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Frase da semana

"Não pode parecer prêmio pela condenação do Lula", afirmou o canalha Deltan Dallagnol, sobre a delação combinada e premiada feita com Léo Pinheiro (OAS) para incriminar Lula, sem apresentar uma única prova. 
Bandido!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Lava Jato fabricou "provas" para validar delação combinada e comprada

- Togados da Farsa Jato de Curitiba e do Rio de Janeiro admitiram como provas e-mails e outros documentos fabricados durante ou mesmo depois das negociações de delação premiada entre os procuradores e delator, "Pode isso, Arnaldo? -
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Na famigerada sentença do chamado “caso triplex”, o então juiz de Curitiba, Sergio Moro, gastou o dedo escrevendo repetidas vezes que, em sua visão, as delações premiadas e os testemunhos de corréus contra o ex-presidente Lula foram acompanhados de “provas corroborativas”. Mas e se as tais “provas corroborativas” que os juízes da Lava Jato levam em consideração foram fabricadas “do zero”, durante ou até mesmo depois de negociações entre o Ministério Público Federal e os candidatos a delator?
A situação acima já extrapolou a condição “dúvida razoável” e se transformou numa realidade que se repete tanto na Lava Jato de Curitiba como no braço fluminense.
O Conjur de terça (2) publicou reportagem especial mostrando que foi exatamente o que ocorreu no âmbito de uma ação penal decorrente da Operação “Câmbio Desligo”, que tramita sob o juiz Marcelo Bretas.
A história envolve doleiros investigados pela Lava Jato no Rio, que criaram um sistema de informação chamado Bankdrop para controle de transações financeiras. Em fevereiro de 2018, em negociação com o MPF, os doleiros-delatores implicaram um homem que trabalhou numa casa de câmbio. Três meses após esses depoimentos – mais precisamente em 3 de maio de 2018 – a “Câmbio Desligo” teve sua fase ostensiva deflagrada. Mas somente 5 dias depois disso é que se deu a abertura de uma conta de e-mail que, cadastrada no Bankdrop, encaixa o delatado na narrativa dos delatores.
Em petição ao juiz Bretas, o advogado do deletado defendeu uma perícia técnica nas provas apresentadas pelos delatores, mas o magistrado negou acesso ao sistema informatizado onde a prova teria sido fabricada no final de março passado.
Chama atenção que Bretas, contraditoriamente, admitiu que o Bankdrop “admite inserção e subtração de dados”. Isso, na visão do advogado do delatado, “coloca à prova sua confiabilidade para lastrear a persecução penal”.
Essa não é a primeira vez que a Lava Jato é pega fabricando provas para corroborar delações. Aliás, o enredo do Bankdrop lembra os sistemas de comunicação e de controle de pagamentos da Odebrecht (Drousys e MyWebDay), apresentados à Lava Jato de Curitiba. Há indícios de que o sistema foi acessado (e, portanto, pode ter sofrido alterações) quando as denúncias estavam a todo vapor.
Mas o GGN também mostrou, em fevereiro passado, que uma outra “prova” documental utilizada por Gabriela Hardt para condenar Lula no caso Atibaia foi fabricada durante a fase de negociação de acordo de delação entre Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobras, e os procuradores de Curitiba.
O caso de Barusco está registrado a partir da página 133 da sentença assinada por Hardt. O delator afirmou que produziu, “no período da minha colaboração”, uma planilha que contém, “de memória”, contratos da Petrobras com a Odebrecht e os valores de propina que ele acredita que foram combinados entre as partes.
Barusco, para lembrar, é o delator da Lava Jato que, pego recebendo propina por meio de offshores (provas  dos pagamentos foram obtidas, de fato, por meio de cooperação internacional), acabou condenado e, depois disso, recorreu ao acordo que implica Lula, em troca de benefícios.
Na delação, ele confirmou a tese da Lava Jato: metade da propina paga por empreiteiras à Diretoria de Serviços ficava com a “casa” (ou seja, com diretores da Petrobras que recebiam no exterior) e a outra fatia teria sido destinada ao PT.
Durante o julgamento do caso Atibaia, o MPF perguntou a Barusco se ele recordava de uma tabela que indicava contratos entre a Petrobras e consórcios integrados pela Odebrecht, utilizada como prova de sua delação.
“Sim”, respondeu Barusco, “essa planilha foi feita durante, no período da minha colaboração. Acho que foi novembro ou dezembro de 2014”, afirmou. “E a gente tem que ver como é que eu fiz essa planilha. Eu peguei todos os documentos de contratação desses pacotes da refinaria e fui, pela memória, lembrando quais os que tinham havido combinação de propina ou não, e fui montando a planilha”, acrescentou.
A juíza Hardt classificou a planilha de Barusco como “prova complementar produzida a respeito do pagamento de propina.” Leia mais aqui.
GGN

Vida que segue

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Conserto de versões

ConJur: OAS pagou delatores para "ajustar" depoimentos
- afirma e prova ex-executivo da construtora -
Em reclamação trabalhista, um ex-executivo da OAS afirma que os executivos da empresa que fizeram delação premiada receberam R$ 6 milhões para "ajustar os depoimentos aos interesses" dela. Ele, que negociou sozinho com o Ministério Público, não recebeu dinheiro, diz ter sofrido represálias e ter sido "jogado à própria sorte". A delação do dono da OAS, Leo Pinheiro, é uma das principais acusações contra o ex-presidente Lula nos processos da "lava jato".

F
Na ação, Adriano Quadros de Andrade, ex-gerente administrativo da OAS, reclama de ter recebido tratamento discriminatório. Ele conta ter sido demitido sem receber o adicional de 40% de FGTS, nem qualquer amparo financeiro da empresa. O motivo, diz ele, é não ter entrado no pacote de diretores, cujas delações foram montadas de acordo com as diretrizes do "andar de cima" da empreiteira, conforme alega no processo. Como resultado, teve de pagar multa de R$ 150 mil, que foi reajustada para R$ 250 mil.

Lava jato: o crime compensa

A recompensa do delator, por Frederico Rocha Ferreira
Muitas das condenações e prisões no âmbito da Lava-Jato teve como objetivo forçar uma delação contra o ex-presidente Lula. Uma delas foi a do ex-presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro.
O juiz Sérgio Moro o condenou em tempo recorde a 16 anos de prisão. No acordo de delação, Léo Pinheiro inocentou Lula e a delação foi suspensa1.
O TRF-4 então aumenta a pena de Léo Pinheiro para 26 anos e o empreiteiro muda a versão2. Mesmo sem apresentar provas, Léo incrimina Lula, era o que a “justiça” queria. Amparado na muleta da deduragem, o juiz Sérgio Moro condena o ex-presidente, tirando da corrida presidencial o principal candidato3.
A partir daí, todas as manifestações nacionais4e internacionais contra as práticas ilegais da Justiça brasileira no caso Lula, foram ignoradas, como a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que o Estado brasileiro garantisse os direitos político do ex-presidente5e a carta de juristas europeus enviada ao Supremo Tribunal Federal, apontando “sérias irregularidades” no processo contra Lula6.
Do mesmo modo, todos os recursos apresentados pela defesa do ex-presidente nas instâncias superiores, foram negados. Só no âmbito do tríplex do Guarujá, foram apresentados 78 questionamentos judiciais entre fevereiro de 2016 e junho de 20187.
Como recompensa aos serviços prestados por uma delação sem provas, mas que serviu de base para a condenação e prisão de Lula, o juiz Sérgio Moro trocou os 26 anos de prisão de Léo Pinheiro, (OAS) por 2 anos em regime aberto8.
Com Lula impedido, o caminho ficou livre para Jair Bolsonaro assumir a presidência em meio à acusação de criar uma organização criminosa de fake news para tirar do páreo o candidato do PT, Fernando Haddad9 e assim como Moro recompensou Léo Pinheiro com a liberdade por sua delação, Bolsonaro recompensou Moro com o Ministério da Justiça e o genro do delator, com a presidência da Caixa Econômica Federal.


Referências:
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Sinceramente, quem sabe que o texto acima reflete a mais pura verdade e ainda concorda que Lula não é um preso político, é um tremendo de um mal-caráter semvergonha nem escrupúlos. Resumindo: um bolsomion.
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O que fez Léo Pinheiro incriminar Lula

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A defesa de Lula publica hoje uma incrível cronologia da transição fabulosa de versões apresentadas por Léo Pinheiro.
 
Se você ainda tem dúvidas de que aquele senhor topa qualquer negócio para não findar sua existência em cana, leia:
 
Novembro de 2014 – prisão
A primeira prisão de Léo Pinheiro data de novembro de 2014. Cinco meses (!) depois, em abril de 2015, o STF decidiu que ele fosse colocado em prisão domiciliar. 
 
Junho de 2016 – delação recusada: faltou Lula
Condenado a 16 anos de prisão, o empresário aceitou fazer  delação premiada. A sua delação foi recusada em junho porque, segundo matéria publicada na Folha de S.Paulo, não incriminava Lula. 
 
Agosto de 2016 – procuradoria encerra negociações
No final de agosto, a Procuradoria-Geral suspendeu as negociações com Léo Pinheiro e a OAS. Os advogados de Lula pedem que sejam apuradas as informações de que a delação foi recusada por inocentar o ex-presidente.
 
Setembro de 2016 – segunda prisão e intensificação das pressões
Duas semanas depois de recusada a primeira delação de Léo Pinheiro, o empresário foi preso novamente. Segundo o despacho do juiz de primeira instância Sergio Moro, para “garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal”.
 
Outubro de 2016, um blog que atua como assessoria de imprensa clandestina dos promotores da Lava Jato publica uma nota revelando qual era o verdadeiro objetivo da prisão de Léo Pinheiro: obter qualquer afirmação que corroborasse a insustentável tese de que Lula seria dono de um apartamento no Guarujá.
 
Novembro de 2016 – sem Lula, pena é aumentada em 10 anos- A pressão se intensifica sobre o empresário em novembro, quando sua pena é aumentada em 10 anos. A matéria do Estadão que noticia o caso faz referência à dificuldade em se conseguir uma delação de Léo Pinheiro.
 
Abril de 2017 – o condenado Léo Pinheiro se dobra e mente
Finalmente, em abril de 2017, Léo Pinheiro se dobra, troca de advogados e faz o depoimento que os procuradores queriam incriminando Lula. O empresário diz ter sido o único responsável dentro da OAS pela questão do triplex e deixa claro que não tem provas do suposto acerto. 
 
Em qualquer país democrático, esta “conversão” de um acusado seria motivo de um inquérito e possivelmente, de anulação de sua nova versão.
 
Mas, no estranho país que se tornou o Brasil, isso é o “triunfo da verdade”.
 
Bem, reconheça-se que os algozes do regime militar eram mais simples e direto: “pendura este aí até ele falar”.
 
Os mais velhos, feito eu, certamente lembrarão do caso do ex-deputado Marco Antônio Tavares Coelho que passou  torturas terríveis e cruéis nos Doi-Codi do Rio de Janeiro e de São Paulo e cujo depoimento “incriminava” políticos por terem recebido apoio do PCB. E, claro, tendo de afirmar que isso era uma “confissão espontânea”.
 
Formou-se, em Curitiba, uma “máquina de produzir verdades infalíveis.
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As alegações finais e o que pede o empreiteiro que denunciou Lula sem provas (e farsa jato aceitou), mostra que o crime e a delação combinada compensa para corruptos confesso. Todos eles estão desfrutando o que roubaram, com a conivência imoral do ministério público e o judiciário. 
Corja!

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Lava jato: o crime compensa



Foto: Agência Brasil

O ex-ministro Antônio Palocci é mais um corrupto assumido premiado pela farsa jato. Depois de delação combinada com a Polícia Federal contra Lula e Dilma, sem apresentar uma miséra prova, os comparsas da de sejumoro no trf-4 premiaram o ladrão confesso, mandaram ele pra mansão desfrutar do que roubou. Além da liberdade Palocci embolsou 30 milhões de propinas esquentadas pelo corruptos togados de Curitiba e do "com supremo com tudo.
O crime compensa.
Vida que segue...

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Eleição 2018: Palocci a "boca-de-urna" da direita

Depois de ter a delação recusada pela quadrilha de Curitiba (farsa jato), Palocci consegue delação combinada com a Polícia Federal, e coincidentemente apresentará as "provas" justamente a véspera da eleição presidencial.
Com certeza as acusações contra os bancos e a Globo serão o destaque, além das contra o candidato do PT, seja ele quem for.
Alguém duvida? Ninguem!
Pior para a corja é que o Povo não cai mais nessas maracutais do ministério público, da polícia federal e dos mafiosos de toga.
Podem estrebuchar, é Lula que decidirá esta eleição, queira os bandidos da direita ou não.

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stf retira de sejumoro delação combinada contra Lula e Mantega


Por três votos (gilmar mendes, dias toffoli e ricardo lewandowski) a hum (luis fachin), a segunda turma do stf decidiu que as delações combinadas contra o ex-presidente Lula e o ex-ministro da fazenda Guido Mantega não tem relação com as "investigações" da farsa jato, presidida por sejumoro.
O chefe da quadrilha de Curitiba deve ter ficado bem contrariado, tiraram uma fonte de factóides para a mídia amiga.

Esq.: Lula Marques - Agência PT / Dir.: em cima (Fabio Pozzebom - ABR) - embaixo (Ueslei Marcelino - Reuters)

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Quadrilha de Curitiba cria franquia para delações combinadas



Depois de muito tempo estudando a melhor maneira de legalizar a indústria da delação combinada a quadrilha de Curitiba, comandada pelo "DD" segundo o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, resolveu lançar a franquia DC - Delação Combinada -. O CEO da empresa é sejumoro, porém nos documentos oficiais que assinará os documentos será um dos cumpades do homi, Carlos Zucolloto.

Os interessados envie proposta para o TRF4.

É o melhor negócio do momento.


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Liberdade de Marcelo preocupa a Odebrectht e quadrilha de Curitiba


lacosdefamilia

O que deveria ser um momento de alegria e confraternização para família, a liberdade de Marcelo, o primogênito, depois de dois anos presos, será um período de preocupação, para a Organização Odebrecht e a quadrilha de Curitiba.

É que alguns tem certeza que ele vai cobrar as imperfeições, erros, mentiras e omissões em delações premiadas e combinadas de executivos da empresa com a força-tarefa da lava jato.

Entre estas "imperfeições, erros, omissões e mentiras ele destaca versões sobre o sítio de Atibaia e o sobrinho de Lula.

Dizem as más línguas que Sérgio Moro estuda uma maneira de deixar o empreiteiro mofando na cadeia por mais tempo.

Bandido!
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Colaborações envie para: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

Roube, Delate, Moro garante

(...) que você receberá boa parte do que roubou. Desde que claro, negocie a delação com o amigo Carlos Zucolloto. Duvida? Vê abaixo o que o delator premiado recebeu de volta:

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Viva a quadrilha de Curitiba!

Indústria da delação premiada em Curitiba


José Cruz/Agência Brasil | Reprodução do Facebook:

Sérgio Moro autoriza devolução de carros de luxo, lancha e relógio de ouro a delator
O chefe da quadrilha de Curitiba - Sérgio Fernando Moro -, determina a devolução definitiva de bens de propriedade do delator Zwi Skornicki, denunciado como operador de propinas na Petrobras. Com mais essa decisão fica cabalmente provado que roubar e combinar delação no âmbito da Lava jato, vale muito a pena. Zwi, corrupto confesso irá recuperar cinco carros de luxo ( três BMW, um Mercedes e um Mini Cooper, uma lancha, além de relógios de luxo). 

A pergunta que fica no ar é: quanto o amigo e padrinho de casamento de Sérgio Moro, Carlos Zucolotto embolsou com essa delação combinada?

Existe Brutus no caso Janot?

Não creio haver Brutus que apunhalaram Rodrigo Janot, o nome dos dois adversários dele são:
Michel Temer e Gilmar Mendes - com Supremo e tudo -. Esse é mais um jogo de cartas marcadas, apenas serão apuradas e punidas a acusações da PGR contra o PT, anote.
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Delação premiada para quem e contra quem? por Robson Leite

😁É impressionante como a mídia e o judiciário ainda possuem um enorme poder de influência nas opiniões do nosso país. Chega ao ponto de confundir até aos militantes mais inseridos no dia-a-dia da política e da área de comunicação. A delação premiada do ex-Ministro Antônio Palocci é um excelente exemplo que ilustra bem essa minha afirmação.

O ex-Ministro ficou preso quase dois anos. A sua condenação o deixaria pelo menos mais 20 na cadeia. Ele pediu vários habeas corpus nesse último período e todos foram negados. O Ministério Público afirmou que ele só seria solto e teria sua pena reduzida para menos de três anos em regime aberto (ou seja, só mais alguns meses e cumprida em casa) se fizesse uma delação "que colaborasse com o objetivo do trabalho do MP". Ele tentou vários acordos e nenhum foi aceito, pois não continha nada contra o Lula e o PT. Ele topou fazer a delação que atendesse a esse propósito, mas não teria como provar. O MP aceitou. Isso também aconteceu com o Delcídio que afirmou, inclusive, coisas piores sobre Lula e Dilma. Como não havia provas, o STF inocentou-os um ano e meio depois da delação - agora comprovadamente mentirosa - do ex-Senador Delcídio do Amaral. Porém, depois desse tempo todo, apesar da absolvição dos acusados, o estrago político já tinha sido feito, incluindo aí o impeachment, pois essa famosa delação foi antes da votação do dia 17 de abril de 2016.

A diferença entre homens e repteis



Dirceu diz que prefere morrer a rastejar como Palocci

Ex-presidente do PT, ex-ministro da Casa-Civil do governo Lula, estrategista e militante petista, José Dirceu fez um contraponto situação dele e a de Antonio Palocci. Disse ele:
"É melhor morrer do que se tornar um cachorro (leia-se delator).
Dirceu também afirmou que Palocci sempre defendeu os próprios interesses - nunca por uma causa coletiva. E encerrou o assunto com uma frase histórica e lapidar:

"Só luta por uma causa quem tem valor. Os que brigam por interesse têm preço. Não que não me custe dor, sofrimento, medo e às vezes pânico. Mas prefiro morrer que rastejar e perder a dignidade"   
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Tem provas contra Lula? Não!

de Setembro de 2017
- Mano do céu...
- Que foi?
- O Palocci fudeu o Lula. Você viu?
- Não vi. O que foi que ele falou?
- Que o Lula sabia de tudo.
- Eita. Tipo o quê?
- O esquema com a Odebrecht.
- Vixe. Agora vai.
- Vai.
- E ele mostrou uns áudios?
- Não.
- Uma sala repleta de mala de dinheiro?
- Não.
- Já sei: contas no exterior?
- Não.
- Extratos bancários?
- Não.
- Uma compra de sentença?
- Não. Nada disso.
- Pelo menos um helicóptero com coca?
- Não.
- Algum depósito na conta da Marisa?
- Neca.
- Palocci pelo menos participou das negociações?
- Diz que não. Mas o molusco contava para ele depois.
- Contava?
- É.
- Tem vídeo disso?
- Não.
- Gravação?
- Não.
- Grampo?
- Não.
- Testemunha?
- Não.
- Eram só ele e Lula? Ninguém mais viu?
- Só os dois. Petralhas.
- E a delação foi homologada?
- Foi.
- O juiz aceitou?
- Claro!
- Saquei.
- Não é incrível?
- Realmente. É incrível.

(Camilo Vannucci)

Ulysses Ferraz - delação contra Lula é assim


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O dinheiro nunca sai da conta do corruptor e entra na conta de Lula
Os terrenos nunca são utilizados por Lula
Os imóveis nunca lhe são entregues
Nenhum recurso é transferido para seu patrimônio
Nenhum bem ou serviço é usufruído por ele
Nenhuma prova documental ou gravação em flagrante delito é apresentada
Nenhum indicio de vantagem ou enriquecimento ilícito é encontrado
Não é nenhuma conta na Suíça ou em paraíso fiscal em seu nome
Nada!
E por mágica, a mera palavra do delator se materializa em prova. Do nada!

***

Breno Altman e o fim melancólico de Palocci

O papel a que se presta o ex-ministro da Fazenda, que há muito vinha progressivamente se transformando em um quadro a serviço do capital, faz lembrar os "arrependidos" dos anos 70.

Refiro-me aos presos políticos que, torturados, aceitaram colaborar com a ditadura e foram à televisão acusar suas próprias organizações dos crimes mais bárbaros, imputados pelo regime militar, proclamando-se arrependidos de seus vínculos com o "terrorismo".

Quem assim age, renuncia à própria dignidade e se atira na sarjeta da história.

Esse foi o caminho de Palocci. Subserviente ao juiz Moro e ao MPF, com a coluna vertebral quebrada após um ano de cadeia e derrotado pela perspectiva de permanecer muito tempo encarcerado, ofereceu-se como instrumento da campanha contra o ex-presidente Lula e o PT.

Tal como os renegados da resistência, sucumbe à função de porta-voz de mentiras e invenções que interessam às forças mais reacionárias, rastejando por um acordo de delação premiada.

Os "arrependidos" do passado ao menos podiam alegar, para explicar seus atos, as brutais sevícias que sofreram.

Palocci nem isso.

A traição é sempre um fim melancólico.

Dilma sobre o depoimento de Palocci

A respeito das declarações prestadas pelo ex-ministro Antonio Palocci em depoimento à Justiça Federal na quarta-feira, 6 de setembro, a Assessoria de Imprensa da presidenta eleita Dilma Rousseff esclarece:
1. O senhor Antonio Palocci falta com a verdade quando aponta o envolvimento de Dilma Rousseff em supostas reuniões de governo para tratar de facilidades à empresa Odebrecht, seja durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou no primeiro governo dela. Tais encontros ou tratativas relatadas pelo ex-ministro jamais ocorreram. Relatos de repasses de propinas também são uma mentira.
2. Todo o conteúdo das supostas conversas descritas pelo senhor Antonio Palocci com a participação da então ministra Dilma Rousseff – e mesmo quando ela assumiu a Presidência – é uma ficção. Esta é uma estratégia adotada pelo delator em busca de benefícios da delação premiada.
3. O episódio em que cita um inacreditável benefício à Odebrecht pelo governo Dilma Rousseff, durante o processo de concessões de aeroportos, mostra que o senhor Antonio Palocci mente.
4. O ex-ministro declarou perante a Justiça Federal que a decisão do governo Dilma de não permitir que um consórcio ou empresa ganhasse mais de um aeroporto foi criada pela presidenta eleita para beneficiar diretamente a Odebrecht. Isso é uma mentira!
5. Tal decisão foi tomada pelo governo para gerar concorrência entre as empresas concessionárias de aeroportos. Buscou-se evitar que, caso uma empresa tivesse a concessão de dois aeroportos, priorizasse um em detrimento do outro. O governo Dilma buscava atrair mais empresas para participar do sistema aeroportuário, garantindo que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como órgão regulador, tivesse mais parâmetros para atuar. Mais concorrência, menos concentração.
6. Eis um fato que desmascara as mentiras do senhor Antonio Palocci. A empresa Odebrecht, que ganhou a disputa junto com o grupo Changi, pagou R$ 19,018 bilhões pela outorga do Galeão. Sem dúvida, é a maior outorga paga por aeroportos no Brasil, o que afasta a acusação de beneficiamento indevido declarada por Palocci.
7. O quadro abaixo demonstra que a Odebrecht foi responsável pela maior outorga paga ao Governo para o direito de explorar apenas um dos seis aeroportos cujas concessões foram feitas pelo governo Dilma:
CONCESSÕES DE AEROPORTOS NO GOVERNO DILMA
São Gonçalo do Amarante, Natal (RN)
Grupo vencedor: Consórcio InfrAmerica – Infravix (50%) + Corporación America (50%)
Estimativa de investimentos: R$ 650 milhões
Outorga: R$ 170 milhões
Guarulhos
Grupo vencedor: Invepar (90%) + ACSA (10%)
Estimativa de investimentos: R$ 4,6 bilhões
Outorga: R$ 16,213 bilhões
Viracopos
Grupo vencedor: Consórcio Aeroportos Brasil – Triunfo (45%) + UTC (45%) + Egis (10%)
Estimativa de investimentos: R$ 8,7 bilhões
Outorga: R$ 3,821 bilhões
Brasília
Grupo vencedor: Consórcio InfrAmerica – Infravix (50%) + Corporación America (50%)
Estimativa de Investimentos: R$ 2,8 bilhões
Outorga: R$ 4,501 bilhões
Galeão
Grupo vencedor: Odebrecht (60%) + CHANGI (40%)
Estimativa de investimentos: R$ 5,65 bilhões
Outorga: R$ 19,018 bilhões
Confins
Grupo vencedor: CCR (75%) + Munich/Zurich (25%)
Estimativa de investimentos: R$ 3,5 bilhões
Outorga: R$ 1,1 bilhão
8. Eis os fatos. A ficção criada pelo senhor Antonio Palocci não se sustenta. A Odebrecht pagou 300% a mais pelo direito de explorar o aeroporto do Galeão. Nenhuma empresa desembolsou tanto. Que benefício ela obteria do governo Dilma Rousseff pagando a mais? Qual a lógica que sustenta o relato absurdo do ex-ministro?
9. A lógica que move o senhor Antonio Palocci é a mesma que acomete outros delatores presos por longos períodos. A colaboração implorada é o esforço de sobrevivência e a busca por liberdade. Isso não significa que se amparem em fatos e na verdade. É um recurso desesperado para se livrar da prisão. Em outros períodos da história do Brasil, os métodos de confissão eram mais cruéis, mas não menos invasivos e implacáveis.
DILMA ROUSSEFF