Mostrando postagens com marcador Vladimir Putin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vladimir Putin. Mostrar todas as postagens

Cenário venezuelano na visão russa e chinesa




Russos e chineses sabem que os estadunidenses estão de desesperados para meter a mão no petróleo venezuelano, mas se pensam que vai ser tão fácil como foi no Brasil estão redondamente enganados. Seja qual a estrategia escolhida pelo Pentagono para se apossar da Franja do Orinoco, China e Rússia terá uma tática para se contrapor. Seja via diplomacia, armas ou comércio.

Putin e Xi Jinping estão dispostos a tudo para garantir uma parcela substancial do petróleo do pais vizinho. Os EUA que pague pra ver.

A Síria será usada para lembrar Trump que não é bom negócio querer ganhar no grito.

E que os Bolsotários não caiam na besteira de tentar derrubar Maduro.

Estão avisados.

Vida que segue...
Não temos assinaturas, não recebemos doações, somos rentabilizados exclusivamente por Clique na propaganda

Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Vladimir tá Putin, por Jota A. Botelho


A última reunião de Cúpula?

Depois da última reunião de cúpula com Donald Trump, que pela foto muitos entenderam sarcasticamente, Vladimir ficou Putin e em plena campanha eleitoral apresentou ao mundo o seu mais novo arsenal nuclear, prometendo que este século XXI será o século das vitórias russas.

A um passo de se tornar o dirigente russo com mais tempo no poder desde o camarada Stalin, depois do desmonte que houve na antiga União Soviética realizado pelos desgovernos de Gorbachev o Pamonha e Iéltsin o Ébrio, mais conhecido mundialmente como o 'Bafo do Ouro de Moscou'quando estourou todas as divisas russas na farra, Vladimir o Putin, ao assumir o poder depois desse grande colapso, no ano 2000, prometeu ainda erradicar de vez toda a miséria na Rússia, aumentar o salário dos professores e levar serviços de saúde para as regiões mais remotas do país.

Enquanto isso, numa nação ao sul da linha do equador, suas forças armadas com os mais sofisticados equipamentos da última Batalha do Peloponeso se preparam para invadir o morro das Termópilas para combater os afrodescendentes que o conquistaram com muito trabalho, suor, fome e miséria.

O chamado "Laboratório" pretende depois se estender por todas as regiões do país ocupadas por esses 'indesejáveis' que insistirem em permanecer no território nacional. Não sem antes, munidos do mais moderno equipamento fornecido pelo Pentágono americano, tirarem 'selfies'de suas identidades. Alguns especialistas afirmam que, ao contrário da de Vladimir o Putin, mas idênticas às batalhas do Pamonha e do Ébrio, esta sim já é uma guerra vitoriosa.

Putin deu outro banho nos EUA



isis

Outro dia escrevi aqui que os resultados alcançados pelos ataques russos contra os terroristas do “Estado Islâmico” (passo a usar aspas, porque não são um Estado e é ofensivo ao Islã chama-los assim) tinham, em poucos dias, superado de longe todos os resultados obtidos pelas ações dos EUA e seus aliados da OTAN no combate ao terrorismo na Síria.

Hoje, isso virou confissão.

“O governo Obama  abandonou, nesta sexta-feira, seu esforço para organizar  uma força rebelde dentro da Síria para combater o Estado Islâmico, reconhecendo o fracasso de sua campanha de US$ 500 milhões para treinar milhares de combatentes e  para fornecer ajuda letal (leia-se armas)  para grupos já engajados na batalha” diz o The New York Times.
A razão do fracasso é simplesmente o fato de que boa parte dos aliados americanos na Síria são, de fato, aliados do Isis. “Muitos dos grupos rebeldes eram mais focados em uma campanha contra a presidente sírio, Bashar al-Assad”, diz uma alta fonte da Casa Branca ao jornal.
Quatro senadores –  Christopher S. Murphy, democrata de Connecticut; Joe Manchin III, democrata de West Virginia; Tom Udall, democrata do Novo México; e Mike Lee, republicano de Utah – enviaram carta a Barack Obama dizendo que a ação dos EUA na Síria era pior que “jogar fora” o dinheiro do contribuinte, porque estava armando as forças que dizia  combater.
No mesmo dia, a Rússia anunciou uma estimativa de ter destruído cerca de 40% da estrutura do “Estado Islâmico”, em cinco dias de operação.  Tanto que já há notícias de que dois governos alinhados com os americanos, o do Iraque e o do Afeganistão, já esticam os olhos para uma eventual ajuda russa no desmonte  do terrorismo do Isis.
Ano após ano, os norte-americanos acumulam erros em sua política para o Oriente e, desde que financiaram grupos irregulares no Afeganistão – há mais de 30 anos, para derrubar o então presidente Babrak Karmal -um deles liderado  por um então rapaz de longas barbas chamado Osama Bin Laden.

Grécia cobra. Alemanha vai dar calote?

Quando a 9 de maio os blindados russos desfilarem na Praça Vermelha a celebrar os 70 anos da derrota nazista, Alexis Tsipras deverá estar ao lado de Vladimir Putin na tribuna de honra. Foi para essa data, que todos os anos a Rússia comemora com uma pompa que nada fica a dever à soviética, que Putin convidou o primeiro-ministro grego a visitar Moscovo, e Tsipras só se pode sentir honrado: afinal, o seu primeiro ato após tomar posse, na sequência da vitória do Syriza a 25 de janeiro, foi colocar uma coroa de flores no memorial aos mortos na Segunda Guerra Mundial.
Atenas foi libertada pelos britânicos em finais de 1944, mas fora a progressão do Exército Vermelho na Europa de Leste que forçara os alemães a iniciar a retirada de uma Gréciaonde a resistência reconquistava também cada vez mais parcelas do país, invadido pelas potências do Eixo quatro anos antes.
E se restassem dúvidas sobre a memória da invasão nazi continuar bem viva, foram desfeitas no domingo quando, num discurso de recusa da austeridade imposta pela União Europeia,Tsipras relembrou o empréstimo forçado feito aos alemães durante a ocupação. O governante de extrema-esquerda reafirmou ainda a exigência de Berlim pagar uma indemnização pela destruição da Grécia entre 1940 e 1944, quando foi ocupada e repartida entre a Alemanha, a Itália e a Bulgária. Na véspera,em Berlim, o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, falou também do nazismo, mas felicitando a Alemanha por se ter libertado dele em 1945, enquanto a Grécia tem agora um partido de extrema-direita que vale 7% quando antes da crise económica não atingia sequer 1%.

Voz da Rússia

"EUA quer derrubar Putin e impor sua ideologia", Fillippe de Valliers

O famoso político francês e líder do partido Movimento pela França, Philippe de Villiers, revelou ao jornal Le Figaro fragmentos da sua conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, tida no Palácio de Livadia, na Crimeia.

Na sua ótica, “são absurdas as acusações lançadas à Rússia e ao seu presidente pelo Ocidente, enquanto a União Europeia está trabalhando para Washington”. Philippe adianta ainda que as sanções são “uma provocação e a humilhação dos povos que ainda tem dignidade”.

Em entrevista dada ao periódico Le Figaro salientou que os EUA estão deflagrando guerras por todo mundo para lidar com o problema de suas dívidas. Apelou para que a União Europeia não ceda à pressão e desenvolva a cooperação com a Rússia.

Philippe de Villiers se deteve na sua conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que se realizou na Crimeia. O encontro foi dedicado à assinatura de um protocolo sobre a criação conjunta de parques históricos, análogos ao famoso parque de recreio francês Puy du Fou, visando “pôr em destaque a história da Rússia e o significado da alma russa”.

Em palavras de Philippe de Villiers, fundador da companhia Puy du Fou, ele ficou pasmado com “o carismático líder russo que demonstra um vasto espectro de enfoques e atenção aos laços culturais” e que, ao mesmo tempo, “pretende manter a abertura da Rússia ao resto do mundo”. O presidente russo disse, por sua vez, que a Rússia se dispõe a receber investidores estrangeiros e franceses, frisando que encara a visita de Philippe de Villiers como “um sinal de diminuição da tensão”.

Por sua vez, o político e empresário da França salientou que o projeto russo se reveste de grande importância para sua companhia por poder atrair “eminentes artistas, pianistas, dançarinos e arquitetos russos, oriundos de um país da grande cultura e de sensibilidade impressionante”.

No parecer de Villiers, tal colaboração se vê como um gesto de paz: “Todas as pessoas amantes da paz que se preocupam com o destino da Europa e da Rússia, desejam pôr fim ao fomento da tensão. Eles compreendem que as sanções são uma provocação e a humilhação dos povos que ainda não perderam a sua dignidade. E isto se refere à Rússia”, acentuou.

Na sua conversa com Putin, Villiers realçou que o futuro da Europa “deve ser definido no continente europeu e não americano”, já que a União Europeia “não pode passar sem a Rússia”. Em suas palavras, todos os dias, ele costuma ouvir dos seus compatriotas uma frase interessante: “Na França de hoje, precisamos de um político como Putin em vez de Hollande”. Dito de outra maneira, os franceses necessitam de um líder patriota que possua uma visão clara da situação e esteja pronto a tomar decisões”.

De Villiers lembra que o presidente russo tinha recebido 63% dos votos nas eleições democráticas, razão pela qual desfruta de uma enorme popularidade em Moscou e na Crimeia.



“Os EUA se portam de forma absolutamente insensata, querendo transformar, à maneira da OTAN, o mundo inteiro e jogando fogo em toda a parte. Washington deseja arrastar a Ucrânia para a Aliança Atlântica e derrubar Putin para tomar sob seu controle a Rússia e implantar nela a sua ideologia de multiculturalismo, globalismo e consumismo. Os EUA tentam impor seu próprio modelo social, sobretudo, nos países tradicionais com as fortes raízes que lhes opõem a resistência”, enfatizou.

O homem de negócio francês ressaltou “estar lutando pela paz e amizade entre a Rússia e a França”. Mas a direção da União Europeia, infelizmente, não trabalha hoje para si, mas sim para os políticos norte-americanos: “A Europa se transformou em 51ª estrela da bandeira nacional dos EUA. Eu acuso os EUA de estarem deflagrando guerras pelo mundo inteiro, pelo que só dessa maneira podem resolver o problema da sua tamanha dívida, gerada pelo globalismo, preconizado por seus dirigentes”, acentuou.




Finalizando a entrevista concedida ao Le Figaro, Philippe de Villiers se pronunciou de novo pelo desenvolvimento da cooperação com a Rússia, criticando duramente a situação política no seu país: “O nosso atual rumo político me provoca náuseas, bem como a muitos outros franceses. Os círculos políticos da França, privados de trâmites ideológicos, perderam qualquer ligação com a sociedade francesa, se transformando numa cloaca fedorenta. Parece haver uma briga de galos numa pilha de estrume. Não quero voltar para esse estábulo. Que os galos resolvam seus litígios. Viva a amizade entre a Rússia e a França!”

Rafael Corrêa: Equador vende para quem quer




O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira (13) que seu país não pedirá permissão a ninguém para vender alimentos à Rússia, em referência à possibilidade de que a União Europeia (UE) tente impedir o comércio de Moscou com a América Latina.
Durante entrevista com meios de comunicação, o presidente garantiu não ter registro de queixas das instituições europeias sobre este tema. Acrescentou que "a América Latina não é parte da UE".

Recentemente, a publicação The Financial Times informou que a UE está preocupada ante a possibilidade de que a América Latina ocupe seu lugar no comércio russo, depois que Moscou anunciou medidas para proibir importações desse bloco regional.

Em resposta às sanções unilaterais contra a Rússia tomadas pelo Ocidente, o governo de Vladimir Putin decidiu vetar a entrada de produtos agrícolas procedentes dos Estados Unidos, UE, Noruega, Austrália e Canadá.

Segundo os relatórios, Bruxelas teme que a ocasião seja aproveitada pelos países latino-americanos para ocupar seu lugar e levar ofertas a Moscou.

Fonte: Prensa Latina



Porquê Putin?

Vladimir Putin?
Um tirano, um oportunista, um déspota, um anti-democrático, praticamente um ditador segundo os media ocidentais.

Problema: na Rússia, a grande maioria dos eleitores gosta de Putin. E muito até. 

A mais recente pesquisa do Instituto Vciom-Levada, considerado o mais confiável no País, credencia o líder do Kremlin dum índice de popularidade de quase 76 por cento (75,7% para sermos mais precisos). Sim, sem dúvida, o número cresceu após os factos da Crimeia: mas em Maio de 2012 já era 68,8 % e ,em média ao longo dos últimos 13 anos, esse número tem-se mantido mais ou menos estável, sempre acima de 60%.

Comparem com a popularidade dum Barack Obama, por exemplo: nas últimas sondagens (Outubro de 2013), apenas 42% dos entrevistados apoiavam as suas decisões, enquanto 51% declaravam como "não satisfatório" o trabalho do Presidente. O facto é que o Nobel da Paz fica apenas 5% acima do pior resultado de Bush.

Explicação? Complicada, pois as palavras têm um significado muito diferente quando pronunciadas em Lisboa ou em Moscovo.

Democracia? Para os russos comuns, especialmente na periferia do País, muitas vezes é uma palavra suja. A nova classe média? Nas margens do rio Moskva a palavra soa pejorativa. A arrogância do regime contra um оligarca democrático como Khodorkovsky, que queria desafiar Putin nas urnas? Para muitos nas redondezas do Kremlin é um acto de justiça contra os muitos oligarcas enriquecidos nunca saciados de dinheiro e poder.

Ucrânia, Crimeia, o preço do gás que aumenta...quase impossível entender-se.
E tudo começa nos anos noventa.

Na noite de 25 de Dezembro de 1991, os russos não conseguiam dormir. Um dia antes eram cidadãos dum País, a União Soviética, no dia seguinte já não. Foi um choque. Milhões de pessoas de nacionalidade russa encontraram-se abandonadas pela pátria, cidadãos em Países que não os queriam e que, muitas vezes (como aconteceu nas Repúblicas Bálticas), negou-lhes os direitos mínimos de cidadania. Mas não havia nem tempo nem força para lidar com isso.

Logo as coisas começaram a piorar. Chegou a política do Fundo Monetário Internacional, chegaram os Meninos de Harvard, tudo introduzido pelo governo de Boris Yeltsin: liberalização e privatização.

Era chamado de "terapia de choque". Um choque no choque. A promessa era de que, no fim do túnel, haveria um País finalmente livre, democrático e próspero. Os russos confiavam, estavam prontos para sacrificar-se: pensavam que o Ocidente, depois de ter sido capaz de proporcionar bem-estar, democracia e justiça em casa própria, teria feito o mesmo com a Rússia.

A confiança desmoronou lentamente, sob os golpes da realidade.
Cedo percebeu-se que o Ocidente via na Rússia um novo território de conquista.

Sob os olhos de pessoas impotentes, para "o bem do País", as empresas começaram a ser vendidas por um preço próximo do zero, entre 1,5 e 2 % cento do real valor. Ao todo, o Estado conseguiu da operação cerca de 10 % daquilo que poderia (e deveria) ter conseguido com a venda de empresas, bens móveis e imóveis.

As pessoas comuns receberam um pedaço de papel, chamado de voucher, que era o equivalente ao que era considerado "justo" segundo o mercado. Cada voucher valia 10 mil Rublos, 200 Euros no câmbio de hoje. Mas o valor real era muito mais baixo: os voucher eram vendidos nas esquinas em troca duma garrafa de vodka, três mil Rublos.

Como escreve a jornalista Naomi Klein no seu Shock Economy:
Em 1998 mais de 80% das empresas agrícolas russas foram à falência e cerca de 70 mil fábricas estatais foram fechadas: tudo isso resultou numa epidemia de desemprego. [...] 74 milhões de russos viviam abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.

Não havia nenhum trabalho, os rapazes sonhavam a fuga e pediam computador, as reformas estavam atrasadas​​, os salários não chegavam: médicos, professores, engenheiros, quem podia procurava um emprego no estrangeiro.

As filas nas lojas tinham desaparecido, simplesmente porque tinha desaparecido o dinheiro para comprar. Floresciam lojas temporárias, nas ruas, onde tudo era pago em Dólares. Os hospitais nem os lençóis entregavam, o crime floresceu ao ponto que tornou-se muito arriscado sair à noite mesmo numa cidade como Moscovo.

Enquanto isso, o dinheiro foi para ​os bolsos de alguns empreendedores, que tornaram-se bilionários e poderosos, os chamados "oligarcas".

Khodorkhovskij, por exemplo: quando foi preso em 2003, era o dono da Yukos, o terceiro gigante do petróleo do País, e tinha adquirido a empresa através da participação num leilão. Pormenor: ele era o dono do banco Menatep, que tinha organizado o leilão. Assim, conseguiu obter 77% das acções da Yukos com 309 milhões de Dólares. E dado que o valor real era de cerca de 30 biliões de Dólares, entrou directamente na lista dos homens mais ricos do mundo (segundo Forbes).

Isso é o que vêem os russos.
Quando Putin foi para o poder, reencontraram um pouco de confiança.

De acordo com Freedom House e outras organizações sem fins lucrativos, Putin é um político oligárquico e autoritário, com contornos ditatoriais. Putin e o seu governo são também acusados ​​de inúmeras violações de direitos humanos e de limitar a liberdade de expressão.

Pode ser.
Mas agora os russos têm comida nas lojas e dinheiro para adquiri-la. Recebem reformas e ordenados. E também a criminalidade baixou: no ano 2000 houve mais de 41.000 homicídios; em 2010, menos de 19.000.

Segundos o dados da CIA, em 2010 a Rússia tinha 13.1% da população abaixo a linha de pobreza (  2 Dólares por dia): nos Estados Unidos, a percentagem era de 15.1%. 

A Rússia apresenta uma taxa de crescimento entre as mais elevadas no Mundo. 
E ainda não invadiu um País estrangeiro, nem tem tropas que controlam os cultivos de opio.

Há Nobels da Paz que não podem dizer o mesmo.


Ipse dixit.



Sanção americana contra a Rússia

Em resposta a Putin por ter apoiado a autonomia da Crimeia,
Barak Obama proibiu diplomatas russos de visitarem a Disneylândia

AdsumP

Um pedido de cautela, da Rússia

Abaixo a tradução:
Eventos recentes envolvendo a Síria me impeliram a falar diretamente com o povo norte-americano e com seus líderes políticos. É importante fazê-lo num tempo no qual a comunicação entre as sociedades é insuficiente.

As nossas relações passaram por estágios distintos. Estivemos uns contra os outros durante a Guerra Fria. Mas também já fomos aliados, e derrotamos os nazistas juntos.

A organização universal internacional – as Nações Unidas – foi estabelecida para evitar que devastações como esta acontecessem novamente.

Os fundadores das Nações Unidos entenderam que as decisões que afetam a guerra e a paz devem ser tomadas apenas por consenso, e com o consentimento norte-americano o veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança foi preservado no Estatuto das Nações Unidas.

A sabedoria profunda dessa decisão sustentou a estabilidade das relações internacionais por décadas.

Vladimir Putin: Chávez é um verdadeiro combatente


Chávez e Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou estar convencido de que o líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, superará com êxito seu processo de recuperação em Cuba e voltará para continuar construindo “uma Venezuela próspera e forte”.

Hugo Chávez e Vladimir Putin
“Mais de uma vez me convenci de que é um verdadeiro combatente, uma valente, um homem de firme vontade”, escreveu Putin em uma carta que foi lida, nesta quarta-feira (30), pelo vice-presidente da república, Nicolás Maduro. Leia a íntegra da carta.
 Estimado senhor Presidente,
Querido amigo Hugo,

Estou grato em aproveitar
...Ver mais

A vitória de Putin e a importância da Rússia

A Rússia é o maior país do mundo, com as maiores reservas de reservas de recursos minerais e energéticos do planeta

É parte do G8, do Conselho de |Segurança da ONU com direito a veto e conserva parte da aura de influencia que herdou da União Soviética (URSS).

Hoje a Rússia é uma das economias de mais rápido crescimento e faz parte do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o bloco das economias emergentes de maior projeção para as próximas décadas.

Doze anos atrás, com Putin, superou o caos económico e político herdado de Boris Yeltsin.

Rússia joga um papel importante no balanço de poderes das potencias internacionais.

Usou seu poder de veto no caso da Síria e resiste a apoiar sanções da ONU contra o Irã.

Como potencia nuclear e militar (Rússia tem o quinto maior orçamento militar do mundo) é um mercado recorrente de assessoria e venda de armas.
[...] da BBC