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Isso é ROUBO!


Ninguém do Ministério da Infraestrutura veio a público esclarecer as suspeitas levantadas ontem pelos jornais El País O Globo, em artigo de Gil Castelo Branco, da Transparência Brasil,  sobre o preço cobrado pela outorga do Trecho Sul da Ferrovia Norte-Sul, realizado ontem.
Ao contrário, todos, inclusive o Presidente da República, estão “comemorando” o alto ágio pago pela empresa Rumo, pertencente ao grupo Cosan, de R$ 2,7 bilhões, o dobro do lance mínimo exigido, de R$1,35 bi.
Muito bom, mas quando oferecem o dobro do que você pediu numa venda, a menos que o comprador seja louco, é sinal de que você pediu muito pouco.
El País mostra que o estudo de avaliação econômica da Valec – estatal que construiu, nos governos Lula e Dilma a ferrovia leiloada ontem – previa, em 2008, um valor de R$ 3,83 bilhões em preços de  dezembro de 2008, o que dá R$ 6,5 bi corrigidos para hoje.
O Ministério Público Federal, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – entidade que representa os ruralistas – afirmam que há uma série de vícios nesse certame, mas nenhum dos alertas demoveu o Governo Jair Bolsonaro (PSL) de ir à frente com o plano. O Planalto ignorou a solicitação de adiamento do leilão, assinou um acordo com o MPF e viu o ministro Augusto Nardes, conselheiro do Tribunal de Contas da União, acatar todos os argumentos do Ministério da Infraestrutura, e garantindo a realização da disputa.
Em O Globo, chama-se a atenção para a disparidade de preços já não em abstrato, mas na comparação concreta com os valores obtidos na outorga do Trecho Norte, feita em 2007, no primeiro governo Lula, vencida pela Vale:
 No leilão do Trecho Norte, em 2007, cobraram-se, em valores atualizados, R$ 2,8 bilhões, com entrada de 50% e quatro anos para pagamento total, por 720 quilômetros de ferrovia. Neste edital, com concessão de 1.537 quilômetros, o governo está pedindo só R$ 1,3 bilhão, com apenas 5% de entrada e 28 anos para pagar.
Simplificando, para ficar mais fácil entender: na mesma ferrovia, o governo Lula cobrou o preço mínimo (e houve quem pagasse) de R$ 3,9 milhões de reais por quilômetro de trilhos e o governo Bolsonaro conseguiu R$ 1,76 milhão. E, não tivesse havido o ágio, menos de R$ 900 mil por quilômetro.  E com o “facilitário” de pagar 95% do valor em 120 prestações trimestrais sem juros, só com correção pelo IPCA.
Há vários outros pontos sendo questionados?, sobretudo o direito de passagem, que permitiria a livre interligação com outras ferrovias operadas por empresas diferentes. As regras do leilão torna isso muito difícil e sujeito ao preço que a Rumo quiser cobrar. Não há nenhuma razão técnica para isso, pois a ferrovia é tão extensa que nela poderiam operar, ao mesmo tempo, quase uma centena de composições.
Fernando Brito - Tijolaço
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Com certeza o judiciário não verá nada de errado nesse negócio de ladrão para ladrão, pode anotar. Corja!
Vida que segue
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PHA - “O que é bom – pra Dilma – a gente esconde,” diria o Rubens Kamúpero ! Ou será Ali Ricumel ?

No pig, a Norte-Sul não existe!

O Jornal Nacional ignorou solenemente a Norte -Sul, a concretização de um sonho de 27 anos.

Assim como fraudou o Globope e fez o Isidoro, amigo navegante, constatar: foi a manipulação da manipulação.

(Para não mencionar a pág. 3, divertidíssima, do Globo Overseas sobre a mesma manipulação da manipulação: “cresce a chance do segundo turno”.

Só se for na assembleia dos credores da Globo Overseas, quando acabar o encaixe da Copa.)

O Globo Overseas tratou da Norte-Sul do ângulo do “atraso”: começou no Governo Sarney – sob a ferrenha oposição de São Paulo – e se conclui agora, com desdobramentos para Santos e Rio Grande (RS).

O Estadão, em comatoso estado, também tratou do Sarney.

E a Fel-lha (*) de SP – não chegue perto, porque ela tem mau hálito, por causa da bílis – simplesmente não noticiou.

Bem feito !

O Governo vai ter que esperar o horário eleitoral gratuito – em que tem o triplo do tempo do Arrocho, aquele que depende do desemprego – para mostrar aos brasileiros a importância dessa “ferrovia das ferrovias”, “coluna vertebral” do Brasil, como disse a Presidenta.

É claro que a omissão do PiG (**) tem um caráter eminentemente político, partidário e Golpista !

“O que é bom – pra Dilma – a gente esconde,” diria o Rubens Kamúpero ! Ou será Ali Ricumel ?

Tem também do geocentrismo e do etnocentrismo da elite paulista – a pior do mundo, segundo o Mino Carta.

São Paulo ignora o Brasil e só não tenta uma segunda Guerra da Secessão, como a de 1932, porque o jogo virou.

São Paulo não pensa o Brasil !, dizia o mestre Fernando Lyra.

E São Paulo olha para o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste como os produtores de algodão da Carolina do Norte olhavam para o Norte, o Nordeste – e para os negros.

Com preconceito ! Desprezo. 

Quantos paulistas sabem distinguir Anápolis, em Goiás, de Annapolis, em Maryland, EUA ? 

Onde ficam Açailândia, Itaqui, Barcarena, Rondonópolis – essa pergunta a um paulista do new-money seria ofensiva, jeca …

Agora, pergunte sobre Bel Harbour ou os outlets de Long Island …

E mal sabem eles que o Nunca Dantes realizou ontem – na inauguração da Norte-Sul – uma parte de seu plano ultra-secreto.

Fazer o Brasil crescer para fora de São Paulo.

Levar o Brasil para dentro do Brasil, para outros cantos.

Como observou a Dilma na solenidade da conclusão da ferrovia – no plano previsto pelo Sarney:

Hoje, todo mundo pensa no fluxo de prosperidade que vai surgir do Norte para o Sul, nos trilhos da ferrovia.

Mas, olhem bem para o rumo das hidrovias.

(O paulista faltou à aula de Geografia !)

E imaginem o fluxo de expansão e crescimento que vai surgir do Sul para o Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Sem, esquecer da Transposição do rio São Francisco, que o Estadão e o Fintastico não conseguiram abortar.

E é desse fluxo, de baixo para cima, que a elite de São Paulo faz questão de se marginalizar.

Por preconceito.

Do programa de investimentos em infra-estrutura, de que a Norte-Sul é eloquente exemplo.

E a BR-163 ?

E a agricultura em torno de Sinop, que entope a Urubóloga ?

E o terminal de carga em Rondonópolis ?

E Lucas do Rio Verde, que vai se ligar à Norte-Sul ?

O Brasil cresce (muito !) fora de São Paulo. E nos trilhos.

Já ouviu falar, amigo navegante, naquela história de perder o bonde ?

A Big House paulista e seus instrumentos no PIG perderam o vagão.

E por que milhões e milhões de brasileiros só saberão da Norte-Sul quando o João Santana fizer outros daqueles comerciais que ensandecem a Direita ?

Porque o PT deve uma Ley de Medios ao Brasil !

Porque não tem uma tevê estatal forte, competitiva !

Bem feito ! Quem manda ter medo da Globo ?

Paulo Henrique Amorim

Dilma - Investiremos mais na infraestrutura do Nordeste

Dilma, falou, ontem sobre os projetos de infraestrutura para o Nordeste. Ela chegou no fim da tarde a Salvador: veio acompanhada por assessores de sua campanha. Na agenda da candidata, nenhum compromisso político: apenas a gravação de cenas para o programa eleitoral no Farol da Barra, um dos cartões postais da Bahia.
Em uma entrevista coletiva, Dilma falou sobre as prioridades do seu programa de governo para o Nordeste. 
Ela disse que vai investir em três áreas que considera essenciais: social, produção e infraestrutura: 
“Nós mudamos a lógica do investimento em infraestrutura, e isso é uma coisa que terei, se eleita, a oportunidade de concluir. Primeiro, ferrovia Transnordestina, a Norte-Sul e aqui eu acho que a minha grande missão será concluir a Oeste-Leste’, disse a candidata.

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Lula responde

Thais Batista Marinho, estagiária de Goiânia (GO) - Gostaria de saber por que Goiás não recebe o volume de investimentos de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Penso que o governo federal poderia investir mais em nosso estado.

Presidente Lula - Thais, a verdade é que estamos direcionando proporcionalmente mais recursos para o estado de Goiás do que para São Paulo. Veja, no período 2007-2010, são R$ 27,4 bilhões para obras de logística, energia, recursos hídricos, habitação e saneamento, constantes do PAC. Com empreendimentos como a Ferrovia Norte-Sul, a BR-060, BR-070 e a BR-153, na área de logística, são R$ 6,5 bilhões, que correspondem a 40% dos recursos destinados a São Paulo - embora a população deste estado seja sete vezes maior do que a goiana. Já em relação às obras voltadas para a geração de energia, Goiás está recebendo o equivalente a 33% dos recursos de São Paulo. Na área social e urbana, são inúmeras obras de água e esgoto e urbanização de favelas no Estado, além da contratação de 27.588 moradias pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Mas sua preocupação é legítima. De fato, os estados menos desenvolvidos sofreram por muitos anos a falta de investimentos, o que contribuiu para concentração de renda em determinadas regiões. Agora, acredito que todos ganham com o repasse mais justo do volume de investimentos. Ganham os estados menos favorecidos, que aceleram seu crescimento e geram riqueza para seus cidadãos dentro de casa. E ganham também os mais industrializados, que deixam de sentir as migrações internas e os consequentes desajustes sociais, como sub-emprego e favelização.

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