Nas Rudilhas servindo o manto


Certa vez, todos que viviam na mesma região de Nasrudilha foram convidados para um banquete em uma aldeia próxima. Ao saber do convite, o mula foi até lá o mais rápido que pôde. Mas como estava com um manto esfarrapado, o mestre de cerimonias o colocou e um lugar ruim, longe da grande mesa onde estavam os convidados mais importantes.

Logo, Nasrudilha percebeu que demoraria mais de uma hora para ser servido. Então resolveu ir até sua casa e se vestiu com um manto e um turbante magníficos. 

Ao entrar novamente na festa, foi saudado com tambores de boas vindas pelos arautos do Emir, seu anfitrião, e o camareiro real o conduziu a um lugar ao lado do próprio Emir.

Imediatamente a comida foi servida. 

Nasrudilha então pegou a comida com a mãos e começou a esfregá-la no manto e no turbante.

- Vossa eminência, - disse o Emir, - seus costumes à mesa são inteiramente novos para mim. Estou curioso.


E Nasrudilha respondeu:

- O manto e o turbante me fizeram chegar aqui e me trouxeram a comida. Você não acha que eles merecem serem servidos? 

Chevrolet apresenta Corvette Stingray 2014


Prestes a completar 60 anos, o mítico Chevrolet Corvette chegou, enfim, a sétima geração. Grande estrela do Salão de Detroit, o superesportivo da General Motors foi totalmente revisado para voltar a brilhar em meio a máquinas da Ferrari e Lamborghini.
A inspiração para o novo modelo, quem diria, vem do passado. O Corvette agora “C7” também retoma o clássico nome Stingray, que acompanhou a segunda geração da série, considerada até hoje um dos modelos mais icônicos da GM, tanto pelo desempenho como pelo visual arrojado em plena década de 1960.
A nova geração evoluiu onde o modelo anterior pecava. A estrutura do carro agora é composta por materiais nobres, como alumínio e fibra de carbono, e a distribuição de peso do carro, que perdeu 45 kg, foi equilibrado na proporção 50/50, segundo a marca. Tal característica torna o veículo mais estável e assim seu desempenho melhora, principalmente no contorno de curvas em alta velocidade.
Outra parte do Corvette que também ficou mais leve foi o motor. De acordo com a “Chevy”, o bloco está 57% mais leve, graças a sua construção em alumínio especial. O propulsor é um 6.2 V8 capaz de gerar 450 cv e 62 kgfm de torque máximo. Já a transmissão pode ser automática sequencial de 6 velocidades ou manual com a insólita configuração de 7 marchas, algo muito raro – a Porsche já fez um câmbio assim.

Ex-BBBs desembarcam em Londres


Um grupo de ex-BBBs chegou por volta das 11h30 da manhã de hoje a Londres, informou a assessoria de imprensa dos artistas.
A comitiva de brótheres e sísteres desembarcou no aeroporto de Heathrow entoando gritos de ‘uhuu’ e ‘ caraaaaca’ às autoridades britânicas que, aparentemente, ignoraram os brasileiros.
O grupo de ex-participantes de Big Brother Brasil foi à Inglaterra para acompanhar um casamento no próximo dia 29.
“O Brasil não poderia ficar de fora da maior balada de casamento do mundo”, comemorou Daniel, ex-brother desde 2006.
“Estamos aqui para representar nosso país com orgulho. Temos plena consciência de nosso papel na cultura popular nacional, somos a cara que o Brasil quer mostrar para o mundo”, explicou.
Ainda sem convites garantidos para o casamento real, os assessores do grupo estão se dedicando para obter as pulseirinhas VIP que dão acesso à Abadia de Westminster, onde ocorrerá o casamento.
“Vamos conseguir as entradas VIP a qualquer momento”, garantiu Fernanda Matosinhos, assessora de Carol do BBB 7. “Temos bastante tempo para isso, mas se não rolar, só as fotos que tiramos com o pessoal no museu de cera já valeram a viagem”, comemora.
De todo o grupo, quem está apreensivo é o pessoal da última edição do programa, ainda pouco acostumados com o estrelato internacional.
Desorientada, Ariadna aproveita a viagem para fazer um curso de teatro. Já Maurício está escolhendo algum projeto em Londres para “entrar de cabeça com o corpo e a alma”.
“Caraca! Temos que agarrar essa oportunidade com as duas mãos.”, disse Maurício. “Essa balada em Londres é nossa grande chance de entrarmos para a história da humanidade inglesa! Uhuuu!”.

Decoração de festas infantis

De corujinhas a safári passando por abelhinhas, princesas, heróis e dinossauros, ideias não faltam para realizar uma festa inesquecível. 

Inspire-se Aqui

Prá desopilar

Fundamentalistas franceses atacam fundamentalistas malineses


Rebeldes islâmitas no Norte do Mali. Foto: Romaric Hien
Era inevitável o confronto de um país europeu com milícias sob o comando da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi), no Mali. Inesperada era a intervenção unilateral de François Hollande, que pretendia colocar um fim na política pós-colonial de seus predecessores na África.
Hollande agiu, porém, como devia. 
Na sexta-feira 11 o presidente socialista francês enviou tropas para recuperar Konna. A pequena cidade que separa o Norte fundamentalista do Sul ainda sob o controle do exército malinês havia sido tomada no dia anterior pelos extremistas.
Os fundamentalistas planejavam usar Konna como trampolim para capturar a cidade de Mopti, capital da região central e foco estratégico do exército malinês.
Hollande respondeu a um apelo do presidente malinês Dioncounda Traoré, cujo exército mostrou-se incapaz de reagir aos avanços militares das milícias ligadas à Aqmi.
Foto: Philippe Wojazer/AFP
Foto: Philippe Wojazer/AFP
Ademais, o presidente francês não infringiu a legislação internacional. Desde meados de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU, através da resolução 2085, havia aprovado a intervenção de tropas multilaterais no país. Mais: a Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Cedeao) já autorizou o envio de tropas ao Mali.
“Permaneceremos o tempo necessário no Mali”, anunciou Hollande. “Os terroristas têm de ter em mente que estaremos sempre presentes quando os direitos das pessoas estiverem em jogo.” O presidente francês acrescentou que os cidadãos do Mali querem viver em uma democracia.
De fato, instalados no norte do país faz quase um ano, os extremistas não parecem estar interessados em direitos humanos. Impuseram a sharia (código das leis do islamismo), segundo a qual mulheres “desobedientes” devem ser chicoteadas e as mãos de ladrões amputadas. Os extremistas vieram se juntar aos Tuaregues, os quais, embora representem uma minoria em relação à população do país, proclamaram a secessão do Norte, uma região mais vasta do que a da França.
A Alemanha, o Reino Unido e Catherine Ashton, a ministra europeia do Exterior, apoiaram a decisão de Hollande.
A guerra da Europa contra a Al-Qaeda no Magrebe já começou.
Gianni Carta

Me circula

Cafajestice

Galaxy S: Samsung diz ter vendido 100 milhões

do Olhar Digital
Samsung anuncia nesta segunda-feira, 14, ter alcançado em janeiro a marca de 100 milhões de smartphones Galaxy S vendidos. A informação foi publicada no site da empresa.

O primeiro modelo da família, chamado de “S”, foi lançado em junho de 2010. Foram necessários dois anos e sete meses para se chegar à primeira centena milionária.

O grande sucesso dos Galaxy é o S III, com média de 190 mil vendas mensais, de acordo com a sul-coreana. Em sete meses, foram 40 milhões de unidades comercializadas do modelo cujo desempenho é muito superior ao antecessor S II, que levou 20 meses para alcançar a mesma marca.

Apesar dos 100 milhões anunciados, a sul-coreana ainda está longe da rival Apple. Nos mesmos dois anos e sete meses, segundo o Mashable, a companhia vendeu 250 milhões de iPhones, linha lançada três anos antes que o Galaxy S.

Sisu: 44% são cotistas

Assim não pode. Assim não dá, Essa gentalha vai inpestar as universidades do Brazil
Levantamento do MEC aponta que quase metade dos candidatos no Sisu se inscreveram por meio da Lei de Cotas, aplicada pela primeira vez no sistema. Do total de 1.949.958 inscritos, 864.830 optaram pelas vagas destinadas a cotas raciais e socioeconômicas. O número corresponde a 44% dos inscritos no Sisu.

Entre os estudantes inscritos no Sisu pelas cotas, 349.904 candidatos se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e 193.238 alunos se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas – independentemente do critério da renda familiar. Baseado no critério da renda familiar abaixo de 1,5 salário mínimo, foram 168.243 alunos inscritos. No critério referente apenas aos estudantes que fizeram o ensino médio na rede pública, foram inscritos 153.445 candidatos.

Com a reserva progressiva de vagas em quatro anos, a Lei de Cotas destina, este ano, 12,5% do total de vagas do ensino superior para estudantes que concluíram o ensino médio na rede pública, alunos com renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, além de garantir o acesso aos alunos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. Em 2014, o percentual de reserva sobe para 25% do total. Em 2015, serão 37,5%. O prazo para o cumprimento total da lei termina em 30 de agosto de 2016, quando 50% das vagas serão reservadas para as cotas.

Carmem Lúcia é corrupta!

O pau que dá em sem toga também dá em togada
Destaco que não ha nenhum documento assinada por ela [Carmem Lúcia, presidente do TSE] que leve a comprovação que teria praticado improbidade administrativa, corrupção ativa ou passiva na denúncia no milionário pagamento de horas extras no TSE.

Como não existe como negar que de fato o Tribunal pagou quantias absurdas de horas-extras a funcionários da absoluta confiança da ministra, e tendo como parâmetro o vota da ministra na AP 470, afirmo:

Ela cometeu improbidade administrativa, corrupção ativa e passiva.

Se usasse a mesma régua que mediu os réus da AP 470 para se medir, ela se declararia culpada e renunciaria a presidência do TSE e também do TSE.

Se eu acredito que ela faça isso?...acredito! Também acredito em Papai Noel e Saci-pê-rê-rê.

Frase da noite

Na hora da raiva o melhor a fazer é simplesmente esperar e se acalmar, porque a raiva passa, mas a merda que fazemos não.

Dilma sanciona Lei que reduz conta de luz


O Diário Oficial da União desta segunda-feira (14) trouxe a sanção da presidenta Dilma Rousseff à Lei 12.783, que renova as concessões de distribuidoras e geradoras de eletricidade, e cria as condições para a redução média de 20,2% nas contas de energia.

A redução das tarifas será possível porque o governo decidiu antecipar a renovação das concessões para as empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia elétrica que venceriam de 2015 a 2017, além de reduzir ou retirar encargos do setor.
“No início de 2013, a conta de luz ficará até 16,2% mais barata para as residências e até 28% para as indústrias, dependendo do nível de tensão. Será a maior redução nas tarifas de energia elétrica já registrada no Brasil (…) [A redução] trará menos gastos para as famílias e mais competitividade para nossas indústrias, que poderão oferecer produtos mais baratos para toda a população”, explicou Dilma, na coluna Conversa com a Presidenta, em novembro de 2012.

Oposição protocola novo pedido de investigação na PGR

A oposição,  a pedido dos senadores Agripino Maia, Alvaro Dias e Bob Freire, encaminharam  a Pgr, um pedido de investigação, sobre a virada de casaca do São Pedro. Acreditam que recebeu dindim dos petista pra abrir a torneira. Poderá ser enquadrado por corrupção ativa, formação de quadrilha e outras irregularidades. 

O pedido foi protocolado  nesta segunda ja que ontem era domingo e estava fechada a procuradoria, afinal procuradores tambem descansam.

Manchetes para o Pig


  • Chuva demais pode provocar tragédia por falta de planejamento do governo
  • Investidores fogem de usinas térmicas no país
  • Chuva prolongada encarece hortigranjeiros e pode disparar a inflação
  • Com chuva ou sem chuva o governo falhou no planejamento
  • Sobra de energia pode dar choque na população
  • Não haverá apagão porque o governo optou pela dengue

É fácil ser jornalista no pig.
Hc. Coelho

Engenharia de Segurança Cibernética

O Brasil lidera ranking latino-americano sobre atividade hacker publicado em maio pela Symantec. Segundo dados de outra consultoria, a PricewaterhouseCoopers (PwC), o chamado cibercrime atinge atualmente 32% das empresas brasileiras.

O programa Brasilianas.org desta segunda-feira (14), às 20h, ao vivo, trará aos estúdios do Rio de Janeiro e São Paulo quatro especialistas para abordar as fraudes mais praticadas pelos hackers.

São eles Ruy Brito Nogueira Cabral de Morais, membro da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da OAB de São Paulo; Walter Capanema, coordenador do Curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (EMERJ) e membro consultor jurídico do capítulo brasileiro da Cloud Security Alliance (CSA-BR); Laurent Serafini, sócio-diretor da Velours International, consultoria especializada em segurança e gerenciamento de riscos; e Lincoln Werneck, consultor em segurança da informação e comunicações, co-fundador do Instituto Coaliza e membro do Comitê Técnico do Workshop de Segurança da Informação – SegInfo.

Não perca, hoje (14/01), às 20h, na TV Brasil. Você ainda pode colaborar enviando suas perguntas, basta apenas CLICAR AQUI.

Sinto


Sinto sua voz com um toque suave, como o canto de um pássaro em liberdade, como o som do encontro das ondas e o mar.

Sinto tua voz como o cheiro da relva, a melodia de uma canção.

Sinto tua voz como a chuva que cai e escorre pela vidraça que molha e faz surgir o verde da esperança, que traz vida, água.

Sinto tua voz que fala da beleza de um novo dia no sol que brilha e na lua que clareia o universo e inspira os amantes, enamorados que cantam em verso em prosa e falam em poemas e poesia.

Sinto tua voz que me arrepia, me acaricia e me faz viajar no tempo, no momento, acompanhada da fantasia, da magia e dos sonhos que me levam sempre ao mesmo lugar: 
Você !

Produção caseira de chuvas vira moda


É chegada a temporada de chuvas e junto com ela, as grandes cidades ganham também muitos estragos e alagamentos em massa provocados pelas tempestades de verão.
No caminho contrário das grandes chuvas, chega ao país uma tendência da Europa com a abertura das primeiras micro-chuvarias para produção de precipitações caseiras.
As chuvas artesanais são feitas em máquinas chamadas pluviópteros, que reproduzem o ciclo da água e criam chuvas frescas para o consumo da família.
Utilizando apenas ingredientes naturais as chuvas artesanais também podem ter essências perfumadas adicionadas à receita.
Entre as essências mais comuns estão o aroma de chuva chegando e o cheirinho de asfalto molhado, ambas disponíveis ainda em pequena escala no Brasil.
A dona de casa Eliseubete Medeiros, moradora do bairro do Limão, começou a produzir sua própria chuva há seis meses. 
“No inverno ninguém estava pensando em chuva. Foi quando eu vi a matéria no programa da Ana Maria explicando como fazer chuva em casa. Com um pouco de investimento montei minha própria chuveria”, conta.
A expectativa de Eliseubete é que sua chuva esteja pronta para o uso no comecinho de 2013.
“Enquanto meus vizinhos estiverem tirando a água suja da enchente de suas casas, minha casa vai estar inundada com chuva orgânica com essência de vanilla”, comemora ela.
A Defesa Civil incentiva a produção de chuva caseira. “Além de ser mais barata, a chuva feita em casa é mais democrática”, conta o coronel Jorge Ignácio Kaffab. “Os bairros nobres em regiões elevadas de São Paulo agora podem ser atingidos também pelos transtornos da chuva, que antes eram exclusivos das áreas de risco”, justifica Kaffab.
Para os entusiastas da chuva caseira, a Defesa Civil oferece cursos de produção e consumo de fenômenos meteorológicos  
Os cursos de chuva vão até o final de março e as vagas são limitadas.

Educação: oh my God!!!

Imprensa alienada pede a volta da ortodoxia no combate à inflação


Soa como piada, embora das mais graves, o discurso sobre a inflação que vem sendo reforçado na imprensa nos últimos dias. Reportagens, editoriais e artigos pedem nada mais nada menos do que a volta da ortodoxia. A alienação é enorme.

A justificativa é o suposto descontrole dos preços. Mas essa tese não para em pé. Para começar, a inflação em 2012 ficou dentro da meta do governo e até abaixo do índice de 2011. Veja aqui nota sobre esse ponto.

Parte da grande imprensa vem pregando até mesmo o aumento dos juros (os mesmos juros que causavam indignação quando estavam altos!), junto com a redução do crédito e dos programas sociais. Basta ver a Folha de S.Paulo de ontem e o Estado de S. Paulo de ontem e de hoje.

Ora, essa receita de cortes fracassou em todo o mundo. Cada vez mais o Estado garante a retomada do crescimento e o saneamento das economias. Basta acompanhar o que está acontecendo no Japão e nos Estados Unidos – tudo para retomar o crescimento, particularmente o emprego.

No Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe diz que o banco central do país deve definir uma meta de inflação de 2%, o dobro da atual, e torná-la um objetivo de médio prazo, e não de longo prazo. Isso depois de o Japão ter aprovado um pacote de gastos públicos no valor de US$ 117 bilhões.

Nos Estados Unidos, a questão é como evitar um corte de gastos que leve à recessão mesmo com a dívida batendo o teto de US$ 16,4 trilhões. Os EUA também recentemente atrelaram os juros ao desempenho no mercado de trabalho.

Portanto, parece realmente piada que, no Brasil, toda a grande mídia entoe esse discurso que, no fundo, caminha para caracterizar o governo Dilma como autoritário.

O editorial de ontem do Estadão chega ao absurdo de dizer que o governo maquia o índice de preços por meio, por exemplo, da redução na conta de luz. O editorial caminha na direção de comparar nosso governo com o da Argentina no que se refere à manipulação dos índices de inflação. A linguagem é a mesma, e as acusações idem. É uma mentira daquelas.

No fundo, querem radicalizar a vida política do país e caminham para a provocação pura e simples para ver como o governo reage.
Zé Dirceu

É muita cegueira e arrogância

Lula o homem mais popular da história do Brasil, se elegeu e reelegeu, elegeu Dilma, e elegeu o Haddad no berço do PSDB, e o cara acha que só o apoiam quem tem cargo! 

Quando dizem que a Dilma e o Haddad são uns postes o Lula responde: 

"...de poste em poste estamos iluminando o Brasil."

Fernando Pimentel: o que a balança comercial revela


A despeito das análises negativas, o Brasil nunca exportou tanto quanto no último biênio. Alguns produtos tiveram recorde de exportação
O Brasil fechou 2012 com exportações da ordem de US$ 242,6 bilhões -o segundo melhor resultado da série histórica- e um superavit de US$ 19,4 bilhões, a despeito do agravamento da crise econômica internacional.
No entanto, foi a queda de 34,8% do saldo positivo da balança comercial na comparação com 2011 que concentrou a atenção dos analistas, impedindo que se enxergasse muitos outros aspectos do bom resultado de 2012.
Bom resultado? Sim, e vejamos por quê. Antes de tudo, em nenhum outro biênio, o Brasil exportou tanto quanto nos últimos dois anos.
Em 2012, mantivemos o patamar elevado de exportações atingido em 2011, ano de recorde das nossas vendas externas. É preciso lembrar que já em 2011 tínhamos aumento de 27% em relação ao ano de 2010. Ou seja, a queda de 5,3% das exportações em 2012 tem que ser vista no contexto de um patamar muito elevado no ano anterior.
A corrente de comércio de 2012 foi a segunda maior da série histórica, com o registro de que 82% do que o Brasil importou no ano passado foram insumos e bens de capital, ou seja, alavancas para o crescimento econômico.
É sabido que as importações -dentro de parâmetros leais- contribuem para a competitividade da indústria brasileira e para as próprias exportações do país. Prova disso é que na lista dos cem maiores importadores brasileiros em 2012, 94 também exportaram.
Pode ter passado despercebido o fato de que, entre todas as categorias, as exportações de manufaturados apresentaram a menor queda (-1,7%). Em outras palavras, a venda de manufaturados evitou uma queda maior nas exportações em 2012.
Num ano marcado pela crise externa, o Brasil bateu recorde de exportação de produtos como ônibus, bombas e compressores, motores e geradores elétricos. Também as exportações de aviões cresceram 21% em relação a 2011.
Não se pode ignorar o impacto da crise internacional -e, em particular, da queda de preços de commodities- sobre o nosso comércio exterior. Obviamente, não se trata de negar a redução do superavit, mas um simples exercício aritmético permite concluir que, mantidos os preços do minério de ferro praticados em 2011, só as exportações dessa commodity teriam agregado US$ 10,3 bilhões ao resultado de 2012.
Essa diferença teria elevado nosso saldo aos quase US$ 30 bilhões de 2011, praticamente zerando a queda das exportações.
Notem que outros países exportadores de commodities minerais experimentaram quedas relevantes em seus saldos. De janeiro a outubro, a Austrália registrou perdas de 63%. No Chile, a queda foi de 72% entre janeiro e novembro.
Convém ainda um comentário sobre a Argentina. Apesar de persistirem dificuldades administrativas para exportadores brasileiros, poucos analistas notaram que a maior parte da queda das vendas está relacionada ao desaquecimento da economia do país vizinho e do efeito preço de alguns produtos: minério de ferro (-43%), combustíveis (-71%), aviões (-100%), energia elétrica (-39%) experimentaram queda significativa apenas por motivos relacionados à situação econômica da própria Argentina e do mundo.
Num cenário em que o mundo ainda se ressente dos efeitos da crise, pode-se considerar claramente positivo o resultado das exportações brasileiras em 2012, que, repito, atingiram o segundo maior valor da série histórica. Uma leitura da realidade que não leve em conta as variáveis aqui mencionadas certamente não conta toda a história.
Em 2013, o início de recuperação da economia internacional, combinada aos resultados de medidas adotadas pelo governo brasileiro para aumentar a competitividade da indústria nacional, decerto vai produzir efeitos positivos sobre o nosso comércio exterior.
Agora é trabalhar para mais um ano de bons resultados.

A próxima Estrela do "Medida Certa"


Desfrutando de seu tempo livre, o megaempresário do ramo das diversões ilícitas Carlinhos Cachoeira participou de um campeonato de truco, comprou bermudas estampadas em cores chamativas e postou fotos de todas as suas refeições no Instagram, com destaque para os camarões-pistola no creme rosé. "Vodca ou água de coco. Pra mim tanto faz", declarou, enquanto lixava as unhas do pé com o marfim de uma morsa austríaca.

Aberto ao ócio criativo, o empresário enviou um comunicado ao ator Gérard Depardieu, oferecendo-lhe a cidadania goiana. "O indivíduo quer se livrar das garras do governo e vai para aquele frio da Rússia? Melhor sentir o calor humano do planalto central brasileiro", disse, mostrando-se solidário. "Já mandei sacrificar 47 javalis, 22 leitoas e 13 novilhos para a recepção deste monstro do cinema, desse heroi da liberdade contra a tirania dos impostos". E concluiu: "Gérard provará a nossa cachaça e ouvirá a legítima música sertaneja".  Em seguida, confirmou que pretende oferecer asilo a Aniz Abraão David em sua piscina.

O programa Fantástico já entrou em contato com Depardieu para que ele seja a próxima estrela do quadro Medida Certa.

Vá agora não, vou fazer um cafezinho


Já naquela época, por ali entre José carregar Maria num burrico e Pilatos lavar as mãos, Jesus já repartia o pão. Tivesse ele nascido na Itália, repartiria a pizza, fosse proveniente de Miami, dividiria o hambúrguer.

A partir daí, a gente entende a importância de ratear, entre os amigos, a comida nossa de cada dia.
Se Ele repartiu o pão, foi unicamente porque era o que tinha no cardápio do dia. Tenho pra mim, inclusive, que era um pão tabica (bisnaga para os cariocas, bengala para paulistas) porque, pelos meus cálculos, o Pai, o Filho, o Espírito Santo, 12 apóstolos, noves fora nada; um francesinho não ia dar conta.
O fato é que a tradição chegou aqui no Recife na versão francesa. Influenciados pela beleza da corte, o povo levou a sério quando Maria Antonieta disse, “se o povo não tem pão, que coma bolo” (que no original era brioche, mas numa livre adaptação literária troquei por bolo que é bem mais gostoso). E tenho atestado a tradição, passada de geração em geração, na prática.
Com a função de entrevistar recifenses sobre histórias de Carnaval, faz 15 dias que vou à casa dos entrevistados colher depoimentos. E não houve uma só residência em que não nos fosse servido bolo com suco.
Duas entrevistas pela manhã, duas à tarde, uma à noite e eu já tinha comido bolo suficiente para minhas três próximas gerações. Bolo de tapioca com suco de umbu na casa de periferia, torta alemã com suco de graviola na cobertura em Casa Forte, bolo de rolo com suco de cajá no Torreão e, entre o câmera/ação e o corta, os vigilantes do peso iam engolindo, sem reclamar, todas as calorias da boa hospitalidade nordestina.
Se eu tenho um conselho para você, é que não recuse o lanche do seu anfitrião. Nenhuma desfeita pode ser maior, para um pernambucano da gema, do que uma visita recusar os quitutes trazidos bem naquela horinha antes da despedida.

Eles são ótimos

Café com a Presidente


No programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (14), a presidenta Dilma Rousseff comentou a inscrição de mais de 1,9 milhão de jovens de todo o Brasil no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com mais de 129 mil vagas, em 3.752 cursos de 101 universidades públicas e de institutos federais de educação, e que tem o resultado divulgado hoje. Para ela, o Sisu tem sido fundamental para ampliar e democratizar o acesso dos jovens à educação superior.
“Nós sabemos que a educação é o principal instrumento para reduzir as desigualdades e construir um país mais justo e mais desenvolvido. É por isso que nós vamos, cada vez mais, garantir que jovens tenham acesso à universidade. Também queremos ajudar as pessoas que sempre sonharam fazer uma universidade e não tiveram essa chance antes. Porque uma pessoa com um curso superior tem muito mais oportunidades de melhorar a sua vida, a vida da sua família, a vida de seu país”, afirmou Dilma, que também destacou a importância da Lei das Cotas, sancionada em agosto do ano passado.
E, para garantir a permanência dos estudantes de baixa renda nos estudos, a presidenta lembrou do pagamento de bolsas de R$ 400 para alunos cotistas com renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa e jornada igual ou superior a cinco horas diárias. A ajuda ao estudante poderá ser renovada durante todo o curso, dependendo apenas da dedicação do estudante. E os candidatos de baixa renda ainda podem usar suas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se candidatar a uma vaga no programa Universidade para Todos.
“O ProUni ajuda e muito. Você sabe: 1,1 milhão de jovens já receberam uma bolsa do Prouni para estudar em uma universidade particular. E as inscrições para as bolsas de 2013 começam agora, nesta quinta-feira, dia 17 de janeiro. Todos os estudantes que fizeram o Ensino Médio em uma escola pública e que tenham renda familiar de até três salários mínimos por pessoa podem fazer a inscrição. Mas é preciso, que o estudante tenha tirado uma boa nota no Enem”, reforçou Dilma.
Fonte : Blog do Planalto

O Brasil e a engrenagem

Antes de lembrar os inegáveis sucessos desses dois anos de governo da presidenta Dilma Rousseff na administração dos problemas da economia, decidi entrar direto na discussão do que me parece o maior desafio que ela terá de enfrentar (e vencer) nos dois últimos anos do seu governo que começam. 
O Brasil precisa aumentar fortemente o ritmo dos investimentos para voltar a crescer 5% ao ano, o que vai acontecer quando funcionar a engrenagem fundamental que move todo o sistema das economias de mercado, a confiança que deve existir entre o setor privado e o Estado.
Os investimentos retornarão quando se reforçar nos empreendedores a certeza de que serão tratados com justiça, com regras de jogo amigáveis aos mercados, claras e definitivas e com a garantia de que haverá respeito rigoroso à estabilidade dos contratos. 
  • De um lado, é vital que o setor privado entenda as dramáticas dificuldades que cercam a administração do Estado, aceitando o fato de que o poder incumbente é o regulador dos mercados para aumentar a competição num ambiente favorável aos negócios. 
  • Por sua vez, a administração do Estado deve manobrar com inteligência e paciência e obter a cooperação do setor privado para a realização de seus objetivos.
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Nexus 7 chega ao mercado brasileiro


O tablet Nexus 7, fabricado pela Asus em parceria com o Google, chega neste mês ao mercado brasileiro, para o consumidor final. Segundo informações da Asus, o dispositivo já está sendo comercializado para empresas no Brasil desde o fim de dezembro, pelo preço de R$ 1.299.

O tablet era bastante aguardado no Brasil, como uma alternativa barata, mas seu preço (R$ 1.299) decepciona

Com tela de 7 polegadas, 16 GB de armazenamento interno e acesso à internet via Wi-Fi (sem 3G), o Nexus 7 foi lançado nos Estados Unidos em julho do ano passado, como uma alternativa de baixo custo - e com tela menor - ao iPad, da Apple. O destaque foi dado ao fato de ser o primeiro aparelho de 7 polegadas com processador de quatro núcleos e tela em alta definição (HD). Seu valor no mercado americano é US$ 199 (cerca de R$ 400). No entanto, o preço pelo qual o produto começa a ser vendido no país não é dos mais empolgantes.

Caro e atrasado
Na semana passada, a Asus apresentou nos EUA uma versão com 3G do aparelho e com o dobro de memória interna. Segundo a Asus, o novo modelo substituirá o atual. Assim, o Nexus 7 já chega ao Brasil com aura de desatualizado. A nova versão do tablet ainda não tem preço sugerido no Brasil, mas deve chegar ao país no segundo trimestre. O site da fabricante no Brasil ainda não divulga informações sobre o lançamento do produto.

O tablet roda o sistema operacional Android 4.2 e é equipado com processador Tegra 3 de 1,3 GHz com quatro núcleos. Vem ainda com 1 GB de memória RAM e bateria que dura 9 horas ao rodar vídeos. 
Tecno

Ongs contra o Brasil

Após trabalhar na demarcação de oito terras indígenas na Amazônia, o antropólogo Edward Luz denuncia que as ONGs internacionais, que se dizem defensoras de questões indígenas e ambientais, freiam por mais de três décadas crescimento do Brasil. 

Em entrevista à revista Infovias, Luz alerta que esses grupos manipulam as minorias para impedir o desenvolvimento do país, visto como “ameaça às superpotências”.


Quem está por trás
Segundo Edward Luz, esse batalhão de ONGs é orquestrado por países como EUA, Inglaterra, Dinamarca, Canadá, Noruega, Alemanha.

Eco-picaretas
Mestre e doutorando pela UnB, Luz explica que hoje a maioria dos grupos indígenas e ambientalistas são financiados por ONGs picaretas.

Falsos índios
O pesquisador denuncia ainda a existência de falsos índios. Em 2008, havia 250 demandas de delimitação de terra. Hoje, já ultrapassam 500.
do CH

BH: chuvas põe em risco mais de 2.500 casas

Os temporais trazem risco de morte a várias regiões na capital, como a Vila da Área, à beira do Ribeirão Arrudas, na Região Leste, onde vivem 95 famílias. 

Há duas semanas, pedras rolaram e um barraco foi levado, segundos depois de a dona de casa Sandra Izabel Cristina conseguir escapar com dois filhos pequenos. 

Como a casa de Sandra, há 56 com indicação de remoção pela prefeitura, dada a iminência de deslizamentos. 

Ao todo, são cerca de 2.500 domicílios ameaçados. 

Mas a evacuação desses locais não resolve o problema, já que logo eles são invadidos e surgem novas residências. 

Com as chuvas do fim de semana, pelo menos 10 árvores caíram. 

Faltou luz em 18 bairros, mas a Cemig não deu detalhes do problema. 

Foram registradas 20 mortes no estado desde o início da temporada chuvosa. 
do Estado de Minas

O antilulismo não consegue quorum

Uma multidão. Cerca de 20 pessoas protestaram ontem na Avenida Paulista (SP) contra o PT e o ex-presidente Lula. Fora o terrorismo midiático, isso é o mais que a oposição partidária - PSDB/DEM/PPS - consegue fazer.
A GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - deveria ter enviado os funcionários da editoria política para engrossa o coro dos descontentes. Pelo menos daria uma foto melhor.
Aff
Competir com um adversário incompetente desse jeito...cansa,


Inflação: previsão é que seja a metade do que foi no ultimo ano do governo FHC

Pressionada por alimentos e serviços, a inflação deve continuar em alta na maior parte de 2013. 

Até setembro, o IPCA em 12 meses deve ser igual ou superior a 6%, preveem economistas. 

A mudança de patamar do custo de vida no País é ratificada por investidores. 

A taxa de inflação embutida na remuneração de títulos do governo aponta para um IPCA superior a 6,5%.

Provérbio Sioux


Que meus inimigos sejam Fortes e Bravos para que eu não sinta remorsos ao Derrotá-los

Os golpistas a procura de um país


"A história nos oferece duas lições claras: reduzir a dívida é incrivelmente difícil sem crescimento, e aumentar o crescimento é incrivelmente difícil sem uma pesada carga de dívida pública" (Christiane Lagarde, diretora-executiva do FMI; 12-01-2013).
"Não se pode melhorar a situação fiscal sem que haja crescimento antes" (Shinzo Abe, líder direitista do conservador Partido Liberal, recém indicado primeiro ministro do Japão com uma agenda que inclui: pacote de US$ 115 bi em investimentos públicos; afrouxamento monetária e elevação da meta de inflação; 12-01-2013).
"O Banco Central não mira mais o centro da meta da inflação e aceita uma alta de preços maior para não prejudicar o crescimento. Controla fortemente o câmbio e, para completar, a equipe econômica faz maquiagens nas contas públicas(...) o PT ousou tocar num dogma do governo anterior aclamado pelos economistas". (O Globo; domingo 13-01-2013)
"As bases de uma economia saudável, promissora e atraente para empreendedores de longo prazo estão sendo minadas por uma política voluntarista, imediatista, populista e irresponsável, embalada num mal costurado discurso desenvolvimentista (...) o Executivo decidiu estimular com recursos orçamentários o crédito para investimento (...)numa crescente e perigosa promiscuidade financeira" (Estadão; 06-01-2013)
"A criatividade do Tesouro Nacional para fechar suas contas, com o uso de sucessivas manobras contábeis e brechas legais, criou no Brasil uma contabilidade paralela à oficial que coloca em risco a credibilidade fiscal (...) a economia do setor público para pagar juros da dívida foi no mínimo 35% menor que a oficial em 2012" (Folha de S Paulo; 12-01-2013)
As declarações dos insuspeitos quadros conservadores, Christiane Lagarde e Shinzo Abe, soam, como se vê, quase como provocação no cenário fiscal beligerante criado pelo conservadorismo brasileiro em torno dos gastos do Estado.
A ofensiva busca engessar políticas contracíclicas asfixiando-as num torniquete de ilegitimidade, alarmismo e descrédito.
Articulistas de peso e medida e competem para ver quem dá menos pelo futuro da estabilidade fiscal nas mãos da nova populista do quarteirão: Dilma Rousseff.
Ex-ministros do governo FHC --sob cuja batuta a dívida pública saltou de 30% para 51% do PIB, entre 1995 e 2002; hoje é de 35%-- disparam mísseis alarmistas a partir de bases midiáticas conhecidas.
O conjunto busca abrir espaço para dar sentido e ressonância à candidatura oposicionista em 2014.
O mantra fiscal tem como alvo camarotes e numeradas dirigindo-se, sobretudo, ao dinheiro grosso da finança local e forânea.
Tem pouco ou nenhum apelo aos ouvidos das gerais que por razões históricas legítimas e experiência intuitiva arguta menosprezam o sassarico retranqueiro e cobram o jogo ofensivo em busca de gols.
O dissenso entre uma coisa e outra faz colunistas provectas se comportarem como focas desastradas, torturando fatos e calendários na sôfrega ânsia de entregar a encomenda.
Procura-se a 'manchete popular' capaz de embalar o comboio anti-petista empacado na BR 2014.
Enforcar a reputação de Lula em praça pública? Anunciar a emergência elétrica? Eduardo Campos presidente?
A embreagem exala queimado e os pneus afundam no atoleiro.
Até Lagarde e Shinzo sabem que a camisa de força ortodoxa agrada ao rentismo mas reserva uma espiral descendente intolerável à sociedade e contraproducente ao conjunto da economia.
A direita brasileira está à procura de um país em que faça sentido escalpelar e pedir votos ao mesmo tempo e com igual intensidade.
Desqualificar moralmente o PT e suas lideranças históricas foi o primeiro esticão na tentativa de reconciliar a corda com o pescoço.
FHC advertiu e o diretório midiático rapidamente entendeu: sem fuzilar Dilma naquilo que a distingue, a reordenação do investimento em plena crise mundial, seria quase operar como cabo eleitoral da reeleição.
O 'caos econômico' ocupou o espaço generoso das manchetes reservadas antes ao julgamento da AP 470.
A prova do pudim tem sido um fiasco.
Mas se aos quituteiros da receita amargosa resta pouco mais que insistir no veneno, ao governo chegou a hora de readequar metas, métodos e discurso.
É contraproducente negar o óbvio.
A crise mundial de fato produz o enfraquecimento fiscal do Estado, que arrecada menos e gasta mais.
Mas também adiciona notável transparência aos conflitos de interesses.
Setores produtivos igualmente se dividem entre a sobrevivência industrial, por exemplo, e a preservação da voragem rentista cobrada por banqueiros, acionistas e seus ventríloquos na mídia.
Tudo o que é sólido se desmancha no ar: relações de força se mexem; espaços conquistados deslizam; aliados hesitam
O conjunto torna inteligível e pertinente para toda a sociedade discutir a questão básica do desenvolvimento: produzir o quê, para quem,a que custo e como?
O conjunto torna inteligível e pertinente para toda a sociedade discutir a questão básica do desenvolvimento: produzir o quê, para quem,a que custo e como?
Essa é a agenda que pode devolver ao governo a limpidez de um discurso que não apenas legitima suas iniciativas, como abre espaço para ir além delas, subtraindo terreno ao fiscalismo regressivo e alarmista.null
Postado por Saul Leblon