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Deus e Você


VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu frequento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençoo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Deus e Você

VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Amizade

Qualquer hora dessas, o sol vai deixar de brilhar... 
Mas isso não importa, a lua brilhará dia e noite...
Qualquer dia desses, as estrelas vão cair...
Mas ninguém precisa ter medo, o oceano as receberá em suas águas...
Algumas coisas costumam acontecer na hora errada, outras coisas acontecem na hora exata. A sublimidade do ser humano, é capaz de tornar as coisas perfeitas...
A paz interior de cada um e o desejo de busca, influenciam o encontro...
Mesmo que o encontro seja virtual, ou imaginário. (Seria a mesma coisa?)
Sei que pode se tornar real, por causa da sublimidade e da paz interior, e da busca de felicidade que cada ser tem dentro de si.
Busco sem medo...
Encontro com medo...
Sinto, com desejo...
Às vezes correr o risco de não encontrar, é melhor do que nem tentar procurar.
Busquei e te encontrei!
Ou foi você que me encontrou???
Bom, o que importa é que o destino é amigo dos homens, e os homens são amigos entre si...
Mesmo que o destino se torne nosso inimigo, nós jamais poderemos fazer o mesmo, devemos continuar nos amando...
Os amigos se amam. Os verdadeiros...
As estrelas nem vão mais cair, nem o céu deixará de ter o brilho do sol, nem as coisas erradas irão acontecer.
Por que o amor e a amizade são maiores, e dominam o coração e o espaço.
A busca foi verdadeira e o verdadeiro sentido dessa busca..."

Blog do Charles Bakalarczyk: Fome não é notícia?

Blog do Charles Bakalarczyk: Fome não é notícia?: A fome no mundo deveria ser manchete diária na mídia
Crise humanitária e esquecimento da mídia Por Carolina Diniz em 15/08/2011 O...

por Marcos Coimbra

Dilma-Rousseff-e-Lula-posse-300x211.jpgLula e Dilma: 
Um modelo inédito de governar

Este é de fato o primeiro governo de continuidade na nossa história moderna. Em geral, sempre tivemos sucessões de rupturas. 

Como toda coisa nova, não é fácil entender o governo Dilma Rousseff. Mais difícil ainda é enxergar para onde está indo.

Ele é novo por três razões principais. Todas são importantes e produzem efeitos significativos em nosso sistema político.

É novo por ser nosso primeiro governo genuinamente de continuidade. Desconsiderando aqueles da República Velha, diferentes demais para comparar com os subsequentes e nos quais tampouco houve algum que se pudesse dizer que era de continuidade nítida, sempre tivemos sucessões de ruptura.

Assim foi de Eurico Gaspar Dutra para Getúlio Vargas, de Café Filho para Juscelino Kubitschek, dele para Jânio Quadros e daí para João Goulart. Até a eleição de Fernando Collor, foram longos anos de anormalidade e improvisações, a maior parte delas discricionárias. Não faria sentido falar em continuidade ao longo desses 30 anos, a não ser do autoritarismo (a rigor, sequer na época dos generais houve sucessões pacíficas).

Dilma é a primeira presidenta eleita para dar continuidade ao governo que a antecedeu. Collor não era isso para José Sarney, Fernando Henrique se sentia maior que Itamar Franco (e era), e Lula e ele haviam sido adversários (quase) a vida inteira. A continuidade propiciada por sua reeleição em 2006, assim como pela de FHC em 1998, é diferente. O que ambos tiveram foram mandatos longos, renovados no meio do caminho.

Em quase 125 anos de vida republicana, estamos vivendo algo que é comum na maior parte dos países democráticos, mas que é inusitado para nós. Ao menos no plano federal, pois nos estados e municípios já tivemos muitos casos de largos períodos de continuidade administrativa e política.

Embora nossos costumes não estranhem situações como os 20 anos de governos peessedebistas em São Paulo, não sabemos o que acontece quando o que está em questão é a Presidência da República, muito mais relevante em termos simbólicos e concretos. Será, por exemplo, que a chamada fadiga de materiais, o desgaste causado pela passagem do tempo, se torna problema mais cedo que no nível estadual?

A segunda novidade está em Dilma não se encaixar no "tipo ideal" de presidente que existe em nossa cultura política. Ela nada tem de extraordinário ou de excepcional, elementos fundamentais na construção das imagens de seus antecessores. Não foi percebida como "salvadora", predestinada a promover mudanças. Ninguém a viu como "intelectual brilhante", capaz de derrotar a inflação com golpes de genialidade. Não foi eleita em razão de sua biografia de maior liderança popular de nossa história.

Ela é uma pessoa "normal" (tão normal quanto pode ser alguém que chega aonde ela chegou). Uma boa gestora, atributo quase irrelevante na escolha dos que a antecederam. Uma profissional da administração pública, sem experiência parlamentar e sem muitos anos de convivência com as raposas e os outros animais que habitam o Congresso Nacional.

De novo, esse não é um perfil inédito nos governos estaduais e nas prefeituras, mas é a primeira vez que temos alguém assim no Palácio do Planalto. Nossa cultura está madura o suficiente para não se frustrar à medida que ficar mais claro que Dilma é o que é? Que sua vida não a preparou para tirar coelhos da cartola nos momentos de dificuldade?

A terceira novidade é que Dilma mostra ter menos disposição de considerar natural o que os outros achavam inevitável. Talvez em razão de sua pequena familiaridade com o modo de ser dos políticos, está sendo diferente do que se esperava.

Qual foi a última vez em que um presidente disse, sem papas na língua, que ia fazer "uma faxina" nas burocracias mais famosas por sua aparente blindagem? Quem arregaçou as mangas e trocou ministros e assessores com a mesma rapidez?

É claro que isso provoca surpresas e desconfortos, pois representa uma -ruptura com as regras íntimas de nosso sistema político. Enfim, é "dando que se recebe" que, desde a redemocratização, os governos conseguiram suas frágeis maiorias parlamentares.

Pena que Dilma não esteja recebendo o apoio que merece nesse processo. Seus aliados no Congresso estão assustados, a parte moderna das oposições se cala para não legitimá-la, a grande mídia prefere se omitir. (Alguém duvida que se José Serra tivesse sido eleito e possuísse a coragem de Dilma, fazendo o que ela faz, não estaria sendo endeusado?)

Com suas novidades e diferenças, Dilma tem um nível de aprovação popular superior aos presidentes que vieram antes dela. Está melhor que Lula em momento parecido de seu primeiro governo e bem acima dos outros.

Para reduzir o perigo da obsolescência, Dilma investiu em programas novos, seja na área social, seja na política econômica. Se considerarmos que seus responsáveis já enfrentaram, com sucesso, desafios semelhantes, é razoável acreditar que, até 2014, trarão resultados.

Por mais que exista uma torcida favorável para que o agravamento da crise internacional prejudique o desempenho do governo e crie insatisfações na sociedade, os riscos de que ela mude radicalmente os sentimentos são pequenos.

O calendário vai ajudá-la na preservação de uma base parlamentar adequada a governar, apesar das faxinas em curso (e das novas que, muito provavelmente, virão). É que as eleições municipais, já iniciadas nos bastidores, tornam deputados e senadores, especialmente do chamado "baixo clero", mais acessíveis aos argumentos do governo federal. Para quem precisa garantir a eleição de aliados nos municípios, nada melhor que contar com sua boa vontade.

O futuro do governo em nada depende do sucesso do PT nas eleições do ano que vem. Para o partido, elas são muito mais importantes que para Dilma.

E 2014? Se Dilma fizer, como tudo indica, um bom governo, ela se torna, automaticamente, candidata à reeleição (pois ninguém acredita que as regras mudarão até lá). E será uma candidata com grandes chances, como é natural em nosso sistema político.

Se isso vai ocorrer ou não, dependerá dela. Como diz Lula, será candidata "se quiser". (A pergunta é por que ele precisava afirmar uma coisa tão óbvia.) 


Sonhos Briguilinos

Ingredientes


Massa:
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
2 gemas
1 pitada de sal
1 envelope de fermento quimico seco
1 xícara (chá) de leite morno
óleo para fritar
açúcar para polvilhar



Recheio:
1 lata de leite condensado cozida em panela de pressão por 40 min. ( não abra a lata quente, espere esfriar)


Como Fazer:
Numa bacia coloque todos os ingredientes secos e  misture. Acrescente os ovos levemente batidos, a manteiga e o leite. Sove sobre superfície lisa, polvilhando a farinha. Deixe descansar por aproximadamente 20 minutos. Em seguida, abra a massa e modele os sonhos com cortador redondo. Se não tiver cortador, bolei com as mãos. Coloque em uma superficie polvilhada apenas com farinha. Cubra com um pano e deixe fermentar.

Frite em óleo. Escorra. Abra ao meio, Coloque o recheio. Passe pelo açúcar.

Casamento ou amizade…

Se você quer alguém que coma o que você colocar na frente dele e nunca diga que a sua comida não é tão boa quanto a da sua mãe...
Então adote um cachorro
Se você quer alguém disposto a sair, a qualquer hora, pelo tempo e onde você quiser ir…
Então adote um cachorro
Se você quer alguém que nunca toque no controle remoto, não se importe com futebol, e que se sente ao seu lado enquanto você assiste TV...
Então adote um cachorro.
Se você quer alguém que se contente em chegar em sua cama só para esquentar seus pés e que você poderá expulsar se roncar...
Então adote um cachorro. 
Se você quer alguém que nunca critique o que você faz, não se importe se você é bonita ou feia, gorda ou magra, jovem ou velha, que aja como se cada palavra que você diz é especialmente digno de ouvir, e te ame incondicionalmente, perpetuamente... 
Então adote um cachorro.
MAS, se você quer alguém que nunca virá quando você chamar, te ignore quando você chegar em casa, deixa cabelo em todo o lugar, anda em cima de você, saia a noite toda e só venha para casa para comer e dormir, e aja como se toda sua existência fosse apenas para garantir a sua felicidade ....
Então adote um gato. 
enviado por Marco Antônio Leite



Copiem Leonel Brizola

Entraram na moda os estádios de futebol, sendo reconstruídos e aprimorados. Bilhões se destinam às obras aceleradas, visando mais conforto para os usuários. Caso não houvessem outras prioridades, seria até louvável assistir toda essa movimentação. O que fica sem resposta, porém, é sobre o que fazer com os super-estádios nos dias sem jogos, a grande maioria do ano.

Quando governador do Rio, Leonel Brizola decidiu construir o Sambódromo, substituindo os desfiles carnavalescos na Avenida Presidente Vargas. Em poucos meses erigiu o projeto de Oscar Niemayer, mas com uma exigência: no longo período de ociosidade o Sambódromo abrigaria montes de salas de aula.

Não seria o caso de no Maracanã, Mineirão e tantos outros estádios, aproveitar-se as obras em andamento para transformá-los também  em escolas, até universidades? Coisa complicada mas jamais impossível. Arquitetos não faltam para apresentar alternativas.
Carlos Chagas

Sabão caseiro

Ingredientes
5lt de óleo
1lt de água morna
1kg de soda cáustica
500ml de detergente líquido
250ml de água sanitária
250gr de sabão em pó
500ml de álcool

Como fazer:Mistura-se a soda com a água até dissolver. Coloque os outros ingredientes e mexa por 15 minutos com uma colher de pau, Deixar numa forma de plástico até endurecer. Corte e embale.

Obs: pode ser colocado corante e fragância.



Amor incondicional

O garoto aproxima-se da mãe que prepara o almoço e entrega um papel com algumas anotações. Ela enxuga as mãos e começa a ler:
  • Cortar a grama do jardim: R$3,00 
  • Por limpar meu quarto esta semana R$1,00 
  • Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
  •  Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00 
  • Por tirar o lixo da semana R$1,00
  • Por ter um boletim com boas notas R$5,00 
  • Por limpar e varrer o quintal R$2,00 
  • TOTAL DA DIVIDA R$16,00 
A mãe pegou uma caneta e escreveu no verso da folha:
  •  Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA 
  • Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
  • Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
  • Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA 
  • Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
  • Por limpar-te o nariz - NADA
  • CUSTO TOTAL DO MEU AMOR - NADA 
O garoto leu o que a mãe tinha escrito e disse:
-  Mãe eu te amo.
- Ela respondeu: Tá mais do que pago, o que te fiz, o que faço e o que farei por te. Dos filhos os pais não querem nada mais nem menos que o a amor. Te Amo Filhos.

Artigo semanal de Delúbio Soares

EU VI O BRASIL DE AMANHÃ

 

No interior de Goiás, diante de meus olhos e com grande emoção, assisti o encontro de quarenta crianças com o futuro. Faz poucos dias, foi em Buriti Alegre, onde estudantes da rede municipal de ensino, da primeira a quarta séries do primeiro grau, receberam computadores para serem utilizados em seus estudos.

Na Escola Municipal Juvercina Teixeira de Mendonça, colégio agrícola situado na zona rural de minha amada terra natal, vi os filhos de pais humildes, crianças pobres, mas cheias de alegria e de inquietações, sedentas de saber e com toda vida pela frente, receberem máquinas de última geração não como quem recebe um brinquedo ou um presente. Existia nas faces de cada um deles, nas expressões admiradas dos pais (majoritariamente analfabetos ou semi-alfabetizados) e no orgulho dos professores, a certeza de que nada será como antes. Que estranho e poderoso simbolismo aquele, o do futuro representado na imagem impressionante do pai lavrador de mãos calosas ao lado do filho que segurava com naturalidade o seu computador! Do cabo da enxada que sulcou a terra e alimentou a família ao teclado que vai abrir mais horizontes e alargará os caminhos do futuro para uma geração que não será intimidada pela pobreza nem renegada por um país que está assumindo seus filhos com responsabilidade e justiça social. Melhor imagem do Brasil de hoje, impossível.

Aquele momento mágico, que jamais sairá da memória, do coração e das retinas dos que tiveram a sorte de presenciá-lo se deveu a um homem austero, trabalhador e visionário. O prefeito João Alfredo (PT), meu companheiro de tantas lutas e amigo fiel, com recursos da própria prefeitura de Buriti Alegre tem investido na educação como poucos administradores públicos o fizeram em todo o Brasil em qualquer tempo. Não economizou recursos e nem criatividade. O governo petista de minha terra construiu várias novas unidades educacionais com centenas de salas de aulas, melhorou substancialmente a situação do magistério local, a qualidade do material didático e da merenda escolar, além do transporte dos estudantes na zona rural de Buriti Alegre. Estamos fazendo a lição de casa na Educação. Agora, com recursos próprios, o computador é levado aos distritos mais distantes de um Município que tem crescido de forma impressionante em todos os setores.

Desde o início do governo do presidente Lula existe um programa de imenso alcance social e educativo, o UCA ("Um Computador por Aluno"). Ele adquire uma importância imensa a cada dia, pois é a ponte mais segura e viável na ligação entre nossos jovens e o amanhã. O lápis e a borracha foram substituídos pelas teclas, e a tela dos computadores faz com grande vantagem o papel antes destinado tanto ao quadro negro quanto aos livros dispostos cuidadosamente nas estantes de nossas bibliotecas públicas Brasil afora. Nessas máquinas fabulosas e a cada dia mais sofisticadas e, paradoxalmente, mais simples e baratas, está o universo do conhecimento a disposição dos que querem explorá-lo, dominá-lo, utilizá-lo. E o Estado brasileiro tem a obrigação de prover seu sistema público de ensino com o que de mais moderno e eficiente existir na tecnologia da informação, dotando tanto os professores quanto os estudantes das condições para contar com tão indispensável auxílio.

Se já alimentamos as legiões de irmãos que estavam aterrados pela miséria e submetidos pela fome, ao retirarmos de condições desumanas mais de 40 milhões de brasileiros, incluindo-os na nova e poderosa classe média que está girando a economia nacional e fortalecendo ainda mais nosso país, agora podemos e devemos investir em mais um programa de altíssimo alcance: o UCA.

Mesmo que os computadores de Buriti Alegre, por iniciativa de um prefeito trabalhador e competente, não façam parte de tal projeto, eles estão dentro do espírito que norteou o Ministério da Educação no governo Lula e, agora, no governo Dilma, a priorizar a informatização das escolas públicas em todo o nosso imenso território nacional, com banda larga de altíssima velocidade e computadores de última geração. Cuidemos dos problemas do presente, mas lancemos as sementes de um futuro extraordinário que está reservado ao nosso país.

Gostaria de repartir com todos a essência daquele momento, o sentimento que tomou-me por completo, a emoção que certamente dispensa palavras. Fiz uma viagem à infância, retornei aos anos já distantes em que, de pés descalços no solo generoso e fértil do meu Goiás, com meus irmãos andando léguas a pé até a escolinha distante da roça, carregando cadernos e livros reaproveitados, lápis apontados com esmero na ponta da gilete, a borracha pequena de tanto uso, a única régua... Depois a universidade, o magistério, a militância sindical, a fundação do PT, as lutas, minha vida política, tudo. E olhei aquelas crianças que seguravam seus computadores. Estavam felizes, mas não estavam deslumbradas. Incrivelmente, pareciam saber que não era um presente, mas o reconhecimento de um direito de cada uma delas. E num momento impressionante, num átimo de segundo, pude ter a certeza absoluta de que recebiam não como o fariam com um velocípede, uma bicicleta ou o pedido atendido por Papai Noel.

Nossos olhares se cruzavam e pude testemunhar, apesar de minha emoção, que aqueles pequenos e determinados filhos do povo, aquele gente miúda e extraordinária do Brasil profundo, segurava seus computadores com as duas mãos, com ar sereno e compenetrado, como quem segura o futuro melhor que os espera logo ali.  Confesso, seguro e feliz, que todo e qualquer sofrimento é menor, infinitamente menor, que a suprema alegria de ter participado daquele momento. Eu vi o Brasil de amanhã.

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