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Modernizar relação trabalhista não pode retirar direitos

O velho modelo de estrutura sindical está sendo ultrapassado a cada dia por acordos e convenções coletivas de trabalho, embora saibamos que em muitos lugares a CLT continua sendo importante.

Parte do movimento sindical brasileiro está dando exemplos de maturidade e de compromisso com o desenvolvimento do país. Como exemplo, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que, por seu presidente, Sérgio Nobre, entregou às presidências da República e da Câmara a proposta de Acordo Coletivo Especial (ACE), cujo principal objetivo é contribuir para a democratização e modernização das relações de trabalho no Brasil, respeitando as particularidades de cada setor.

O mesmo ocorre na maior e mais representativa Central Sindical do país, a CUT. Durante sua 13ª plenária nacional, cujo tema principal foi "Liberdade e autonomia - por uma nova estrutura sindical", lançou-se uma campanha que dialoga diretamente com o tema : a ratificação da Convenção 87 da OIT - que trata da liberdade e proteção ao direito de livre organização sindical - e sobre a necessidade de substituir o imposto sindical por uma contribuição negocial definida pelos trabalhadores, democraticamente.

Não é possível pensar em uma reforma trabalhista sem antes mudar a estrutura do movimento sindical, que deve ter regras e configuração claras e consistentes.

A modernização das relações de trabalho não pode estar vinculada à perda de direitos. Precarizar não combina com modernizar. Ainda presenciamos o trabalho escravo no país. Somente dando dignidade aos trabalhadores é que poderemos afirmar que avançamos para uma situação progressista. Uma nova relação de trabalho deve considerar, minimamente, a convenção 158 da OIT - que protege o trabalhador contra a demissão imotivada, já que há um grande percentual de rotatividade - e a ratificação da convenção 189, recentemente aprovada pela OIT, que estabelece medidas destinadas a melhorar as condições de vida e de trabalho das domésticas.

Presidi a Comissão Especial da Câmara sobre a Reforma Trabalhista e participei do Fórum Nacional do Trabalho, mas não conseguimos consenso sobre o tema. Hoje, identificamos melhor quem defende mudanças com base em compromisso com a classe trabalhadora e com o desenvolvimento do Brasil. Já temos as assinaturas necessárias ao lançamento da Frente Parlamentar Mista Pela Modernização das Relações de Trabalho, que terá papel fundamental dentro do Congresso Nacional.

Se pretendemos evoluir, de fato, nas relações de trabalho, precisamos elevar a condição de vida dos menos favorecidos. Temos de aprovar importantes projetos, tais como o que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais - sem redução de salário; o que regulamenta o trabalho terceirizado - sem precarização de salários e condições de trabalho (PL 1621/07, de minha autoria); e o que estabelece punição para a prática do trabalho escravo, entre outros temas.

A classe trabalhadora está consciente do seu papel e continuará se organizando cada vez mais para garantir a sua dignidade, fazendo valer os seus direitos para poder contribuir com o desenvolvimento do Brasil.
Vicentinho

Antidepressivo natural

Ciência mostra que sêmen é um forte aliado no combate a depressão feminina

Estudos científicos mostram que o sêmen age como uma droga psicoativa no organismo das mulheres, melhorando o humor e as habilidades cognitivas, os benefícios de sêmen parecem estar relacionadas às vantagens evolutivas.

Pijamasurf.com relatou que "a vida parece ser o dono de uma inteligência secreta sutilmente implantadas para garantir a sua existência e evolução em direção a uma maior complexidade. Uma maneira de fazer isso no sêmen humano está fazendo algum tipo de droga psicoativa, cujos efeitos benéficos tornar as mulheres sentem a necessidade de receber a semente de um líquido claro (de forma a torná-los dependentes de vida, de criar vida através deste material ea estreita ligação que causa). Embora à primeira vista isso pode parecer como um canto hiperbólica falocrática as virtudes do sêmen, a realidade científica é que o sêmen age como uma droga psicoativa no organismo das mulheres.

A descoberta de que sêmen age como um antidepressivo natural é devido ao Dr. Gordon Gallup e Burch Rebecca Dr. State University of New York. Gallup correu na década de 90 com o fato intrigante que, ao contrário da mulheres sexualmente ativas heterossexuais que vivem juntos, lésbicas sexualmente envolvidos não apresentaram o "efeito McClintock" famosos, que são sincronizados ciclos menstruais das mulheres que coabitam o mesmo espaço (bem como as fêmeas de outras espécies). Pois é sabido que os sinais olfativos ou feromônios mediar sincronia menstrual.

Diante deste fenômeno, Gallup e seus colegas se perguntavam: "Espera-se que as lésbicas têm uma relação próxima e íntima a cada dia que as mulheres que vivem juntas, o que é o caso de mulheres heterossexuais que promove a sincronia menstrual ou o que acontece em lésbicas impede sincronia menstrual? Nós pensamos que uma característica que distingue lésbicas mulheres heterossexuais é a presença de sêmen no trato reprodutivo feminino. Lesbians sêmen sexo livre ".

Gallup e Burch, em seguida, deduziu que certos produtos químicos em biologia sêmen humano afetam as mulheres através da absorção vaginal, para que as mulheres que têm relações sexuais sem camisinha, literalmente, cheiro diferente do que as mulheres que não têm relações sexuais sem preservativo, ou pelo menos seus corpos emitem feromônios que spliced ​​os ciclos menstruais das mulheres que coabitam.

Como observado por Jesse Bering no site da revista Scientific America, os médicos já sabiam que a vagina é uma rota ideal para administração de drogas. Isso ocorre porque a vagina é rodeado por uma rede vascular: artérias, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e, ao contrário de outras vias de administração de drogas ou medicamentos, produtos químicos que são absorvidos pela vagina tem uma linha quase que diretamente para o sistema circulatório periférico.

Uma vez que o sémen contém mais de 50 substâncias químicas, faz sentido que, quando inserido na vagina para entrar em vigor em biologia do sexo feminino. O perfil químico complicado de o sêmen contém uma série de hormônios, neurotransmissores, endorfinas e imunossupressores, cada um com uma função específica e que ocorrem em diferentes concentrações no plasma seminal. Dentro do coquetel químico (ou alquimia, como você vê) de sêmen são vários compostos que afetam o humor, incluindo cortisol (aumento afeto), estrona (humor elevado), prolacitina (funciona como um antidepressivo natural ), ocitocina (eleva o humor e cria um sentimento de apego é chamado de "hormônio do amor"), hormônio liberador de tirotrofina (também um antidepressivo natural), a melatonina (hormônio que regula o sono), e até serotonina (o neurotransmissor mais conhecido antidepressivo). "Esse conforme publicada pela www.pijamasurf.comLeer mais ...

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Google mudará sua busca

O " Search Plus Your World " do Google trará o que o usuário compartilha para dentro da busca padrão.


Google
De acordo com o post no blog oficial da empresa, o novo recurso visa integrar mais as redes sociais aos resultados de busca do Google.

Basicamente, funciona da seguinte forma: hoje, você depende muito de páginas públicas, criadas por qualquer pessoa. A ideia do Google é manter essa capacidade, mas indexando também conteúdos de seus amigos em redes sociais relacionados ao termo buscado. Em outras palavras, se procurar por um determinado produto ou local, postagens de seus amigos no Facebook ou no Plus, relacionadas ao que foi procurado, também estarão nos resultados, em uma guia separada.

O Plus também passará por algumas mudanças, sendo integrado ao Picasa, permitindo a postagem de fotos na rede social.

A novidade deve chegar nos próximos dias, mas por enquanto será restrita às procuras em inglês. Não será necessário um perfil no Google Plus para ver os resultados pessoais.


do Olhar Digital

Marchetaria Briguilina

Cena Campestre

Eleição e pesquisas

1. Num país como os EUA, a pré-campanha se confunde com a campanha em função das eleições primárias nacionais que expõem amplamente o candidato da oposição. No parlamentarismo, a pré-campanha é permanente, na medida em que o deputado líder da oposição é o candidato a chefe de governo na eleição seguinte.
    
2. Mas num regime presidencialista sem primárias, com sistema pluripartidário, onde o fato de ser líder de um partido de oposição não sinaliza candidatura majoritária a presidente, governador ou prefeito, e onde as eleições confrontam personagens lastreados em tempos de TV, que só entram 45 dias antes da eleição, como no Brasil, quem exerce o poder executivo e é candidato à reeleição, faz pré-campanha sozinho.
     
3. Some-se a isso a total liberdade dos governos para gastar centenas de milhões de reais em publicidade paga na mídia, vinculando essa publicidade da imagem de quem governa à mídia espontânea (compulsória). E a lei eleitoral garante esse tratamento diferenciado entre governo e oposição. Não citar o nome na publicidade de governo é brincadeira. E os horários partidários gratuitos, sequenciais e desvinculados e muitas vezes com outras caras, de pouco servem. E quando se sinaliza para a campanha, a lei eleitoral penaliza.
     
4. Por essas razões, fazer pesquisas simplesmente oferecendo o nome do candidato à reeleição junto a outros candidatos que não têm -nem de longe- a mesma visibilidade e exposição, é ortodoxia, má fé ou fraude. Basta ler em algumas dessas pesquisas a porcentagem de conhecimento de cada um.
     
5. Para valer, se deveria cruzar as intenções de voto de quem conhece bem cada candidato. Mas isso exigiria um volume muito grande de questionários e ajustes técnicos por perfis a serem amostrados. Muito difícil para se publicar. Extrapolar com os cruzamentos existentes é possível e orienta os demais candidatos. Mas não se pode publicar como pesquisa. E quando se faz análise de pesquisas internas e se divulga, a lei eleitoral penaliza.
     
6. Outro caminho é projetar cenários, seja através de vinculações dos nomes dos demais candidatos com outros personagens políticos e com suas propostas, antecipando o que ocorrerá na campanha. E fazendo o mesmo com o candidato à reeleição nos pontos críticos que serão explorados em campanha. Com isso, se antecipa o cenário eleitoral provável. E se tem números muito mais confiáveis.
      
7. Fundamental tudo isso para os demais candidatos, embora para uso interno, já que por razões de técnica estatística, não se pode publicar. Um caminho é usar os nomes de personagens políticos majoritários em outras eleições ou que já governaram, e que serão "eleitores" dos demais candidatos, e testar a competitividade do quadro eleitoral.
      
8. Pesquisa não ganha eleição, é verdade. Mas quando deforma o quadro eleitoral futuro, gera adesões apressadas e recursos elásticos para patrocínio das campanhas. Usando o Rio como exemplo, em 1992, Cesar Maia abriu a campanha com 5%; em 1996, Conde abriu com 5%; em 2008, Gabeira com 5%, apenas para citar três exemplos de candidatos que, naqueles anos, tinham muito menor visibilidade que os favoritos (pela ordem Cidinha 37%, Cabral 38% e Crivella 27%).
      
9. Um ano antes se sabia -projetando cenários- que o quadro não era esse. Quem se apavorou com as primeiras pesquisas ficou para trás. Quem tinha os números projetados sabia que o quadro era outro e desenvolveu sua pré-campanha e campanha, até o impacto da TV, com tranquilidade, aplicando a estratégia traçada e..., correndo, depois, para o abraço.
por Cesar Maia


Senador Aécio Neves responde o jornalista Josias de Souza



Caro Josias, pelo respeito que tenho a você e aos seus leitores, tomo a liberdade de tecer alguns comentários sobre a análise publicada no seu blog acerca da minha atuação política no Senado.
Primeiro, faço questão de registrar que a recebo com absoluta naturalidade, assim como toda e qualquer crítica política. No lugar de combatê-las ou justificá-las, mesmo que muitas vezes não concorde com elas, tenho procurado, na medida do possível, aprender com cada uma delas.
Foi justamente com esse espírito que refleti sobre a análise e opinião, ainda que anônima, de aliados das oposições, sobre o exercício do meu mandato como senador por Minas Gerais.
Os que conviveram e ainda convivem comigo no curso de diferentes mandatos – como deputado federal, líder de partido, presidente da Câmara e governador de Minas – sabem que há pelo menos 25 anos faço política da mesma forma. E o faço não por conveniência, mas por convicção.
Neste sentido, repito: não confundo adversário com inimigo, nem tampouco governo com país. Não acredito em projetos que demonizam lideranças, destroem reputações pessoais, utilizam tragédias alheias para fazer demagogia e proselitismo, assim como não professo o “quanto pior melhor” (máxima dos nossos adversários, quando ainda na oposição), ou seja, a crítica pela crítica, sem ter a responsabilidade de dimensionar a complexidade dos problemas e dos desafios que o Brasil tem à frente e os caminhos possíveis.
Foram estes – e não outros – os valores que guiaram minha ação política, no sentido de denunciar, reiteradas vezes, o grave aparelhamento do Estado nacional e o compadrio como meio de manter e expandir uma incomparável base de apoio congressual, cuja contrapartida foi, e ainda é, o mando sobre extensas áreas da administração federal, em cujo cerne estão as inúmeras denúncias de desvios e quedas de ministros;  a perda de autonomia do Legislativo e o hiperpresidencialismo; a anemia do pacto federativo e a consequente subordinação dos entes federados diante da maior concentração de recursos no âmbito federal da história republicana. E ainda a vistosa coleção de distorções geradas pela má gestão – ausência de planejamento, imobilismo executivo, baixa qualidade do gasto público, entre tantos outros.
Tendo como base estas e outras teses, trabalhei uma nova proposta para o rito das MPs, aprovada por unanimidade no Senado; para contribuir com a busca de algum senso de justiça à distribuição nacional dos royalties do minério e do petróleo; para recompor os fundos de participação de Estados e municípios e proibir o inexplicável contingenciamento dos recursos em áreas essenciais como a segurança pública.
Apresentei proposta que nos possibilita abrir novos caminhos no desafio da educação e emenda à LDO para dar mais transparência e controle aos gastos públicos. E cobramos, intensamente, promessas não cumpridas, como a desoneração de áreas como saneamento e energia; estadualização de rodovias federais, entre outros muitos temas da agenda nacional.
Acredito que fiz o que era meu dever, ainda que não ignorasse a hegemonia do governismo sobre a dinâmica política do Congresso Nacional. Como você bem sabe, o governo aprova no Congresso o que quer, como quer e quando quer, assim como derrota com facilidade o que não lhe apetece e o que não lhe convém, o que restringe enormemente qualquer iniciativa da oposição.
Basta recorrer aos números do primeiro ano desta legislatura e se constatará o óbvio: não só o senador Aécio, mas toda a oposição não conseguiu superar o rolo compressor imposto pelo governo.  Se a atuação da oposição se limitar, portanto, ao confronto legislativo, o resultado da nossa ação já será sempre previamente conhecido.  Acredito, por responsabilidade, que temos o dever de atuar no sentido de garantir os avanços possíveis em cada frente.
Pode não ser melhor para uma manchete de jornal ou para a imagem pessoal, mas acredito que, muitas vezes, é melhor para o país uma articulação silenciosa do que um discurso acirrado.
Nesse sentido, não abro mão da minha responsabilidade propositiva, nem tampouco das inúmeras tentativas de produzir mínimos consensos em torno de matérias fundamentais ao país.
Tudo isso posto, confesso que, de maneira geral, tenho dificuldade de entender as surpresas ou frustrações que alguém possa ter com o fato de eu continuar sendo o que sempre fui e a fazer o que sempre fiz na minha vida pública.
Em outras palavras, compreendo que haja quem não concorde comigo, mas como se surpreender por eu continuar atuando politicamente como sempre atuei?
A minha forma de atuação política confronta-se, irremediavelmente, com ideia de que haveria, de minha parte, uma verdadeira obsessão pela Presidência. Jamais a tive. Se a tivesse, provavelmente já teria vestido, por razões de estratégia, um figurino político que agradasse especialmente a determinados interlocutores. Estaria empenhado em jogar para a platéia.
Nunca fiz e não farei política assim, justamente porque não defino minhas ações em função de posições e posturas que nada tem a ver com a política em que acredito e que acabam por reduzir e amesquinhar valores e princípios a meros instrumentos  de luta pelo poder.
Há algum tempo, atendendo a diversos companheiros, coloquei meu nome à disposição do partido como um dos pré-candidatos da nossa legenda para 2014. E quando o fiz, deixei claro que o partido conta com outros nomes do gabarito de José Serra, Geraldo Alckmin, Marconi Perillo e Beto Richa, por exemplo.
Temos perfis diferentes. Essa é a grande riqueza do PSDB. Dentre vários quadros, o partido certamente saberá escolher aquele que melhor encarne os anseios da nossa legenda e da grande parcela da população que representamos.
Digo isso porque acredito que a responsabilidade de construirmos os próximos caminhos da oposição no Brasil é uma responsabilidade partilhada por todos que fizemos essa opção, e não pode ser colocada, por conveniência ou interesse, sobre os ombros de uma só pessoa, independente de quem seja.
Desculpe-me se me alonguei. Se achar válido, leve ao conhecimento dos leitores do seu blog.
Com os meus cumprimentos,
Aécio.
Em tempo: Esclareço que não votei no 1º turno de votação da DRU na tentativa de estimular o único entendimento possível por meio da emenda, por nós apresentada, que reduzia o prazo da proposta para dois anos. Prevaleceu a ampla maioria do governo. Participei do 2º e decisivo turno, votando contra.
Registro ainda que essa mesma maioria mantém engavetada na Câmara a mudança no rito das MPs, mesmo o substitutivo tendo alcançado a unanimidade no Senado.