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Michê Treme - o retrato da covardia

Pense comigo: Um País luta por anos para conquistar a honra de sediar uma olimpíada. Disputa com grandes potências mundiais, e consegue. Na época Lula era o Presidente, e sua liderança, confiança e coragem foram decisivos para a conquista. Todos nós sabemos disso. Todos sem exceção sabem. No entanto seu nome jamais foi falado. Nenhuma autoridade brasileira, nenhuma grande rede de TV, nenhum jornal lembrou durante as olimpíadas que, sem ele, não existiria Rio 2016.

Dilma Rousseff, como ministra e como Presidenta, trabalhou muito para que o Brasil realizasse um evento de sucesso. Todos sabem que ela controlava pessoalmente os cronogramas, as metas e o andamento dos projetos para que tudo desse certo. Rio 2016 foi um sucesso. O nome de Dilma não foi citado. Não foi lembrado por ninguém.

Lula e Dilma tiveram seus nomes e protagonismos apagados da história da Rio 2016. Nas inúmeras retrospectivas nas TVs, suas imagens foram proibidas nas edições. Nos coquetéis e eventos, sequer fotos suas poderiam estar nos ambientes. Nos protocolos do governo interino seus nomes foram banidos.

O constrangimento foi a marca da presença dos representantes dos países que vieram ao Brasil. No coquetel que antecedeu a cerimônia de abertura, perguntavam insistentemente por Lula e Dilma. Muitos se reuniram com eles durante diferentes momentos na preparação dos jogos. Queriam vê-los, abraçá-los, agradecer. Mas suas presenças eram proibidas. Seus nomes, ignorados.

A vaia durante os 8 segundos envergonhados de Temer não deixou dúvidas: há algo muito errado acontecendo no Brasil.

No encerramento, pela primeira vez, ninguém veio. O primeiro-ministro japonês, por obrigação, por ser o próximo país-sede, teve que estar presente. Até agora tenta entender quem é esse indivíduo que não teve coragem de comparecer no encerramento do maior evento esportivo do mundo, que o Brasil é o anfitrião, porque tem medo do seu próprio povo. Temer é o retrato da covardia. O mundo sente vergonha por nós.

Autor: Paulo Pimenta - Deputado federal (PT-RS)

‘O que tu fez pelas Olimpíadas, golpista e usurpador?’: como as pessoas responderam a um post autocongratulatório de Temer sobre a Rio 16. por Paulo Nogueira

Dickens tem uma abertura de romance que passou para a história do melhor da literatura mundial. É do livro Conto de Duas Cidades.

Vou simplificar.

“Foram os melhores dos tempos, foram os piores dos tempos, foi a era da sabedoria, foi a era da estupidez, foi a estação da luz foi a estação das trevas.”

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É a perfeita definição dos Jogos do Rio.

Foram sublimes e foram deprimentes.

A beleza esteve na competência com que o Brasil administrou a Olimpíada, a despeito dos vaticínios da imprensa abutre.

Fazia parte do jornalismo de guerra dads grandes empresas jornalísticas descrever o Brasil de Lula e de Dilma numa selva, num país primitivo, incapaz de ser sede digna de uma Copa ou de uma Olimpíada.

É claro que, se o golpe tivesse vindo antes, o comportamento da mídia teria sido bem diferente. Os Jogos do Rio teriam sido antecipadamente um grande triunfo.

A beleza esteve também no desempenho dos atletas. Num país cuja autoestima está ancestralmente tão vinculada ao futebol, a medalha de ouro da turma de Neymar tem um significado simbólico extraordinário.

O ouro final do vôlei, no último dia dos Jogos, foi um acréscimo majestoso à glória futebolística.

A beleza esteve também na sagração de atletas de origem humilde, beneficiados por programas sociais dos governos de Lula e de Dilma. De Rafaela a Isaquias, foi a confirmação da importância vital dos programas sociais.

De volta a Dickens, o horror esteve num governo ilegítimo, covarde, usurpador, emasculado, personificado em Michel Temer.

Seu comportamento foi vil, pusilânime e oportunista ao longo das duas semanas da Rio 2016.

Começou na abertura, quando Temer montou um esquema — fracassado, de resto — para não ser vaiado. Parecia não um estadista, que nunca foi, mas um indivíduo acoelhado, um fugitivo com medo da própria sombra.

A postura abjeta perdurou ao longo da competição. No Twitter, Temer chamou a si o crédito pela vitória no futebol.

“A seleção olímpica de futebol conquista ouro inédito em momento histórico do país”, escreveu.

Ora, ora, ora.

Momento histórico? Só se for pelo lado da vergonha. A plutocracia roubou 54 milhões de votos e suprimiu uma democracia jovem e frágil.

O jornalista Glenn Greenwald retuitou o disparate de Temer, com a seguinte observação: vale a pena ver as respostas.

Vale mesmo.

Selecionei dez, com as grafias originais. Peço desculpas pelos palavrões, mas as circunstâncias são especiais:

1) SAI DAQUI RIDÍCULO.

2) cala a boca golpista.

3) VAI TOMAR NO CU SEU FILHO DA PUTA.

4) Primeiramente, #foratemer.

5) FORA TEMER OPORTUNISTA DO CARALHO.

6) vai se fuder.

7) momento histórico da vergonha! O Brasil sendo destruído por vcs, golpistas e inimigos da nação.

8) O QUE TU FEZ PELAS OLIMPÍADAS, GOLPISTA E USURPADOR?

9) agora só falta tu voltar pro lugar de onde nunca deveria ter saído: o nada. IMUNDOOOOOOOOO!!!

10) FORA VAMPIRO, GOLPISTA DOS INFERNOS, MORRE DIABO!!!

Enfim: a Rio 2016 trouxe momentos de luz e trouxe momentos de trevas.

A escuridão residiu em Temer e em tudo aquilo que ele representa.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Abertura dos Jogos Olímpicos 2016

O Brasil mostrou mais uma vez sua competência ao mundo. Depois da organização da Copa do mundo de futebol, foi a vez da Olimpíada 2016, ambos eventos conquistado pelo ex-presidente Lula e organizado pela Presidenta Dilma Rousseff. Nenhum deles compareceu a show de criatividade e beleza apresentado a humanidade ontem à noite. O lugar onde eles deveriam estar foi ocupado por um traíra golpistas.

Pena, o Brasil e o mundo não mereciam ouvir e ver um rato proclamar a abertura de uma festa tão linda.

Enquanto setembro não vem





(...) O Traíra temer terá um momento de titular. Será às 20 horas do dia 05 de agosto, no estádio Maracanã. Dividirá a tribuna presidencial com as autoridades do COI - Comitê Olímpico Internacional - durante a abertura dos Jogos Olímpicos 2016. Ao seu lado, além de toda a entourage do Executivo, Legislativo e Judiciário, o golpista espera reunir até 60 chefes de Estado. 

Na Tribuna de Honra, a presidente Dilma Rousseff deve marcar sua ausência.

Será a maior exposição internacional de Temer – e seu maior teste de popularidade ao vivo. Ele verá que nem sempre é bom ser titular.

Reestruturação de um pequeno trecho do artigo de José Roberto Toledo, no (R)Estadão

Presidenta Dilma deseja sucesso à Rússia e convida todos para Olimpíadas 2016

Na entrega simbólica da Copa do Mundo para a Rússia, momentos antes da partida final entre Alemanha e Argentina neste domingo (13), a presidenta Dilma Rousseff destacou o Brasil pela organização do Mundial 2014 e enalteceu a hospitalidade do povo brasileiro com todos que vieram ao país.
Estou certa que todos os que vieram ao Brasil – delegações, seleções, turistas – levarão de volta a experiência de ter conhecido um belo país, feito por um povo carinhoso e receptivo, e onde impera a diversidade. Nós, brasileiros, guardaremos a emoção e satisfação de ter realizado um evento muito bem sucedido, uma Copa que só não foi perfeita porque o hexacampeonato não veio.
Dilma também desejou sucesso ao povo russo na realização da Copa do Mundo de 2018.
A partir de agora, os fãs do futebol voltam sua atenção para a Rússia, um país especial, de uma cultura rica, e que terá a honra de sediar o maior dos espetáculos do futebol. Desejo ao povo russo muito sucesso na organização e realização da Copa do Mundo FIFA 2018.
A presidenta concluiu Dilma fazendo convite, em nome de todos os brasileiros, para retornarem ao país para Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016.
Nós, brasileiras e brasileiros de todos os cantos deste imenso e adorado País, convidamos todos a voltarem para as Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016, que sediaremos com a mesma competência e hospitalidade dedicadas à Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

Frase do dia


Já que não teve Copa, também não vai ter Olimpíada! 
- Se tiver - a urubóloga vai propor que os jogos de azar sejam incluídas como modalidade Olímpica!

João Augusto

Começou a campanha #NãovaiterOlimpíadas

TCU - Tribunal de Contas da União - critica o ritmo das obras para Olimpíadas 2016

O Globo
O Tribunal de Contas da União (TCU) criticou, ontem, a morosidade nas obras dos Jogos Olímpicos de 2016 e questionou a falta de transparência em portais oficiais sobre os gastos com o evento. A demora na execução dos projetos se refere não apenas à realização das obras de instalações esportivas como também da infraestrutura necessária no entorno.
Em relatório apresentado no plenário, os técnicos do TCU alertaram que a corrida para a conclusão das obras a tempo pode gerar projetos mal executados. E citaram o exemplo do Estádio Olímpico João Havelange, que teve problemas estruturais e precisou passar por reformas poucos anos depois de inaugurado. 
Blablablablabla....