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Sonegação é a maior corrupção

na Carlos Drummond - Carta Capital

Nenhum assunto rivaliza com as notícias sobre corrupção na cobertura e no destaque dados pela mídia, um sinal da importância devidamente atribuída ao problema pelos cidadãos. Males de proporções maiores, porém, continua na sombra. A sonegação de impostos, por exemplo, tem sete vezes o tamanho da corrupção, mas recebe atenção mínima da sociedade e do noticiário.

Deixa-se de recolher 500 bilhões de reais por ano aos cofres públicos no País, calcula o presidente do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, Heráclio Camargo. O custo anual médio da corrupção no Brasil, em valores de 2013, corresponde a 67 bilhões anuais, informa José Ricardo Roriz Coelho, diretor-titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, com base em cálculos recentes.

Para alertar a sociedade da importância de se combater a sonegação, Camargo, inaugurou na quarta-feira 18, em Brasília, um sonegômetro e uma instalação denominada lavanderia Brasil. Na inauguração, o medidor mostrava um total sonegado de 105 bilhões desde janeiro, dos quais 80 bilhões escoados por meio de operações de lavagem ou manipulação de recursos de origem ilegal para retornarem à economia formal com aparência lícita.

Em um exemplo citado pelo Sindicato, um comerciante simula a compra de 50 milhões de litros de combustível, adquire só 10 milhões de litros físicos e obtém, mediante pagamento, notas fiscais falsas no valor de 40 milhões. Ele negociou de fato só aqueles 10 milhões, mas trouxe para a economia formal os 40 milhões de origem ilícita por meio desse mecanismo de lavagem, sem recolher os impostos devidos. Tanto a parcela superfaturada, os recursos de propinas, tráfico de drogas, de armas e de pessoas, contrabando, falsificações, corrupção e renda sonegada precisam retornar à economia com aparência de origem lícita, para as atividades criminosas prosseguirem.

A livre atuação no Brasil das empresas off shores, ou registradas em paraísos fiscais, agrava a sonegação. Há laços fortes do País com esses redutos de burla dos fiscos dos estados nacionais, na prática nossos grandes parceiros comerciais. A principal razão é o tratamento preferencial dado ao capital externo, subtaxado quando da sua remessa de lucros ao exterior, afirma-se no site Tax Justice Network.

“Todos os países que não taxam ganhos de capital, ou o fazem com base em alíquota inferior a 20% são considerados paraísos fiscais no Brasil. Ironicamente, esse país tem diversas situações de ganhos de capital taxados em menos de 20%.” Não é bem assim, explica a Receita Federal. “A definição de paraíso fiscal na legislação brasileira não leva em conta apenas a tributação de ganhos de capital, mas sim a tributação da renda. A tributação da renda das pessoas físicas é de 27,5% e das pessoas jurídicas é de 25% de imposto de renda, mais 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.” Mas a taxação de ganhos de capital, “em regra de 15%”, é baixa em termos mundiais e o trânsito do dinheiro é facilitado pela parceria comercial com os paraísos fiscais.

Pessoas físicas recorrem também aos paraísos fiscais para não pagar impostos sobre os seus ganhos, lícitos ou não. No caso das 8.667 contas de brasileiros descobertas no HSBC da Suíça (4.º maior número de correntistas no mundo), Camargo vê “com certeza indícios de conexão com paraíso fiscal, porque essas contas eram secretas, só vazaram porque um ex-funcionário do HSBC divulgou a sua existência. Há indícios a serem investigados pelas autoridades brasileiras, de evasão de divisas e crime de sonegação fiscal.”

Os impostos mais sonegados são o INSS, o ICMS, o imposto de renda e as contribuições sociais pagas com base nas declarações das empresas. Os impostos indiretos, embutidos nos produtos e serviços, e o Imposto de Renda retido na fonte, incidentes sobre as pessoas físicas, são impossíveis de sonegar. A pessoa jurídica cobra os tributos, mas algumas vezes não os repassa ao governo.

Quem tem mais, deve pagar mais, estabelece a Constituição, em um preceito tão desobedecido quanto o do Imposto sobre Grandes Fortunas, à espera de regulamentação. Nesse assunto, o Brasil está na contramão. A partir de 2012, com a piora da economia e da arrecadação, países europeus que haviam concedido desonerações tributárias e cortado gastos, voltaram a aumentar o imposto de renda nas alíquotas mais altas e elevaram os impostos sobre propriedade, diz a professora Lena Lavinas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“Aqui, não conseguimos fazer isso porque o IPTU não é arrecadado pela União, mas pelos municípios, então você não mexe na propriedade. Impostos que tratam da concentração da renda, do patrimônio, deveriam estar nas mãos da União. A reforma tributária, segundo algumas visões do Direito, é tratada como uma questão de simplificação. Não é o caso, muito pelo contrário, tem que complexificar mais, dentro de uma estrutura adequada em termos de progressividade, de taxar realmente o patrimônio, os ativos, essa coisa toda.”

A estrutura do nosso sistema tributário, diz a professora, “é uma tragédia, regressiva, picada, os impostos não vão para as mãos que deveriam ir. Por que não se consegue repensar o IVA, o ICMS? Porque são dos estados. Impostos e medidas que poderiam favorecer uma progressividade, não se consegue adotar, por conta do nosso caráter federativo.”

A sonegação é uma possibilidade aberta para as empresas pela estrutura tributária, conforme mencionado acima, e quando pegas, são beneficiadas pela discrição das autoridades. Também nesse quesito, o Brasil segue na contramão. Nos Estados Unidos, por exemplo, os próprios políticos tratam de alardear os nomes das empresas flagradas em irregularidades.




Por que o Brasil, não dá publicidade aos nomes dos grandes sonegadores, o que possivelmente contribuiria para desestimular o não recolhimento de tributos e impostos? Segundo Camargo, há divulgação, mas ela não é satisfatória. “Existe um sítio na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que enseja a consulta dos CNPJs ou CFPs dos devedores, mas sem informar quais são os valores devidos. Não temos uma cultura de transparência no Brasil. Essas restrições são inaceitáveis e nós devemos caminhar para uma maior transparência, com a divulgação dos nomes e respectivos valores devidos.”

Fernando Brito: Youssef bota Moro, a Justiça e o Brasil fazendo papel de tolos


reportagem de Fausto Macedo, no Estadão, sobre mais um depoimento de Alberto Youssef (e depoimento pedido por ele, acreditem!) é estarrecedora.


Aquele a quem o juiz Sérgio Moro chamou de “bandido profissional” escarnece do próprio Juiz, em suas barbas, dizendo que “poderia ter ficado em casa” com o dinheiro que ganhou no caso Banestado, no qual firmou, com o mesmo juiz, um acordo de delação premiada, não faz muitos anos.

Mas, não. Homem bom que é, fez “um desabafo”:  preferiu investir o produto do seu crime profissional, “comprar empresas, gerar empregos e pagar impostos”…

Quer dizer que Alberto Youssef fez um acordo que não implicou na devolução do dinheiro desviado ilicitamente naquele caso?

Ou devolveu um pouquinho e ficou com o suficiente para “ficar em casa”, embora, heroicamente, tenha se dedicado a uma carreira de empresário com ele?

Youssef passou a perna no senhor, Dr. Moro, e não apenas por voltar ao crime, mas por ter ficado com o produto do crime que o senhor julgou?

O senhor nem pergunta como ele ficou com tanto dinheiro bem debaixo do seu nariz naquele acordo? Pu o acordo permitia a ele ficar com o produto do crime? Não posso crer, doutor…

Quantas vezes este finório atraiu negócios se gabando de ter passado a perna na Justiça e de estar em liberdade e perdoado, mesmo tendo ficado com uma bolada de dinheiro criminoso?

É este cidadão a quem em tudo se dá credibilidade e se divulga tudo o que diz como verdade?

Como, por exemplo, dizer que comprou um apartamento através de uma empresa e “pagava aluguel” a si mesmo para que suas filhas morassem em São Paulo?

E é ele quem está na condução do processo, escolhendo data e hora para produzir depoimentos do tipo “cocô de bode”, a conta-gotas, sempre com algo “sensacional” a revelar?

Youssef fala, quem quiser assista, relaxado, como quem escreve um livro de memórias, sem que juiz ou promotores o interrompam, questionem, busquem contradições.

Afinal, ele é ou não é um “bandido profissional”.

Ou vão-se agora falar dele como o “empresário” Alberto Yousssef, que podia estar tranquilamente em casa, mas foi roubar para “gerar empregos e pagar impostos”?



Petrobras: Balanço, crédito, recorde e ação em alta

Sabe aquela empresa que seria rebaixada, não publicaria o balanço, teria o vencimento das dívidas antecipado e seria alijada do mercado internacional? Essa empresa pintada pelo pig e oposição, não existe.

  • Hoje a presidente Dilma Roussef anunciou que o balanço auditado da Petrobras será publicado em Abril. 
  • A empresa fechou um contrato de 3,5 bilhões de dólares - tem outros engatilhados -.
  • Anunciou o recorde  de 737 barris/dia no pré-sal
  • As ações hoje subiram 5%. No mês a alta é de quase 20%
É, o terrorismo midiático, da oposição e dos especuladores está sendo derrotado pela grandeza e competência da estatal.



#ConteAquiUmaMentira

Len - @LEN_Brasil
Fhc é Santo. Não tinha propina no seu governo, ele não comprou a reeleição, ninguém mandou para Suiça grana da privataria.

Monica Fortes - @frulanis
Imprensa no Brasil é isenta, honesta, digna e não quer derrubar o governo Dilma

Ronaldo - @RonaldoEsteves 
A Veja é uma revista de credibilidade, honesta e só publica a verdade

Emanoel Messias - @Emanoel1953
Silas Malafaia declarou que não aceita mais dizímo nas suas Igrejas

Brigulino - @Briguilino
Hoje Aécio Neves toma posse como presidente do Brasil



Cobertura do escândalo CARF pelos jornalões seria hilária, não fosse trágica

Nossa mídia continua em seu hercúleo esforço para ignorar a Operação Zelotes, desencadeada semana passada pela Polícia Federal (PF) para apurar na Receita Federal (RF) o que as investigações iniciais indicam ser o escândalo financeiro que manipulou maior volume de dinheiro da história do país e o que mais lesou os cofres públicos.
A apuração preliminar que levou a PF a desfechar a Zelotes indica que um conluio entre grandes empresas nacionais e multinacionais e membros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) da Receita pode ter lesado o país em nada menos que R$ 19 bilhões. Nossa grande mídia praticamente não dá o assunto desde o 1º dia (5ª feira da semana passada) e continua assim, sabe-se lá até quando.
Hoje o assunto está na Folha de S.Paulo e em O Globo. Mas, de uma forma que seria hilária, não fosse trágica…O Globo, por exemplo, trata do assunto em seu principal editorial. Mas, faz uma completa inversão de valores e critica a “caixa preta da Receita Federal”, ao invés de criticar os sonegadores, as empresas que cevaram conselheiros do CARF para que eles quebrassem e reduzissem multas/dívidas milionárias delas e as convertessem em quantias irrisórias.
Empresas em que a PF viu indícios negam ter participa de irregularidades
Folha traz uma reportagem a respeito. Mas em seu editorial principal de hoje não fica muito atrás do Globo: o jornalão da Barão de Limeira, em São Paulo, prega que o governo precisa fazer uma profunda revisão no CARF, aumentando mecanismos de controle focando em maior transparência do órgão.
Na reportagem que publica hoje, a Folha crava que pelo menos 12 empresas, segundo a PF,  “negociaram ou pagaram propina” no CARF para reduzir – em alguns casos, até zerar – débitos com a Receita Federal. Mas, levantamento inicial da PF indica que outras 62 podem ter feito o mesmo – no total 74 grandes empresas teriam alimentado as irregularidades ocorridas no Conselho, última instância da Fazenda para apreciar recursos contra multas e tributos que as empresas consideram indevidos.
A Folha diz ter tido acesso aos 74 processos tocados pela PF e que a levaram a desencadear a Operação Zelotes. Das 74 “muitas subornaram integrantes do CARF. (…) Outras, porém, foram procuradas por facilitadores que intermediavam o suborno a conselheiros do órgão, mas ainda não há contra elas elementos que comprovem o pagamento da propina.
De acordo com o jornalão, os casos que os investigadores apuraram e constataram com indícios mais consistentes envolvem os grupos Gerdau, Rede Brasil Sul de Comunicações – RBS, companhias Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, Café Irmãos Julio, Mundial-Eberle, Ford e Mitsubishi, além de instituições financeiras, como Santander e Safra. Todas foram procuradas pelo jornal e as que deram resposta negaram irregularidades em sua ação.



Lula resgata manchetes de 2003 e defende Dilma e o PT

Cíntia Alves

Jornal GGN - Nesta terça-feira (31/3), o ex-presidente Lula fez um longo discurso em defesa do legado dos mais de 12 anos de PT no governo federal e da gestão da presidente Dilma Rousseff, que atravessa uma crise política e econômica registrando queda acentuada de popularidade desde a reeleição.

Lula lembrou do ajuste fiscal que teve de fazer em 2003, quando tomou posse do Palácio do Planalto pela primeira vez, destacando que, àquela época, assim como agora, a imprensa trabalhou para sublinhar apenas as dificuldade do ex-presidente em fazer o que era "necessário". "Eu fiz ajuste mais forte do que esse em 2003. Eu fiz o ajuste necessário. E agora a companheira Dilma teve a necessidade de arrumar a casa", sustentou.

Arrancando risos da plateia presente no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Lula resgatou as manchetes dos jornais.

"A manchete do Globo, em fevereiro de 2003, era sobre os cortes que eu fiz no orçamento. Foram 14 bilhões de reais. Dizia que eu aumentava o aperto no orçamento. Em março de 2003, a manchete era: 'Lula tem a primeira queda de popularidade'. Essa é do Estadão. Ainda em março, 'Lula ataca esquerda e sindicatos, e ainda ataca privilégios de aposentados.' Depois, 'Lula aumenta juros.' 'Governo muda reforma.' 'Movimentos sociais se unem e aumentam pressão sobre Lula.' 'Governo enfrenta onda de boatos sobre o dólar.' 'PIB zero pode prejudicar o governo.'"

Segundo Lula, em janeiro de 2007, início do segundo mansato, a Folha afirmava: governo recomeça sem rumo e envelhecido. "Era o fim do governo Lula? Nessa [matéria], o Stédile [MST] dá uma entrevista e fala: 'Lula está em dívida conosco'", lembrou o petista, arrancando mais risos da plateia. "Pois bem. As manchetes de hoje são mais violentas e muito mais dura do que foram comigo", acrescentou o ex-presidente. 

Em seguida, Lula pediu atenção da imprensa que cobria o evento para a seguinte fala:

"O preciso dizer é que, até hoje, nós não fizemos o debate correto sobre a questão da corrupção nesse país. Acho que nós sempre achamos que a corrupção não era algo para nós debatermos. E aqui no estado de São Paulo [palco da principal manifestação antigoverno do dia 15 de março], ela é crônica historicamente. Eu lembro que Jânio Quadros foi eleito com o lema da vassourinha. Aqui em São Paulo, circulou a frase 'rouba, mas faz'. Aqui. toda vez que teve eleição para o Estado, o tema corrupção sempre foi abordado com muita violência, e nós achamos que não era nosso debate. É um tema nosso. Porque foi o tema da corrupção que levou Getúlio Vargas à morte. Foi o tema da corrupção que fez com que eles destruíssem Juscelino. Foi o tema da corrupção que fez com que eles pensassem no meu impeachment em 2005, e só não tiveram coragem [de levar a cabo] porque tiveram medo do povo brasileiro", disparou Lula.

Ovacionado, o presidente de honra do PT discursou em defesa da Petrobras e do ex-presidente José Sergio Gabrielli, a quem disse ter tido o orgulho de indicar para o cargo. Lula também resgatou todos os trunfos da estatal nos últimos anos, incluindo a capitalização histórica na Bovespa, o descobrimento e exploração do pré-sal e a criação de milhares de empregos.

Antes de Lula, Vagner Freitas, presidente da CUT, falou em nome dos segmentos sociais insatisfeitos com o pacote do ministro Joaquim Levy para a economia. 

Para Lula, os movimentos sociais precisam lembrar que Dilma tem compromisso com a população. "A Dilma é resultado nosso. Ela tem compromisso conosco. Não podemos deixar ela exatamente por isso: porque o que querem é tirar o povo do governo."


Entrevista da presidente a Bloomberg

Por Adriana Arai, Raymond Colitt e Arnaldo Galvão

(Bloomberg) — A Presidente Dilma Rousseff disse que fará tudo que for necessário para atingir a meta fiscal este ano e que o governo está preparando grandes cortes de despesas, principalmente de atividades administrativas.

A equipe econômica se comprometeu com um superávit primário de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto este ano para o governo central, meta considerada ambiciosa por analistas dado que no ano passado houve déficit de 0,3 por cento. O déficit primário do governo em fevereiro divulgado hoje foi o dobro do esperado pelos analistas.

"Eu farei tudo para atingir 1,2%," Dilma disse em entrevista à Bloomberg no Palácio do Planalto em Brasília.

"Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande."

Dilma defendeu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, integralmente sobre o que foi dito em evento na semana passada. "Levy é muito importante para o Brasil hoje", disse. Sobre as declarações do ministro, vistas como críticas a ela, a presidente afirmou que o ministro foi mal-interpretado.

"Levy disse que não há, necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".

Dilma disse que o reequilíbrio das contas do governo é fundamental para retomar a confiança. A presidente disse que o processo de recuperação será em etapas, e que no próximo ano haverá sinalização de crescimento.

Sintonizada com Levy, Dilma disse que o Brasil está aberto aos negócios e "vai se abrir mais porque o reequilíbrio fiscal funciona como uma espécie de âncora de expectativas, muito importante para o retorno da confiança".

Em meados do ano que vem, "o Brasil estará em outro patamar," disse Dilma.

​Outros trechos:​
* "Eu farei tudo para atingir 1,2%, não é só uma questão de crença, é de ação política".
* "Agora é a nossa vez. O orçamento foi aprovado há duas ou três semanas e está chegando agora para nós. A partir daí, vamos implantar o ajuste nos nossos gastos. Vamos conter nossos gastos".
* "O ministro Joaquim Levy é muito importante para o Brasil hoje, ele tem muita firmeza".
* "Levy disse que não há necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".

* "Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande". 
* "Vamos fazer um grande corte. Um grande contingenciamento".
* "Acreditamos em um processo acelerado de recuperação, que vai por etapas, mas acreditamos que, devido a esses fundamentos, já teremos no próximo ano sinalização de crescimento".

Mais Demóstenes. Menos Caiado

Ronaldo cairá. É questão de dias

Realle Palazzo-Martini, do Goiás247 - O ex-senador Demóstenes Torres treplicou em nota que a agonia do ex-aliado Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado, apenas começou e que ele perderá o mandato nos próximos dias. Demóstenes sugere em nota, divulgada no final da tarde desta terça-feira (31), que apresentará provas das acusações de que o ruralista teria sido financiado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira nas eleições de 2002, 2006 e 2010. As alegações de Demóstenes estão contidas em artigo publicado no jornal Diário da Manhã (leia mais aqui). Caiado, por sua vez, refutou as acusações e classificou Demóstenes de “psicótico” (leia mais aqui).
No texto vespertino, Demóstenes diz que Caiado “deu uma sapituca” e que reconheceu quase todos os fatos apresentados pelo procurador de Justiça. Também refuta três acusações que Caiado lhe faz.  Disse ainda que o senador comete um ato falho: “Eu jamais disse que Agripino Maia teve qualquer esquema com o Detran.”E questiona: “Ou teve, Caiado?”
Um interlocutor privilegiado do Goiás247 revelou, na condição de anonimato, que a suposta “operação goiana” envolveria o financiamento ilegal das campanhas de Agripino e da então senadora Rosalba Ciarlini (que venceu as eleições ao governo do Rio Grande Norte em 2010) pela indústria farmacêutica. E que o esquema envolveria a aprovação de nomes para a Diretoria da Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAE) do Senado. Disse, ainda, que as evidências devem surgir nos próximos dias.
Leia a íntegra da nota de Demóstenes


Ronaldo Caiado, à míngua de qualquer argumento, partiu para a adjetivação. Deu uma sapituca, reconheceu quase todos os fatos que apresentei, tentando lhes dar um ar de normalidade. Traz apenas três pontos novos e inverídicos: que eu tenha chorado perante ele e dispensado sua lealdade; que tenha Eurípedes Barsanulfo contido o então diretor-geral da Polícia Civil, Marcos Martins, em uma suposta invasão do meu gabinete na Secretaria de Segurança Pública; e que o meu suplente de senador José Eduardo Fleury tenha tentado me chantagear.
Quanto ao primeiro, ninguém jamais me verá nessas condições.  Além do quê, Caiado acredita que o sentimento de lealdade é apenas uma doença de cachorro. No segundo, ainda que fosse verdade, o que nego, nunca pedi para que comprassem minhas brigas. Sempre fui homem o suficiente para enfrentar os meus próprios desafios. O terceiro é apenas mais uma da safra caiadista de invencionices. José Eduardo Fleury foi um suplente honesto e dedicado, a quem sempre respeitei.
O senador comete um ato falho. Eu jamais disse que Agripino Maia teve qualquer esquema com o Detran. Ou teve, Caiado? Sua mitomania atravessa todas as frases e se consubstancia na afirmação de que os integrantes da CPI ouviram 250 mil horas de gravações e o inocentaram. Isso seria o equivalente a passar mais de 28 anos ouvindo, 24 horas por dia, todos os grampos da Operação Monte Carlo. É apenas mais uma fantasia construída para dar ar de veracidade à personagem que o senador canastrão representa.
Essa madrugada fez Ronaldo perder a voz, mas o decorrer dos dias próximos o fará perder o mandato. Não adianta grunhir porque se gritaria resultasse em algo, os porcos não morreriam daquela forma. E repito: comigo é nos termos que já propus, exceto em uma disputa intelectual, porque cérebro Caiado não possui. Aguarde. Quem viver, verá.
 A partir de agora a Justiça vai resolver a minha situação e a dele. Reafirmo tudo o que disse. A minha agonia está no fim e a de Ronaldo Caiado apenas se iniciando. Tenho dito.
Demóstenes Torres - delator sem premiação?

Mensagem do dia

O mundo não é dos expertos.
O Mundo não é dos Onestos.
O Mundo não é dos mentirosos.

O mundo é dos trabalhadores.
O mundo é dos honestos.
O mundo é dos sinceros.

A experteza, a onestidade, a mentira um dia é revelada e todo castelo (de lama) se desmancha, exalando um fedor insuportável.

O trabalho, a honestidade e a sinceridade constrorí castelos, palácios de verdades que exalam odores divinos.

A mentira corrompe a vida.

A verdade enriquece a alma!

Joel Neto


Nilo: MPF-PR e Moro ameaçam parar 144 empreendimentos

Especialistas em São Paulo temem congestionamento nas Vara de recuperação judicial.

Aumenta o desemprego no país.

O mais respeitado professor de Direito Administrativo do país, Prof. Antônio Celso Bandeira de Mello, já advertia que os governos de Lula e Dilma deram pouca atenção a "aspectos jurídicos ao governar".

Efeito "dominô" já se faz sentir.
E o que faz o Ministro da Justiça??? Nada.

Ao que parece, fica sentado em seu gabinete sem imaginar e pôr em ação qualquer plano emergencial de urgência (há alguns meses atrás já advertia esse aspecto).

O Brasil não pode parar e as empresas envolvidas também não podem parar. Em nehnum outro pais do mundo haveria uma situação como a que vivenciamos agora no Brasil (vide os socorros aos bancos fraudadores nos EUA e Europa). Os fatos (malfeitos) estão consumados, não são de agora, e devem ser esclarecidos para correções mas não levar à política de "terra arrasada".

Os interesses nacionais devem sobrepôr a outros interesses. A estabilidade econômica e social, mais o desenvolvimento, emprego e segurança do país impõem-se.

Formaram-se comissões de estudos da crise jurídica???  É possível uma legislação emergencial??? Como agir legalmente??? Encampam-se as empresas??? anistia-se??? prorroga-se??? compõem-se??? os empregados devem ser protegios???... nada é imaginado pelo sr.ministro da justiça (em letras minúsculas).

Quousque tandem abuter DILMA patientia nostra? - até quando abusarás Dilma de nossa paciência?

Sem um Ministro de Justiça forte não há governo que se ordene, se complete e se sustente...

Jornaleco da Grobo elogia(?) Levy

- Superbonito: Após dizer que Joaquim Levy nem sempre faz as coisas da maneira mais fácil e efetiva, A Grobo listou uma lista com 45 defeitos do dessidente. "JOAQUIM usa modelos que não favorecem seus culotes — que, diga-se de passagem, são protuberantes", alfinetou, aproveitando para comentar as pontas duplas do topete GROBAL.
Ainda fez sérias denúncias. "Por vezes ele espirra e não coloca a mão na frente. Sem falar no hábito de cantarolar músicas do Trabuco errando sempre alguma parte da letra", desancou. Solícito, o Waack se comprometeu a elaborar um dossiê. "Estou aqui para somar", esclareceu.
No final de mais um dia em que emperraram as negociações sobre mentira diária, Heraldo deixou escapar algumas ameaças. "As cutículas de Eduardo Cunha são imensas. Um bife", declarou."E o Renan Calheiros tem caspas.