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Artigo do dia

Banco Central independente de quem? por André Araújo

Sou testemunha viva da criação do BC - Banco Central - em 1966 por iniciativa de Roberto de Oliveira Campos. Nesse período eu era funcionário do BB - Banco do Brasil - e muitos dos meus colegas foram para o BC, Eu não fui porque tinha outro projeto encaminhado. Conheci e fui colega da turma pioneira do Banco Central de Denio Nogueira. A primeira leva de funcionários foi toda do BB.

Esse "mantra" de Banco Central independente vem da mesma vala comum dos economistas neoliberais "de cartilha", que não têm o mínimo conhecimento histórico do tema. NUNCA existiu um banco central POLITICAMENTE independente do Estado, no mundo real a história é outra.
Qual Estado digno desse nome abre mão do poder de comandar a economia? Ah, dirão os Tecos da vida, nos EUA o FED é independente da Casa Branca.
ERRADO. No meu pesado (quase um quilo) livro de 900 páginas MOEDA E PROSPERIDADE, Editora Top Books, trato em longos capítulos dos episódios da demissão "na marra" de dois Chairmen do Fed, Eugene Mayer em 1933 por Franklin Roosevelt e, em 1952, Thomas Mc Abe pelo Presidente Dwight Eisenhower. Ambos NÃO eram afinados com a política econômica do Presidente dos EUA. Sou amigo da neta de Eugene Meyer, Lally Weymouth, editora senior do jornal The Washington Post. Meyer foi depois o primeiro presidente do Banco Mundial, Roosevelt o demitiu porque ele não queria emitir moeda em grande escala para o New Deal, programa para enfrentar a Grande Depressão e o desemprego de 25%. Conheço os bastidores complexos dessa estória. Meyer era poderoso mas Roosevelt mandou ele desocupar a cadeira em uma hora e foi obedecido, ou seria possivel Meyer enfrentar o popular Presidente dos Estados Unidos?
Mas como assim, o Fed não é independente? É LENDA! O poder POLITICO do Presidente dos EUA vale 100, o do Chaiman do Fed vale 1 ou será que tem alguma lógica um burocrata sem NENHUM voto desafiar um Presidente da Nação com milhões de votos? ISSO NÃO EXISTE! O Poder Politico simpesmente NÃO PODE SER AFRONTADO por um burocrata sem votos. O Presidente dos Estados Unidos pede para o Chairman do Fed renunciar, o sujeito vai encarar? Vai ficar isolado do Governo? Claro que não. Então essa LENDA é teórica, para coxinhas da CBN, na vida política real não existe.
Nos EUA o mandato do Chiarman do Fed é DUPLO, assegurar estabilidade monetária e PLENO EMPREGO. Aqui querem a independência só com ESTABILIDADE MONETÁRIA, o que é MUITO FÁCIL, basta jogar a economia numa recessão, com alto desemprego, ninguém tem dinheiro, a inflação acaba.
Na hoje longa história do Banco Central do Brasil há dois periodos: de 1966 a 1994 o BC esteve a serviço do desenvolvimento economico do Brasil, de 1994 até hoje está a serviço do MERCADO FINANCEIRO. Hoje basicamante do Banco Itau, que arrendou o Banco Central como satélite do conglomerado.
É bem verdade que nos governos do PT o Banco Bradesco tinha poder superior ao Itau na regência do BC., são coisas da política e da simpatia.
Quando se fala HOJE em independência do Banco Central está se falando exatamento do quê?

10 notícias do "mercado" para você pensar durante o fim de semana

1- Mantega aceita convite de Dilma e fica na Fazenda. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, continuará no comando da economia no governo Dilma Rousseff, que toma posse no próximo dia 1º de janeiro. A decisão ainda não foi oficializada pela presidente eleita, mas o convite foi feito durante reunião de quase duas horas que os dois mantiveram anteontem na Granja do Torto. 
2 - Karoon cancela IPO por "condições desfavoráveis de mercado". A Karoon Petróleo & Gás, empresa subsidiária da Karoon Austrália, cancelou nesta sexta-feira (19) o processo de IPO (Initial Public Offering), conforme comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), no qual informa que a decisão ocorreu em decorrência da atual conjuntura do mercado.
3 - Irlanda terá socorro de até 50 bilhões. O Fundo Monetário Internacional (FMI) começa nesta sexta-feira em Dublin conversas formais com o Governo irlandês para desenhar umplano de resgate com o objetivo de sanear seu sistema bancário e endireitar sua política orçamentária.
4- Luiz Sandoval deixa comando do Grupo Silvio Santos. Uma parceria de mais de 40 anos foi encerrada ontem à noite com a saída do executivo Luiz Sebastião Sandoval da presidência do Grupo Silvio Santos. Em comunicado oficial, a empresa apenas informa que ele pediu demissão em caráter irrevogável. As informações são do Estado de São Paulo.
5 - Lula e Dilma decidem reduzir superávit primário. O governo envia hoje ao Congresso Nacional projeto de lei que reduz de 3,3% para 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) a meta de superávit primário das contas do setor público deste ano e de 2011. O superávit primário do setor público é o resultado das receitas menos as despesas, sem considerar os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.
6 - IGP-M aumenta para 1,20% na segunda prévia de novembro. Puxado pelos preços no atacado, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,20% na segunda prévia deste mês. Em igual período de outubro, a leitura tinha sido positiva em 0,89%. No ano, o IGP-M avançou 10,29%. Em 12 meses, houve elevação de 10%.
7 - Bolsas europeias começam a sexta-feira em alta. As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira, depois de terem encerrado no mesmo ritmo o último pregão, com o pacote de resgate para a Irlanda parecendo cada vez mais provável e os indicadores econômicos positivos nos EUA.
8 - JPMorgan sugere aumentar ações de Panamericano em carteira. As ações do Banco Panamericano SA, instituição brasileira que está sendo investigada por suspeita de fraude contábil, podem se valorizar após a queda de 37 por cento da semana passada, disse o JPMorgan Chase & Co.
9 - Ações da GM voltam à bolsa com alta de 7%. O executivo-chefe da General Motors (GM), Dan Akerson, tocou nesta quinta-feira o sino de abertura da Bolsa de Nova York para celebrar o retorno ao pregão das ações do fabricante de automóveis, que abriram em alta superior a 7%. 
10 - Bernanke ataca críticos do Fed e faz menção à China. O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, rebateu nesta sexta-feira as críticas ao controverso programa de compra de ativos do banco central norte-americano, fazendo, também, um ataque velado à política chinesa de manter o iuane desvalorizado. 

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Esquizofrênia no BC e no FED

Nos Estados Unidos, como aqui, o Banco Central (BC nosso, FED deles) segue uma trajetória esquizofrênica. Os dois são apressados para tomar decisões restritivas do crédito com medo da inflação futura, e atrasados para adotar medidas anticíclicas que estimulem o crédito e o reaquecimento da economia.

Entre a pressa e o atraso, constata-se que tanto no caso da recessão, quanto no do aumento da inflação, pode não haver relação alguma com as políticas macroeconômicas.

Como vemos, a economia pode nem se reaquecer diante de medidas como as tomadas pelo FED, que entre janeiro de 2009 e março de 2010 adquiriu US$ 1,25 trilhão em títulos lastreados por hipotecas; US$ 175 bi em dívidas de empresas controladas pelo governo; e US$ 300 bi em títulos do Tesouro. Mesmo assim, as incertezas e a insegurança geral persistem e, tudo indica, são ainda maiores que o estímulo ao crédito que o banco procura dar.

No nosso caso, a inflação nada tinha a ver com a demanda e sim com a oferta. Mas, apesar disso, o mesmo BC que demorou seis meses para reduzir os juros Selic em 5%, agora os aumentou apressadamente em 2%. Para logo depois constatar que a inflação cai e a atividade econômica não mantém o ritmo anterior - ou seja, não era necessário subir os juros.

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Fed deixa a cartilha de lado

José Paulo Kupfer
Pode ter sido apenas um passo ‘simbólico’, como afirmaram alguns analistas, mas a decisão do banco central americano de estender a política chamada de afrouxamento quantitativo sinaliza que algo não cheira bem na maior economia do mundo. Ainda é cedo para apostar no duplo mergulho, mas, em compensação, a probabilidade de que aconteça está aumentando.
A política de “afrouxamento quantitativo” consiste na compra, pelo Banco Central americano (Fed), de títulos no mercado. No auge da crise, a instituição comprou bônus lastreados em hipotecas de alto risco. Parte desses papéis está vencendo e o Fed, em vez de liquidar a operação, decidiu usar os recursos para comprar títulos do próprio governo americano. O objetivo é jogar mais dinheiro na economia. Com isso, acredita, continuará estimulando a atividade econômica.
Só se prolonga uma medida, digamos, heterodoxa como essa, se a economia não responde como se esperava. É o que parece estar acontecendo. O PIB americano do segundo trimestre, por exemplo, mostrou números bem inferiores ao dos três primeiros meses do ano.
O aumento da perspectiva de um novo mergulho dos Estados Unidos numa deflação não é uma boa notícia para economia global – Brasil incluído. A esperança é que, depois desse primeiro sinal, se confirme a disposição do Fed para romper com dogmas econômicos.
Nesses tempos de exacerbação fiscalista, um dos principais complicadores para uma saída da crise é o fato singelo de que, numa conjuntura de deflação, não é possível, por definição, defender a ideia de que sempre devemos perseguir um pouco menos de inflação.
Mesmo assim, políticas deflacionárias continuam sendo aviadas. É difícil entender como políticas deflacionárias – de contenção de déficits públicos e contração monetária – possam operar, positivamente, num quadro de deflação. Se, como afirmam seus defensores, tal política é eficaz para conter surtos inflacionários, fará sentido recorrer a ela para fazer o serviço inverso?
O mais sensato, para escapar de uma deflação, pareceria ser, simplesmente, inverter o roteiro: elevar os gastos públicos e afrouxar a política monetária. É o que têm martelado analistas de prestígio, como o Prêmio Nobel Paul Krugman (lei o blog do Krugman, publicado aqui no site E&N do Portal Estadão) e o colunista do Financial Time Martin Wolf. Não sem levar bordoadas.
Será que a cartilha vencerá o bom senso? O Fed – ufa! – parece responder com um ainda tímido, mas esperançoso  “não”.

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BC aumenta juros (selic)

Taxa básica subiu 0,75 ponto, para 9,5% ao ano; segundo o Copom, alta é resultado de pressões inflacionárias

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar em 0,75 ponto percentual o juro básico, para 9,5% ao ano. E a primeira alta em 19 meses.

O Brasil continua tendo os maiores juros reais do mundo (descontando-se a inflação). Com a alta na taxa, o real deverá se valorizar ainda mais diante do dólar.

A decisão de elevar os juros, unânime, visou "assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas", segundo nota do Copom divulgada depois da reunião.

Desde março, as projeções de mercado para a inflação têm sido revisadas para cima. Nos últimos 12 meses, ela ficou em 5,1%, acima do centro da meta oficial, 4,5%.

Nesta semana, a Folha revelou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, defendeu uma "paulada" nos juros durante conversa com o presidente Lula.

A taxa básica do BC serve só de referência; na prática, os juros da economia são bem maiores.

Nos EUA, o Fed decidiu manter os juros perto de zero "por longo tempo".



Traduzindo:
O BC do Brasil faz a festa dos agiotas nacionais e internacionais.


Inunda o país de dólar e prejudica as exportações.


Corja!