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Eleições 2010 | MobilizaçãoBR

A Comissão Executiva Nacional do PT elaborou uma cartilha que contém um balanço de parte das realizações do Governo Lula. No documento também estão algumas comparações com o que foi realizado durante o governo FHC.

A cartilha já esta disponível para leitura na página principal da nossa Rede Social MobilizaçãoBR, na seção Publicações, e também com link para baixar em PDF.

Distribua e divulgue a cartilha para a sua rede pessoal e vamos continuar o processo de mudança no Brasil mobilizando mais pessoas.

Esta cartilha nos ajuda a construir argumentos que facilitam a disputa na conquista de mais apoio para a nossa candidata Dilma Presidente e para os nossos candidatos nos estados.

Uma boa leitura a tod@s e boa semana.

Equipe
MobilizaçãoBR

Visite Eleições 2010 | MobilizaçãoBR em: http://www.mobilizacaobr.com.br/?xg_source=msg_mes_network

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O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. 
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. 

Tomando a palavra, disse-lhes: 

Pedro o interrompeu: 
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor? 

André perguntou: 
- É pra copiar no caderno? 

Filipe lamentou-se: 
- Esqueci meu papiro! 

Bartolomeu quis saber: 
- Vai cair na prova? 

João levantou a mão: 
- Posso ir ao banheiro? 

Judas Iscariotes resmungou: 
- O que é que a gente vai ganhar com isso? 

Judas Tadeu defendeu-se: 
- Foi o outro Judas que perguntou! 

Tomé questionou: 
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo? 

Tiago Maior indagou: 
- Vai valer nota? 

Tiago Menor reclamou: 
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente. 

Simão Zelote gritou, nervoso: 
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!? 

Mateus queixou-se: 
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo: 
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? 
Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios? 

Caifás emendou: 
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais? 

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus: 
- Quero ver as avaliações da Provinha Brasil, da Prova Brasil e demais testes e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto 
E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor efetivo... 

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu. Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria... 
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... 
Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou... 
Como nós continuamos...

Lula leva Dilma para panfletar na porta de fábrica


O reencontro do presidente Lula com a panfletagem na porta da fábrica começou em ritmo de comício, na madrugada de hoje, em São Bernardo do Campo, berço político do sindicalismo que culminaria com a criação do PT. O presidente tomou o microfone e anunciou, frente a militantes e trabalhadores da Mercedes-Benz aglomerados na entrada principal da montadora, que o evento político em favor de Dilma Rousseffa.
"Olha, foi armada uma estrutura de comício, mas a ideia era mais simples, era apertar a mão de cada um na chegada. Não é sempre que a gente tem uma candidata pra ir à porta de fábrica pra abraçar os companheiros. Não é fazer comício. Não é sempre que uma presidente da República pode vir aqui!", levantando o braço de Dilma. "Vocês se organizem e depois vamos descer", disse.
"Prometo não falar de futebol!", disse visivelmente feliz com a vitória corintiana no clássico deste domingo frente ao São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. "Como eu vou perder o emprego no dia 1º de janeiro, tenho que praticar e nada como voltar a entregar panfleto outra vez", brincou logo depois.
Inicia-se uma sequência de discursos rápidos. Mercadante, Dilma e Lula. A candidata promete "seguir o caminho" do líder. Olhares silenciosos dos trabalhadores. Por duas vezes, um grito: "Quebra tudo, Dilma!".
Na multidão, o presidente identifica o sindicalista Zé do Mato, amigo dos tempos das greves no ABC, que "começou a trabalhar na Mercedes antes de ter Mercedes no Brasil". "Tá vendo aquele companheiro careca?", perguntou à ex-ministra. "De vez em quando, ele queria me mandar uma galinha de angola, que nem podia andar de tanta fome!".
Inquieto para descer ao chão, Lula encurta a fala. "Tenho a convicção de que se Deus está conosco, quem está contra nós?".
Hora da velha planfletagem. Fotógrafos e jornalistas se atropelam e terminam represados em barras de alumínio pela assessoria. Os operários formam uma fila, com o cartão de ponto entre os dedos.
"Dá um panfleto só, presidente!", clama um fotógrafo.
"Vou dar um panfleto", aceita Lula.
Ele pega adesivos da campanha de Dilma e começa a colar nas camisas dos operários. Dilma, reage aos empurrões com sorrisos. A primeira-dama Marisa Letícia, sempre em blazer vermelho, se diverte com o assédio. Palocci e João Santana, que levou sua equipe de filmagem, ficam à margem do tumulto, numa conversa amena. Na confluência de abraços, Lula e Dilma são conduzidos para um café da manhã com patrões e empregados.

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A nova derrota da grande mídia

A se confirmarem as previsões de todos os principais institutos de pesquisa apontando a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais, não serão apenas o candidato José Serra e sua aliança demotucana de oposição os grandes derrotados. Perdem também, mais uma vez, os barões da grande mídia brasileira.

Foram-se os tempos em que eles faziam ou derrubavam presidentes e se julgavam os verdadeiros donos do poder, os formadores de opinião, os únicos proprietários da verdade. Durante os últimos oito anos, desde a primeira eleição de Lula, não fizeram outra coisa a não ser mostrar em suas capas e manchetes um país desgovernado, sempre à beira do abismo.

Em cada estatística divulgada, procuravam destacar sempre o lado negativo, sem se dar conta de que a vida dos brasileiros estava melhorando em todas as áreas, e os cidadãos eleitores percebiam isso.

Fechados em seus gabinetes e certezas, longe do país real, imaginavam que desta forma ajudariam a eleger o candidato da oposição em 2010. Fizeram a sua parte, é verdade, anunciando uma crise do fim do mundo atrás da outra, batendo no governo dia sim e no outro também, mas não deu certo de novo.

Em reunião da Associação Nacional dos Jornais, a presidente da entidade, Judith Brito, chegou a dizer com todas as letras que, na falta de uma oposição partidária, era preciso a imprensa assumir este papel, como de fato fez. Os líderes demotucanos acharam que isto seria suficiente para derrotar Lula e a sua candidata. Acreditarem que o apoio da mídia poderia fazer a diferença, decidir o jogo a seu favor. Que bobagem!

Até a última semana, antes da divulgação das novas pesquisas, o noticiário ainda alimentava o discurso da oposição numa operação casada contra o governo e a sua candidata. Como a vaca da campanha tucana caminhou inexoravelmente para o brejo, num lance desesperado para tentar virar o jogo, José Serra procurou associar sua imagem à de Lula no programa de televisão. Aí foi a vez dos seus aliados na mídia darem um basta e jogarem a toalha: assim também não

Quem sabe agora tenham a humildade e o bom senso de reconhecer que acabou a época dos formadores de opinião abrigados na grande imprensa, que perde circulação e audiência a cada dia. Novos meios e novos agentes multiplicaram-se pelo país, democratizando a informação e a opinião.

Ninguém mais precisa dizer o que devemos pensar, como devemos votar, o que é melhor para nós. A liberdade de imprensa e de expressão não tem mais meia dúzia de donos. É um direito conquistado por todos nós.

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Cesar Maia vidente ou 100% cara-lisa?

Não faz muito tempo li no ex-blog do Cesar Maia, previções do autor da vitótia do candidato José Serra no 1º turno da eleição presidencial deste ano. Mandei e-mail para ele afirmando que poderia acontecer o contrário, Dilma que poderia ser eleita no 1º turno [eu ainda não tinha certeza da vitória dela no 1º]. Pois muito bem, transcrevo abaixo um pequeno trecho  do que li no ex-blog dele hoje: 
" 7. Este Ex-Blog, aplicando o mesmo método de muitos anos, com previsões de 100% de acerto, poderá projetar tendências a partir de pesquisas cujo campo ocorra no final desta semana."
Então, que nos resta dizer, que nos resta fazer, confiar nas "previsões de 100% de acerto", do sr. Cesar Maia ou conceder-lhe o trofeu Cara-lisa do ano? 
Favor deixar sua opinião nos comentários. 
Agradeço!
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Quem compra a [in]Veja


Em um vôo, havia uma Veja, que eu não leio, nem folheio há muitos anos. Não me interessava nada do que estava escrito ali, mas me dei ao trabalho de verificar as publicidades. Porque as publicações da mídia mercantil são vendidas para as agências de publicidade – e por estas às grandes empresas que anunciam - antes de ser vendidas aos leitores. A arrecadação com estas vendas é totalmente desprezível em comparação com o arrecadado com a publicidade.

Então é bom saber quem financia uma publicação decadente, com uma tiragem verticalmente descendente como a Veja. Saber que paga os funcionários da família Civita, saber com quem eles têm o rabo preso, ainda mais eles que se interessam tanto por saber onde o governo anuncia.

Do total de 152 páginas, 72 de publicidade – sem contas as da própria Abril. Primam os anúncios das empresas automobilísticas: 11, em geral cada anuncio em pagina dupla e algumas com vários anúncios no mesmo número. Pode chegar a um total de umas 20 páginas. Acho que não falta nenhuma do ramo: Hyundai, Citroen, Ford, Honda, Volkswagen, Citroen, Peugeot, Mercedes Benz, Chevrolet, Kia, Subaru.

Os bancos, claro: Itaú, Bradesco, HSBC. E várias outras das maiores empresas brasileiras: Votorantin, H. Stein, Gafisa, Knorr, Becel, Casas Renner, Dell, Boston Medical Care, Tv Record, Tim, Casas Bahia, Ambev, Bulova, Oral B, Shopping Center Iguatemi, Nextel, Tv Globo, Câmara Brasileira do Livro, McDonalds, Amó (perfumes), Bohemia, Racco (perfumes).
Não me dei ao trabalho de revisar a Vejinha, nesse caso a de São Paulo. Mas uma simples olhada dá para ver que a proporção é mais ou menos a mesma de publicidade no conjunto da publicação, que é de tamanho similar. Para que se tenha um critério de comparação, olhei uma revista Época – também encontrada no avião – e nela a publicidade ocupa 35 do total de 122 páginas, com os mesmos anunciantes.

Com alegria me dei conta de que não há publicidades governamentais, a não ser uma do Ministério da Saúde sobre o SUS. Isso corresponde à impossibilidade legal de publicidade no período eleitoral. Mas fica claro que, com esse elenco de grandes empresas anunciando, certamente nem necessitariam.

Como se pode ver, os rabos presos se dão, de forma direta, com grande parte dos setores empresariais mais importantes do país – a indústria automobilística em primeiro lugar, seguida pelos grandes bancos -, cujos interesses nunca se viu essa grande imprensa – que faz tudo, menos dar no tiro no próprio pé em termos de lucros – contrariar.

Aí está a lista dos que financiam a Veja e a Abril. Muito antes de que algum desavisado compre nas bancas ou responda positivamente as ofertas de assinatura – que insistem em oferecer muitos números grátis, "sem compromisso", etc., etc., no desespero da queda brutal de tiragem da revista -, praticamente metade dos espaços já foi vendido para publicidade de grandes empresas privadas. Não há nenhuma universidade pública, nem sindicato ou central sindical, movimentos sociais, editoras pequenas e médias. O financiamento vem maciçamente dos que dominam a economia do Brasil ao longo de muitas décadas, que controlam os espaços fundamentais da imprensa privada brasileira.

por Emir Sader.