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Agricultura Familiar, prioridade de Dilma

É da maior importância a decisão anunciada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, de reduzir os juros para a agricultura familiar. Quem acompanha a atividade agrícola sabe quão fundamental é a outra medida anunciada por ela, de destinar financiamento à construção de residências no meio rural.

As taxas cobradas sobre o crédito para a agricultura familiar, que variavam de 1% a 4%, ficaram, agora, entre 0,5% e 2%. A presidenta anunciou, ainda, a criação de uma Superintendência de Habitação Rural e a liberação de R$ 900 milhões para a construção de moradias no campo.

Aqui no blog o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Alberto Broch, uma das 30 lideranças rurais presentes ao anúncio das medidas pela presidenta da República, detalha as medidas para os nossos leitores:

No seu entender, o que de mais importante foi anunciado ontem pela presidenta para o meio rural, especificamente a agricultura familiar?


[ Alberto Broch ]
Neste 17º Grito da Terra ( o 1º no governo Dilma) tivemos uma resposta positiva às reivindicações da nossa pauta. Ela continha com 185 itens e foi encaminhada na semana passada ao governo. Na realidade, desde o começo de abril, por determinação da presidenta Dilma, os ministros Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da presidência da República) estabeleceram negociações e vinham discutindo esta pauta com os trabalhadores rurais. Na última semana, tivemos 45 reuniões e apresentamos nossas reivindicações para 16 ministros de Estado.

Dentre as anunciadas, quais medidas você mais destacaria?

[ Alberto Broch ]
Destaco o Plano Safra 2011/12 da Agricultura Familiar que contará com aporte de R$ 16 bi. Também a diminuição das taxas de juros - agora caem para 0,5% a 2% - e a criação de um Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) específico para a agricultura familiar. O governo assegurou, ainda, o melhoramento nas linhas do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF), do seguro agrícola, e o repasse de R$ 530 milhões para a reforma agrária e o crédito fundiário.

Outra medida importante é a criação de dois grupos de trabalho - um para estudar e solucionar a questão do endividamento agrícola e o outro para, dentro de 90 dias, estudar o aperfeiçoamento do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA). Com isso, o governo fará valer o decreto do ex-presidente Lula de desburocratizar a legislação sanitária da agricultura familiar. Hoje, por exemplo, uma pequena empresa que produza queijo, acaba sendo impedida de vendê-lo fora do seu município porque cada município determina seus critérios de licença. Tratam-se, portanto, de medidas fundamentais para o desenvolvimento da agricultura familiar no país.

Quais os avanços representados pela criação da Superintendência de Habitação Rural?

[ Alberto Broch ]
A carência de moradias no campo no Brasil é um problema grave e urgente porque nunca tivemos um programa de habitação rural para os trabalhadores. O problema é ainda mais grave na região Nordeste. Neste sentido, a Superintendência é um grande estímulo. Nossa esperança é grande com a criação desta Superintendência específica.

Como a CONTAG vê o esforço do governo em responder a todas as 185 questões levantadas pela entidade, em cartilha distribuída às lideranças do campo?

[ Alberto Broch ] Vivemos um processo crescente de conquista tanto da sociedade organizada, quanto do Estado. Este empenho em responder mostra o amadurecimento do governo e da luta social, cada um no exercício do seu papel. Fica evidente o respeito e o compromisso do governo com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. Há uma dívida de 200 anos do Estado brasileiro em relação à luta dos trabalhadores rurais, historicamente alijados das políticas públicas. A nossa demanda é enorme e urgente. A sinalização da presidenta traz muita esperança.

A agricultura familiar é responsável por 70% dos produtos que chegam a mesa dos brasileiros, segundo o IBGE. Ela gera o desenvolvimento local de muitos municípios do interior e tem um papel fundamental para o equilíbrio da distribuição de renda no nosso país.

Zé Dirceu

Um conto de fodas

Era tarde da noite, o caminhoneiro guiava pensando em mulher, no maior "atraso". Ao avistar uma plantação de abóboras, pensou:

-Uma abóbora... hmmmmm... é macia, úmida por dentro...Hummmmmmmm... (caminhoneiro pensando) Ninguém por perto, ele parou o caminhão, escolheu a abóbora mais redondinha, mais "gostosinha"... deu-lhe um talho no tamanho apropriado e, morto de tesão, iniciou o "serviço". Na empolgação, nem percebeu a chegada de uma viatura da Polícia Rodoviária.
- Desculpe-me, senhor!
- interrompeu o perplexo, o patrulheiro - mas acaso o senhor está.. transando com uma abóbora? O caminhoneiro, assustado:
- Abóbora? Putaquiupariu! Já deu meia-noite? Cindereeela! CINDEREEEEEEELA! CADÊ VOCÊ MINHA NEGA




Crescimento

[...] inflação não


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Fachada do Banco Central
 O Brasil tem vocação para crescer, não importa as medidas que se tome para refrear esse movimento. O Banco Central informou ontem que a economia cresceu no primeiro trimestre 1,28% ante os últimos três meses do ano passado. Em relação ao mesmo período do ano passado, a atividade econômica aumentou 4%. De fato, o crescimento do primeiro trimestre deu-se sobre o crescimento de 1% que já havia se registrado no quarto trimestre sobre o terceiro trimestre.

A notícia em si pode ter várias leituras econômicas, muitas de ordem positiva. Mas a Folha de São Paulo, jornal com vocação para ser porta-voz dos que torcem por inflação, abre matéria hoje com o seguinte título: “Crescimento econômica volta a acelerar e eleva temor de inflação”. O jornal se soma ao time dos que exergam a alta nos preços a cada esquina.

O jornal insiste em omitir que a inflação é externa e os preços já caem. Sequer menciona o fato de que, nesta mesma semana, pela segunda semana consecutiva, o próprio mercado previu redução da inflação oficial deste ano. Dados do boletim Focus, aquele que se baseia nas opiniões dos economistas e instituições financeiras, divulgado regularmente pelo Banco Central, a previsão do IPCA passou de 6,33% na semana passada para 6,31% nesta. Para 2012, o último boletim manteve a previsão da inflação em 4,20% e a do crescimento do PIB em 4%.

Prefetas do caos, aguardem. A inflação vai desacelerar diante da queda dos preços das commodities e dos combustíveis.
por Zé Dirceu

Livro polêmico de português é disponibilizado para o público



por Juliana Sada
Nesta semana, o Escrevinhador publicou o artigo do professor Marcos Bagno, da UnB, que gerou um grande debate entre os leitores do blog. Em seu texto, o professor defende o livro “Por uma vida melhor”, que tem sido criticado por admitir a variante não formal da língua portuguesa. Na grande mídia, argumentou-se que o livro “ensina a falar errado”. O livro é utilizado no programa “Educação de Jovens e Adultos” e foi submetido a avaliação do Ministério da Educação.
Diante da grande repercussão, a Ação Educativa, responsável pedagógica do livro, publicou uma nota de esclarecimentos. Na qual afirma defender “a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las”. O documento complementa que “polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas tem consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio”.
Mais do que apenas prestar esclarecimentos, a Ação Educativa disponibilizou para o público o capítulo do livro que é alvo da polêmica. Para apimentar e qualificar o debate, trazemos o texto para nossos leitores. O capítulo pode ser acessado neste link. Boa leitura!

Poesia

Amor silêncio

Amor silêncio amargo a roçar-me a morte
grito partido do vidro sobre o peito
ilha deserta no meio das capitais do norte
grilhetas ajustadas no rio em que me deito.
Distância cumulada remanso duma espera
ponte de aventura do dois à unidade
amor brilho raiando a chave do desejo
minuto adormecido ao pé da eternidade.
Amor tempo suspenso, ó lânguido receio,
no pranto do meu canto és a presença forte
estame estremecido dissimulado anseio
amor milagre gesto incandescente porte.
Amor olhos perdidos a riscar desenhos
em largo movimento o espaço circular
amor segundo breve, lanceta, tempo eterno
no rápido castigo da lua a gotejar.
Salette Tavares

Direitos autorais



Foto
O Ministério da Cultura vai realizar um seminário para tratar da Lei dos direitos autorais. 
O evento, denominado “A Modernizaçâo da Lei de Direitos Autorais: contribuições para a APL”, acontecerá nos dias 31 de maio e 1º de julho no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. 
A iniciativa faz parte da Consulta Pública realizada pelo Ministério para aprimorar o texto do projeto de Lei que deverá ser encaminhado ao Congresso.

Missa pela Paz e Harmonia na sua FAMÍLIA

Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus 
Coloque o nome da sua família sob o altar, na Missa pelas Famílias da próxima sexta-feira. É só ligar para 0800 774 7557 (ou 5083 3003 p/ SP).
Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus

Inscreva hoje o nome de seus familiares nesta celebração e ganhe...

... um acesso particular, por e-mail,
ao Livro de Intenções das Famílias para escrever seus pedidos de graças, de onde você estiver.

É só ligar - até as 18h30 – para:

0800 774 7557 ou (11) 5083 3003

Em último caso, responda este e-mail e deixe seu número de telefone e um horário para lhe retornarmos.

Que o Coração de Jesus esteja sempre com você e sua família.

Voluntários da Associação Apostolado
do Sagrado Coração de Jesus

 

Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus
Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus



A arte do casamento

Qual será o segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão. 
 
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes. 
 
Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 
 
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 
 
É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns. 
 
É estar unidos ao enfrentar o Mundo. É formar um círculo de amor que una toda a família. 
 
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 
 
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. 
 
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito. 
 
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato. 
 
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. 
 
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. 
 
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. 
 
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
 
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. 
 
É ser o apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. 
 
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro. 
 
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes. 
 
É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade. 
 
É cultivar o desejo constante de superação. 
 
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. 
 
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 
 
* * * 
 
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. 
 
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro. 
 
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.
 


Oração para os Jovens

Orações

Senhor, transformai todos os nossos jovens em "José e Maria", luzes que jamais se apagam, para que verdadeiros lares de Nazaré ressurjam e assim a humanidade se torne o paraíso que planejastes.
Que nossos jovens não caminhem com os que não Vos seguem para que não caiam em suas emboscadas, e todos seus passos sejam afastados das sendas do Inimigo para que não andem nunca mais pelo caminho do mal. Dai-lhes asas, Senhor, pois assim, em vão jogarão a rede sobre eles. E mesmo em meio a tantas dificuldades e corrupções, não permitais que desistam do bem. Em um tempo de tanto materialismo, não se tornem ávidos de riqueza: antes trabalhem para seu sustento, para que nada lhes falte e Vos bendigam por todos os verdadeiros presentes que Vós lhes concedeis: saúde, harmonia e paz de uma consciência tranqüila num coração plenamente voltado a Vós, pois essas riquezas são as mais necessárias e por dinheiro algum se consegue adquiri-las.
Completai Vossa obra em mim, em todas as famílias e nos jovens do mundo inteiro, Senhor, inserindo-nos para sempre dentro do Vosso Santíssimo Coração e no de Vossa Santa Mãe, Maria Santíssima. Amém.

Eduardo Campos, um político que promete

Aos 45 anos, neto do revolucionário Miguel Arraes, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, guarda sempre um discurso calculado e conciliador. Presidente, controla o PSB, o que mais cresceu nas eleições de 2010. Reeleito com 83% dos votos, Campos frequenta, como a estrela principal, os comerciais do partido agora transmitidos em rede nacional. E diz que não está em campanha para a Presidência. Proclama, desde já, seu apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, e declara que não está se descolando do PT. "Não há como descolar o que não está colado" - afirma o governador de Pernambuco. Elogia Lula, mas lembrando, a todo instante, o legado de Fernando Henrique Cardoso.

"O cenário para 2014 aponta como natural a reeleição da presidente Dilma" Eduardo Campos, governador de Pernambuco

Aliança com o PT

"o cenário para 2014 aponta como natural a reeleição da presidente Dilma. Estamos no projeto dela. Fizemos uma aliança estratégica com o PT, mantendo nossa identidade. Nunca tivemos uma posição subserviente. Essa posição fez o PSB crescer. Fomos o partido que mais cresceu nas últimas eleições. Não temos por que alterar esse rumo estratégico. Na política, não tem fila. Temos uma aliança política, mas temos identidades próprias", disse.

Consenso

Campos afirma que o País "foi caminhando, conquistamos a democracia, a Constituição, direito a ter regras estáveis, a estabilidade econômica, agora a causa da sustentabilidade, a responsabilidade fiscal. Há um grande consenso brasileiro sobre esses valores. O governo do PSDB ajudou a estabilidade fiscal. O governo Lula ajudou colocando o dedo na desigualdade. No PSB, queremos ser uma opção, um caminho para governar cidades, estados", acrescentou.

Seu dia vai chegar

Usa uma linguagem favorável a Dilma e ao PT, mas, diante da insistente pergunta "E a Presidência?", não foge: "E um dia será natural. Acredito que o dia do PSB não é em 2014". Também avalia a inchação da base governista e o enfraquecimento da oposição. "A oposição foi se deslocando da pauta real e foi ficando com uma pauta muito institucional. A campanha foi das mais despolitizadas. Quando isso acontece, quem ganha sai muito fortalecido, porque quem perde não deixa um pensamento".

Político realista

Eduardo Campos acredita que essa falta de perspectiva, depois da terceira derrota consecutiva, justifica o movimento do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, de sair do DEM com o objetivo de fundar um novo partido, para o qual está arrebanhando políticos sem compromissos ideológicos. "Tudo isso levou o governo a ficar muito forte e a oposição muito fragilizada" - afirma, indagando: "Isso é constante? Não. Esse quadro é muito dinâmico".

Homem calculista

A linguagem do governador Eduardo Campos é a de um realista e calculista, que aceita as imposições factuais, mas espera que chegue seu dia, mais cedo ou mais tarde.
por Tarcísio Holanda

Teste vocacional

Para quem quer ou precisa descobrir a sua vocação profissional, a dica é fazer teste online. Ele é aplicado em diversas empresas de recrutamento e tem uma metodologia simples e eficaz.

Entre e se prepare para responder diversas perguntas. Leve o tempo que for necessário, pois quanto mais certeza você tiver das respostas, melhor. Em cada questão você pode escolher apenas duas opções, uma sempre bem diferente da outra e que vão dizer muito sobre você e seus verdadeiros gostos. Leia com a atenção e selecione a caixinha A ou B. São cinco grupos de perguntas que serão somados individualmente. O grupo 1 é das ciências físicas, e o grupo 5, por exemplo, é das atividades artísticas. A pontuação vai de 0 a 12, sendo que 0 a 3 significa interesse pequeno pelo assunto, 4 a 6 interesse moderado, 7 a 9 grande interesse e 10 a 12 interesse muito forte. Após completar o teste, veja o resultado de cada grupo e descubra qual deles tem mais a ver com você.

Fácil, não é? Se tiver afim de tentar, clique Aqui.

Energia elétrica

[...] conta terá opção de ser pré-paga

Nova modalidade a ser aprovada propicia ao consumidor uma melhor gestão do seu consumo de energia elétrica
Os consumidores de energia elétrica terão em breve a opção de pagar previamente pelo serviço e monitorar seus gastos, como já ocorre na telefonia celular. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer regulamentar a modalidade de pré-pagamento da conta de energia elétrica, a exemplo da telefonia móvel, no segundo semestre deste ano, como uma opção a mais ao consumidor.

Essa modalidade propicia ao consumidor uma melhor gestão do seu consumo de energia elétrica, pela possibilidade de monitoramento do consumo em tempo real e informa, por meio de avisos sonoros e luminosos, quando os créditos estão próximos a se esgotarem.

Regras em elaboração
A adoção do procedimento depende de regulamento específico, que está em fase de elaboração, e que ficará disponível para participação da sociedade, por meio de consulta pública e audiência pública. Também está previsto um seminário internacional para intercâmbio de informações e debates com agentes, especialistas do setor, órgãos de defesa do consumidor e demais entidades sobre as experiências de outros países. Durante os estudos para implantação do pré-pagamento, a Aneel vai analisar os benefícios tarifários que essa opção poderá representar.

A adoção do pré-pagamento de energia no Brasil, segundo a Aneel, depende também da regulamentação para medidores adequados, questão que está sendo estudada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), com participação da Aneel.

No Ceará
A Coelce (Companhia Energética do Ceará) informou, em nota, que "existem estudos em andamento, porém o serviço ainda não foi regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por isso, aguarda posição do órgão regulador sobre este tema".

A espanhola Endesa, controladora da Coelce, aguarda a regulação por parte da agência brasileira do setor para impulsionar no Brasil seu projeto de telegestão, que prevê o uso de contadores digitais de energia. Esses equipamentos possibilitam método inteligente de medir o nível de consumo.

O pré-pagamento de energia, segundo a agência, é utilizado em diversos países, como Reino Unido, Estados Unidos, França, Austrália, Moçambique, África do Sul e, recentemente, também passou a ser adotado em países da América do Sul, como Peru, Colômbia e Argentina. Pesquisas realizadas na Colômbia e Argentina demonstram grande aceitação e satisfação do consumidor, com índices superiores a 80%.

Experimento
No Brasil, a primeira iniciativa ocorreu em 2005, com a autorização da Aneel para que a Ampla Energia e Serviços S/A, também da Endesa, implantasse o sistema de faturamento na modalidade pré-pago, em caráter experimental, com o propósito de atender aos consumidores localizados na sua área de concessão, do Rio de Janeiro. Na área rural, especialmente em locais de difícil acesso, as Centrais Elétricas do Pará S/A (Celpa) e a Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (Adesa) foram autorizadas a adotar a modalidade em comunidades isoladas.

CADASTRAMENTO
Aneel prorroga prazo para tarifa social
Agência deverá adiar do dia 1º de junho para 1º de julho o período para a população de baixa renda se cadastrar no País
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai prorrogar até 1º de julho o prazo de cadastramento para que consumidores de baixa renda garantam o benefício da tarifa social de energia elétrica. A informação foi dada ontem pelo diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, durante participação em audiência pública no Senado Federal. Segundo Hubner, a proposta de ampliação do prazo de 1º de junho para 1º de julho e um escalonamento até o fim do ano será apresentado na próxima reunião pública da agência, no dia 24 de maio.

A prorrogação, segundo Hübner, se justifica em função do baixo nível de "coincidência" das informações das distribuidoras de energia elétrica sobre os beneficiários da tarifa social com o cadastro do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fone (MDS) de consumidores que têm direito a benefícios sociais do governo. Segundo Hübner, se o prazo não fosse prorrogado, poderia haver um "transtorno grande" para muitos consumidores que são de baixa renda e que perderiam o benefício.

No Estado
De acordo com o gerente de regulação e mercado da Coelce, até agora, no Ceará, 1,1 milhão de pessoas já efetuaram o cadastro. E a expectativa, segundo ele, é de que mais 500 mil cearenses façam o mesmo

Em fevereiro, a Aneel já havia prorrogado de 1º de março para 1º de junho o prazo para que consumidores de baixa renda que consomem entre 68 e 79 quilowatts/hora/mês (kWh/mês) façam a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), condição para garantir a manutenção do recebimento dos descontos previstos na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). Segundo Hübner, desde a revisão das regras, 2 milhões de consumidores que não são de baixa renda deixaram de ter direito à tarifa social.

Em São Paulo, por exemplo, Hübner destacou a dificuldade de fazer o cadastramento, em função do grande número de consumidores. Letícia Bartolo, diretora do Departamento de Cadastro Único da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do MDS, disse que a Eletropaulo se dispôs a apoiar financeiramente ações de cadastro, pois o Estado não consegue cadastrar mais de 300 mil famílias.
do DN

Romantismo

[...] morte ao excesso

Cadeira de rodas

O cara estava bebendo num bar. Como era o último cliente, o funcionário informou-o que que ele tinha que sair, pois iam fechar. O cara levantou-se e caiu no chão. Novamente, tentou levantar-se e caiu outra vez. Optou por arrastar-se até à porta do bar. Tentou levantar-se e voltou a cair.

Já na rua, tentou levantar-se e caiu novamente. Foi assim para casa . . . tentando levantar-se e caindo. No dia seguinte, já em casa e pela manhã, a esposa comentou:

- Puta porre ontem a noite, hein?! 
- O que!!! . . . como é que você sabe que eu cheguei bêbado? 
- Telefonaram do bar . . . você deixou sua cadeira de rodas lá....... 
por Marco Antônio Leite

PRIVATIZAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS DOS HOSPITAIS DA PREFEITURA-RIO

1. Gostaria de informar que, apesar de existir uma liminar proibindo a prefeitura do Rio de entregar a administração das emergências para a iniciativa privada, a privatização já começou em algumas unidades. Para não causar alarde, estão privatizando setores específicos, como a recepção e a matrícula, no caso do Hospital Souza Aguiar. Apesar de a unidade contar com servidores em número suficiente para seu funcionamento, e esses servidores estarem em início de carreira, logo, longe da aposentadoria, a administração da unidade já contratou uma empresa terceirizada para gerir os setores.
            
2. Como a prefeitura não vai poder dispensar os servidores, não vai haver nenhuma economia, e ainda vai gerar o transtorno de ter em seus quadros vários servidores em desvio de função desnecessariamente. Então quais as razões para essa terceirização, já que não produzirá nenhum benefício para a prefeitura, para a unidade e para a população? Quem trabalha na administração do hospital sabe que existe um projeto de privatização total da unidade, para ser colocado em prática  (palavras do administrador Sr. Rogério). Não podemos permitir que essa aberração vá adiante.



Tucademos não enxergam os pobres

À moda de Lula, Dilma faz planos de capilarizar política social e atingir os “pobres invisíveis” - para a elite

Dilma Rousseff contou ontem a sindicalistas rurais que vai cair a taxa de juros cobrada de pequenos agricultores, que vai garantir preços mínimos para a lavra deles e que a quantidade de dinheiro para o microcrédito rural não vai diminuir em relação a 2010, quando foi recorde. Quase ninguém vai dar bola.


Dilma estava tratando do Pronaf, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Pronaf? No ano passado, esse programa de empréstimos para pequenos negócios rurais (agricultura, agropecuária, floresta) fechou uns 2 milhões de contratos, mais que o dobro do número de empréstimos acertados no último ano do governo FHC, que inventou a coisa toda em 1996. O dinheiro sai de bancos federais.

O Pronaf é um desses programas meio ignorados pelas “elites”, assim como no começo eram desprezadas ou avacalhadas iniciativas como o Bolsa Família, o ProUni, o aumento de vagas nas universidades federais, o Luz para Todos (eletrificação dos grotões), o Programa de Microcrédito Produtivo (que liberou 1,27 milhão de empréstimos em 2010), o aumento da aposentadoria “rural” do INSS e seu efeito sobre os pequenos negócios do interior etc.

Não vem ao caso aqui e agora discutir a qualidade ou a eficiência desses programas. Mas, juntos, afetaram e afetam a vida de milhões que passaram a vida toda largados, “desprezados e humilhados”, sem oferta alguma de oportunidades, em miséria obscura e infernal.

Tais programas afetam e afetaram também a vida de gente mais remediada, mas que não podia colocar os filhos numa faculdade, o que impressiona vizinhos e parentes.

Os críticos do governo Lula, nos partidos ou nos meios de comunicação, não se davam conta do efeito e do alcance econômico (no varejo, ao menos), social e político dessas iniciativas aparentemente dispersas e pequenas. Passaram a notar a maré lulista quando era tarde demais (para a oposição). Claro que a popularidade do ex-presidente veio da estabilidade econômica, da inflação baixa e dos anos de crescimento bom, os melhores em 30 anos. Mas não apenas.
Lula e seu governo foram buscar apoios em grotões (periferias urbanas ou sertões). “Foram falar” com gente até então ignorada. Bem ou mal, o petismo-lulismo alterou o contrato político-social dos governantes com os mais pobres, quase todo mundo no Brasil.

Muitos dos críticos do governo petista de agora, o de Dilma Rousseff, concentram suas avaliações de conjuntura e perspectivas político-econômicas nos grandes números macroeconômicos: inflação, emprego, crescimento do PIB. Uns anos de inflação desagradável e o fim da “novidade” do PIB crescendo de modo contínuo de fato podem arranhar o prestígio político do petismo.

Tal análise, porém, é pobrezinha, politicamente inepta. Os críticos do governo petista parecem que vão cometer o mesmo erro de meados do governo Lula. De fato, parece que Dilma tem por ora bem menos novidades para apresentar. Parece.
Mas seu governo apronta um plano de expansão do acesso à internet, um “Web para Todos”. Apronta um plano de erradicação da miséria que pretende alcançar os muitos pobres ainda desgarrados e inovar a assistência aos já atendidos por programas sociais. Melhorou as condições do Pronaf. Etc. Etc.

NENÉM QUÉ PAPÁ

por Carlos Chagas

Grande celeuma criou-se no país a respeito da nova cartilha do Ministério da Educação, “Por uma Vida Melhor”. Foram distribuídos 400 mil exemplares pelas escolas, admitindo-se num de seus capítulos referências à forma ortográfica popular de dizer as coisas. Numa palavra, a admissão de expressões  usadas pela maioria da população, nada vernaculares, mas amplamente usadas e reconhecidas como naturais. Dessas que um dia estarão  incorporadas aos dicionários, ainda que hoje despertem  indignação em lingüistas e até  na Academia Brasileira de Letras, para não falar na totalidade da mídia, boa parte aproveitando o episódio  para lançar mais uma farpa no governo Dilma Rousseff  e no ministro Fernando Haddad.

É preciso cautela, não só porque no futuro esse linguajar do povo tornar-se-á regra ortográfica,   como vem acontecendo há séculos, mas também porque a indigitada cartilha foi editada precisamente para os meninos, nas escolas, tomarem conhecimento do que está de acordo ou não com o vernáculo.

Mesmo nas camadas mais elitistas, quanta coisa tida como distorção imperdoável foi adicionada à língua portuguesa aqui praticada? “Me dá um cigarro” é expressão comum entre os acadêmicos que fumam, quando o correto vindo dos tempos de antanho exige “dá-me um cigarro”, que ninguém usa mais.

O grave nessa discussão sobre o sexo dos anjos é sua exploração política. Há quem exija o recolhimento e  a incineração dos 400 mil livros, sugestão perigosa e ante-sala de certos  espetáculos encenados através dos tempos, o último deles na Alemanha Nazista.

A respeito dessa tempestade em copo d’água vale contar uma historinha. O presidente Ernesto  Geisel  visitava o Japão, levando em sua comitiva muitos ministros e jornalistas. No dia de seu retorno, alguns ainda permaneceram  em Tóquio. Shigueaki Uéki, das Minas e Energia,  aproveitou a folga para levar os  repórteres a um restaurante típico. Desde a chegada  gabava-se de falar japonês e decidiu que os pedidos do cardápio ficariam por conta dele. Ao aproximar-se o garçom, falou na língua de seus ancestrais, quando seguiu-se monumental série de gargalhadas por parte do serviçal e de seus companheiros. Espantaram-se todos até que  veio o maitre e, num excelente inglês, fez as sugestões e encomendou os pedidos. Uéki ficou sem jeito mas logo o episódio estava esquecido. Na saída, um dos nossos colegas, certamente investigativo, perguntou ao garçom o porque das gargalhadas e recebeu a explicação: os japoneses dispõem de diversos patamares em sua língua, falados pelas crianças, pelos jovens, os mais maduros e até os velhos. E o ministro das Minas e Energia, certamente restrito ao  primeiro grupo, havia falado, em tradução livre:
 “Neném qué papá”...

Bresser Pereira e o legado do PSDB

[...] é boa vontade demais do Nassif falar em legado dos tucademos. Quando muito ainda pode-se falar em bons exemplos que Franco Montoro, Mario Covas e mais alguns deixaram.



Na Folha de ontem, o ex-Ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira despediu-se mais uma vez do PSDB, partido que ajudou a fundar e a irrigar com suas ideias.

Bresser foi das figuras máximas do partido. Começou sua militância no governo Montoro, ajudou a criar a mística dos pacotes econômicos, foi um Ministro da Fazenda sério de um governo (Sarney) fraco. Depois, como Ministro da Administração do governo Fernando Henrique Cardoso, tentou colocar em prática novos conceitos, novos projetos. Em vão.

***

O lento divórcio de Bresser do PSDB se deu ali, quando sua usina de ideias esbarrou no deserto de vontade de FHC. Lembro-me, na época de ter escrito uma coluna sobre o engenheiro (Mário Covas) e o sociólogo (FHC), um, governador de São Paulo; outro, presidente da República.

A alma do PSDB – como reforça Bresser em seu artigo – estava em personalidades como Montoro e Covas.

Hoje em dia é possível apontar um conjunto de vulnerabilidades no governo Covas. A ânsia do ajuste fiscal promoveu um desmonte na estrutura do estado de São Paulo. Órgãos formuladores de políticas de longo prazo – como a Fundap e a Fundação Seada, a Cepam – foram praticamente abandonados. A Fundação Seade foi submetida à influência nefasta de Arnaldo Madeira.

Depois do ajuste inicial, havia indícios fortes de que o segundo governo Covas seria o da reconstrução. Morreu antes.

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Morto, o PSDB perdeu sua maior referência. Em que consistia a imagem pública de Covas? Era cabeçudo, teimoso que nem o diabo, mas racional. Curvava-se ante um bom argumento. Principalmente, passa a sensação permanente de trabalhar pelo bem comum. Havia a vontade férrea de construir, deixar algo. Mais: havia um senso de lealdade ao partido e a princípios que faziam a diferença, davam o eixo para o partido.

Nas piores crises do titubeante governo FHC, os olhares do país se voltavam para o Palácio Bandeirantes, como um referencial.

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A morte de Covas tirou esse referencial do bem comum que marcava o partido. Lembro-me na campanha de 2006 entrevistando o candidato Geraldo Alckmin. Disse-me ele que um dos principais conselhos dados por Covas era para toda semana se juntar ao povo para sentir suas necessidades, exercício ao qual – segundo Covas – nem FHC nem José Serra eram afeitos.

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O segundo pecado fatal do PSDB foi ter aberto mão dos formuladores. Pessoas que traziam idéias ou slogans eficientes – como Bresser, os irmãos Mendonça de Barros – foram deixados de lado, ante o personalismo medíocre e imobilizante de Serra. Não se renovaram as lideranças, não se renovaram as idéias.

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No começo dos anos 2.000, pensadores como Delfim Netto e o próprio Bresser-Pereira alertavam que, quando o PT deixava de lado a retórica revolucionária, ocuparia o lugar do PSDB junto aos setores de centro-esquerda – o próprio Bresser recorda essa predição em seu artigo.

Talvez mesmo sendo conduzido por lideranças mais responsáveis, o partido tivesse dificuldades em se situar no novo quadro.

Hoje, é um conjunto de lembranças boas – Covas, Montoro, o próprio Bresser -, ultrapassadas – FHC – e destrutivas – Serra.