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Frase da noite


“Eu sou um professor universitário, tenho uma biografia honrada. Eu honrei os cargos que ocupei, ao contrário dele (Serra), que assumiu compromissos que não honrou”, Fernando Haddad.

A síndrome da rã


O ministro Joaquim Barbosa com sua agressividade e grosseria para com o ministro Lewandowsky procura inutilmente disfarçar o que é indisfarçavel, sua enorme fragilidade emocional e insegurança. Todo o seu corpo, suas expressões faciais, seus tiques, suas reações musculares, revelam o que Konrad Lorenz chama de comportamento filogenético, que se manifesta desde sempre na natureza, da qual fazemos parte: a rã infla para mostrar-se maior quando vê a perigosa cobra aproximar-se; o jovem imaturo e inseguro entra estufando o peito na festa cheia de garotas bonitas para mostrar-se atraente.
O ministro Joaquim Barbosa irrita-se facilmente para dissimular sua evidente imaturidade emocional e imprime tom agressivo no seu voto na tentativa de preencher as lacunas de um conjunto probatório ralo e ... para agradar a velha e golpista mídia, grande representante da Casa Grande, da qual se tornou, ao menos por ora, o "enfant gaté". Está adorando essa sensação de ter saído da Senzala e ser festivamente - e hipocritamente - recebido na Casa Grande.
É uma sensação nova e prazerosa para o Ministro Joaquim Barbosa, que até há bem pouco era execrado por essa mesma mídia, como se viu no episódio das agressões verbais recíprocas com o ministro Gilmar Mendes, protetor dos interesses da imprensa venal e dos que "são mais iguais que os outros", como mostraram os HC apressados dados em favor de Daniel Dantas.
por Carlos Aberto Alves Marques

Jurisprudência do Super-ministro

Joaquim Barbosa:
Decretum, in dubio virgam pro reo

Tradução:
Decreto, em dúvida pau no réu

Poesia da hora

 Canção em campo vasto...
Lya Luft

Deixa-me amar-te com ternura, tanto que nossas solidões se unam,
e cada um falando em sua margem possa escutar o próprio canto.

Deixa-me amar-te com loucura, ambos cavalgando mares impossíveis
em frágeis barcos e insuficientes velas, pois disso se fará a nossa voz.

Ajuda-me a amar-te sem receio: 
a solidão é um campo muito vasto que não se deve atravessar a sós.


Confira os recursos dos smartphones


Reprodução
iPhone 5
Com o anúncio do iPhone 5, os três principais sistemas móveis do mercado já contam com um novo smartphone topo de linha. Enquanto os usuários do Android já usam o Galaxy S III desde o fim de maio, os fãs da Apple poderão comprar o novo telefone no fim de setembro e os da Nokia e da Microsoft terão o Lumia 920 em mãos até o fim do ano.

Olhar Digital juntou as especificações técnicas de cada um dos três dispositivos para facilitar a comparação entre eles. Consideramos os detalhes fornecidos pelas próprias fabricantes em alguns dos recursos mais desejados pelos usuários.

iPhone 5

Reprodução 


Tela: 4 polegadas com resolução de 1136x640 pixels
Peso: 112 gramas
Armazenamento: entre 16 GB e 64 GB
Processador: Apple A6 dual-core
Câmera: 8 megapixels com flash LED e foco automático.
Bateria: 225 horas em standby, 8 horas de conversação

Samsung Galaxy S III

Reprodução 


Tela: 4,8 polegadas com resolução de 1280x720 pixels
Peso: 130 gramas
Armazenamento: a partir de 16 GB interno com entrada para cartão microSD
Processador: Exynos quad-core com 1,3 GHz
Câmera: 8 megapixels com flash LED e foco automático
Bateria: até 10 horas de conversação

Nokia Lumia 920

Reprodução 


Tela: 4,5 polegadas com resolução de 1280x720 pixels
Peso: cerca de 180 gramas
Armazenamento: 32GB
Processador: Snapdragon S4 dual-core de 1,5 GHz
Câmera: 8 megapixels, dois flashs LED, estabilização óptica de imagem e tecnologia PureView
Bateria: 300 horas em standby, até 10 horas de conversação

Relator quer calar a boca do Revisor


“Isso aqui não é academia. [...] Vamos parar com esse jogo de intrigas. Faça o seu voto de maneira sóbria!” O comentário do relator Joaquim Barbosa reacendeu o pavio de suas divergências com o colega Ricardo Lewandowski no julgameto do mensalão. “Vossa Excelência está dizendo que meu voto não é sóbrio?”, espantou-se Lewandowski, revisor do processo. “[...] Estou perflexo!”
O tempo fechou durante a leitura do voto de Lewandowski. Dirigindo-se a estudantes de direito que acompanham o julgamento, o revisor realçou a importância da análise do contraditório num processo penal. Barbosa enxergou na observação uma estocada velada. Abespinhado, insinuou que o relator ecoa no plenário do Supremo críticas dos advogados dos réus ao trabalho dele. “Repete o que é dito nos jornais”, alfinetou.
“Leiam o meu voto. Isso é insinuação”, disse Barbosa, algo contrafeito. “Vossa Excelência está dizendo: ‘É assim que se faz’. Vamos parar com esse jogo de intrigas.” Lewandowski cobrou do colega exemplos palpáveis. Barbosa reiterou a insinuação de que o colega o estaria acusando de negligenciar os argumentos da defesa. “Vossa Excelência está tentando mostrar a heterodoxia nas entrelinhas do seu voto. Quer demonstrar que eu não faço uso do contraditório. Temos estilos diferentes. Digo uma coisa em duas, três linhas, não preciso mais do que isso.”
E Lewandowski: “Estou perplexo! Não tenho perdido oportunidade de elogiar a clareza do voto de Vossa Excelência. [...] Sei do esforço que fez para chegar ao ponto que chegamos. Proferiu um belo voto. Há pontos em que nós discordamos. Mas jamais ousaria insinuar que o voto de Vossa Excelência seja incompleto ou de qualquer forma não tenha atendido aos cânones processuais. Está fazendo uma ilação completamente descabida.”
“Lamento”, disse, seco, Barbosa. Lewandowski prosseguiu: “Eu também lamento. Aliás, reafirmo a admiração e o respeito que que tenho pelo trabalho. Não tem nenhuma crítica ao trabalho de Vossa Excelência. [...] Eu é que, em homenagem à juventude que nos brinda com a presença nesse auditório é que quis, com o vezo de professor, [...] reafirmar aos futuros advogados a importância do contraditório no processo penal.”
Munidos de panos quentes, Aytes Britto e Celso de Mello –presidente e decano do Supremo— intervieram para conter o rififi. Barbosa, porém, não se deu por achado: “Todos temos experiência e não necessitamos de lições.” Lewandowski indagou: “Devo, então, saltar [a leitura dos] argumentos da defesa? Voltou a dizer: não tenho nenhuma pretensão de dar lições a quem quer que seja. É apenas um segundo olhar sobre os autos…”
Lewandowski acabara de inocentar a ré Ayanna Tenória, ex-vice-presidente do Banco Rural, da acusação de lavagem de dinheiro. Algo que, a contragosto, Barbosa também fizera na sessão de segunda-feira (10). O curto-circuito ocorreu no instante em que o revisor absolvia também Geiza Dias, ex-funcionária da SMP&B, a agência de publicidade de Marcos Valério.
Para Lewandowski, os dados contidos nos autos ornam com o cenário descrito pela defesa de Geisa. Ela seria mera secretária da agência. Uma funcionária subalterna que não teria conhecimento do esquema de lavagem de dinheiro que ocultou repasses das verbas de má origem do mensalão a políticos indicados por Delúbio soares a Valério. Geisa seria mera “batedora de cheques”, disse Lewandowski, repetindo expressão da defesa.
Após absolver Ayanna e Geisa, Lewandowski lê o pedaço do seu voto em que analisa as condutas de Valério e seus ex-sócios e dos altos gestores do Banco Rural. Pelo rumo da argumentação, deve condenar todos eles.
Ao abrir a sessão, o presidente Ayres Britto enaltecera a presença dos estudantes de direito no plenário. Citou os nomes das faculdades. Deu as boas-vindas aos estudantes e seus professores. Os visitantes não suspeitavam que seriam submetidos a uma lição tão enriquecedora. Aprenderam como não devem proceder os magistrados. Devem estar ruminando uma pergunta: “Por que diabos Barbosa e Lewandowski referem-se um ao outro de Vossa Excelência?”
por Josias de Souza

Prá desopilar

Pobri num tem dinhero mais tem interigênça

Mensalão: a presunção da culpa

[...] Apesar de leigos no assunto, podemos realizar um esboço de exegese discursiva nos pronunciamentos dos ministros. Então sobressaem alguns detalhes importantes: a abordagem excepcional do processo, uma propensão a exigir que os réus forneçam as provas de sua inocência, o protagonismo de indícios circunstanciais, a invalidação de documentos e testemunhos que atestam defesas, a desqualificação de matéria aprovada no Legislativo e a conseqüente flexibilização de direitos.
Supondo-as corretas, e tomadas na sua essência, tais impressões deveriam causar assombro generalizado. Claro, arbitrariedades que atingem petistas não escandalizam o bravo moralismo das redações. Mas imaginemos uma hipótese desvairada: o procurador-geral da República pede a condenação de pessoas ligadas a José Serra por considerar que seu enriquecimento simultâneo ao processo de privatização das telecomunicações, no governo Fernando Henrique Cardoso, é sinal de ilegalidade. Aproveitando a citação de um deputado tucano, o STF decide julgar sumariamente outras dez pessoas, de uma vez, negando-lhes prerrogativas recursais. Mesmo não havendo provas robustas contra os réus, os ministros afirmam que seus contrapontos são insuficientes e… condenam Verônica Serra a vários anos de cadeia.
Como reagiriam os jurisconsultos da combativa imprensa paulista? E a OAB, guardiã da ética nacional? Continua>>>

Se condena o PT o Pig acha Isso

Se condena o PSDB o Pig acha Isso

Eleição 2012 - Fortaleza: 3 em 1º lugar

A disputa eleitoral está acirrada. Pesquisa de intenção de votos na capital cearense realizada nos dias 04/05 e 06 de Setembro revela rigoroso empate entre 3 candidatos. Eis o resultado - em ordem alfabética, para os primeiros colocados -:

  • Elmano de Freitas (PT) 25%
  • Moroni Torgan (DEM) 25%
  • Roberto Cláudio (PSB)25%
Colocação dos demais candidatos por ordem p.p de intenção de votos

  • Heitor Ferrer (PDT) 12%
  • Inácio Arruda (PCdoB) 11%
  • Renato Roseno (PSOL) 6%
  • Marcos Cals (PSDB) 5%
  • Francisco Gonzaga (PSTU) 1%
  • André Ramos (PPL) e Valdeci Cunha (PRTB) não pontuaram.
O ibope só divulga a margem de erro da pesquisa de boca-de-urna

A tática para calar os "blogs sujos"


No mais recente atentado contra a liberdade de expressão no Brasil, o prefeito de Curitiba (PR) e candidato à reeleição Luciano Ducci processou o blogueiro Tarso Cabral Violin, apenas porque discordou de duas enquetes publicadas na página mantida pelo blogueiro. 

A Justiça Eleitoral, num gesto inexplicável, deu ganho de causa ao prefeito-censor e estipulou uma multa de R$ 106 mil, o que inviabiliza a continuidade do blog. No mesmo Paraná, o governador Beto Richa também persegue de forma implacável o blogueiro Esmael Morais, que já foi processado várias vezes e coleciona multas impagáveis.

Em outros cantos do país, a mesma tática, a da judicialização da censura, tem sido aplicada visando intimidar e inviabilizar financeiramente vários blogs. Alguns processos já são mais conhecidos, como os inúmeros que tentam calar os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif. No fim de 2010 e início de 2011, o diretor de jornalismo da poderosa TV Globo, Ali Kamel, também ingressou na Justiça contra 6 blogueiros – o que prova a falsidade dos discursos dos grupos de mídia que se dizem defensores da liberdade expressão. Criticado pelos blogueiros, pelo seu papel manipulador nas eleições de 2006 e 2010, Kamel parece ter escolhido a via judicial para se vingar dos críticos. Continua>>>

Quer conhecer uma pessoa?

[...] veja o que ela faz quando tem o poder

O Super-Ministro Joaquim Barbosa diz para quem queira ouvir: Se chegar a presidência do STF e o "mensalão" ainda esteja sendo julgado, ele continuará sendo o relator do processo.

Trocando em miúdos:
Pela primeira vez na história do país um ministro do Supremo se arvora a votar por 3 - votaria como relator, votaria como presidente e em caso de empate daria o voto de desempate.

Durma-se com um egocêntrico complexado deste.

Um canhão no cu

Se percebemos bem – e não é fácil, porque somos um bocado tontos –, a economia financeira está para a economia real assim como o senhor feudal está para o servo, como o amo está para o escravo, como a metrópole está para a colónia, como capitalista manchesteriano está para o operário superexplorado. 

A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de uma criança num bordel asiático. 

Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de a teres semeado. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, ainda que vás à merda se baixar. Se o baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que tenhas caído, ainda que não haja nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira. 

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta geralmente compra é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às 6 da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspectiva do terrorista financeiro, não é mais do que um tabuleiro de jogos no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória. Leia mais>>>

Eleição 2012: candidatos folclóricos

O governo Dilma avança de forma lenta, gradual e firme para políticas voltadas para o crescimento acelerado


Na essência, na sua caracterização mais ampla e geral, o regime de política macroeconômica, que gerou um longo periodo de semiestagnação e que antecedeu o governo Dilma, pode ser definido, fundamentalmente, a partir da sua política monetária. Nessa política, acreditava-se que o elemento dinâmico de economias como a brasileira estava no exterior, nos fluxos de capitais e nos mercados, particularmente, o financeiro. Assim, as reformas institucionais deviam liberalizar a conta de capitais, remover as restrições ao acesso do capital estrangeiro e constituir garantias ao investidor estrangeiro.
Feitas essas reformas, basta controlar a inflação e manter a taxa de juros doméstica acima da internacional que o capital externo fluiria para o Brasil e o mercado financeiro se encarregaria de alocar os recursos eficientemente para investimentos e cresceríamos de acordo com o nosso potencial.
Não foi isso o que aconteceu, a economia tendeu à semiestagnação. Empiricamente, nesse período, não há nenhuma correlação entre a entrada de capitais e taxa de investimento; ao contrário, esta tendeu a se reduzir.
Com o regime de taxa de câmbio rígida, a inflação levou à apreciação da taxa real de câmbio e à consequente crise de balanço de pagamentos de 1999, seguida de forte depreciação. Em seguida, com um câmbio flexível e uma taxa de juros doméstica mais elevada do que a internacional, a taxa de câmbio passa a ser determinada pela entrada de capitais e menos pelas exportações e importações, com tendência persistente de apreciação da cambial, particularmente, a partir de 2004.
Esse regime teve sobre o setor industrial efeitos extremamente perversos. Uma forma típica do empresário sobreviver num regime com tendência persistente à apreciação do câmbio era, primeiro, importar insumos para enfrentar a competição e, com apreciação adicional, importar produto final colocando sua marca, tornando-se um mero distribuidor. Como se importa com prazo de pagamentos, as receitas financeiras complementavam os seus lucros. Eliminavam-se, assim, os principais efeitos dinâmicos da cadeia da indústria: ampliação de investimentos - incorporação de novas tecnologias e ganhos de escala - aumento de produtividade etc.
A presidente Dilma vem, aos poucos, fazendo sucessivas rupturas nesse regime de políticas. Primeiramente, anunciou explicitamente seu objetivo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de pelo menos 5% ao ano. Em seguida, controlou a despesa do governo para poder baixar a taxa de juros, afrouxando a política monetária.
Mas foi em agosto de 2011 que a política monetária, que vinha ensaiando mudanças, sofreu realmente uma ruptura com o regime anterior, iniciando uma trajetória de queda na taxa de juros sem precedentes no período recente, removendo inclusive o piso de 6% real imposto pela caderneta de poupança.
Mudanças na política de balanço de pagamentos, desde o governo Lula, amadurecem num controle mais efetivo sobre a taxa de câmbio, com a tributação das operações no mercado de câmbio futuro. Caminhamos, assim, para um regime de política monetária com duas metas - taxa de inflação e crescimento e emprego - com dois instrumentos operacionais, controles das taxas de juros e de câmbio e instrumentos adicionais, macroprudenciais, tributação e nova regulação.
Ao lado dessas mudanças nas políticas fiscal, monetária e cambial, as decisões de tomar medidas compensatórias com incentivos fiscais, desonerações tributárias e outras voltadas para melhorar a competividade da nossa indústria revertem o polo de crescimento de fora para dentro do país e tentam deslocar dos serviços e não "tradables" para a indústria e "tradables".
A decisão de recorrer à parceria com o setor privado para ampliar investimentos em infraestrutura e ter um planejamento de longo prazo no setor de logística, com a criação de empresa estatal para contornar a incompetência da burocracia, deverão, por fim, acabar de mudar o regime de política fiscal de instrumento anticíclico para instrumento de crescimento.
Essas mudanças alteram o regime de política macroeconômica ao mesmo tempo em que novas perspectivas de aceleração forte do crescimento se apresentam. Estamos, neste momento, vivendo uma difícil transição, de ter que reverter o processo de substituição da produção nacional por importados, iniciando a recuperação da indústria nacional, isto é, a reindustrialização do Brasil e com ganhos de produtividade. O redistribuidor de importados terá que voltar a ser um industrial.
Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda do governo Mário Covas (SP), professor e diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV/EESP



Verdade do dia

 


As "luzes" da tucademopiganalhada

O setor de energia é por definição uma área indissociável do planejamento. Os projetos nesse setor são de longa maturação. Construir uma usina obrigatoriamente é algo a ser previsto anos antes; o calendário das obras obedece a estudos estratégicos de evolução da demanda. O planejamento é imperativo em se tratando do principal insumo da sociedade moderna. Sem a garantia deste, os demais perdem potência de uso.

Prescindir do planejamento estatal nessa tarefa é algo só cogitável em uma época em que a mentalidade pública foi esfericamente colonizada pelo espírito imediatista dos ditos mercados autossuficientes. Aqueles que, livres da mão pesada do 'intervencionismo', alocariam os investimentos da forma mais eficiente, ao menor custo.

Um dia, em meados de maio de 2001, esse conto de fadas midiático ortodoxo trombou com o lobo mau, pasme, da escassez de eletricidade num país que tem uma das maiores redes fluviais do mundo: era o 'apagão. A diferença entre a oferta e a demanda sinalizava um déficit de robustos 20%. Duas horas de apagão em cada dez. Um colosso. Leia mais>>>

Frase do dia


Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca".
Darcy Ribeiro