Gilmar Mendes, um canalha de coragem
Juíza devolve processo de tucano para Sérgio Moro
Será que Moro condenará o correligionário?
Duvido, ele vai arranjar outra desculpa para livrar o camarada. Anotem.
O jeito tucano de educar
Batem em professores e alunos e ninguém bate panela por isso
pic.twitter.com/iyWplCARnj
— Wander Ferreira (@WanderPalmas) 2 dezembro 2015
Psdb prova do próprio veneno
Por que o Psdb se cala diante da corrupção no Paraná?
Deputado estadual Requião Filho, do PMDB, encaminhou ofício a três lideranças do PSDB – os senadores Aécio Neves (PSDB/MG) e Alvaro Dias (PSDB-PR), assim como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) – em que cobra um posicionamento sobre os escândalos de corrupção que atingem o governo paranaense, de Beto Richa; "por muito menos, o PSDB pediu o impeachment da presidente Dilma"; leia a íntegra da sua coluna Aqui
Por que o Psdb se cala diante da corrupção no governo do Paraná?
A grande repressão tucana
por Paulo Morreira Leite
Geraldo Alckmin envia Tropa de Choque para fazer mestrado em Curitiba
Greve dos professores em Curitiba
O "confronto" de Curitiba, por Luciano Martins Costa
A imprensa brasileira descobriu, da pior maneira possível, que existe um estado de tensão entre o governo do Paraná e os servidores públicos do Estado, e que o principal foco dessa situação é o descontentamento dos professores da rede oficial de ensino. A pior maneira de a mídia se relacionar com um fato que tenta inutilmente esconder acontece quando a realidade se manifesta de forma tão intensa que não pode mais ser mantida fora do noticiário.
O evento que obrigou a mídia tradicional a expor aquilo que as redes sociais já vinham denunciando há muito tempo foi a extrema violência com que a polícia paranaense dispersou uma manifestação liderada por professores, contra a proposta de mudança no sistema de financiamento da previdência dos servidores públicos do Estado. Até mesmo o contido apresentador do Jornal Nacional, o telejornal de maior audiência do País, ainda ensaiando o novo estilo coloquial do programa, teve que se render à evidência das imagens.
Ainda assim, os jornais de circulação nacional parecem ter combinado suas manchetes e amanhecem nesta quinta-feira (30/4) falando em "confronto". Não, senhores editores. Não houve "confronto" entre manifestantes e policiais em Curitiba. O que houve foi uma carga militar, planejada pelo comando da PM, com autorização do governador, contra professores e outros funcionários públicos, transeuntes, curiosos e até contra pais e mães que haviam sido chamados a recolher seus filhos numa escola infantil.
O número de feridos passa das duas centenas, e o total apresentado pelos jornais é subestimado, pelo simples fato de que muitos dos atingidos por balas de borracha, golpes de cassetete e fragmentos de bombas de efeito moral preferiram ir para suas casas ou se reunir na sede de entidades sindicais após o ataque. Apesar da evidente tentativa de relativizar a violência policial nos títulos e destaques das reportagens, as narrativas dos jornais não podem esconder que a responsabilidade pela ação violenta é do governador, e as últimas notícias dão conta de que o risco político de uma desaprovação geral pode causar a demissão do secretário da Segurança Pública ou do comandante da Polícia Militar.
O "curitibaço" e a Cracolândia
Também houve um distúrbio em São Paulo na mesma data, durante ação de cadastramento de usuários de drogas que se reúnem no local conhecido como Cracolândia.
Os dois principais jornais paulistas destacam os dois eventos na primeira página, sendo que a Folha de S. Paulo usa imagens de Curitiba e de São Paulo para ilustrar sua fachada. No entanto, são dois contextos absolutamente distintos, e a única ligação entre eles – uma operação policial – nem de longe pode ser considerada como uma circunstância comum.
Em São Paulo, uma atividade corriqueira que tenta resgatar viciados das ruas oferecendo-lhes treinamento e trabalhos remunerados de zeladoria, descambou para o descontrole quando, durante uma ação para retirar barracas e limpar as calçadas, um estrondo de origem não identificada provocou uma correria. Policiais que patrulham a região foram atacados por um grupo de drogados e um deles disparou para o chão. Fragmentos do projétil feriram dois moradores de rua. A tropa de choque foi chamada a intervir para conter o tumulto que se seguiu.
A operação "De Braços Abertos", realizada pela prefeitura de São Paulo com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, enfrenta a resistência de traficantes, que ameaçam os servidores públicos, e, eventualmente, sofre a oposição de autoridades policiais que não acreditam na eficiência do programa. O estado de tensão na região é permanente, como foi relatado por este observador no dia 30 de março (ver aqui), após uma visita à Cracolândia e conversas com funcionários que atuam na área de saúde pública.
Os incidentes de Curitiba são de outra natureza, e refletem a incapacidade do governo do Paraná de lidar com o direito dos professores e outros servidores públicos de levar às ruas seu descontentamento com o salário e outras questões de seu contrato com o Estado. Por trás desse desentendimento ruge o radicalismo político insuflado pela mídia diariamente.
Também os professores da rede estadual de ensino de São Paulo realizam uma greve parcial há 45 dias. No caso paulista, a versão oficial, que desconhece o movimento (ver aqui), é desmentida por uma sucessão de atos públicos na região metropolitana da capital e em cidades do interior. O leitor de jornais só conhece essa versão oficial.
Até que haja um… "confronto".
Tucano Richa desmorona no Paraná
Psdb tem motivos para temer Lula e as ruas
Paraná - Economia e Política
A pergunta do dia
E se Beto Richa fosse petista?
Paraná - Eleição 2014
O modelo tucano de governar
Nisso realmente eles são competentes. Vejam mais um exemplo:...
Tucano paranaense enche os bolsos dos piguistas de lá
Kassab, Alckmin, Richa barganham cargos e a mídia silencia
Chama a atenção, ainda, a notícia no Valor Econômico, do processo de escolha e composição da equipe do futuro governador do Paraná, o também tucano Beto Richa.
No caso da eleição para o comando da mais poderosa Câmara Municipal do país, a de São Paulo, o prefeito Kassab abertamente dá as cartas - ou melhor, dá cargos em abundância, de 1º escalão até, escandalosa e desbragadamente a tudo quanto é partido. Vale tudo desde que lhe fique assegurado o comando da Presidência e da maioria dos postos da Mesa.
Onde está a imprensa que não dá um pio a respeito?
Kassab junto com seus dois partidos, o DEM e o PSDB (ele ainda está filiado ao 1º, embora de malas prontas para deixá-lo, e sempre governou em parceria com o 2º) está interferindo diretamente na eleição dessa Mesa.
Ainda que mal pergunte, onde fica a independência do Legislativo, tão evocada pela oposição e pela mídia quando se trata das Mesas diretoras do nosso Congresso Nacional (Câmara e Senado) em Brasília? Lá, tão vigilante, cobradora e ciosa de seu papel de, em nome da opinião pública, fiscalizar; aqui, na promiscuidade Prefeitura/Câmara Municipal paulistana, completamente omissa.
Não é diferente, o comportamento da Folha de S.Paulo hoje - e nos últimos dias - na cobertura da composição do futuro secretariado do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB). O troca-troca de cargos, apoios e o que mais estiver envolvido na história não desperta o menor interesse fiscalizatório do jornalão da Barão de Limeira.
Nepotismo no Paraná
O Valor Econômico dá hoje o mesmo tratamento de indiferença à barganha e ao nepotismo (nomeou secretários a esposa e um irmão) que envolve a composição da futura equipe do governo Beto Richa no Paraná. Lá, Richa contempla todos os partidos, coopta até quem não o apoiou.
E esse jogo todo na composição do secretariado do governo paulista, não é aparelhismo nem fisiologismo? A mídia só vê isso e imprime linha editorial do seu noticiário nessa direção, quando se refere ao governo federal - composição ministerial e dos demais escalões da administração da União.
Aqui, em São Paulo, para os jornais os partidos têm legitimidade de reinvindicar cargos - como de fato têm mesmo -. Como vemos, da parte da Folha de S.Paulo em relação aos governos tucanos um tratamento "neutro", "imparcial", "isento" e favorável à disputa de cargos. Já em relação ao governo federal...Zé Dirceu