendência a serem resolvidos.
“Aprovamos R$ 10 bilhões e liberamos R$ 6 bilhões. O grosso dos R$ 6 bilhões foi para a MPX, que é a empresa de energia e foi comprada pelo grupo alemão E.ON, que mudou o nome da empresa para Eneva. Outro empréstimo, dentro dos R$ 6 bilhões, foi para a MMX, que fez um porto, que está quase pronto, e foi comprada pelo Mubadala [fundo soberano de Abu-Dhabi] e a Trafigura [trading holandesa]. A LLX foi comprada por um fundo americano [EIG]. Só restou uma dívida de R$ 500 milhões da OSX, o estaleiro, com o BNDES. Mas essa dívida tem fiança bancária e o banco envolvido na operação já nos garantiu que, se houver ‘default’, honrará a fiança”, explica Luciano Coutinho.
Também vale a pena ler a entrevista para acabar com os mitos do crescimento da dívida bruta por causa dos repasses do Tesouro ao BNDES. Ele mostra com número e dados como o impacto do BNDES é pequeno e declinante na formação da dívida bruta.
O papel fundamental do BNDES para o desenvolvimento do país fica mais do que evidente com as declarações de Coutinho – inclusive para o aumento dos investimentos e da formação de capital fixo.
José Dirceu

"Bateu, levou" "Toma lá, dá cá!" "Não levo desaforo para casa" "Não admito que falem assim comigo!" "Tenho o direito de falar o que eu quero!"

Com frases como essas deixamos entrever um tipo estranho e pernicioso de visão de mundo, daquela que está sempre armada, enxerga nas pessoas potenciais inimigos, não dá uma segunda chance e age no ímpeto das emoções.
Se pudesse mergulhar nesse tipo de mentalidade eu veria uma arma pronta e dedo pousado sobre gatilho. Essa postura reage ao menor alarme de outra presença humana que distoa ligeiramente do seu espelho e dispara contra o interlocutor.
Em relacionamentos amorosos vejo pessoas completamente defendidas e armadas alegando que qualquer pretendente pagará o preço de desventuras amorosas do passado.
No ambiente profissional colegas de trabalho se conversam com as garras afiadas julgando, rebatendo e desmerecendo qualquer contribuição do outro por mera autoafirmação.
Em casa os filhos se acham super atualizados e desautorizam qualquer tipo de sugestão dos pais que por outro lado acham que tudo o que vem das gerações novatas é lixo conceitual.
No universo online já é conhecida a enxurrada de ataques e contra-ataques totalmente despropositados e desproporcionais. Qualquer expressão é um trampolim para impor a opinião cheia de verdade para desmascarar os outros.
Parece que vivemos numa paranóia coletiva e o inimigo fatal está sempre pulando de uma interação a outra merecendo nossa reserva e o devido revide.
O tempo só revela um acumulo de desafetos e mágoas que justificam todo tipo de reação mais bruta.
Com o tempo nos convencemos de que estamos fazendo justiça e lutando por um mundo melhor.
Não sei que mundo seria mais amistoso com tanta gente agindo em nome de uma justiça personalista e que ignora completamente a realidade alheia.
Se o mundo que construimos se pretende melhor talvez precise de menos rivalismo, dominância e defensividade e mais olhos, ouvidos, colaboração, perguntas e abertura.
por Frederico Mattos by Alex Castro

Dica do dia, para quem procura empregos, curta esta fanpage: Vagas de Emprego RJ

 

Albúns de fotografia

Até pouco tempo - em algumas famílias ainda existe esse costume - ao visitar a casa de amigos, depois do bate-papo e do cafezinho, lá vinha o álbum de fotografia da família para ser folheado, relembrando os bons e velhos tempos de outrora. Hoje, com o advento da fotografia digital os álbuns estão sendo deixados para trás, porque estão dando preferencia a tecnologia dos Ipads e Notebookes para folhear as fotos das viagens, do convívio familiar e seus momentos felizes. Pois a memória é tudo, e no papel fotográfico de boa qualidade, ainda que amarelada pelo tempo, a visualização é melhor. Eu gosto da textura, e do cheiro das fotos velhas, guardadas no armário, e que eternizam o passado. Já um elemento tenológico de armazenamento pode por tudo a perder. Aguarde fotos impressas no formato paisagem em papel fosco ou com brilho por apenas 3 reais a unidade. 
Breve!
Megapixel Estudios e Gravações

Como dizia Cacilda Becker

Não me peça para dar de graça a única coisa que tenho para vender


As três coisas que as mulheres mais gostam de ouvir



  • Eu te amo
  • 50% de desconto
  • Como você está magra
Não exatamente nesta ordem

Reticências

Adoro reticências...
Aqueles três pontinhos intermitentes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo sempre está por vir!
A vida se faz assim!
Nada pronto, nada defenido.
Tudo sempre em construção, tudo em transformação.
Tudo ainda por fazer.
Nascendo...
Britando...
Vivendo...
Sublimando...
Vivo assim...
Numa eterna reticência...
Para que colocar ponto final?
O que seria para nós sem a esperança, sem a expectativa da continuação?

de Nilson Furtado

Dilma Invocada


Tem gente que está sofrendo de amnésia súbita e seletiva. Critica e esquece que governaum Estado - com nosso apoio - por mais de sete anos. Com certeza acredita que o povo não lembra disso na hora de votar.

A estética da ética

ou seria a ética da estética?...
Talvez eu tenha envelhecido, não compreenda mais os valores deste tempo...


O mundo ficou careta, todos nos preocupamos em ser certinhos, em fazer o politicamente correto, a corremos atrás do dinheiro e do sucesso, usando a ética como suporte para essa falsa aparência moral... Tua bela casa, tuas belas roupas, tua tão almejada posição social, o reconhecimento dos amigos, da família... bons costumes sempre tão certos, viraram moda permanente e marcam os passos que devemos seguir...

Coitados de nosso tolos poetas que tentam fazer do sentimento seu princípio ideal a nortear seu comportamento...
Pobre da nossa música que se amargura nesses falsos limites que nos impedem de aprofundar a essência da vida...

Essa estética branca da pureza ética, nos afasta não somente de um mundo de cor, mas inibe totalmente a criatividade e o próprio senso crítico...

Mas minha alma é ousada, não se enquadra nessas embalagens em voga, minhas imperfeições tem suas raízes intuitivas na fantasia... no sonho de romper esses grilhões sociais, que subordinam o amor a visão pontual do observador mediano, que dita anodicamente o que é o certo e o que é o errado...

Por isso sou feliz até no sofrimento, posso rir na tristesa e muitos hão de se irritar com minha alegria, porque na sua mediocridade não conseguem entender que ela brota da dor, na dor do passado presente em que se esconde o dito futuro promissor desse injusto rótulo ético...

Ético é ser verdadeiro!!!

Sonhar a vida como nunca se viveu... 

viver o sonho como uma última esperança...

"que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"

DANILO DE CAMARGO

Atenção mulheres

Dizem as más e boas línguas que isso é a mais pura verdade

Diogo Costa: Na boa hora todos querem estar na foto


Desde o movimento estudantil, passando pelo movimento comunitário ou pelo movimento sindical, tem um comportamento de parcela da militância que é simplesmente repugnante. 

Só aparecem na hora do bônus. Quando chega o ônus desta ou daquela decisão, escondem-se, fingem que não tem nada a ver com a decisão e se mostram 'indignados' com uma ou outra situação. 

É um comportamento cínico, deplorável sob todos os aspectos e pontos de vista. Militar num movimento, num partido ou num governo exige que se tenha a decência e a vergonha na cara de assumir posições, e de arcar com as consequências das mesmas! 

Quem só aparece na hora boa e foge, e se esconde, e se faz de desentendido nas horas ruins, adota uma postura oportunista até não poder mais. 

Se há uma divergência sobre um assunto qualquer, sem problema algum, que se faça o bom debate. Mas se a divergência é tão grande a ponto dos que só querem os louros da vitória se sentirem impedidos de defendê-la, então, que assumam essa divergência e que pulem do barco. 

Se assumam! Marquem posição! Saiam de um recinto onde as teses que defendem não prosperaram! Tenham essa decência e essa coragem! 



Mas se entenderem que a divergência não é assim tão 'terrível', que permaneçam e que parem de adotar práticas fáceis e oportunistas. 

Se o partido ou o governo acerta, são os primeiros a aparecer. Se o partido ou o governo erra (na visão deles), são os primeiros a fugir do debate ou a se aliar à oposição ferrenha contra o projeto que eles mesmos ajudaram a construir! 

Enfim, até onde me conheço por gente, a tarefa do militante é estar preparado, de prontidão para as coisas boas e ruins, para os acertos e para os erros, para as benesses e as vicissitudes que existem, sempre existiram e sempre existirão em qualquer agremiação. 

No dia em que eu não puder mais fazer isso, terei a decência de assumir esse posicionamento e cair fora. 

Oportunismo de papagaios de pirata que só aparecem nas horas boas e que somem nas intempéries, e que não se esforçam por um segundo sequer em defender as teses do projeto do qual fazem parte, definitivamente, é uma prática que não pretendo adotar.

Este post é apenas para demonstrar que qualquer um é capaz de apontar os defeitos, os limites e as contradições do governo federal e do Partido dos Trabalhadores. Dá para escrever uma 'Suma Teológica' sobre isto. 

É o que temos e é o que este escriba e milhões de militantes espalhados nos quatro cantos do país ajudaram a construir ao longo de décadas. 



Portanto, me peçam para criticar, mas não peçam para que pratique o discurso fácil da omissão ou o oportunismo de só aparecer quando a maré está boa. 

Na calmaria ou na tempestade, lutarei até o final para manter e aperfeiçoar o projeto que está a frente do governo federal desde 2003. E com muito orgulho, diga-se de passagem.


Os que ajem assim devem serem expulsos de qualquer organização que participem.

Biografia autorizada é puxassão de saco

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Renda do pré sal para fim social

Se o modelo de partilha na exploração do pré-sal tiver êxito abre-se um precedente de enorme impacto simbólico na vida política nacional.

por: Saul Leblon

Na crítica conservadora ao modelo adotado para a exploração do pré-sal, avulta o esférico plano secundário a que  ficou relegado o debate que deveria ser o principal: a redistribuição social da renda petroleira.

Em linha com o ambiente regressivo do capitalismo em nosso tempo, o conservadorismo nativo abraça a  agenda dos mercados e queima as caravelas de qualquer  retorno à finalidade social do processo econômico.

Discute-se  a  'desconfiança' dos mercados, a 'incerteza' das petroleiras, a 'insatisfação' da república dos acionistas, o 'intervencionismo' do governo Dilma. Ponto.

Do círculo vicioso descendente  não escapa nem quem se avoca uma fina sintonia com as ruas.

Entrevistada do programa Roda Viva na 2ª feira, ainda no calor do leilão, coube à ex-senadora Marina Silva condensar a desconcertante fragmentação entre meios e fins.

Marina declarou-se avessa à participação da China no leilão do  pré-sal. "Vi com preocupação a China fazer parte do leilão". Por que, senadora?  "Porque nesse caso não é uma empresa, é o Estado".

Fosse Esso ou a  Chevron,  de densos princípios  democráticos e ambientais,  estaria de bom tamanho para a criadora do não-partido Rede?

Talvez não tenha sido essa a intenção da frase, mas  oferecer-se ao desfrute da fuzilaria midiática  contra  a 'natureza intervencionista' do  modelo  brasileiro de partilha.

De novo aqui, dane-se  a questão principal subjacente ao debate 'técnico' .
Tergiversa-se para camuflar  aquilo que  verdadeiramente importa à sorte da economia e a o destino da sociedade.

A exemplo de Marina,  também Campos, Aécio, Serra e os veículos  nos quais se ancoram,  giram em falso.

Ora  se diz que a partilha  é  ineficiente e deve ser substituída por regras mais flexíveis aos mercados, "que levem a uma maior concorrência nos leilões", reclama o sempre antenado Eduardo Campos ; ora se diz que  é a mesma coisa do modelo tucano,  uma privatização envergonhada.

A verdade é que o modelo adotado pelo Brasil, sem ser o ideal, busca acomodar  três  imperativos que formam quase um trilema:  urgência, soberania e escassez de capital.

Uma sociedade em desenvolvimento, mergulhada em assimetrias sociais e econômicas  do calibre das enfrentadas pelo Brasil  precisa, no prazo mais curto possível, ativar a gigantesca poupança que a natureza lhe reservou no fundo do oceano, cujo valor se conta em múltiplos de bilhões de barris e  trilhões de reais.

Por razões implícitas, a  massa de recursos capaz de mover a chave do cofre é indisponível.

O modelo de partilha  emerge assim como aquele que afronta o apetite exclusivista da matilha, ainda que sem excluí-la de sentar-se à mesa.

O capital estrangeiro é convidado,  desde que se atenha  ao prato e a sua porção.

O comando do negócio  tampouco lhe cabe, nem  terá o direito de ficar com a parte do leão.

O governo assegura que com esse arranjo  cerca de 80%  da renda de Libra ficará com o Estado brasileiro.

Contabilizada da seguinte forma: R$ 15 bilhões de bônus de assinatura;  R$ 270 bilhões de royalties; R$ 736 bilhões de excedente em óleo (a partilha, propriamente dita);  34% de imposto sobre o lucro das empresas, ademais de 40% da fatia das empresas, corresponde à parcela da Petrobrás.

Em cadeia nacional na noite de 2ª feira, a Presidenta Dilma Rousseff detalhou o cardápio que o discurso conservador se recusa a por na mesa, talvez porque o prato que tem a oferecer seja  raso e ralo.

Disse a Presidenta:

"Por força da lei que aprovamos no Congresso Nacional, todo o dinheiro dos royalties e metade do excedente em óleo que integra o Fundo Social, no valor de R$ 736 bilhões, serão investidos, exclusivamente, 75% em educação e 25% em saúde (…) o restante dos rendimentos do Fundo Social, no valor de R$ 368 bilhões, será aplicado, obrigatoriamente, no combate à pobreza e em projetos de desenvolvimento da cultura, do esporte, da ciência e tecnologia, do meio ambiente, e da mitigação e adaptação às mudanças climáticas…"

Se tudo correr exatamente assim, o ciclo do pré-sal deixará, ademais, uma lição política de inestimável valor ao povo brasileiro.

Para que fosse feita uma efetiva distribuição social da renda petroleira, as grandes decisões  sobre a exploração, a produção e a pesquisa  do pré-sal  foram centralizadas nas mãos do planejamento público e democrático.

Do contrário haveria concentração da renda petrolífera e não distribuição.

O conservadorismo sabe o quanto  lhe custará esse discernimento.

Não sem razão, uma dos alvos da fuzilaria mercadista foi a participação chinesa no certame (que junto com a Petrobrás passará a formar um núcleo estatal com 60% de poder no consórcio).

Outro  foco da insatisfação conservadora  concentra-se na Petróleo Pré-Sal SA (PPSA).

À  empresa gestora do pré-sal –uma espécie de representante dos interesses da sociedade no ciclo do pré-sal—   caberá assegurar o cumprimento das normas que vão garantir a destinação  social emancipadora  dessa riqueza.

Cabe-lhe assegurar os encadeamentos  industrializantes do processo e a defesa do interesse soberano da nação no ritmo da exploração.

A PPSA é  a negação da ideologia dos mercados autorregulados, que subsiste na base da crítica  ao intervencionismo do modelo adotado pelo governo.

Tudo será feito para que fracasse.

Se o modelo de partilha tiver êxito, supervisionado pela PPSA, que tem 50% dos votos e poder de veto no comitê gestor do consórcio,  abre-se um precedente  de enorme impacto simbólico na vida política nacional.

Mantida e explorada sob regime de planejamento estatal,  sob o cerco do conservadorismo, uma riqueza finita foi capaz de destinar recursos bilionários  às políticas públicas de saúde e educação, a ponto de se constituir na redenção da cidadania brasileira no século XXI.  

Impedir que esse futuro  se consolide implica, entre outras coisas, em desqualificar , desacreditar e apagar as fronteiras políticas e institucionais que separam as opções em disputa nesse pontapé  do pré-sal.

Será uma luta sem trégua.

Não são apenas modelos de engenharia de petróleo.

O nome do jogo talvez seja o Brasil que queremos para os nossos filhos. Para os filhos  dos nossos filhos. E os netos que um dia eles terão.

Novos documentos enviados pela Procuradoria da Suíça ao Brasil há 20 dias reforçam, segundo investigadores do caso Alstom, suspeitas de corrupção e pagamento de propina em contratos da multinacional francesa no setor de transportes públicos em São Paulo.

Em e-mail de 18 de novembro de 2004, o então presidente da Alstom no Brasil, engenheiro José Luiz Alquéres, "recomenda enfaticamente"a diretores da empresa que utilizem os serviços do consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado pelo Ministério Público como lobista e pagador de propinas a servidores de estatais do setor metroferroviário do governo paulista, entre 1998 e 2003.

Alquéres, que não está mais no comando da Alstom, destaca o "bom relacionamento" com governantes paulistas. Teixeira, segundo as investigações em curso, era o elo da multinacional com estatais do setor de transporte público de massa.

 

O Globo - Em noite de Hernane Flamengo goleia Botafogo

Atacante marca três vezes na vitória por 4 a 0, que classificou o time para a semifinal.
Próximo adversário sairá do confronto entre Vasco e Goiás
O nome do jogo: Hernane brilhou com três gols na goleada por 4 a 0 do Flamengo sobre o Botafogo Marcelo Carnaval / Agência O Globo
RIO - Jogo decisivo, arquibancada lotada e goleada inapelável sobre um grande rival. Para completar a noite perfeita para os rubro-negros, uma exibição de gala de Hernane no Maracanã. Artilheiro do estádio após a reforma, agora com 14 gols, o camisa 9 marcou três vezes e ainda sofreu um pênalti, convertido pelo aniversariante Leo Moura, na vitória por 4 a 0 sobre o Botafogo, que classificou o Flamengo para a semifinal da Copa do Brasil.
O adversário do Flamengo na semifinal sairá nesta quinta do jogo entre Vasco e Goiás, também no Maracanã, e o jogo de ida será na próxima quarta-feira, com a volta marcada para seis de novembro. Qualquer que seja o resultado, a vaga na decisão será decidida no Maracanã. A outra semifinal será entre Atlético-PR e Grêmio.
- Foi um presente para o Leo Moura e para mim também. Os meninos pediram para eu bater o pênalti mas eu falei que era aniversário do Leo, e dei a bola para ele bater - comentou Hernane, após a partida.
- A emoção é grande, eu sempre entro em campo para fazer o melhor. Ter esse carinho retribuído, com um 'Parabéns' em pleno Maracanã e uma goleada, vai ser inesquecível - disse Leo Moura, que não segurou as lágrimas ao ser substituído por Rafinha, aos 44 do segundo tempo.

Dica do dia para todos os dias

Existem três maneiras de adquirir sabedoria:

A primeira por reflexão; que é a mais nobre.
A segunda por imitação; que é a mais fácil.
A terceira por experiência; que é a mais amarga.