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Uma dupla de oportunistas

Eduardo Campos e Aécio Neves, pregam uma moral que não praticam:

Hipócritas!

O duplo oportunismo

[...] Aécio Neves e Eduardo Campos procuraram, de imediato, tirar proveito político e eleitoral dos xingamentos proferidos contra Dilma. Imputaram a culpabilidade dos xingamentos à própria presidente, o que revela uma falta de ética. O homem público, principalmente alguém que alimenta a pretensão de ser presidente do Brasil, tem o dever político e moral de dar o bom exemplo. O bom exemplo dos governantes é fundamental para a constituição de uma adequada moralidade social. Tentar tirar proveito de atitudes desrespeitosas, antes de tudo, também revela uma falta de respeito. Percebendo que esta atitude poderia voltar-se contra ele mesmo, Aécio emitiu uma desaprovação envergonhada aos xingamentos na sua página no Facebook.
A conduta do candidato tucano revela um duplo oportunismo: nos dois casos, não foi ditada pelo dever moral, mas pela conveniência de extrair vantagem eleitoral de uma atitude, moral e politicamente condenável. O oportunismo político é avesso à moralidade política ou à chamada ética da responsabilidade de Weber. Ele desvincula a necessária adequação entre meios e fins para fazer pontificar a tese de que todos os meios são justificados pelo fim. O oposto do oportunismo pode ser definido como o dever moral da honestidade. Esta ensina que, mesmo na ação política, deve haver limites tantos nos meios, quanto nos fins. Somente assim se pode conciliar a ética das convicções com a ética da responsabilidade. Se não existissem limites morais na ação política não existiriam crimes políticos e nem mesmo crimes de guerra.
Ao conduzir-se dessa forma oportunista, Aécio Neves desmente na prática aquilo que vem prometendo em entrevistas: resgatar a dignidade da política, unir o Brasil e abandonar a política do ódio. Os xingamentos de baixo calão à Dilma são a pura expressão do ódio. Partindo de onde partiram, tudo indica que as suas motivações foram os méritos de Dilma e do PT e não as suas falhas, que são muitas e merecem ser debatidas e criticas. Sabe-se que a chamada “elite branca paulista”, no dizer de Cláudio Lembo, odeia o Bolsa Família, o Prouni, o salário mínimo e as demais políticas sociais que, de alguma forma ou de outra, contribuem para a redução da desigualdade no país.
Essa mesma “elite branca”, que condena a corrupção, mas a atribui apenas ao PT e se recusa em ver a corrupção do PSDB e de outros partidos, é bastante dada à prática da sonegação fiscal. Corrupção e sonegação se equivalem e provocam danos irreparáveis ao bem público e à moralidade social. Mas os danos causados pela sonegação são muito mais graves: estimativas indicam que a corrupção promove o desvio de R$ 85 bilhões anuais dos cofres públicos. Nos primeiros cinco meses de 2014, a sonegação já atingiu os R$ 200 bilhões. Dessa forma, espera-se que todos os candidatos se pronunciam também sobre a sonegação durante a campanha eleitoral.
Se os candidatos não tiverem a coragem de conduzir política e moralmente seus adeptos nenhuma dignidade da política será resgatada e a campanha corre o risco de descambar para o superficialismo e para a vulgaridade. O fato é que existe uma crise de representação e uma deslegitimação dos políticos. Os índices de rejeição de Aécio e de Eduardo Campos não são tão diferentes dos de Dilma. A dignidade da política será minimamente resgatada se tanto os candidatos quanto os eleitores se esforçarem no sentido de promover um debate qualificado e respeitoso acerca dos problemas, dos desafios e do futuro do Brasil.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

A diferença entre uma Mulher, uma veste-saias e três veste-calças

A Mulher
A presidente Dilma Roussef sabia que seria vaiada no Itaquerão.
Por que então compareceu ao evento de abertura da Copa e assistiu o jogo Brasil x Croácia?
Porque é uma mulher de fibra, uma mulher de coragem e uma presidente que respeita e honra a liturgia do cargo e os votos dos que a elegeram.

O vestes-calças
O governador Geraldo Alckmin sabia que seria vaiado no Itaquerão.
Por que então não compareceu ao evento, nem assistiu o jogo da seleção brasileira?
Porque é um veste calças, um covarde veste calça que não respeita e desonra o cargo e os votos dos que o elegeram.

A veste-saia e mais dois veste-calças
Eduardo Campo, Marina Silva, Aécio Neves também não compareceram ao evento de abertura nem assistiram o  jogo da seleção brasileira no Itaquerão.




Florestan Fernandes Jr. - Onde estavam os covardes?

Onde estavam ontem os políticos que festejaram a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014? 
Onde estavam: 

  • Lula
  • Sérgio Cabral
  • Eduardo Campos
  • Aécio Neves
  • José Serra
  • Jaques Wagner
  • Yeda Crusius
  • Cid Gomes
  • Carlos Eduardo de Sousa Braga
  • Wilma de Faria
  • Roberto Requião
  • José Roberto Arruda
  • Blairo Maggi? 
Onde estava Marina Silva que queria uma sede no Estado dela, o Acre? 
Onde estavam os prefeitos, senadores, deputados, ancoras de televisão e rádio que queriam tanto a Copa do Mundo? 
Onde estavam os prefeitos e governadores responsáveis pelas obras exigidas pela Fifa? 

Ontem, coube a uma única mulher receber toda a agressão de uma torcida rica e privilegiada que conseguiu ingressos para o jogo de abertura em São Paulo. 

Uma elite raivosa que não perde a chance de destilar seu ódio de classe, seus preconceitos e sua falta de educação. 

Parabéns, presidenta Dilma, você não se escondeu nos palácios da República como fizeram os governadores, inclusive o senhor Geraldo Alckmin.


por Florestan Fernandes Junior

Copa 2014 - Dois momentos emblemáticos

por Francisco Andrade em comentário no NassifOnline

Tumulto na rua... 
black blocs quebrando tudo.... 
Câmeras de reportagem registrando tudo.... 
De repente,  a equipe de reportagem foca num pai indignado tirando o filho, fantasiado de black bloc, da bagunça.  O pai, indignado, chamava a atenção do filho dizendo: "quando você estiver trabalhando e ganhando o seu dinheiro, pode fazer o que quiser, mas agora e dizendo isso, afastou o filho da confusão, usando a autoridade e o exemplo de um pai.
 Dentro do estádio, uma grande parcela do público, devidamente instalada na área VIP,  por diversas vezes puxou um coro ofendendo uma senhora de 61 anos...
O filho de um trabalhador, ou talvez  um pequeno comerciante mas, com certeza, um cidadão, foi corrigido em público pelo exemplo e pela autoridade de um PAI. No estádio, os filhos da elite que, ofendendo uma senhora que havia viabilizado a festa que estava acontecendo, destilavam todo o preconceito, a falta de educação,  e o ódio de classe, resultado da baixa qualidade humanística e moral empregada na sua formação como seres humanos. Sentado no meu sofá, junto dos meus filhos vi aquela matilha uivante e pensei que a maioria daquela matilha, provavelmente nem sabe direito quem  é o seu pai.
Coitados!