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Ceia de Natal

A revolta das elites contra a redução das desigualdades, por Marcio Pochmann


Basta querer enxergar

A imagem diz tudo

Apesar da crise

(...) um país menos desigual. Salvo, claro, nos detalhes dos jornais

pnadnoticias
O caro leitor deve ter visto todas as matérias que, hoje, noticiam “o aumento da desigualdade social” no Brasil, usando como base a Pesquisa nacional por Amostra Domiciliar, a Pnad.
Aí em cima, numa pesquisa no Google, quem não leu pode ter uma ideia do tom usado.
E, no destaque, a exceção: o Valor.
Que, mesmo fazendo o registro da desaceleração provocada pela retração econômica, chama a atenção para o mais importante.

Paulo Nogueira - Quer ver a diferença na dimensão de Lula e FHC?

Compare as celebrações dos 70 anos de Lula com as dos 80 de FHC.
Já não há nada que FHC possa fazer para se desfazer do papel histórico de defensor da plutocracia.

Seu PSDB é a UDN e ele um Lacerda com pretensões acadêmicas.
Lacerda foi um gênio do mal ao perceber como era fácil manipular a classe média ignara com o discurso da corrupção.
Ele levou GV ao suicídio com a campanha do "mar de lama", expressão há pouco tempo recuperada por Aécio com idênticos propósitos golpistas.
FHC faz a mesma coisa.
Não há entrevista em que ele não fale uma, duas, três vezes em corrupção. É o lacerdismo ressuscitado, décadas depois.
Colocar o foco em corrupção desvia o debate do real câncer nacional: a desigualdade.
Alguém se lembra de frases de FHC sobre a desigualdade?
O Papa Francisco rapidamente se tornou um ídolo mundial quando deixou claro que sua prioridade máxima é combater a desigualdade social.
Num olhar retrospectivo, você pode dizer que faltou a Lula aliar a prática de enfrentar a iniquidade à pregação nos moldes da de Francisco.
É preocupante Dilma falar tanto em corrupção quando a sociedade deve ser educada sobre os males abomináveis da iniquidade.
Com desigualdade a corrupção jamais será eliminada. A corrupção vive da desigualdade. O igualitarismo é a melhor forma de erradicar a corrupção.

Atlas do IDH

O Brasil é um exemplo
A desigualdade entre as metrópoles diminuiu. Isto por causa dos programas sociais dos governos Lula/Dilma/PT

As regiões metropolitanas de posição mais baixa no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal foram as que mais cresceram entre os anos 2000 e 2010.

Com isso, o Brasil reduziu, em dez anos, pela metade, a desigualdade entre as regioes metropolitanas.

Entre São Paulo (SP) e Manaus (AM), respectivamente melhor e pior colocadas no IDHM, a porcentagem da desigualade caiu de 22,1% para 10,3%.

É o que aponta o relatório “Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras”, que foi lançado nesta terça-feira (25) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

“O Atlas das Regiões Metropolitanas mostra como o Brasil está avançando. A ênfase da pesquisa é local e pode ajudar no desenvolvimento de políticas públicas”, afirmou Marcelo Neri, Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Segundo a analise, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas estudadas diminuíram e todas estão na faixa de alto desenvolvimento humano.

São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772) são as regiões que apresentaram os melhores resultados para o IDHM em 2010.

Embora a distância tenha diminuido e todas tenham melhorado, as regiões metropolitanas de mais baixo índice em 2000 são as mesmas dez anos depois: Manaus (0,720), Belém (0,729), Fortaleza (0,732), Natal (0,732) e Recife (0,734).

A diferença é que, em 2000, somente São Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Manaus tinha baixo e as outras regiões, médio. Agora, todas passaram a ter IDHM alto.

De acordo com o documento divulgado hoje (25), as políticas públicas do Governo brasileiro foi a principal causa dessa redução.

“Foram adotadas políticas anticíclicas eficientes, políticas públicas ativas de diminuição da desigualdade, de transferência de renda condicionada e de superação da pobreza e da pobreza extrema. O fato é que o Brasil de hoje ainda luta para superar um passivo histórico que é resultado de décadas de descaso com o desenvolvimento humano. Mas já é possível perceber melhoras significativas no cotidiano”, observa o texto.

O IDMH é composto de três variáveis: longevidade, renda e educação, que foi a que mais avançou.

O indicador é um número que varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana.

As regiões avaliadas foram Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Distrito Federal, Fortaleza (CE), Goiânia GO), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

O avanço na Educação