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Causo nordestino

Causos & contos
Esta história de excesso de automóveis nas ruas brasileiras, faz-me lembrar de Dr. Gouvea - médico e político, orgulho da cidade de Iguatu - Ceará -. Ao atender um simplório camponês, remoendo-se em mal-estar digestivo, Dr. Gouvea perguntou  saber o que o humilde homem se alimentara na última refeição:

- Dr. Gouvea, ontem à noite eu comi duas nambus torradas, um preazinho que peguei no fojo, metade de um jerimum caboclo, arroz vermelho com capitão de feijão, duas taiadas grandes de melancia, meia rapadura, e um docinho de banana feito pela muié! Dr. Gouvea, interrompeu, e disse que já tinha o remédio para aquilo!

- Oh, doutor, passe um remedinho barato, daqueles que eu possa comprar! Dr. Gouvea disse-lhe que não era preciso, ia resolver ali mesmo: Pegou dois instrumentos e olhou sério para o matuto, atônito:
-- Que é isto doutor, vai me operar?

- Não! Respondeu o bondoso médico! Eu vou abrir é outro cu em você, porque um só, não dá conta de despachar o que você comeu, animal da bruta raça!

***

Fhc perde o amigo mas não perde a piada

Num jantar entre bicudos o ex-presidente Fhc desancou os companheiros de partido. Numa roda de tucanos, saiu com essa:

- Covas, Serra e Alckmin quebraram São Paulo. Beto Richa quebrou o Paraná e Aécio e Anastacia quebraram Minas Gerais. E gargalhou a mais não poder. Aécio Neves não se deixou abater, e deu o troco:

- Verdade amado mestre. Mas, é porque nunca chegaremos aos seus pés. Nós seis passamos anos para quebrar três Estados. O senhor sozindo, e durante apenas oito anos quebrou o Brasil três vezes. Isso é competência.

O boca de suvaco perdeu engoliu em seco e saiu de fininho. Quem conhece o dito cujo, sabe que o playboyzinho não perde por esperar.



Rir é o melhor remédio

Contam que a lavadeira de monsenhor Quinderé, querendo elevar o preço das levas de roupa, foi à residência do religioso com outras colegas e falou: "Padre, o sabão subiu, subiu o feijão, a carne e nós viemos avisar que vamos subir a roupa". Quinderé respondeu: "Agora não, espere eu entrar em casa".



Mais uma do Seu Lunga

Seu Lunga entra numa mercearia e pergunta:

- Tem veneno pra rato?
- Tem sim senhor, vai levar?
- Não. Vou trazer os ratos para comer aqui!


Rir é o melhor remédio

Uma mãe apela para o filho ir procurar emprego:

- Filho, se levanta dessa rede, deixa de preguiça, vai procurar um trabalho, alguma coisa pra fazer e ganhar dinheiro.

- Vou nada mamãe, com azar que tenho, acabo por encontrar.

Pra desopilar

A Lu falou que se eu não sai agora mesmo do Facebook, vai esfregar minha cara no teclado...kkkk
Ela me conhece, ela não é doida, na minha casa quem manda sou eu dkfoygbgugebwgfqkhs983jdxhwiru5uukc8yfjebbeu3urg3g



Força bruta

O voto de cabresto ainda vogava na cidade. Um coronel lançou-se candidato. Certo dia, os cabos eleitorais escreveram nos muros:


"Vote no coronel Gomes." Os adversários acrescentaram a palavra "não" aos dizeres, ficando assim: "Não vote no coronel Gomes." Os amigos do coronel acrescentaram: "...Para ver o que acontece."
da coluna É - Neno Cavalcante

Timidez dá prejuízo

O sujeito era pintor de quadros e muito tímido.

Um dia, conheceu uma mulher monumental, lindíssima que bagunçou com seus sentimentos. Não sabendo como se aproximar, ensaiou várias maneiras de abordagem, até que tomou coragem e perguntou para a mulher:




- Quanto você cobraria para posar para mim... vestida, é claro? A moça pensou um pouco e respondeu:

- 500 reais.

O pintor, na hora, topou. Pagou-lhe o cache adiantado e lá se foram os dois para o atelier dele. A moça se posicionou

conforme o rapaz havia pedido e os dois ficaram lá: ela imóvel e ele admirando-a, já louquinho de tesão. Resolveu fazer outra proposta:

- Quanto você cobraria para posar só de calcinha e sutiã? A moça pensou, pensou e disse:

- 5.000 reais!

Todo animado, ele saiu correndo. Foi ao caixa eletrônico, pegou mais dinheiro, pois não dispunha de tal quantia em casa,

e voltou todo ofegante, começando a pintar, enquanto contemplava a moça, agora só de calcinha e sutiã. Não suportando mais o tesão louco, foi objetivo:

- Quanto você cobra para posar nua para mim? A moça pensou um pouco e respondeu:

- 10 mil reais.

O cara pediu dois dias de prazo. Ai, correu para vender tudo o que podia, a fim de juntar o dinheiro. Dois dias depois, com os 10 mil reais na mão, ele disse para a moça:

- Pronto! Aqui está o que combinamos! Tira a roupa! A garota tirou a roupa e ficou nua em pelo. E o camarada começou a pintá-la.

Dez minutos depois, sem poder se controlar, ele foi até ela, já com os olhos brilhando e disse, ofegante:

- Vem cá, meu amor, quanto você cobra pra transar muito comigo? Ela deu um sorrisinho maroto e respondeu:

- Ah, o mesmo que eu cobro de todos, oitenta reais!!!


Pra desopilar

Em uma festa na e da empresa, o patrão começou a contar piadas - cada uma sem mais graça que a outra -, mas quase todos riam sem parar - a exceção de um rapaz, que a tudo assistia sem um sorriso no rosto -.  O patrão ruim contador de piadas chega junto dele e pergunta:

- Por que não ri das minhas piadas, conhece todas elas?
- Não conheço nenhuma. Mas, é que não trabalho aqui. Vim apenas buscar minha namorada!

Anedota com Suassuna

Quando Ariano foi convidado para ser Secretário de Cultura do Recife, o assessor de imprensa da prefeitura pediu-lhe um currículo para distribuir com os jornalistas e ser publicado no Diário Oficial do município.

- Não tenho currículo - respondeu Suassuna.

Impaciente, o assessor insistiu:

- Todo secretário tem que apresentar um currículo.

Aí Suassuna ficou irritado. E afirmou:

- Então anota aí: Ariano Suassuna, escritor brasileiro, razoavelmente conhecido no Exterior.


Anedota com Suassuna

- As coisas estão mudando muito. Já não reconheço algumas – comentou Suassuna com Leda Alves, sua amiga, quando exercia o cargo de pró-reitor comunitário da Universidade Federal de Pernambuco.

- O que foi que houve? Conte – pediu Leda.

- Me chamaram no Departamento de Pessoal. E a moça de lá foi logo me perguntando:

- “O senhor é do Qufupe, não é?
- “O que é isso, moça... Não sou homem disso não.” Mas aí ela veio com uma conversa ainda pior.
- “É porque o senhor tem duas dentro e não gozou”.
- “Moça, essa conversa está muito atrapalhada. Não é pra mim. Adeus”. E fui embora.

Ariano fingiu não saber que Qufupe era a abreviação de Quadro Único da Universidade Federal de Pernambuco. E que “duas dentro” significava duas licenças a que tinha direito, mas que não tirara ainda.



Causo matuto

O cumpadi e a preferênça

Era uma vez dois cumpadi. Um, muito rico, podre de rico; o outro, mísero roceiro, cheio de filhos pequenos. Sua esposa era magricela, como toda muié de roceiro pobre. Mas, apesar da diferente situação financeira, os dois cumpadi se amavam. Eram amigos pra valer. A única diferença estava naquilo que fala a verdade: o dinheiro.

Eis que um fatídico dia o cumpadi pobre tem lá um ataque qualquer e cai fulminado… mortinho mesmo. No velório, estava lá a viúva, acompanhada de mais uns cinco bruguelos, todos chorosos. O cumpadi rico, aos prantos de clamor exagerado, dispara ali, pra todo mundo testemunhar:

Cumpadi rico (para o defunto):

– Cumpadi Zeca! Aqui, diante da sua muié e de todos os seus filhos, eu quero fazer um juramento. Daqui pra frente, onde meus filhos estudam, os seus vão estudar também. Vou preparar uma boa casa pra sua família morar. Vou mandar todos os meses, através de um capataz, carnes e alimentos gerais. Hei de respeitar sua memória, meu cumpadi. E ninguém há de proceder mal com a sua muié!

Pois bem. Assim o cumpadi rico falou, assim cumpriu religiosamente. Ficou uns três anos sem ver aquela família. Lá um belo dia resolveu nosso cumpadi fazer uma visita à cumadi. Qual não foi a sua surpresa ao ser atendido por uma mulher recauchutada, linda que só vendo. Linda de fazer qualquer homem virar o dito juízo.

Cumpadi rico (emocionado, oiando pra foto do falecido na parede) 

– Cumpadi! Quero aqui repetir a promessa que fiz: Hei de respeitar sua memória, meu cumpadi. E ninguém há de proceder mal com sua muié! Mas no dia em que ela resolver proceder mal, que eu tenha a preferência!

Colaboração enviada por Daniela Vieira Bacelar

Volta, volta FHC

O Briguilino - blogueiro sujo, paródista, parafraseasista, anedodistas e mais istas que der vontade de ser - conta a anedota com perfeito sotaque cearencês. Num boteco lotado da Fortaleza atual as pessoas vão pouco a pouco se dando conta da presença de uma figura conhecida entre eles. 

Será mesmo quem estão pensando?

Não pode ser.

Mas é:

Fernando Henrique Cardoso está ali!

Começa, a princípio baixinho, mas depois aumentando de volume, um coro:

"Volta, volta..."

FHC resiste, mas, finalmente, o clamor se torna irresistível.

Ele, então, se ergue, exige silêncio, e declara:

 - Está bem, eu volto. Mas desta vez não vou ser bonzinho não!

Loja de antiguidades

O sujeito entra numa loja antiguidade e vê uma estátua de um rato. Ele se interessa, e pergunta qual o preço. 

- São 100 reais pela estátua e 1000 reais pela estória dela. Responde o vendedor.
- Não quero a estória. Vou levar só a estátua. 

Paga e sai contente com a peça adquirida debaixo do braço. De ele olha para os lados e vê ratos saindo de esgotos e lhe seguindo. Assustado começa a correr e logo percebe que todos os ratos da cidade atrás dele. Desesperado e sem saída ele corre mais e chega ao cais, joga a estátua dentro d'água. Todos os ratos pulam atrás da estátua e morrem afogados. O homem volta à loja, e o vendedor ao ve-lo pergunta:

Voltou para comprar a história da estátua?
- Não. Voltei para saber se você tem estátua de empreiteiro. Ah, e se tiver de banqueiro e agiota eu também compro.

Estória de taxista

O taxista pega uma corrida com uma freira e diz:
- Eu tenho um sonho...
- Qual é? Pergunta a freira.
- Sonho beijar uma freira.
- Bem, se você for solteiro, botafoguense e católico?...O taxista animado:
- Sou tudo isso!

Os dois se beijam. Termina o beijo o taxista começa a rir.
- Que foi? Pergunta a freira com cara de espanto.
- Sou casado, vascaíno e macumbeiro kkkkkkk.
- Sem problema. Eu também menti. Sou casado, tricolor e travesti.


Sem nexo, sem concavo, sem convexo

Ontem foi uma bela noite, o sol brilhava entre as trevas. Sentei numa pedra de pau, à sombre de uma árvore sem galhos, flores, folhas e frutos. Também não tinha tronco nem raiz...
Escutava perfeitamente um mudo falando com outro e seus companheiros surdos atentamente escutavam. Dizia ele:

- Prefiro mil vezes a morte à vida. Já morri várias vezes...

Ao longe, próximo dali, existia uma floresta sem árvores. Os pássaros saltitavam de galho em galho e rinocerontes hibernavam à sombra de um pé de batata doce. Corri desesperadamente devagar em direção a minha casa - que não possuo -, e entrei pela porta dos fundos que fica na frente. Como estava descansado, deitei o gibão na cama e me penderei no cabide, onde após dormir um pesadelo, sonhei que tinha acordado. Aí, dei marcha ré e remei para o banheiro, onde me serviram o jantar da manhã. Depois de beber o guardanapo, limpei a boca com o bife, cheirei para o lado e tateei um cego mascando um jornal religioso, sem letras, que repetia:

Os quatros evangelistas são três:

Esaú e Jacú.

Empresariado Nacional

A mãe estava preparando tapiocas para os filhos Zé, sete anos, e João, cinco. Os meninos começam a brigar para ver de quem seria a primeira. 
A mãe, resolveu dar-lhes uma lição, falando que, se Jesus estivesse à mesa, diria: 
- Deixe que meu irmão receba primeiro. 
Zé virou-se para João e disse:
- Você será Jesus!

Para começar bem a noite, um conto de fadas


Chapeuzinho vermelho estava andando na floresta, quando aparece o Lobo Mau e diz:
- Chapeuzinho, agora vou comer uma coisa sua, que ninguém nunca comeu!
Chapeuzinho com um olhar malicioso responde ao Lobo:

13 Comparações matutas


1 - Caro que nem ovo em tempo de quaresma.

2 - Malcriado como rapariga de soldado em portão de feira.


3 - Mole mesmo que ver linguiça crua. 

4 - Feio como a justiça do diabo.


5 - Medroso que nem soim. 

6 - Gente muita como pomba de bando em bebida.

Não confunda compreensão com conhecimento. Nem grau de instrução com inteligência


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala, ordena o
professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era
Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da
sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou
acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!