Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Blog do Charles Bakalarczyk: Cachoeira mandava na Veja

Blog do Charles Bakalarczyk: Cachoeira mandava na Veja: Não tem mais como segurar. A CPI do Carlinhos Cachoeira tem de se transformar na CPI da Veja. Pelos diálogos   gravados entre o bichei...

É verdade

bem que o Laguardia tinha me avisado. Como fui, como sou idiota em não ter acreditado.

Desfiles de moda e manequins


O mundo não tem jeito mesmo, deixa o mundo para lá. Não se preocupe em se distrair e ficar desinformado: quando o mundo chegar ao fim, com um estrondo ou uma inalação, nós saberemos. Fique descansado, ele não acaba sem você. Vamos às banalidades, portanto.

Por exemplo: o que acontece com os seios à mostra quando saem das passarelas? Em todos os desfiles de moda pelo menos metade das modelos mostra roupas transparentes em que os seios aparecem. Mas é raro encontrar alguém na, digamos, vida civil usando as mesmas roupas, ou roupas com a mesma transparência.
Os seios não aparecem na mesma proporção, quando as roupas saem das passarelas para a realidade. Ou eu é que ando frequentando a realidade errada?
Pode-se argumentar que os desfiles são representações de um ideal impossível de ser reproduzido no cotidiano.
Num desfile de modas todas as mulheres são lindas, altas e magras. São, por assim dizer, mulheres destiladas, ou a mulher como ela sonha ser — e andar, e brilhar, e vestir roupas caras. Desta maneira os seios à mostra nos desfiles também seriam idealizações. Só seriam seios reais se viessem junto com o vestido, e a mulher, usando sua transparência, automaticamente ficasse com seios de manequim.
As manequins são como aqueles desenhos nos cartões à sua frente nas poltronas dos aviões, de pessoas ajustando o colete salva-vidas, colocando as máscaras de oxigênio, assumindo a posição adequada para o caso de queda do avião, atirando-se pelo tobogã para sair do avião acidentado — enfim, em situações de emergência.
E nos cartões ninguém tem cara de quem está numa situação de emergência. Não estão exatamente sorrindo, mas suas expressões é de quem enfrenta emergências com naturalidade, até com um certa indiferença. São pessoas que seguiriam as instruções de respirar normalmente depois de colocar as máscaras de oxigênio — coisa que você e eu nunca faríamos.
As manequins são assim. Desfilam como se ser magnífica, com seios magníficos, fosse uma coisa comum. Na vida real, poucas mulheres podem usar uma roupa cara como a roupa cara merece, como manequins. Na vida real, ninguém respira normalmente com máscaras de oxigênio caindo sobre sua cabeça.

Luis Fernando Verissimo

Felicidade

Quando me perguntam um motivo por que sou feliz, respondo...Lú! 


Classificado

Interessados entrar em contato através do e-mail 
joel.leonidas@gmail.com



O sineiro do sertão

Um homem pobre e analfabeto trabalhava na igreja de uma pequena cidade do interior do Ceará. Seu trabalho era limpar a igreja e tocar o sino quando precisava. 


Porém, as coisas mudaram: o bispo da região resolveu exigir que todos os funcionários das suas  paróquias tivessem no mínimo o curso primário. Pensava desta maneira que estava estimulando a educação pública; mas para o velho sineiro, que era analfabeto, aquilo foi o fim do seu trabalho.

Recebeu uma pequena indenização, os agradecimentos de sempre, e uma carta dando por encerrada suas atividades na igreja.

Na manhã seguinte, sentou-se no banco da praça para preparar seu cigarro de palha - e notou que o fumo estava no fim. Pediu um pouco emprestado aos amigos aposentados que se encontravam por ali, mas todos estavam com o mesmo problema: era preciso ir até a cidade vizinha comprar mais fumo.

"Você tem tempo de sobra" - disse um dos amigos. "vá comprá, e lhe daremos uma gratificação".

O ex-sineiro passou a fazer isso regularmente, com o tempo viu que faltavam muitas outras coisas em sua pequena cidade, e começou a trazer isqueiros, jornais, etc. Então resolveu montar uma pequena loja, para vender de tudo.

Como era um homem interessado na satisfação dos seus clientes, a loja prosperou, ele ampliou seus negócios, e terminou se transformando em um dos mais rico comerciante da região.

Lidava com muito dinheiro, e foi necessário abrir uma conta bancária.

O gerente recebeu-o de braços abertos, o velho retirou um saco repleto de notas de alto valor, sua ficha foi preenchida, e no final pediram sua assinatura.

- Desculpe - disse ele. - Mas sou analfabeto.

- Então o senhor conseguiu tudo isso sendo analfabeto?

- Consegui com trabalho, esforço e dedicação.

- Meus parabéns! E tudo sem frequentar a escola! Imagine o que seria de sua vida se tivesse conseguido estudar! O velho sorriu:

- Imagino muito bem. Se eu tivesse estudado, ainda estaria tocando sinos naquela pequena igreja que o senhor pode ver desta janela.

Cumplicidade da mídia com Demótenes Cachoeira é tabu

Título original: Cachoeira x Mídia: Tema proibido
Suzana Singer, Ombudsman da Folha de S. Paulo
A imprensa tem-se mostrado ágil e eloquente na publicação de qualquer evidência de envolvimento com o superbicheiro de Goiás, Carlos Cachoeira. Já se levantaram suspeitas sobre governadores, senadores, deputados, policiais, empresários, mas reina um silêncio reverente no que tange à própria mídia.
(...) Num diálogo, Cachoeira comenta nota do Painel, de 7 de julho de 2011, em que o deputado federal Sandro Mabel, de Goiás, nega ser a fonte das denúncias que derrubaram o ministro dos Transportes. O bicheiro se diverte e diz que foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) quem espalhou isso em Brasília.
Em outra conversa, o contraventor e Claudio Abreu, na época diretor da Delta, tentam evitar a publicação de uma reportagem. Primeiro, Abreu diz que "nós tamos bem lá", mas depois lamenta não ter contato no jornal. "Queria alguma relação com a Folha."
A Secretaria de Redação não identificou o assunto que incomodou a empreiteira, mas diz que, após o tal telefonema, "a Folha publicou duas reportagens críticas à Delta: uma falando de sobrepreço em reforma no Maracanã e outra sobre paralisação de obra em Cumbica".
(...) A "Veja", que aparece várias vezes nos grampos, publicou apenas um diálogo em que é citada e colocou, no on-line, uma defesa de seus princípios ("Ética jornalística: uma reflexão permanente").
O artigo, do diretor de Redação, afirma que "ter um corrupto como informante não nos corrompe" e lembra ao leitor que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações". Cabe ao jornalista avaliar "se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte".
Trocando em miúdos: mesmo sendo uma pessoa inidônea, Cachoeira pode ter fornecido à revista dados valiosos, que levaram a importantes denúncias de corrupção.
Do que veio a público até o momento, não há nada de ilegal no relacionamento "Veja"-Cachoeira. O paralelo com o caso Murdoch, que a blogosfera de esquerda tenta emplacar, soa forçado, porque, no caso inglês, há provas de crimes, como escutas ilegais e a corrupção de policiais e autoridades.
(...) Não ser ilegal é diferente, porém, de ser "eticamente aceitável". Foram oferecidas vantagens à fonte? O jornalista sabia como as informações eram obtidas? Tinha conhecimento da relação próxima de Cachoeira com o senador Demóstenes? Há muitas perguntas que só podem ser respondidas se todas as cartas estiverem na mesa.
(...) Grampos mostram que a mídia fazia parte do xadrez de Cachoeira. Que essa parte do escândalo seja tratada sem indulgência, com a mesma dureza com que os políticos têm sido cobrados. Permitir-se ser questionado, jogar luz sobre a delicada relação fonte-jornalista, faz parte do jogo democrático. 
Assinante do jornal leia mais em Tema proibido

Barriga chata

O filho entra no quarto e flagra a mãe cavalgando o pai. Ela aperriada se veste e vai saber o que o filho viu. Ele então pergunta:
- Mãe o que a senhora estava fazendo em cima de papai?
- Seu pai tem uma barrigona e eu estava em cima dela tentando achatar para tirar o ar!
- A senhora tá perdendo seu tempo!
- Por que?
- Toda vez que a senhora sai a empregada assopra e coloca tudo de volta.

Berinjela recheiada



Ingredientes
. 2 berinjelas médias
. 1/4 xícara (chá) de cebola picada
. 3 colheres (sopa) de manteiga
. 500 g de carne moída temperada e cozida
. 1 1/2 xícara (chá) de milho em grãos
. Sal e pimenta a gosto
. 1/2 xícara (chá) de migalhas de pão 

Para untar:. 2 colheres (sopa) de manteiga

Teus olhos tem o mar

Dans tes yeux, il ya la mer 
" huile sur toile 50 x 50 cm "
Martine Alison