Por Adriana Arai, Raymond Colitt e Arnaldo Galvão
(Bloomberg) — A Presidente Dilma Rousseff disse que fará tudo que for necessário para atingir a meta fiscal este ano e que o governo está preparando grandes cortes de despesas, principalmente de atividades administrativas.
A equipe econômica se comprometeu com um superávit primário de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto este ano para o governo central, meta considerada ambiciosa por analistas dado que no ano passado houve déficit de 0,3 por cento. O déficit primário do governo em fevereiro divulgado hoje foi o dobro do esperado pelos analistas.
"Eu farei tudo para atingir 1,2%," Dilma disse em entrevista à Bloomberg no Palácio do Planalto em Brasília.
"Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande."
Dilma defendeu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, integralmente sobre o que foi dito em evento na semana passada. "Levy é muito importante para o Brasil hoje", disse. Sobre as declarações do ministro, vistas como críticas a ela, a presidente afirmou que o ministro foi mal-interpretado.
"Levy disse que não há, necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".
Dilma disse que o reequilíbrio das contas do governo é fundamental para retomar a confiança. A presidente disse que o processo de recuperação será em etapas, e que no próximo ano haverá sinalização de crescimento.
Sintonizada com Levy, Dilma disse que o Brasil está aberto aos negócios e "vai se abrir mais porque o reequilíbrio fiscal funciona como uma espécie de âncora de expectativas, muito importante para o retorno da confiança".
Em meados do ano que vem, "o Brasil estará em outro patamar," disse Dilma.
Outros trechos:
* "Eu farei tudo para atingir 1,2%, não é só uma questão de crença, é de ação política".
* "Agora é a nossa vez. O orçamento foi aprovado há duas ou três semanas e está chegando agora para nós. A partir daí, vamos implantar o ajuste nos nossos gastos. Vamos conter nossos gastos".
* "O ministro Joaquim Levy é muito importante para o Brasil hoje, ele tem muita firmeza".
* "Levy disse que não há necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".
* "Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande".
* "Vamos fazer um grande corte. Um grande contingenciamento".
* "Acreditamos em um processo acelerado de recuperação, que vai por etapas, mas acreditamos que, devido a esses fundamentos, já teremos no próximo ano sinalização de crescimento".
(Bloomberg) — A Presidente Dilma Rousseff disse que fará tudo que for necessário para atingir a meta fiscal este ano e que o governo está preparando grandes cortes de despesas, principalmente de atividades administrativas.
A equipe econômica se comprometeu com um superávit primário de 1,2 por cento do Produto Interno Bruto este ano para o governo central, meta considerada ambiciosa por analistas dado que no ano passado houve déficit de 0,3 por cento. O déficit primário do governo em fevereiro divulgado hoje foi o dobro do esperado pelos analistas.
"Eu farei tudo para atingir 1,2%," Dilma disse em entrevista à Bloomberg no Palácio do Planalto em Brasília.
"Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande."
Dilma defendeu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, integralmente sobre o que foi dito em evento na semana passada. "Levy é muito importante para o Brasil hoje", disse. Sobre as declarações do ministro, vistas como críticas a ela, a presidente afirmou que o ministro foi mal-interpretado.
"Levy disse que não há, necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".
Dilma disse que o reequilíbrio das contas do governo é fundamental para retomar a confiança. A presidente disse que o processo de recuperação será em etapas, e que no próximo ano haverá sinalização de crescimento.
Sintonizada com Levy, Dilma disse que o Brasil está aberto aos negócios e "vai se abrir mais porque o reequilíbrio fiscal funciona como uma espécie de âncora de expectativas, muito importante para o retorno da confiança".
Em meados do ano que vem, "o Brasil estará em outro patamar," disse Dilma.
Outros trechos:
* "Eu farei tudo para atingir 1,2%, não é só uma questão de crença, é de ação política".
* "Agora é a nossa vez. O orçamento foi aprovado há duas ou três semanas e está chegando agora para nós. A partir daí, vamos implantar o ajuste nos nossos gastos. Vamos conter nossos gastos".
* "O ministro Joaquim Levy é muito importante para o Brasil hoje, ele tem muita firmeza".
* "Levy disse que não há necessariamente, uma única forma de se chegar a uma medida. Às vezes, eu até prefiro a mais rápida. É o meu jeito de ser. Às vezes, tem de se construir, politicamente, outro caminho".
* "Vamos ter de racionalizar gastos e defasar outros. Vamos criar vários mecanismos. Diria que essa é a parte em que o governo entra e o nosso pedaço vai ser grande".
* "Vamos fazer um grande corte. Um grande contingenciamento".
* "Acreditamos em um processo acelerado de recuperação, que vai por etapas, mas acreditamos que, devido a esses fundamentos, já teremos no próximo ano sinalização de crescimento".
Nenhum comentário:
Postar um comentário