Tucademos não enxergam os pobres

À moda de Lula, Dilma faz planos de capilarizar política social e atingir os “pobres invisíveis” - para a elite

Dilma Rousseff contou ontem a sindicalistas rurais que vai cair a taxa de juros cobrada de pequenos agricultores, que vai garantir preços mínimos para a lavra deles e que a quantidade de dinheiro para o microcrédito rural não vai diminuir em relação a 2010, quando foi recorde. Quase ninguém vai dar bola.


Dilma estava tratando do Pronaf, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Pronaf? No ano passado, esse programa de empréstimos para pequenos negócios rurais (agricultura, agropecuária, floresta) fechou uns 2 milhões de contratos, mais que o dobro do número de empréstimos acertados no último ano do governo FHC, que inventou a coisa toda em 1996. O dinheiro sai de bancos federais.

O Pronaf é um desses programas meio ignorados pelas “elites”, assim como no começo eram desprezadas ou avacalhadas iniciativas como o Bolsa Família, o ProUni, o aumento de vagas nas universidades federais, o Luz para Todos (eletrificação dos grotões), o Programa de Microcrédito Produtivo (que liberou 1,27 milhão de empréstimos em 2010), o aumento da aposentadoria “rural” do INSS e seu efeito sobre os pequenos negócios do interior etc.

Não vem ao caso aqui e agora discutir a qualidade ou a eficiência desses programas. Mas, juntos, afetaram e afetam a vida de milhões que passaram a vida toda largados, “desprezados e humilhados”, sem oferta alguma de oportunidades, em miséria obscura e infernal.

Tais programas afetam e afetaram também a vida de gente mais remediada, mas que não podia colocar os filhos numa faculdade, o que impressiona vizinhos e parentes.

Os críticos do governo Lula, nos partidos ou nos meios de comunicação, não se davam conta do efeito e do alcance econômico (no varejo, ao menos), social e político dessas iniciativas aparentemente dispersas e pequenas. Passaram a notar a maré lulista quando era tarde demais (para a oposição). Claro que a popularidade do ex-presidente veio da estabilidade econômica, da inflação baixa e dos anos de crescimento bom, os melhores em 30 anos. Mas não apenas.
Lula e seu governo foram buscar apoios em grotões (periferias urbanas ou sertões). “Foram falar” com gente até então ignorada. Bem ou mal, o petismo-lulismo alterou o contrato político-social dos governantes com os mais pobres, quase todo mundo no Brasil.

Muitos dos críticos do governo petista de agora, o de Dilma Rousseff, concentram suas avaliações de conjuntura e perspectivas político-econômicas nos grandes números macroeconômicos: inflação, emprego, crescimento do PIB. Uns anos de inflação desagradável e o fim da “novidade” do PIB crescendo de modo contínuo de fato podem arranhar o prestígio político do petismo.

Tal análise, porém, é pobrezinha, politicamente inepta. Os críticos do governo petista parecem que vão cometer o mesmo erro de meados do governo Lula. De fato, parece que Dilma tem por ora bem menos novidades para apresentar. Parece.
Mas seu governo apronta um plano de expansão do acesso à internet, um “Web para Todos”. Apronta um plano de erradicação da miséria que pretende alcançar os muitos pobres ainda desgarrados e inovar a assistência aos já atendidos por programas sociais. Melhorou as condições do Pronaf. Etc. Etc.

3 comentários:

  1. Marco Antônio Leite19 maio, 2011

    O cara estava bebendo num bar.
    Como era o último cliente, o funcionário informou-o que que ele tinha que sair, pois iam fechar.
    O cara levantou-se e caiu no chão.
    Novamente, tentou levantar-se e caiu outra vez.
    Optou por arrastar-se até à porta do bar.
    Tentou levantar-se e voltou a cair.
    Já na rua, tentou levantar-se e caiu novamente.
    Foi assim para casa . . . tentando levantar-se e caindo.
    No dia seguinte, já em casa e pela manhã, a esposa comentou:
    - Puta porre ontem a noite, hein?!
    - O que!!! . . . como é que você sabe que eu cheguei bêbado?
    - Telefonaram do bar . . . você deixou sua cadeira de rodas lá.......

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  2. Marco Antônio Leite19 maio, 2011

    > A mulher estava do outro lado da rua, fofocando com uma amiga e o
    > marido em casa,
    > conferindo a mega sena.
    > Quando viu que tinha acertado as seis dezenas enlouqueceu e começou a gritar:
    > - Jurema, Jurema!!!!!!! Ganhei, ganhei a mega-sena!!!!
    >
    > A mulher atravessa a rua como louca, vem um ônibus e mata a coitada. O
    > marido fala:
    > - Puta que pariu, quando o cara tá com sorte, tá com sorte!!!

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  3. Marco Antônio Leite19 maio, 2011

    UM CONTO DE FODAS

    Era tarde da noite, o caminhoneiro guiava pensando em mulher, no maior "atraso".
    Ao avistar uma plantação de abóboras, pensou:
    -Uma abóbora... hmmmmm... é macia, úmida por dentro...
    Hummmmmmmm... (caminhoneiro pensando)
    Ninguém por perto, ele parou o caminhão, escolheu a abóbora mais redondinha, mais "gostosinha"... deu-lhe um talho no tamanho apropriado e, morto de tesão, iniciou o "serviço".
    Na empolgação, nem percebeu a chegada de uma viatura da Polícia Rodoviária.
    - Desculpe-me, senhor!
    - interrompeu o perplexo, o patrulheiro - mas acaso o senhor está.. transando com uma abóbora?
    O caminhoneiro, assustado:
    - Abóbora? Putaquiupariu! Já deu meia-noite? Cindereeela! CINDEREEEEEEELA! CADÊ VOCÊ MINHA NEGA!

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