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Nutrição

Matar a fome, comer direito, como cuidamos da nossa alimentação

Nenhuma guloseima será castigada
Nenhuma guloseima será castigada
Pense no seu dia. Quase cinco da tarde e sua bunda não saiu da cadeira desde que voltou do almoço. De lá pra cá, foram alguns copos de café goela abaixo, nada que consiga suprir os famosos dois litros de água e, agora, a fome é urgente e incomoda, pede algo reconfortante com um quê de crocância e um toque de pimenta.
É a hora da coxinha, do pastel, do chocolate.
Afinal, é seu corpo que pede. Os níveis de glicose estão baixos, sua última refeição foi há algumas horas, uma possível desidratação intensifica a sensação de apetência, a cafeína em excesso estimulou suas papilas gustativas e elas estão desejosas de algo que possa apaziguar o cansaço e que dê um momento de prazer.
E precisa ser intenso. E precisa ser rápido.
Na falta de algum lanche previamente planejado e embalado na sua gaveta, qualquer oferta hipercalórica será bem recebida e, se continuar com a necessidade de comer até o fim do expediente, as tentações no caminho de volta para casa serão como pequenos e saborosos pedaços de tortura, quase abduções às padarias, confeitarias e botecos. Deliciosamente perigoso.
O que ocorre com você e a maioria das pessoas é simples: há uma entrega passiva à fome em detrimento à autonomia alimentar. Você não está mais escolhendo o que come, mas apenas cedendo às vontades malucas da falta de comida.
É triste, mas a fome e a culpa têm andado íntimas. Isso porque, hoje, temos informações em demasia sobre o que podemos e devemos fazer em prol de uma saúde minimamente invejável e estamos, por conseguinte, exauridos do debate sobre o alarmante aumento nos casos de sobrepeso e obesidade. Sabemos da necessidade de sermos fisicamente ativos e de termos uma alimentação saudável.
O que nos impede, então, de levarmos essa vida mais vigorosa? De alcançar o peso que consideramos satisfatório? De iniciarmos e mantermos um nível de atividade física adequado?
Por que é tão difícil resistir a essa suculenta costelinha?
Antes fôssemos apenas coração, emoções e vontades. Seria fácil demais, desejar assim e acabou. Mas somos fisiologia pura, com pitadas enfáticas de química e matemática. E essa combinação precisa de equilíbrio.
Nossa única fonte energética é a ingestão de alimentos (fora administrações clinicamente intravenosas de nutrientes, o que não vem ao caso) e a forma como comemos depende muito de fatores como aspectos culturais, hábitos adquiridos no meio familiar e distúrbios hormonais. São essas características que influenciam nossa subsistência, seja em quantidade e/ou qualidade.
Resumidamente, podemos classificar nossa comida em três componentes: carboidratosproteínas egorduras; cada grama desses macronutrientes têm calorias (quantidade de energia) diferentes e funções específicas e igualmente importantes.
Elas são muito necessárias (em suas devidas proporções e fontes) e é um crime hormonal suprimir ou reduzir um desses em uma rotina alimentar. Eles seriam o óleo, o combustível e a água do carro. Sem um deles, algo dará errado.

Os dez piores alimentos para as crianças


  1. HAMBÚRGUER CONGELADO: duas porções da carne vendida congelada levam ao organismo da criança o máximo de gordura trans permitida por dia para um adulto
  2. SALSICHA: não tem valor nutricional e quase sempre é feita com carne processada. Além disso, pode possuir nitrito, uma substância altamente cancerígena.
  3. EMPANADO DE FRANGO: quase sempre é preparado com carne processada e não dá à criança as proteínas de que ela precisa e que bifes ou filés proporcionam.
  4. REFRIGERANTE: contém alta concentração de açúcar e sódio, que podem levar à obesidade e a problemas cardíacos.
  5. SALGADINHO: fonte de calorias vazias e sem valor nutricional algum, deve ser proibido até os três anos de idade por causa do alto teor de sódio e gordura. 
  6. MAIONESE: é fonte quase exclusiva de gordura. Leva muitas calorias e baixíssimo valor nutricional ao corpo da criança.
  7. CEREAL: com a concentração de açúcar elevada, quase todos os cereais de caixa mais engordam do que nutrem. Não são recomendados para a dieta diária da criança. 
  8. MACARRÃO INSTANTÂNEO: juntando massa e tempero, cada embalagem contém alto teor de sódio e de conservantes e nenhuma vitamina. 
  9. BOLACHA RECHEADA: não agrega valor nutricional significativo à alimentação da criança, além de carregar gordura saturada e muito açúcar. 
  10. SUCO INDUSTRIALIZADO: em pó ou líquidos, tem mais açúcar e corantes do que suco das frutas que mostram nas embalagens. 

A balança também mente

[...] Seu peso vs suas medidas

Você malha, malha, malha... percebe que suas roupas estão mais largas, 

mas o ponteiro da balança continua subindo? Entenda o que aconteceu.


Afinal, quem pesa mais: a gordinha ou a mulher forte, com músculos bem definidos? Se quiser recorrer à balança para matar a charada, pode fazê-lo, mas possivelmente se surpreenderá, pois, em muitos casos, quem tem músculos definidos e melhor forma física pode pesar mais. Isto ocorre porque as fibras musculares pesam mais, mesmo que ocupem menor espaço no corpo, em relação à gordura.

A balança não é o único parâmetro, nem o melhor, para medir resultados e benefícios que a atividade física traz ao corpo da mulher, principalmente àquelas que desejam diminuir medidas. Uma pesquisa realizada pela US News & World Report, nos Estados Unidos, revelou que fazer exercícios aeróbicos conjugados ao treinamento de força aumenta o metabolismo da mulher. Durante a pesquisa, foram separados dois grupos. Enquanto o Grupo A realizava somente exercícios aeróbicos, o Grupo B fazia exercícios aeróbicos juntamente com o trabalho de fortalecimento muscular, que é o que a Curves oferece. Ao final do estudo, os integrantes do Grupo A perderam 1,5kg de gordura e 0,250 de músculo. Já no Grupo B houve perda de 5kg de gordura e um ganho de 0,750kg em massa muscular.

De acordo com Patrícia Davidson Haiat, especialista em Nutrição e Clínica Cirúrgica, quem perde gordura, mesmo sem notar o resultado na balança, certamente, sentirá diferença ao vestir as mesmas roupas que usava antes de começar a fazer atividade física regularmente. “Como as fibras musculares pesam mais e ocupam menos espaço do que a gordura, a primeira diferença é a redução de medidas. É comum mulheres manterem o peso ou até ganharem alguns quilos nos primeiros meses de academia, em virtude do trabalho de fortalecimento muscular”, reforça a nutricionista.

Na Curves, todas as alunas passam por avaliações mensais, realizadas dentro da própria academia. É por meio desse acompanhamento que as mulheres conseguem identificar mais facilmente os resultados e os benefícios da atividade física. Além de aferir o peso, as profissionais da Curves realizam o exame de bioimpedância, que calcula a porcentagem de gordura corporal de cada aluna. O exame é feito por meio de um aparelho que gera uma corrente elétrica muito baixa (praticamente imperceptível). Como essa corrente anda mais rapidamente pelos tecidos magros, que tem mais água e eletrólitos, e anda mais devagar pelos tecidos com gordura, é possível determinar a porcentagem de gordura existente no organismo. Para a médica ortomolecular Luciana Granja, especialista em emagrecimento, também é aconselhável que se faça uma avaliação nutricional regularmente. “Além do peso e das medidas, é preciso levar em conta outros indicativos, como os benefícios que a mulher está conquistando com a perda de gordura e sua nova constituição corporal”, explica.

Veja na tabela as diferenças básicas entre as pessoas que possuem uma elevada taxa de gordura e as que têm maior massa muscular.



Alta taxa de Gordura
Mais massa Muscular
No organismo
Um quilo de gordura consome
duas calorias por dia*, pois suas células poupam mais energia do que gastam. O tecido volumoso é que confere aparência “gorda” à pessoa.
Um quilo de músculo consome 100 calorias por dia*, pois precisa de mais energia para funcionar. Embora pese mais do que a gordura, seu volume é sensivelmente menor.
Na saúde
Risco de hipertensão, problemas cardíacos, diabetes, obesidade, problemas nas articulações e ligamentos.
Raramente apresenta algum problema de saúde.
Na qualidade de vida
Cansaço excessivo, dificuldade de mobilidade e risco de problemas emocionais, como depressão.
Tem mais disposição para trabalhar, cuidar da casa e momentos de lazer.
Na alimentação
Precisa fazer dietas bastante rígidas para não engordar.
Pode consumir mais calorias, pois aumenta o metabolismo e gasta mais.

* Em repouso


Mais saúde

Além da estética, a mulher nota outros benefícios da diminuição do índice de gordura no corpo. Ela reduz as chances de desenvolver doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e até problemas nas articulações e membros inferiores, também adquire mais disposição para realizar ações diárias, como trabalhar, cuidar da casa e curtir melhor os momentos de lazer.

“Durante muito tempo sofri com dores generalizadas nas pernas. Após meses de investigação, a médica disse que tinha que fazer cirurgia para corrigir problemas como varizes, trombose, entre outros. Ela me intimou a fazer atividade física, coisa que nunca tinha feito na vida. Foi aí que conheci a Curves. Passados sete meses de academia, além de reduzir peso e medidas, já não sinto mais dor nas pernas. O melhor de tudo é que a cirurgia, que, inclusive, já estava marcada, foi cancelada pela médica”, revela Altina Alves, 59 anos, sócia da Curves Vila Mariana-SP.


Texto da Revista Curves 



11 superalimentos que você deve consumir bastante

Alguns são bastantes populares, outros não. Porém todos contém muitos minerais, vitaminas e proteínas. Além de alguns de serem muito saborosos. Confira a lista abaixo:
  • Beterraba
  • Nêspera
  • Inhame
  • Linhaça
  • Batata doce
  • Nabo
  • Acelga
  • Rabanete
  • Cará
  • Chicória
  • Pitanga

Estar Bem

A importância do café da manhã

Entre o intervalo da última refeição e a primeira do dia seguinte, há um longo período em jejum. Mas, também nesta fase, houve a queima de glicose e de glicogênio: a reação ocorre para gerar energia e manter e as funções do organismo, como circulação, respiração e batimentos cardíacos. Ao acordar, os níveis dessas substâncias estão muito baixos e precisam ser repostos. Dessa maneira, você começa o dia com disposição e dispõe de um bom rendimento nas atividades cotidianas. O café da manhã tem essa importante função de repor a energia que foi gasta durante o sono. Além disso, estudos indicam que realizar o café da manhã ajuda no controle da ingestão alimentar durante o dia, auxiliando no controle do peso. 

Alimentos
Os alimentos do café da manhã fornecem energia, principalmente os carboidratos encontrados nos pães, nas frutas e nas geléias. Além disso, leite e derivados (queijo e iogurte) fornecem proteínas e cálcio (nutriente importante para a saúde dos ossos). As fibras, que trazem saciedade e melhoram o funcionamento do intestino, também são encontradas nos alimentos que fazem parte dessa refeição.  

Opções de alimentos
Ingerir os alimentos corretos na quantidade certa é importante para manter o equilíbrio nutricional e calórico da refeição, buscando saciedade e retardando a sensação de fome. Dessa maneira, optar pelos alimentos que apresentam menor teor calórico, mas que fornecem nutrientes adequados para uma boa refeição ajudará a manter a alimentação durante o dia sob controle, além de colaborar para que atinja ou mantenha o peso adequado.

por Roberta Stella

Alimentos que aumentam a saciedade

[...] aposte neles


Você alguma vez fez uma refeição até sentir-se satisfeito, mas minutos depois teve fome de novo? É muito comum apostarmos em alimentos que parecem "matar a fome" e percebermos que na verdade eles são digeridos muito rápido. Um bom exemplo disso são os carboidratos. Felizmente existe uma série de alimentos que são amigos da nossa saciedade e contribuem para que tenhamos mais disposição e menos fome!


Além de uma alimentação adequada, é importante adotar alguns hábitos amigos da saciedade, como mastigar devagar e não colocar no prato mais do que se pode comer, já que o cérebro processa a saciedade pelo tempo que você passa comendo, não pela quantidade de alimento ingerido. Comer de três em três horas sem pular refeições também é importante, pois o jejum prolongado faz com que os sinais de fome venham mais rápido, o que nos faz comer mais. Porém, comer de três em três horas não quer dizer beliscar o tempo inteiro. Refeições completas são essenciais para a nossa saciedade não ficar comprometida. Conversamos com especialistas e descobrimos os alimentos campeões da saciedade:

  • Pães - Foto Getty Images
  • arroz e feijão - Foto Getty Images
  • massas - Foto Getty Images
  • Iogurte e Frutas - Foto Getty Images
  • Salada - Foto Getty Images
  • Sucos Naurais - Foto Getty Images
  • Banana Nanica - Foto Getty Images
  • Damasco - Foto Getty Images
por CAROLINA GONÇALVES

Bebidas

[...] vinho e cerveja pedem harmonização
Da mesma forma que os vinhos, as cervejas também pedem cuidados na hora de serem combinadas com a alimentação. De acordo com o estilo, elas acentuam ou prejudicam o sabor dos pratos e precisam de atenção na hora de ir à mesa. "Há versões da bebida ideais para aperitivos e pratos leves, existe outro tipo que combina com carnes e demais receitas encorpadas e até uma bebida ideal para ser degustada junto a peixes e frutos do mar", afirma o cervejeiro Alexandre Bazzo, proprietário da Cervejaria Bamberg de Votorantim, em São Paulo.

A seguir, o especialista ensina as combinações ideais de pratos para cada tipo de cerveja e ainda apresenta as características das versões mais conhecidas da bebida. Há uma delas que, inclusive, vale como substituição ao cafezinho após as refeições.

Cerveja pilsen - Foto: Getty Images
Pilsen: possui cor dourada e o frescor do lúpulo. Sua espuma é consistente, com aroma e corpo característicos de cervejas de puro malte. Equilibra perfeitamente seus componentes, sem deixar que nenhum se sobreponha aos outros. Harmoniza com vários tipos de pratos leves e de sabor suave.

Weizen: na Baviera, é bebida geralmente por volta das 10h da manhã devido à sua leveza e poder nutritivo. Possui cor alaranjada e gosto cítrico refrescante misturado a um sabor de cravo e banana. Ao degustá-la, tem-se a sensação de ter a boca preenchida por sua cremosidade seguida de nuances de banana e cravo, provenientes do processo de fermentação. Combina com pratos leves, como os da cozinha japonesa, peixes, saladas e frutos do mar.
cerveja escura - Foto: Getty Images
Munchen: produzida com ingredientes originários da região de Munique, Alemanha. Possui cor marrom avermelhada e um aroma marcante de malte combinado com o frescor do lúpulo. Harmoniza com pratos de carne bovina, suína ou frango.

Bamberg Bock: esta cerveja nasceu na cidade de Einbeck, norte da Alemanha. Tem cor avermelhada e traz o gosto marcante do malte com um leve toque de herbáceo proveniente do lúpulo. Seu teor alcoólico mais elevado é ideal para esquentar as noites do inverno, acompanhando pratos quentes e encorporados, como fondue, carnes bovina ou suína ou pratos típicos da culinária alemã. Está disponível apenas nos meses de junho ou julho. Temperatura ideal de servir 8°C. 
Bamberg Schwarzbier: ela pode substituir o cafezinho após o almoço
Bamberg tipo Kölsch: é tradicional da cidade de Colônia, na Alemanha. Tem alta fermentação, coloração dourada e aroma frutado combinado com lúpulo, ideal para ser consumida em épocas do ano em que a temperatura está em elevação, como a primavera. Harmoniza com uma grande variedade de pratos, massa, saladas, carne suína, aves e peixes. Disponível sempre no início da primavera, em setembro até o mês de novembro. Temperatura ideal de servir 6°C.

Bamberg Schwarzbier: é uma cerveja preta tradicional da região de Thuringen e da Franconia, na Alemanha. Tem aroma e sabor de café e chocolate provenientes do malte. O lúpulo não tem predominância nesta cerveja, porém possui uma discreta nota de lúpulos nobres do sul da Alemanha. Apesar de ser uma cerveja preta ela é relativamente leve e fácil de beber podendo ser consumida em qualquer época do ano.Harmoniza com pratos elaborados à base de carnes, frangos, porcos ou cordeiros; também pode ser consumida após as refeições substituindo o tradicional cafezinho.
do Dieta e Saúde

Barriga saliente

[...] cerveja é a causa?...

O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal?

Segundo a nutricionista, Lucinete Souza, a ingestão frequente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de pesosim. "A cerveja ingerida em excesso associada à falta de exercícios e uma alimentação incorreta colabora para uma barriga a mais, já que o acúmulo de gordura se concentra mais na região abdominal", esclarece ela.

Outro fator agravante é que o choppinho geralmente vem acompanhado de amendoim, batata frita, queijo ou outros petiscos bastante calóricos.

Além disso, o efeito diurético do álcool contido na cerveja aumenta a produção de urina, favorecendo a eliminação de vitaminas e minerais, antes que eles sejam absorvidos pelo organismo.

A nutricionista diz que a dose recomendada de cerveja é de uma lata de 290 ml para as mulheres e duas para os homens, por dia. Esta quantidade não causa nenhum mal para a saúde e para o físico.

Outra dica dada por Lucinete são as versões light da bebida. "Uma lata de cerveja light possui 3 % de teor alcoólico e 77 calorias, já a cerveja comum tem 5% de teor alcoólico e 122 calorias", compara ela. 
Fotos: Getty Images
Sobre a "crucificação" da cerveja como o principal vilão da barriguinha saliente, a nutricionista explica que qualquer bebida alcoólica ingerida em excesso aumenta as calorias do dia a dia e pode fazer a pessoa engordar.

O importante é saber dosar. Confira a lista de calorias de algumas bebidas:
-Caipirinha sem açúcar (200 ml) = 126 calorias 
-Caipirinha com açúcar (200 ml) = 187 calorias 
-Champagne (100 ml) = 85 calorias 
-Licor (30 ml) = 116 calorias 
-Marguerita (50 ml) = 140 calorias 
-Martini (50 ml) = 135 calorias 

Nutrição

[...] FAZER DO ALIMENTO UM MEDICAMENTO É PREMISSA QUE DEVE LEVAR EM CONTA A DIMENSÃO EMOCIONAL

Ao longo da evolução humana e dos séculos, o alimento sempre foi destacado como essencial à vida e à saúde

Os discípulos do pensador grego Pitágoras (século VI a.C.), sabiam do valor do alimento pelos versos áureos do mestre "ministrar com método alimentos ao corpo". 

Já Hipócrates, o pai da Medicina (séc. IV a. C) prescrevia fazer do alimento o próprio medicamento.

O alimento prossegue, adiante, com seu sentido vital. 

Seu processamento, com a industrialização, permitiu que se tornasse acessível aos que buscavam nele fonte de energia rápida para se manter em pé, embora nem sempre acompanhado de saúde e vigor real, pelo refinamento. 
ROSE MARY BEZERRA -  redatora do VIVA

Saúde

[...] proteja a sua


Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo. 


A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista. 


Papel no organismo

O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach. 

De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada. 

O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer. 

Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor. 


Nutrição infantil

O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco. 

"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarréia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.

 De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco. 
Fernando Menezes   
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A obesidade

[...] infantil 
Nutrólogo Mauro Fisberg analisa o aumento da obesidade infantil e afirma que a atuação da escola é importante para combater este mal
Os brasileiros estão mais gordinhos. Nos últimos 30 anos, o índice de crianças de 5 a 9 anos acima do peso praticamente triplicou. Nos Estados Unidos, a campanha contra a obesidade infantil engajou até a primeira-dama Michelle Obama, que lançou o programa Let’s Move (Vamos nos Mexer). Lá, uma em cada três crianças está acima do peso. Aqui, pesquisa realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde revelou estatísticas semelhantes. Hoje, cerca de 33,5% das crianças estão com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na década de 70, o índice era de 10,7% para os meninos e 8,6% para as meninas.
A engorda nas estatísticas está ligada a maus hábitos alimentares e, principalmente, a uma rotina cada vez mais sedentária. Professor do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente na Unifesp, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg afirma que a escola é uma das principais influências no comportamento alimentar das crianças. Na entrevista, ele explica que um bom ambiente escolar precisa oferecer alimentos adequados, ensinar atividade física, orientar e controlar a alimentação de seus alunos. Também não pode deixar de lado aqueles que já exibem sobrepeso. Tudo isso sem esquecer que o prazer de comer também faz parte do cardápio.
Carta Fundamental: A que se deve o aumento impressionante nos índices de obesidade na sociedade ocidental nas últimas décadas?
Mauro Fisberg: Primeiro, é preciso lembrar que o aumento da obesidade é universal, não apenas da civilização ocidental. No Oriente, especialmente países que tiveram influência americana ou de dominação inglesa, sofreram rapidamente um incremento de peso. Isso leva a pensar que o que mudou nos últimos 50 anos não foi só o padrão alimentar. Mudou muito mais o padrão de atividade física. Porque o ser humano é feito para ter uma alimentação abundante e rica, uma alimentação muito variável, uma vez que nós precisamos de várias fontes para conseguir todos os nutrientes. Só que fomos feitos também para gastar essa energia desde o início da vida, quando éramos caçadores ou plantadores. Posteriormente, tanto no meio rural quanto no urbano, todo mundo trabalhava de forma braçal, com alto dispêndio de energia. Nós, preparados que somos para gastar, se não gastamos, armazenamos. E é essa a equação que faz com que tenhamos um desbalanceamento da situação nos últimos anos.

CF: Quais as consequências, a longo prazo, de uma dieta mal balanceada?
MF: Algumas coisas mudam no corpo quando há deficiência nutricional. A primeira delas é a alteração no crescimento. Se eu tiver falta de proteína, carboidratos e gorduras, a chance de ter um baixo crescimento é grande. O segundo aspecto são as carências que cada um dos nutrientes pode determinar: anemia, imunidade deficiente, alterações no desenvolvimento intelectual, alterações cognitivas e retardo no desenvolvimento do aprendizado. No adulto, algumas dessas condições podem se refletir em um maior cansaço, aumento de infecções, desatenção e até mais acidentes de trabalho. Então, acaba havendo somatória de efeitos clínicos e comportamentais. E, claro, o excesso de peso, que acompanha hipertensão, diabetes, alterações, cardiovasculares, infarto, derrame e alteração nas gorduras.

CF: Estudos relacionam o aumento da obesidade com o aumento do consumo de itens congelados. Congelados fazem mal?
MF: Não acho que os congelados sejam problema. Diz-se que há uma tendência da industrialização da comida, que começou de forma maciça a partir do século XIX, e nós conseguimos nos manter sem grandes aumentos da obesidade até mais da metade do século XX. Então, teoricamente, não foi a industrialização que levou ao aumento da obesidade. Mas, com certeza, a praticidade que a industrialização gerou na comida ocasionou maior acesso a alimentos. Outra coisa que a industrialização gerou é o aumento da produção de itens mais saborosos, com maior poder de chamar consumo, como doces, guloseimas, alimentos ricos em massa ou molho. Mas não se pode dizer que a industrialização da comida foi ruim.

CFQue sugestões o senhor dá para fazer com que as crianças gostem de alimentos mais saudáveis, como frutas e legumes?
MF: A criança aprende pelo exemplo desde o nascimento. Se a mãe amamentou pelo maior tempo possível e fez a introdução da alimentação de forma correta, já previne uma alimentação inadequada. A mudança do hábito alimentar, principalmente no primeiro ano de vida, se feita corretamente,- também é uma prevenção para os problemas alimentares. Hoje, um dos grandes problemas é a criança que não come ou que só come um determinado tipo de alimento – tão ruim quanto comer muito. Não temos como quantificar isso, mas o número de crianças que come mal talvez seja maior do que o número de crianças que come demais. E os pais são os primeiros modelos nisso.

CF: A escola é também um modelo?
MF: A escola que faz uma oferta de alimentos adequada ensina atividade física, orienta a alimentação e tem controle sobre a alimentação é um bom modelo. A partir daí, a criança vai tirando seu padrão de comportamento. Infelizmente, esse padrão é formado nos primeiros anos de vida. Então, quanto mais demorar, muito mais difícil será dar a correção.

CF: É mais difícil para um adolescente mudar o hábito alimentar?
MF: Muito mais difícil. Porque o adolescente, além de vir com hábitos inadequados, ainda sofre outras intercorrências. Ele sofre ação do grupo, dos ídolos, de formadores de opinião que nem sempre são boas opiniões. E o grupo, pode formar a ideia do vegetarianismo, de não comer determinadas coisas.

CF:O senhor vê o vegetarianismo como uma coisa negativa?
MF: Pode ser negativa e pode ser positiva. O vegetarianismo radical é um fator negativo porque existem dezenas de trabalhos que mostram que ele leva a uma série de carências nutricionais, justamente porque nascemos para ser onívoros. Um ovolactovegetariano ainda consegue ter a proteína animal de outras fontes que não a carne vermelha. Já o vegetariano radical não consegue cálcio, ferro, zinco, proteínas de boa qualidade e com isso acaba tendo alterações no crescimento e desenvolvimento.

CF: Como a escola e o professor podem ajudar quando trabalham com alunos obesos?
MF: Primeiro, evitando o bullying. A escola é essencial para corrigir desvios de comportamento do grupo. Se a escola tem comida, tem que se tentar que o ambiente alimentar seja um ambiente de educação. É preciso vigiar o que e a quantidade do que estou oferecendo,- além da forma como as crianças comem. Há escolas com merenda de excelente qualidade em que as crianças correm para o fundo da quadra e, quando a gente foi ver o que era, tinha uma janelinha por onde um vizinho vendia pastel. Durante o período escolar, precisa ter um horário adequado, condições adequadas para comer. Já vi colégios em que as crianças comem de pé, porque não há cadeiras, ou comem alimentos que são inadequados para a idade. Hoje, a maior parte dos estados tem um sistema de controle da merenda. Mas nós temos discrepâncias gigantescas e a cantina escolar ainda é um problema, porque pode ser um local de excepcional aprendizado ou uma catástrofe total. E o cantineiro não é o culpado, porque ele vende o que acha que vai ser comprado.

CF: Uma criança obesa pode praticar qualquer esporte?
MF: Depende do grau. Se ela for muito obesa, precisa de uma avaliação prévia para determinar o tipo de exercício. O que a gente não pode fazer é, só porque ela tem excesso de peso, descartá-la da atividade física, que é o que acontece muitas vezes. Cabe ao professor trabalhar com as minorias também e não com o melhor atleta.

CF: Tem algum alimento que o senhor não pode restringir, porque pode atrapalhar o crescimento da criança?
MF: Na verdade, a gente orienta para não ter restrição nenhuma. A gordura, que a gente considera vilã, tem de lembrar que nos primeiros anos de vida é importantíssima. Sem gordura você não forma células cerebrais, hormônios e reservas de energia. Açúcares e carboidratos são importantes. Tem de lembrar que prazer também faz parte da alimentação – se eu restringir tudo, só pensando no saudável, não estou fazendo nenhum trabalho adequado, porque comida também tem muita emoção. O prazer também faz parte do cardápio.

Alimentação

18 dicas para ultrapassar a Páscoa sem engordar

Páscoa - Foto Getty Images
Almoço de Páscoa 
1. Inicie a refeição com um prato recheado de saladas e legumes cozidos. Esses alimentos apresentam baixa quantidade calórica e são ricos em fibras que dão maior sensação de saciedade.

2. Tempere as saladas com azeite, limão, vinagre. O azeite é rico em calorias e, por isso, tenha moderação.

3. Para acrescentar mais sabor às saladas, utilize frutas picadas como, por exemplo, maçã, laranja e manga.

4. Uma opção para fugir dos molhos mais calóricos para temperar a salada é utilizar ervas frescas como o manjericão, alecrim ou cebolinha. 
Páscoa - Foto Getty Images
5.Opte por carnes mais magras como o filé mignon, lagarto, peixes, aves (sem a pele). Retire a máxima quantidade de gordura visível do alimento.

6. A bacalhoada é rica em calorias. Uma porção média apresenta 170 kcal. Assim, se for irresistível, controle a quantidade ingerida.

7. Como acompanhamento, evite as massas com molhos ricos em gorduras como quatro queijos e branco. Dê preferência para as massas com molho de tomate.

8. Para a sobremesa, a melhor opção é as frutas . Evite doces muito elaborados como mousse, tortas e bolos.

Entretanto, se não for preparar o almoço de Páscoa e não tiver controle sobre os alimentos e preparações que forem servidas, siga pequenas regras
"Se percebeu que está exagerando, pare!"
9. Não repita a refeição;

10. Controle a quantidade dos alimentos ingeridos;

11. Opte pelas preparações menos calóricas;

12
. Não pegue um pouco de tudo que for servido. Escolha a preparação de preferência;

13. Na sobremesa, se houver várias opções, prefira as menos calóricas. Se frutas forem oferecidas, opte por elas.

Chocolate
É quase impossível ficar ileso a um ovo de Páscoa. Nessa hora, o controle é fundamental. Mas é possível passar sem que a alimentação corra algum risco. Abaixo, algumas dicas:

14
. Se está determinado a eliminar os quilos a mais, avise as pessoas que podem dar algum ovo de Páscoa. Diga que, nesse momento, a melhor opção é o ovo menor;

15. Não ingira um ovo ou uma caixa de bombom em um único dia! Comer pequenas quantidades nos dias próximos da Páscoa diminuirá o risco de desistir da dieta;

16. O chocolate diet é tão calórico quanto os tradicionais (ao leite, meio amargo). Não caia na armadilha de escolher o diet pensando que com ele o estrago será menor;

17. Se ganhou muitos ovos ou se ele for o maior, divida-os com as pessoas. Não coloque o esforço e a determinação a perder só por causa do chocolate;

18. Se percebeu que está exagerando, pare! Não é porque exagerou em um momento do dia que deverá exagerar (1788) o dia inteiro. 
Previna-se 
Se esse período do ano é crucial para você e algum exagero é certo de ocorrer, uma semana antes, aumente um pouco a restrição calórica da alimentação. 

Além disso, determinar uma rotina de exercícios é importante para aumentar o gasto calórico e, assim, minimizar os prejuízos que o excesso alimentar trará. 

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Vegetariano

Sejam por motivos religiosos, filosofia de vida, para ter uma dieta saudável, ou ainda, por consciência ecológica, muitos famosos aderiram à dieta vegetariana e têm até os que já seguem o cardápio há muito tempo, como é o caso da atriz Penélope Cruz, vegetariana desde 2001. 

"Cortar alimentos de origem animal do cardápio, como a carne (vermelha e branca), laticínios e ovos, é a opção escolhida pelos vegetarianos. Mas nem todo vegetariano deixa de consumir todo tipo de alimento de origem animal, como os vegetarianos restritos (os veganos)", explica a nutricionista Karina Gallerani. 

Mas não se engane. Ser vegetariano não significa ser magro. Mesmo sem as carnes, ainda há uma lista imensa de alimentos, muitos deles engordativos, que fazem parte da dieta. E é a escolha errada deles e algumas combinações que levam ao ganho de peso. Veja os famosos que aderiram o cardápio vegetariano e as dicas para não colocar o regime em risco (Começar minha dieta) .  

  • Allanis Morrisette- Foto Getty Images
  • Penélope Cruz- Foto/ Getty Images
  • Richard Gere- Foto/Getty Images
  • Rodrigo Santoro- Foto: Getty Images
  • Victoria Beckham - Foto/ Getty Images
  • Madonna- Fotos Getty Images
  • Xuxa- Foto Getty Images
  • Brad Pit e Angelina Jolie- Foto/ Getty Images
  • Pâmela Anderson- Foto Getty Images
  • Jean-Claude Van Damme- Foto Getty Images
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