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A energia dos gatos


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O cérebro do gato, de todos os animais é o que tem a mesma perspectiva humana. É mais interessante que o cérebro do macaco. Ele vê as mesmas cores que nós, ele sente as mesmas emoções que nós. Ele se sente humano! O gato ao contrário do cachorro, se você bater nele, ele vai virar as costas pra você, porque ele fica magoado igualzinho a gente. Dentro de nós, temos cristal de quartzo, gato tem muito mais cristal de quartzo. Esse mineral é completamente organizado nas partículas das moléculas e eles se tornam filtros de energias. O gato consegue ver todas as energias que nós só vemos através de meditação e yoga. O gato te vê, simplesmente, do avesso! O gato adora psicótico, bêbado, crianças, doentes mentais e todos aqueles que, de algum jeito, fugiram aos padrões da realidade. Pessoas que se identificam só com cachorro, são pessoas de muita autoridade. Pra se gostar de gato, tem que ter uma flexibilidade muito grande e entender que ninguém é de ninguém, entender ainda q o amor é a única coisa que segura o gato perto de você. O gato morre de depressão quando o dono vai embora. E é tremendamente intuitivo, ele ultrapassou até a intuição do humano.

Lições canina

Resultado de imagem para criança cão velho
A resposta de uma criança de 6 anos pode mudar o seu modo de olhar a vida.
Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão de 13 anos de idade, chamado Batuta. A família esperava por um milagre. Examinei Batuta e descobri que ele estava morrendo de câncer e que eu não poderia fazer nada… Batuta foi cercado pela família. O menino, Pedro, parecia bem calmo: acariciava o cão pela última vez e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Batuta caiu em um sono profundo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar sem dificuldade. Eu ouvi a mãe se perguntando por que a vida dos cães é mais curta que a dos seres humanos. Foi quando o Pedro disse: “Eu sei por quê”.
E a explicação do menino mudou para sempre a minha forma de ver a vida. Pedrinho disse:
“A gente vem ao mundo para aprender a viver uma vida bonita, a amar os outros o tempo todo e a ser boas pessoas, né? Mas os cachorros já nascem sabendo fazer tudo isso! Eles não têm que viver tanto tempo quanto nós!”
Eu fiquei mudo. Mas aquela explicação de um menino de 6 anos nunca mais saiu da minha cabeça.


Se um cachorro fosse seu professor, ele lhe ensinaria estas lições:
  • Quando as pessoas que você ama chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-las!
  • Nunca perca uma oportunidade de passear! 
  • Deixe que a experiência do ar fresco e do vento na cara seja de puro êxtase! 
  • Tire cochilos! 
  • Alongue-se antes de se levantar!
  • Corra, salte e brinque todos os dias!
  • Deixe as pessoas tocarem em você!
  • Não morda se apenas um rosnado for suficiente.
  • Beba muita água!
  • Deite-se à sombra de árvores frondosas!
  • Quando estiver feliz, dance e mova todo o seu corpo!
  • Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada!
  • Seja fiel!
  • Nunca finja ser o que você não é.
  • Se aquilo que você quer está “enterrado”, cave até desenterrar!
  • E nunca se esqueça: Quando alguém estiver num mau dia, apenas fique em silêncio, sente-se próximo e, suavemente, deixe-o sentir que você está ali.

Porque alguns homens preferem a companhia de um cachorro


1. Quanto mais atrasado você chega, mais feliz seu cachorro  fica quanto te vê.

2. Cachorro não liga se você chama ele pelo nome de outro cachorro. 

3. Cachorro gosta que você deixe coisas espalhadas pelo chão.
 
4. A mãe do cachorro nunca te visita.
 
5. Cachorro aceita que você aumente a voz pra argumentar.
 
6. Você nunca precisa esperar por um cachorro; ele está pronto pra sair 24 horas por dia.
 
7. Cachorro acha engraçado quando você está bêbado.
 
8. Cachorro gosta de sair pra pescar e ficar ao seu lado enquanto você assiste o futebol.
 
9. Um cachorro nunca vai te acordar de madrugada pra perguntar: "Se eu morrer, você vai ter outro cachorro?"

11. O cachorro vai deixar você colocar uma coleira nele sem te chamar de pervertido. 
  
12. Se o cachorro sente o cheiro de outro cachorro em você, eles não faz drama nem escândalo. Ele acha interessante.
 
13. Cachorro gosta de passear no banco de trás do carro.

E por último, mas certamente não menos importante:
 
14. Se um cachorro vai embora, ele não leva a metade das suas coisas.

Deu zebra


Em tempo de carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres, Tourinho Neto, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, passei a perguntar às minhas canetas como deveria ser o juiz do amanhã. Para usar uma imagem, pensei numa casa de vidros transparentes, fincada em lugar distante, construída e mobiliada com recursos ganhos honestamente, em solo terreno e não nas nuvens. Assim, teríamos juízes transparentes, imparciais, honestos e atentos à realidade social.
Com efeito, acostumados a jogar com a sorte para garantir a impunidade e a obtenção de vantagens indevidas, os notórios Cachoeira e Demóstenes – o primeiro é chefe de uma organização criminosa parasitária e infiltrada no Estado, e o segundo, seu fâmulo no Senado da República – apostaram as fichas no voto do desembargador federal Tourinho Neto. Só que deu zebra. Leia mais>>>

Pigbull e a real politik


Dias de fotos emblemáticas, fatos inesperados e o rosnar de pitbulls, quero dizer, dos analistas políticos do Partido da Imprensa Golpista, para os quais, aliás, o presidente do Equador Rafael Correia, em discurso no encerramento da Rio+20 foi brilhante, ao explicar didaticamente para incautos e incultos o significado da guerra silenciosa entre os que querem um mundo melhor e os indefectíveis defensores da treva enfiados nas redações de jornalões, revistões e televisões.

Guerra dissimulada sim, esta que se trava entre o que resta de dignidade ao mundo atual e os pitbulls da mídia nativa e internacional. Mundo em que tudo se transformou e se transforma em mercadoria, principalmente a opinião desses jornalistas pagos para defender os próprios interesses e também os interesses da imprensa “democrática”, isto é, a sua. Leia mais>>>

José Serra: cavalo paraguaio?


A metáfora da corrida de cavalos para representar a campanha eleitoral é mais apropriada do que a sua vulgarização pode sugerir. Como no turfe, os candidatos precisam dosar suas forças e traçar suas estratégias com precisão para não arrancar antes da hora nem se deixar "encaixotar" no pelotão intermediário. Tanto um erro quanto o outro pode impedir o maior favorito de cruzar o disco em primeiro lugar.
Na eleição paulistana, José Serra (PSDB) surgiu nas primeiras pesquisas como barbada, tão à frente dos demais que só caberia prognóstico para o segundo colocado da dupla vencedora. Mas o apostador experiente sabe que cânter não ganha páreo. Galopar garboso na apresentação ao público não é garantia de bom desempenho quando o chicote começa a vibrar. E a semana não foi nada boa para o haras tucano.
A um custo ainda difícil de contabilizar, o stud petista tirou um grande peso da sela de Fernando Haddad. Na última hora, cooptou o PP de Paulo Maluf, formalizou a aliança com o PSB de Luiza Erundina e ultrapassou todos os rivais em tempo de propaganda no rádio e na televisão. O apoio malufista se deu em troca da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades - responsável por programas de esgoto e lixo. Sem comentários.
Nas contas dos repórteres Daniel Bramatti e Julia Duailibi, o candidato a prefeito do PT deve aparecer em 107 inserções de 30 segundos por semana a partir de agosto. Ou seja, 15% a mais do que Serra e quase 50% a mais do que Gabriel Chalita (PMDB). Isso significa só uma coisa: Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva fizeram a parte deles. Cabe a Haddad mostrar se tem força para atropelar na reta final ou se é o matungo que os adversários tentam pintar.
A chapa petista-malufista-socialista (e, talvez, comunista, se o PC do B também aderir) é o melhor exemplo da grande zona cinzenta que é a política brasileira. Enxergar branco e preto num cenário desses é miragem. Vale lembrar que Maluf estava mais perto da cocheira tucana até ser seduzido pelo churrasco de verbas petista. E que o impoluto PR de Valdemar Costa Neto segue firme no bridão do PSDB paulista.
Esse é o jogo político-eleitoral brasileiro. Joga quem quer, ganha quem pode. E quem não pode denuncia - pelo menos até passar a poder.
A perda da aliança com o PP não custou apenas algumas inserções comerciais a Serra. Produziu um desconforto no campo tucano. Segundo o noticiário, Geraldo Alckmin não quis dar os cargos estaduais reivindicados por Maluf, o que teria empurrado o ex-prefeito para o colo adversário. Administrativamente defensável, a atitude do governador ressuscita velhos murmúrios sobre lealdades e traições que remontam à eleição de 2008, quando ele estava no papel de Serra, e o correligionário apoiou veladamente Gilberto Kassab, então no DEM.
Nada indica que sejam mais do que fofoca, mas tais intrigas bastam para dar a impressão de que uma campanha perde confiança, enquanto a do adversário ganha ritmo. É um jogo psicológico restrito a candidatos, articuladores e assessores - que, por enquanto, a grande maioria dos paulistanos não está nem aí para a eleição. Mas é o que alimenta o blá-blá-blá político até a corrida começar para valer.
Pela lei, a campanha eleitoral só começa em julho. Para o eleitor desengajado, a largada é em agosto, com a entrada no ar do horário eleitoral obrigatório. O calendário já condicionou o eleitorado. Raras vezes uma campanha mobiliza corações e mentes antes de o palanque eletrônico entrar no ar. Uma dessas exceções ocorreu na sucessão de Lula.
A eleição de 2010 começou a tomar corpo muito antes da propaganda formal. O principal motivo foi a campanha desabrida que o ex-presidente fez por sua candidata desde muito antes da votação. A frequência com que Lula repetiu o nome de Dilma em palanques, inaugurações, discursos e festas de aniversário é inédita na história moderna do Brasil. A oposição reagiu indignada, esquentou o debate e, sem querer, ajudou Lula a promover a desconhecida Dilma.
Tudo muito diferente do que nesta morna eleição paulistana. Fora da Presidência, Lula não teve palanque nem saúde para repetir o nome do desconhecido Haddad como fez com Dilma. A campanha não empolgou ninguém. Vai sobrar tudo para a TV. Por isso, os minutos de propaganda ganhos por Haddad via PP e PSB valem muito mais do que os 8% a que ele chegou no Datafolha esta semana.
A corrida eleitoral paulistana será curta, sem curvas. Ganha quem alcançar momentum no final.

por José Roberto de Toledo

Tucademopiganalhada deu com os burros nágua

por Evando Peixoto

Esse Arthur Virgílio tem credibilidade tanto quando Demóstenes, o grande vestal da República. Não teve voto para se reeleger, mas mantém-se empedernido na tagarelice, com o discurso tucano para lá de desgastado.

Mas vamos ver aqui algumas coisinhas sobre o que ele diz. Afirma que “se Lula agisse de boa fé, não mentiria dizendo que nunca houve mensalão. Afinal, ele mesmo, à época do escândalo, foi à televisão pedir desculpas à nação”.
A primeira observação é quanto ao linguajar. Virgílio já se deu muito mal ao se dirigir a Lula de forma agressiva, com ameaça de surra. Perdeu a eleição seguinte à bravata. Agora, acusa o ex-presidente de mentir.
Lula não está mentindo quando diz que nunca houve mensalão. Apenas contesta a caracterização de dinheiro de caixa dois distribuído entre partidos e candidatos durante e após o processo eleitoral como sendo um esquema estruturado para funcionar durante o seu mandato, com o intuito de comprar votos no parlamento.
É exatamente isso que o STF está para julgar e dizer o que de fato houve. Mas Virgílio já julgou. E não dá ao ex-presidente sequer o direito de discordar do seu julgamento. Diz que Lula mente. Apega-se ao fato de que “falou-se em refundar o PT”. Falou-se, é verdade. Tarso Genro, à época ministro, levantou essa hipótese. Opinião minoritária, mas existiu, não se pretende negar os fatos. O partido entrou, sim, em crise. Fosse caixa dois ou mensalão, era grave.
Para Lula, foi caixa dois. Ele frisou isso à época. “Coisa que todos os partidos sempre fizeram e fazem”. Não disse, porém, que não se tratava de crime e que, por isso, não deveria haver punição dos culpados.
O ex-presidente não só sustentou lá atrás que o ocorrido foi caixa dois como disse e continua dizendo que o tal mensalão é uma farsa, um expediente midiático utilizado com o intuito de desgastar o seu governo para derrubá-lo do cargo. Coisa que a caracterização de caixa dois, embora fosse também crime, não teria potencial para alavancar o intento dos golpistas. Era preciso cunhar e massificar o bordão golpista.
E, ainda hoje, como se nota, Virgílio e demais artífices da vendeta contra o operário de origem nordestina que ousou conquistar o cargo de Presidente da República seguem dependentes de um mensalão que, como diz Mino Carta, “ainda está por provar-se”.
Virgílio diz também que “Lula acenava para as oposições com a proposta de não disputar a reeleição, em troca de não ser proposto seu impedimento”. Trata-se de uma informação a um só tempo falsa e distorcida. Falsa porque Lula não fez aceno à oposição para manter o seu mandato. Distorcida porque o que Lula fez foi mandar um recado aos demo-tucanos dizendo o seguinte: se tentarem golpe, chamo o povo para a rua.
A demonstração de que havia total disposição para mobilizações em defesa do mandato de Lula veio por carta dos movimentos sociais – com assinatura de CUT, MST, CPT, UNE e centenas de outras entidades – intitulada “Carta do Povo Brasileiro – Golpe Não!”, numa alusão à Carta ao Povo Brasileiro que Lula havia divulgado durante a sua campanha eleitoral.
Na mesma semana em que as entidades se reuniram e divulgaram a carta, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi tomada por manifestantes gritando “Golpe NÃO”. Os demo-tucanos simplesmente amarelaram. Botaram o rabinho entre as pernas e passaram a adotar a tática de “deixar” Lula sangrar até ser derrotado nas urnas. Ou seja, viram que não teriam chances de disputar o poder ocupando as ruas e se contentaram em ocupar a mídia (onde sempre tiveram lugar cativo) com a farsa do mensalão. Deram com os burros n’água. Foram derrotados também pelo voto popular nas duas eleições seguintes. Então, Virgílio, muda o disco. Essa sua cantilena já deu o que não tinha mesmo que dar. Perdeu, meu caro. Você e o Demóstenes.

Ração animal: em busca da autossuficiência

O movimento especulativo com alimentos, que precedeu a grande crise de 2008, trouxe à tona algumas vulnerabilidades do agronegócio brasileiro.
Triplicaram os preços dos insumos agrícolas. A China chegou a abrir leilão se oferecendo para comprar o que houvesse de estoques de fertilizantes, pagando o dobro do maior preço.
A partir dali, o governo se moveu. O Ministério da Agricultura passou a buscar alternativas internas para fertilizantes, sugeriu investimentos, Vale e Petrobras entraram no jogo, assim como a Bunge, explorando potássio, fósforo e nitrogênio – matérias primas essenciais para a produção de fertilizantes.
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Ficou de fora a perna da pecuária.
A explosão do agronegócios depende de pesquisas e de fertilizantes. Analogamente, a da pecuária depende de aprimoramento genético e de insumos para rações, como vitaminas e aminoácidos.
Desde a abertura da economia, no governo Collor, o Brasil perdeu os produtores de insumos, um ramo da química fina. A Basf, por exemplo, produzia em Guaratinguetá, mas optou por concentrar suas plantas de produção na Europa. O mesmo ocorreu com outros grandes players do mercado.
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O mercado de ração animal consiste em produtos agrícolas (milho, farelo de soja) e os chamados aditivos alimentares. O grande cliente é a indústria de carnes, bovino e frango.
No ano passado, o Brasil produziu 61 milhões de toneladas de rações, nas quais foram adicionados 2 milhões de toneladas de suplemento mineral para gado de corte. Esse consumo torna o Brasil o terceiro maior mercado do mundo, atrás apenas dos EUA (170 milhões de toneladas) e da China (160 milhões).
O setor movimentou R$ 35 bilhões só em matéria prima. Nos suplementos, o único produto competitivo é a lisina da cana, produzida pela japonesa Ajinomoto – e mais barata que a europeia, produzida a partir da beterraba, e a norte-americana, a partir do milho.
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Não apenas isso. Nas mudanças recentes de tributação, criou-se uma excrescência: isentou-se do pagamento de Pis-Cofins os insumos agrícolas, mas manteve-se para os insumos pecuários. Ocorre que há matérias primas comuns aos dois, como é o caso da ureia e do fosfato de cálcio. No momento, o Ministério da Agricultura estuda a questão.
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A cadeia produtiva no setor é composta fundamentalmente por misturadores. A maior parte da produção é integrada, de grandes empresas, como no frango, a grandes cooperativas, na pecuária. Misturadores independentes respondem por 10 a 12 milhões de toneladas. Caminha-se para uma concentração no setor, em nível nacional e mundial.
Hoje em dia, o Sindicato das Rações, na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) possui 150 associados, 80% dos quais muito pequenos
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Hoje em dia, o cenário para a indústria de carne é de céu de brigadeiro. Estima-se um aumento do consumo da ordem de 70% nos próximos anos, puxado principalmente pela carne de frango.
No futuro, a autossuficiência dos insumos pecuários terá que ser pensada como questão estratégica.
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Blog: www.luisnassif.com.br
E-mail: luisnassif@advivo.com.br

Cegueira canina

Existem várias patologias que podem causar cegueira em cão, com relação à idade de 6 anos, animais de idade mediana, apresentam porte médio a pequeno e nos velhos, os de raças grandes ou gigantes.

Ceratoconjuntivite seca (CCS), ou mais conhecida como a doença do olho seco, seria a doença que mais se aproxima do que está escrito na sua pergunta.

Essa doença é caracterizada por uma séria deficiência da parte aquosa do filme lacrimal, que provoca uma reação inflamatória progressiva na córnea e conjuntiva, que pode ser causada por uma atrofia espontânea da glândula lacrimal, ou secundária a doenças como doenças autoimunes, cinomose, leishmaniose, hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo, diabetes melitos e demodicose ou por utilização de medicamentos como a sulfas, atropina e anestésicos.

A maioria destas doenças citadas causam também alterações em outras partes do olho como a retina, cristalino (catarata), complexo da úvea (íris, corpo ciliar e coroíde). Na sua pergunta não vem me dizendo qual é raça do seu animal, mais existem raças, e seus mestiços, que são predominantes a CCS, entre elas o Cocker Spaniel, Poodle, Yorkshire Terrier e Dachshound, entre os de pequeno porte, e Rottweiler, entre os de grande porte.

Quanto aos sintomas, ela pode ser aguda, causando conjuntivite, descarga mucóide, úlcera de córnea e olho com aparência seca, o que me parece ser o caso do seu animal.

Entretanto, os sintomas crônicos, tais como descarga mucopurenta, neovascularização (o olho do cão aparece cheio de vasos), e ulcerações variáveis podem ocorrer. O ideal seria que a senhora levasse o seu animal para um médico veterinário para realização de um exame completo no olho e, se necessário, encaminhar para um veterinário com especialidade em Oftalmologia, como forma de instituir a terapia adequada para ele, se no caso o diagnóstico for realmente CCS.

Médicos veterinários especialistas em Oftalmologia, que eu saiba, só existem em Fortaleza, mas os veterinários da sua cidade, com certeza, estarão aptos para fazerem o diagnóstico, bem como o tratamento da Ceratoconjuntivite seca (CCS).

PAULO SÉRGIO FERREIRA BARBOSA

Médico veterinário e professor de Clínica Médica de pequenos animais, na Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (Favet-Uece). Esta coluna é em parceria com a Favet-Uece. Criadores interessados em tirar dúvidas, contatar anavaleria@diariodonordeste.com.br ou (85) 3266.9790 ou 3266.9771.