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Paródia: J.R. Bucho - Caros leitores

Veja: Os governos do Psdb conseguiram, com muitos milhões, montar uma vasta rede de imprensa a favor.
Mas é justamente aí que mora o problema:

Imprensa a favor não vale nada.

Por que não compramos ela.

Dilma Invocada!


Dilma Invocada: recado dado, recado respondido

Veja: Vivo e Itaú estão - assumidamente - patrocinando o golpe.

Parabéns!

Nosso contragolpe é a transparência.

O povo é que decidiu.

Em 2018 decidirá mais uma vez quem será a presidenta do Brasil.

Vai comendo Raimundão





Lei sancionada por Dilma permite punição de corruptores



Lei sancionada por Dilma permite punição de corruptores
Utilizada na Operação Lava Jato, Lei Anticorrupção penaliza pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública
MG: Herança maldita e transição de faz de conta
Deputado relata os rombos causados pela administração do PSDB em Minas que serão deixados para o governador do PT

Gostaríamos de te conhecer melhor
Para melhorar a nossa comunicação, gostaríamos de conhecer você um pouco mais. Por favor, responda às quatro perguntas do formulário abaixo. Todas as informações são sigilosas e não serão divididas com terceiros ou com nenhuma organização
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Ceará: tv Verdes Mares bateu o recorde

Agora a pouco o telejornal apresentou reportagem sobre uma linha do VLT em Fortaleza...
Uma comédia!
Pois não é que depois do sistema ser usado gratuitamente durante dois anos, bastou começar o serviço ser pago e a emissora apresenta as reclamações dos usuários?...
Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...
Que tu acha?


Conhecem-se os sábios pela pinta

por  Rosane Pavam 

A do baiano Gregório de Matos e Guerra, formado em Direito Canônico, era a de dizer sem pena. Pois certa vez esse inimigo amargo da hipocrisia julgou um caso em Portugal. O pai de uma jovem morta em Alcácer do Sal exigia que o viúvo Paulo lhe devolvesse o dote concedido um ano antes, por ocasião do casamento. Isso porque o genro, depois de adornar a defunta com palma e flor, fizera publicar que ela havia falecido intacta. Matos não pensou demais para sentenciar Paulo com uma trova mínima: "Gaita de foles não quis tanger, olhe o Diabo, o que foi fazer".

A verve da sentença exalava vulgaridade naquele século XVII no qual os poemas eram tirados em desafio, mais cantados e ouvidos do que lidos. Quando regressou à Bahia, aos 50 anos, Gregório de Matos frequentou os certames literários nos quais os religiosos se misturavam aos poetas. Em Lisboa, havia dito ao bispo João da Madre de Deus que, apesar de versado nos direitos divinos, era homem e não conseguiria manter o voto de castidade a fim de se tornar padre. Ele usaria cabeleira vasta e roupas coloridas para, a bordo de uma viola cabaça, cantar contra os donos da vida até o dia da sua morte aos 60 anos, em 1696.

Nunca se contestou sua verve, mas sua história. Nenhum verso de Gregório de Matos se pode dizer certamente seu, porque ele jamais assinou um poema. E sua obra ganhou inúmeras cópias manuscritas, feitas às vezes por mulatos baianos cultos a serviço de escritórios literários, com alterações incontroláveis de termos. Nem mesmo o retrato requintado que o século XIX lhe deu pertence a ele. Embora esse grande poeta tenha existido, sua obra não foi o que se disse ser.

Nos cinco volumes, agora lançados em capa dura pela editora Autêntica, são apresentados os poemas atribuídos a ele no século XVIII por Asensio-Cunha. Embora impressionantes, os livros não representam a inteira verdade sobre o poeta. Ilustrados na versão brasileira com as imagens do italiano quinhentista Ulisse Aldrovandi, eles apenas constituem um dos caminhos para compreender um outro pensamento, distante da ideia de autoria, de público leitor e mesmo de obra literária como a conhecemos.

Um mundo anterior à Revolução Francesa, que estabeleceria o "eu" burguês contra o "deus" aristocrático. Gregório de Matos nasceu e cresceu segundo o estabelecido pelo divino. Além de heterossexual, dizia-se um católico branco, proprietário de terras. Não queria, nem poderia, ser visto como um judeu pervertido, errante e plebeu em plena vigência da Inquisição.

"Em verdade, o que esse poeta tem é o eu inflado da verdade da instituição e das instituições", acredita João Adolfo Hansen, professor-titular aposentado da Universidade de São Paulo, o maior especialista brasileiro em Gregório de Matos e organizador, junto ao filólogo Marcello Moreira, do códice Asensio-Cunha. "Sua obra é totalmente regrada por preceitos retóricos e não tem o sentido de superação da ordem vigente", diz Hansen, ainda a investir contra os moinhos da academia.

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Figuras de Ulisse Aldrovandi, a sacada da Autêntica para ilustrar o códice

Morador de um amplo apartamento projetado por Villanova-Artigas no bairro paulistano de Pinheiros, repleto de estantes estreladas por dois tomos de Dom Quixote presenteadas pelo pai na infância e objetos da cultura popular brasileira ou africana, ele desconfiou de alguma coisa errada desde a graduação. À época um professor mostrou-lhe um modelo poético que parecia remeter diretamente ao baiano, mas não era Matos o autor.

Em 1988, depois de observar o que estudavam seus contemporâneos e entender que o poeta trabalhava dentro de um modelo literário seguido entre outros por Quevedo, Shakespeare, Giambattista Marino e John Donne, Hansen publicou o doutorado com essas conclusões, intitulado A Sátira e o Engenho, vencedor do Prêmio Jabuti. Ao ler as preceptivas artísticas do século XVII e cruzar os poemas com os tratados de teologia, as cartas do império e os documentos da Companhia de Jesus, o professor de frases longas e grande fôlego, recuperado nos últimos cinco meses após abandonar o cigarro de cinco décadas, concluiria que aquela imagem do poeta até hoje presente não corresponderia à real.

Gregório de Matos foi transformado em mito no século XIX. Em 1850, o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen intitulou-o "rebelde" e 20 anos depois o crítico Silvio Romero entendeu-o como nascido da fusão de negro, índio e branco, a criticar a separação das três raças enquanto contestava a opressão da Metrópole. Os muitos códices caminhavam nesta direção, a de desenhar seu perfil de poeta segundo uma ordem narrativa que intrincasse poesia e vida a partir das didascálias, que eram os títulos dos poemas acrescidos de explicações.

No século XX, o crítico Antonio Candido viu Gregório de Matos como uma "manifestação literária" e Alfredo Bosi, como um artista ressentido e pessimista, até que os anos 1960 o tivessem proclamado "anarco-tropicalista". Nenhum deles talvez tivesse entendido Gregório de Matos como um fingidor.

Consta que durante uma aula de graduação na USP, naqueles anos 1980 e 1990 em que ainda eram obrigatórias aos estudantes de Português as disciplinas sobre a produção colonial (enquanto hoje, lamenta Hansen, a literatura brasileira ali tenha se tornado "um Hegel cubista, ensinada a partir do modernismo, para depois recuar ao romantismo de José de Alencar e avançar até Machado de Assis, que nega Alencar"), o autor de A Sátira e o Engenho ironizou a ideia da "manifestação literária" de Candido ao indagar a seus alunos: "Manifestação espírita?" O grande crítico brasileiro objeto dessa restrição, contudo, havia designado "clássico" seu livro. Até oferecera um jantar ao jovem pesquisador, que, incapaz de resistir à ironia, comentaria com a mulher, uma educadora, a bênção recebida: "Olha, Marta, é o alpendre e o canavial, o 'coroné' está me chamando debaixo do guarda-chuva".

Para o especialista que tantas vezes parece repetir a verve do pesquisado, se o poeta seguiu leis escritas rígidas, não teria havido então rebeldia pessoal, pessimismo, ressentimento, nem maledicência ou tara sexual a anteceder seus versos. Sua sátira seguiu um cânone clássico, nascido de Horácio.

Foi praticada em dois níveis, o primeiro levemente irônico, destinado a combater o vício fraco, dos tagarelas ou beberrões. Gregório de Matos ficaria famoso ao aplicar o segundo nível, contra os praticantes de vícios nocivos, por exemplo, os ladrões de dinheiro público. A eles destinava o sarcasmo de arrancar a pele, no mínimo o insulto, como nestes versos que talvez devessem credenciá-lo a Boca da Verdade, não a Boca do Inferno, como ficou conhecido: Neste mundo é mais rico quem mais rapa/Quem dinheiro tiver pode ser papa.

É a crise. é o caos! Prévia do terceiro trimestre sinaliza recuperação da economia brasileira

Navalhada
A Economia da Zona do Euro cresceu 0,2 no terceiro trimestre.

A Alemanha cresceu 0,1%, depois de – 0,1% no trimestre anterior.

A França cresceu 0, 3%, depois de – 0,1%. no trimestre anterior.

A Itália cresceu – 0,1%.

O excepcional resultado na Europa, como se percebe, é resultado do desastroso intervencionismo da presidenta Dilma Roussef.

Ah, o Brasil cresceu 0,60% no terceiro trimestre. Apenas 0,59 p.p a mais que a Alemanha.
Uma vergonha!
Não é mesmo Dona Leitoa?


Por que quando ressuscitou, Jesus apareceu primeiro para as mulheres?

Porque ele queria que a noticia se espalhasse mais depressa!


Briguilina do dia



O que tenho a dizer sobre a consciência negra?...
O que importa é ter consciência. É ser consciente. Quanto a cor?...
Sou daltônico!



Operação lava jato: DNA tucano





A prisão dos executivos na Operação Lava Jato é o que há de DNA mais tucano na história das grandes ações da PF

Não é a primeira vez que esse modus operandi é utilizado, e acontece assim:

1) A PF para mostrar serviço abre uma operação, inicialmente vaza seletivamente informações que atinjam apenas alguns desafetos

2) Espera a mídia massificar até surtir os resultados da desmoralização seletiva

3) O limiar nessas grandes ações ameaçam tocar o envolvimento de políticos do PSDB e grandalhões do PMDB

4) A terceira etapa é fazer um novo vazamento envolvendo figurões do empresariado

5) O foco sai da proximidade dos políticos do PSDB e dos grandes do PMDB

6) Os holofotes sobrecarregam para o PT e os empresários

7) Nessa fase a população já assimilou que a corrupção é exclusiva do PT e grandes empresários

8) As apurações, mesmo envolvendo empresários, resguardam no inquérito várias falhas para que os hábeis advogados encontrem brechas para barrarem a formação ou o andamento do processo judicial

9) O intuito logrou êxito:

a) A PF mostrou serviço e fica bem na fita com a população

b) A mídia fez o seu papel de divulgar o que foi vazado

c) As denúncias vazadas seletivamente atingem seus objetivos

d) O governo fica desgastado para que se submeta mais facilmente à pauta do sistema

e) O PSDB ficou blindado

f) Os empresários envolvidos são "absolvidos"

g) O inquérito, ou o processo, é arquivado pelas falhas processuais

h) Pelo processo não ter chegado à condenação , a população culpa o governo e o PT, atribuindo à eles o aparelhamento da polícia/justiça

Dilma não está só, como alguns pensam

Comentário de Maria Luisa no Nassif Online

Não vi como os jornais reportaram a coletiva de Dilma na Austrália, mas se eles forem honestos na edição, a presidente demonstra um republicanismo jamais visto até aqui da parte de um presidente. É sem precedentes, como ela mesma enfatizou o que esta ocorrendo. E ela estava bastante tranquila, calma e me pareceu bem consciente do seu papel e momento. Portanto, esse pessoal do golpe, pode pegar os panfletinhos e voltar para suas poltrona e assistir sua televisão.




Dilma não esta só, como alguns pensam. Lula continua la, assim como toda a cúpula do PT. Ela esta em transição de governo. Logo teremos seu novo ministério e quem é quem.

A entrevista de José Roberto Barroso no Globo foi excelente. Os jornalistas, o Judiciário e o STF levaram o recado pra casa. Mas sera que o Pedro Bo vai entender ? Duvido.

Dias Toffoli... melhor nem gastar latim com ele. Tão falso e vingativo quando Joaquim Barbosa, apenas tem muito mais verniz.

Que Janot esteja dando explicações sobre sua conduta na PGR a um jornal é preocupante. Os atos, Doutor Janot, falam por si.

Fernando Henrique Cardoso sempre tentando se comparar a Lula, tsc tsc ! Malaca... Mas é um bobo, mesmo. Eu que achava que a velha burguesia não era assim, tão deslumbrada.

O golpe e o contragolpe em curso

O establishment conservador e golpista assumiu de vez o golpe. Se for "necessário" e possível usarão os militares como fizeram em 64 - não creio que os militares entrem nessa roubada - se não, tentaram via Congresso e STF.

Acontece que o PT, Dilma, Lula e democratas em geral tem plena consciência disso. E o contragolpe também está em curso. 

A estratégia é simples e objetiva: Transparência!

  • A presidente Dilma ordenou que todos os órgãos públicos ponha a disposição da Polícia Federal e Ministério Público todos os dados que lhes forem solicitados - obviamente no cumprimento estrito da lei -. 
  • Que todos os passos das investigações sejam divulgados a exaustão.
Com o objetivo acima o PT estuda apresentar um PL - Projeto de Lei - acabando com o Sigilo de Justiça. A investigação foi aceita, transformou-se numa AP - Ação Penal -, automaticamente o processo passa a ser público.

Esse é o caminho a ser trilhado.

Doa a quem doer!



PHA: Ministro do STF é mais importante que Ministro da Fazenda

A presidenta (Invocada) Dilma Roussef deve ser republicana
O golpe está em curso
Enquanto isso no Planalto do Planalto Dilma Invocada cantarola 



O caso Banestado, a Petrobras e o feitiço do tempo, por Yriny Lopes


“Foi o maior roubo de dinheiro público que eu já vi”. A declaração do deputado federal oposicionista Fernando Francischini, do PSDB, não é sobre a Petrobras, ou o que a mídia convencionou chamar de Mensalão, mas sobre o Escândalo do Banestado (Banco do Estado do Paraná). O Banestado, por meio de contas CC5, facilitou a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais, entre 1996 e 2002, na ordem de R$ 150 bilhões. O caso se transformou em na CPMI do Banestado, em 2003, da qual fui integrante em meu primeiro mandato.

Foi uma longa investigação que resultou no relatório final com pedidos de indiciamento de 91 pessoas pelo envio irregular de dinheiro a paraísos fiscais, dentre eles o ex-presidente do Banco Central do governo FHC, Gustavo Franco, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, Ricardo Sérgio de Oliveira, que foi arrecadador de fundos para campanhas de FHC e José Serra, funcionários do Banestado, doleiros e empresários. Na época da CPMI, o presidente da comissão, o então senador tucano Antero Paes de Barros, encerrou os trabalhos da CPMI antes que o relatório fosse apresentado. O motivo principal era poupar seus pares, sobretudo Gustavo Franco e Ricardo Sérgio de Oliveira. A ação do PSDB para soterrar o relatório tinha como objetivo impedir que a sociedade tomasse conhecimento de um amplo esquema de desvios de recursos públicos, sobretudo vindos das privatizações do período FHC, para contas em paraísos fiscais. A história que não saiu na mídia está contada no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., lançado em 2011.

O desfecho das investigações levadas adiante pela Polícia Federal e mesmo de parte do Ministério Público Federal morreu na praia. Algumas pessoas, é verdade, foram condenadas, mas só laranjas, gente muito pequena perto do enorme esquema de corrupção.

O enredo do Banestado parece semelhante ao caso Petrobras, mas tem uma diferença: neste momento há uma determinação da presidenta Dilma em não deixar “pedra sobre pedra” sobre o caso da petrolífera, algo que não aconteceu no governo FHC - o Procurador da República na gestão tucana, Geraldo Brindeiro, mesmo sabendo dos malfeitos desde 1998, só decidiu pela abertura de processo quando estava de saída, no apagar das luzes da gestão tucana e pressionado pela abertura de uma CPMI.

A importância de o governo federal demonstrar empenho para que tudo fique esclarecido é determinante para se erradicar um mecanismo perverso de desvios de dinheiro público, de relações entre a iniciativa privada e o universo político e que determina, inclusive o perfil dos eleitos, principalmente no Congresso Nacional.

A Operação Lava Jato tem ligação com o Caso Banestado mais do que se possa imaginar. Se no caso Banestado se tivesse ido até as últimas consequências, provavelmente estaríamos hoje em outro patamar. As condenações necessárias a políticos, grandes empresários e doleiros, teria evitado a dilapidação de recursos públicos em todas as instâncias. A impunidade amplia os limites de corruptos e corruptores. Basta lembrar do esquema de licitação fraudulenta dos metrôs e trens de São Paulo, que atravessou mais de uma década de governos do PSDB, e a ausência de investigação e punição para entender do que estamos falando.

Os personagens do enredo da Lava Jato remetem, não por acaso, a muitos do Banestado, inclusive Alberto Youssef, que conseguiu não responder pelos crimes de corrupção ativa e de participação em gestão fraudulenta de instituição financeira (Banestado), por acordo, com MPF de delação premiada, em 2004. Youssef entregou o que quis e continuou sua vida criminal sem ser incomodado até este ano, quando o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável pelas prisões da Operação Lava Jato – este também outro personagem coincidente com Banestado, resolveu que o doleiro cumpriria quatro anos e quatro meses de cadeia, por uma sentença transitada em julgado. “Após a quebra do acordo de delação premiada, este Juízo decretou, a pedido do MPF, a prisão preventiva de Alberto Youssef em decisão de 23/05/2014 no processo 2009.7000019131-5 (decisão de 23/05/2014 naqueles autos, cópia no evento 1, auto2)”, diz o despacho de Sergio Moro, datado de 17 de setembro deste ano. (ver mais em 

Além de Youssef, do juiz Sérgio Moro, as operações de investigação do Banestado e da Lava Jato tem como lugar comum o Paraná. Apesar do Banestado ter sido privatizado, Youssef e outros encontraram caminhos que drenaram recursos públicos para paraísos fiscais a partir de lá.

Se no caso Banestado foram remetidos R$ 150 bilhões de recursos públicos adquiridos nas privatizações da era FHC para contas fantasmas em paraísos fiscais, na Petrobrás a estimativa da Polícia Federal até o momento é que tenham sido desviados R$ 10 bilhões.
Importante ressaltar que pouco importa os valores. A verdade é que estamos pagando uma conta do passado, em que parte das instituições fez corpo mole e deixou crimes dessa natureza prescreverem. Essa omissão (deliberada ou não) nos trouxe até aqui. Não por acaso, Alberto Youssef está de novo em cena. Sua punição no caso Banestado foi extinta em 2004 e quando revogada, neste ano, foi apenas para que MPF e Judiciário não passassem recibo de seus erros anteriores. Deram um benefício a alguém que mentiu e continuou sua trajetória criminosa.

Por isso tudo é admirável a disposição da presidenta Dilma, em encarar um esquema que mistura grandes empresários multinacionais, políticos e criminosos de porte. Afinal, que ninguém se iluda: numa dessas pontas tem o narcotráfico, o tráfico internacional de armas e toda ordem de ilícitos que se alimenta e retroalimenta a lavagem de dinheiro.


Dito isso, acho importante destacar o que é fundamental ser feito a partir da Operação Lava Jato:
  1. Apoiar todas as ações que visam investigar, julgar e condenar corruptos e corruptores;
  2. Constatar que as investigações comprovam que o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, supostamente baseado em doações de empresas privadas, na verdade está apoiada, ao menos parcialmente, em desvio de recursos públicos;
  3. Que portanto, para além de atos criminosos, estamos diante de um mecanismo sistêmico que corrompe cotidianamente as liberdades democráticas, pois no lugar do voto cidadão o financiamento privado reintroduz de fato o voto censitário;
  4. Que este é mais um motivo para apoiarmos a reforma política, especialmente a proibição de todo e qualquer financiamento empresarial;
  5. Por fim, conclamar os funcionários das empresas corruptoras a virem a público contar o que sabem, para que se possa colaborar com a Justiça. E vigiar para que as instituições envolvidas não se deixem manipular, no processo de investigação e julgamento, pelos mesmos interesses políticos e empresariais que se faz necessário punir.
Todo o Brasil sabe, afinal, que a corrupção institucionalizada esteve presente na história do Brasil, nos períodos democráticos e especialmente nos períodos ditatoriais. O desafio proposto pela presidenta Dilma, de não deixar “pedra sobre pedra” é imenso e depende das instituições cumprirem o seu dever.

O que Dilma quer, o que eu quero e toda a sociedade brasileira deseja é não ver a repetição dessa história e seus velhos personagens livres para reprisar o mesmo roteiro policial. Concordo com a frase do deputado oposicionista Francischini, que o Banestado foi o maior escândalo de corrupção de que se teve notícia no país. Portanto, tenhamos memória e que ela não seja seletiva e nem refém do feitiço do tempo.

Entrevista com Dilma Invocada

Briguilino: O que a senhora acha dessa proposta de "pacto republicano", que vem aparecendo nas entrelinhas da grande mídia?

Dilma Invocada: Não é necessário nenhum pacto.  O que é necessário está sendo feito. A Polícia Federal e o Ministério Público investigam, enviam o processo para o poder Judiciário, que julga, absolve ou condena de acordo com as provas cabais ou aplicam a teoria do domínio de fato, como já aplicaram em julgamento anterior. Simples assim. Obrigado!

E mais ela não falou, levantou-se e saiu cantarolando "não vai ficar pedra sobre pedra, doa a quem doer..."



Pig mor apoia o picareta maior

Dize-me quem tu apoia e te direi quem és!

A máxima popular cai como uma luva nessa nossa mídia corrupta e golpista.
É de conhecimento animal, mineral e vegetal que Eduardo Cunha (PMDB) é um picareta de marca maior.
Pois não é que:
No instante que o governo escancara as portas para que sejam investigados, corruptos e corruptores, sejam e estejam na iniciativa privada ou no aparelho estatal, quem a GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - apoiam ostensivamente?...
Pois é, ele mesmo: Eduardo Cunha - o picareta mor
Corja!



Seja bem vinda segunda-feira

Chegue por favor e comece a derramar as bençãos dessa semana que inicia.
Renove minha fé, meu otimismo e principalmente minha esperança.
Porque assim continuarei firme e forte combatendo as dificuldades e superando os obstáculos que aparecerão pela frente.
E que nada nem ninguém me faça desistir dos meus objetivos.

by Priscilla Rodighero