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Mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha

...Que um artista global não seja venal!
A pergunta deles é:
Quanto?

Briguilinas do dia>>>

Sem ressentimentos, por Luis Fernando Verissimo

A melhor piada sobre a paixão dos franceses pelo Woody Allen foi feita pelo próprio Woody Allen. Naquele filme em que ele é um diretor que fica cego no meio das filmagens, continua a filmar mesmo sem enxergar nada e, claro, faz um filme que ninguém entende — a não ser os franceses, que descobrem significados ocultos no caos.

O filme termina com o diretor, ridicularizado pela crítica americana, embarcando para a França, onde será homenageado pela sua obra-prima.
Depois desta estocada satírica era de se esperar que os franceses ficassem magoados com Woody. Mas a paixão continua, sem ressentimentos. Ele foi convidado a apresentar seu último filme na inauguração do Festival de Cannes, fora de concurso, e os franceses o adoraram.
O filme, "Meia-noite em Paris", é uma louvação a tudo que Paris representou para os americanos de uma certa época, a "geração perdida" de Hemingway, Fitzgerald e etc., que fizeram da cidade o palco da sua afirmação artística e pessoal.
Allen já tinha homenageado outra Paris, a que Gene Kelly e Fred Astaire haviam usado como cenário das suas fantasias musicais, no filme "Everybody says I love you", culminando com uma dança à beira do Sena em que Woody e Goldie Hawn parodiavam Gene Kelly e Leslie Caron em "Um americano em Paris" e resumia todo o romantismo que a cidade inspirava.
Sem querer estragar o filme para quem ainda não viu, em "Meia-noite em Paris" Woody acompanha seu personagem principal numa viagem ao passado, a Paris pré-Segunda Guerra Mundial, em que ele encontra e convive com seus ídolos intelectuais, não apenas os americanos que giravam em torno de Gertrude Stein, mas gente como Picasso, Buñuel e até Salvador Dalí, numa ótima ponta de Adrien Brody.
O visitante do presente chega a interferir na vida destas personalidades (acalmando a Zelda Fitzgerald com um Valium, por exemplo). E como na época de ouro de qualquer lugar sempre se evoca uma época de ouro que houve antes, o personagem viaja para mais longe no tempo e conhece Toulouse Lautrec, Gauguin e outros — que também falam com saudade de uma época de ouro que passou.
Ele acaba voltando para o presente e a Paris de Carla Bruni, e comenta que o problema com a nostalgia de outros tempos é que as pessoas nem sempre se dão conta do que era a vida antes de existir, por exemplo, a anestesia. Mas o que Woody Allen quis fazer foi outra declaração de amor para eliminar todos os possíveis mal-entendidos. E dizer que em Paris todas as épocas são de ouro. Algumas só brilham mais do que outras.
(A melhor piada do filme, que não passa de um simpático conto de fadas: um detetive contratado para seguir o personagem na sua fuga ao passado se perde no tempo e se vê no século dezoito, dentro do palácio de um dos Luíses e sendo perseguido pela guarda real.)



Feliz Aniversário Mamãe

Mamãe é mais que uma mulher!
É mais que duas, três...
É mais que todas as mulheres, simplesmente porque é minha Mãe.
A melhor, a maior, a mais importante Mãe que existe e existirá - se Deus existe, é nela que ele está -.
Mãe, Te Amo!

PAC 2, 96,5% executado

Agora só falta o PAC do pig - regulamentação da mídia - João Augusto

Briguilinas do dia>>>


Briguilina da hora

...Caminhava como visse o Altíssimo! 
Joel Neto

Ebook da semana

Sete Selos: Antologia Apocalíptica
por Vários Autores

O medo do fim do mundo assola a humanidade desde suas primeiras civilizações. Apocalipse, Armageddon, Dilúvio, Profecias Maias... Nosso planeta nunca esteve tão ameaçado. Prever um futuro incerto e envolto em tragédia, pode ambientar nosso lar em diferentes situações e inesperados fins: fogo, gelo, água, areia, fome, pestilências, terremotos, guerras e tudo que a imaginação permitir. Esta antologia reúne em cada texto uma visão única do fim do nosso legado. Aguardem pelo soar das trombetas.

A Editora Rocco presenteou os escritores com o ebook: "O arqueiro e a feiticeira", de Helena Gomes. Parabéns aos autores!

Discurso de Cesar Maia, sobre o relatório da Comissão da Verdade

1. Hoje a Comissão da Verdade entregou o seu relatório. Todos nós esperávamos um relatório que mostrasse a memória do absurdo que aconteceu durante o regime autoritário, citando mortes, desaparecimentos, torturas, identificação dos responsáveis diretos por essas atrocidades, essas barbaridades. Infelizmente, Senhor Presidente, não foi isso que aconteceu. Infelizmente a Comissão da Verdade ficou fora do que se esperava dela.

2. Uma lista ampla de nomes como se as responsabilidades por aqueles atos fossem as mesmas. Como o Presidente Castelo Branco pode ter responsabilidade direta ou indireta por mortes ou torturas? Eu falo com a autoridade de quem foi preso ficou ao todo quase dois anos na prisão. Portanto, antes e depois do AI-5. Fui condenado duas vezes, cumpri uma pena na prisão e fui exilado. Eu falo também com autoridade de quem participou diretamente do grande Ato de Conciliação Nacional, que foi a Assembleia Constituinte de 1987/1988.

3. Eu lembraria que o Presidente Geisel, na época da repressão mais dura era o Presidente da Petrobrás, e quando assumiu a Presidência conduziu pelo governo, o processo de democratização. E ministros e nomes diversos, e claro, misturados com torturadores. Não é justo.

4. Senhor Presidente, o pior de tudo é que o relatório da Comissão da Verdade propõe a revisão da Lei de Anistia. O que eles querem com isso? A lei de Anistia foi uma lei de pacificação nacional. Aqui no Brasil, nós não temos a situação como se tem, por exemplo, no Chile, de um forte grupo pinochetista, com referencia a um ditador. Desde a Emenda Constitucional nº 11, patrocinada pelo Ministro Petrônio Portela, que esse processo foi de desaceleração até a pacificação política.

5. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal têm posição firmada a respeito. Nesse domingo o Ministro Marco Aurélio Mello reafirmou que a Lei de Anistia não pode ser revista. Então, para que propor a revisão da Lei de Anistia? O que quer a Comissão da Verdade? O que quer esse relatório? Provocação? Para quem, por que, para que? Quer transformar conflitos em posições irreconciliáveis, confrontos? Quer que a gente volte aos anos 30, 40, 50, à guerra fria, onde as posições políticas se confrontavam e se tornavam irreconciliáveis?

6. Repito: o que quer esse relatório da Comissão da Verdade? Ele vai mais longe, ele pede a extinção das Polícias Militares. O que tem a Comissão da Verdade com as Polícias Militares? É uma discussão de Segurança Pública. Mas esse não é o escopo, o fito, o objetivo, o foco da Comissão da Verdade. Agora, esse relatório da Comissão da Verdade puxa setores democráticos, setores de centro em direção aos setores de mais a direita pelas provocações e excessos.

7. Como vão reagir as pessoas, as famílias, quando lerem nomes de quem nem indiretamente têm a ver com o processo de tortura. Senhor Presidente, o relatório da Comissão da Verdade, em todos os países, vinha acompanhado de duas palavras: memória e reconciliação. Assim foi no Peru, Chile, na Argentina, na Guatemala, em El Salvador etc. Era sempre: memória e reconciliação. Quanto a esse relatório da Comissão da Verdade, ele busca o quê? Busca o estressamento das relações políticas no Brasil? Acabar com a Lei de Anistia? O que é isso? É estranho extinguir a Polícia Militar por uma proposta da Comissão da Verdade, que nada tem a ver com isso.

8. Ora, Senhor Presidente, esse é um fato político que terá repercussões – não tenho dúvidas. Espero que as principais lideranças civis e militares, inclusive as que serviram nos governos militares, tenham a condição e a capacidade de acalmar as reações e de levar a que eventuais injustiças não de pretexto aos radicais. Que segurem aqueles que estão permanentemente buscando pretextos para tirar o Brasil do quadro atual de pacificação política de consenso em torno da democracia. Eu tenho absoluta certeza que essas extravagâncias, no relatório da Comissão de Verdade, não terão respaldo de nenhum partido político com representação parlamentar. De nenhum! Obrigado, Senhor Presidente.

Que instrumento o Psdb criou para combater a corrupção?

O PT criou:

  • CGU - Controladoria Geral da República 
  • Portal da Transparência
  • Delação Premiada
  • Lei de responsabilização Civil e Administrativa da Pessoa Jurídica - que pune empresas corruptoras -
  • Nomeação do Procurador Geral da República sempre foi do escolhido pela maioria dos promotores
  • Fortalecimento da Polícia Federal
  • Etecetera...
Tucanos e antipetistas criaram o que?...

Que eu saiba, Fhc fez foi baixar o decreto 1376/95, que extinguiu uma comissão especial, criada por Itamar Franco, para investigar as denúncias de corrupção no governo federal




Perfumaria Natura

Aproveite as fragrâncias refrescantes e descontraídas 



Fernando Brito: Lula chama para debate político

Vencida a votação da reforma orçamentária e aprovadas suas contas de campanha, espera-se que Dilma Rousseff, finalmente, assuma uma postura mais ofensiva na política.
O que consiste, agora, em começar a designar as peças com quem fará este jogo.
Os ministros da política.
Os da conciliação e os do enfrentamento.
Os que façam debate político que Lula pediu ontem, no Congresso do PT.
E tirem o governo da defensiva, sobretudo na questão das denúncias de corrupção, como fez ontem o ex-Presidente:
“A delação premiada é um instrumento criado por nós. O portal da transparência fomos nós que criamos. A Lei do Acesso à Informação fomos nós que criamos. A Controladoria Geral da República fomos nós que criamos e demos autonomia. O Ministério Público nunca teve tanta autonomia. A Polícia Federal nunca teve tanto pessoal contratado para investigar”
E Lula foi além, porque percebeu que se forma, outra vez, aqui e no mundo inteiro, “uma doutrina contra a ascensão dos que nunca tiveram vez nem voz”. E disse, com todas as letras, que agora compreende o que fizeram contra Getúlio Vargas e João Goulart e que “agora a bola da vez somos nós”.
E que o único remédio para isso é a luta política.
Sem provocação, sem radicalismo e sobretudo sem transformar o que é correto, mas acessório, do que é central e decisivo.
Mas com firmeza na polêmica.

Amazon lança aluguel de E-books no Brasil

A Amazon lançou hoje quinta-feira (11/12), o Kindle Unlimited no Brasil. O serviço permite que usuários aluguem e-books (os livros digitais) de maneira ilimitada por R$ 19,90 ao mês.

De acordo com a Amazon, o assinante tem acesso a um acervo de 700 mil e-books sendo destes, 10 mil em português. Títulos de editoras como a Leya, Globo, V&R, Universo dos Livros, Panda e Belas Artes figuram a lista, contudo, a expectativa é que a parceria com outras editoras aumente com o tempo.

Ao assinar o serviço, o usuário pode guardar em sua biblioteca 10 livros sem limite de leitura e tempo. Para ler os livros, é possível usar o Kindle, e-reader da empresa ou o aplicativo do Kindle, disponível para PC, Mac, Android, iOS e Windows Phone.

A empresa está oferecendo ainda o primeiro mês de graça às pessoas que assinarem o serviço.

do Olhar Digital


Paulo Moreira Leite: entenda porque Dilma fez 7 a 0

Dilma Rousseff e os 51,6% de eleitores brasileiros que lhe deram seu voto em 26 de outubro têm direito a uma comemoração de gala depois de ontem. Numa decisão que surpreendeu a área jurídica do próprio PT, o TSE aprovou, por 7 votos a 0, as contas da campanha presidencial.

A decisão não resolve nenhum problema que o governo Dilma poderá enfrentar na economia, na composição do ministério ou na articulação com aliados durante o segundo mandato. Mas livrou a presidente de um inevitável mal-estar na cerimonia de diplomação, marcada para 18 de dezembro e também na posse, em 1 de janeiro. Para quem, como eu, sempre considerou que havia uma motivação essencialmente política nas insinuações e ilações sobre as verbas de campanha, o 7 a 0 marca uma vitória da democracia, uma manifestação de respeito pela vontade do eleitor. Mas não só.

Às voltas com uma oposição agressiva, capaz de estimular passeatas que falam em impeachment e pedem intervenção militar, num ambiente pesado no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso permite-se questionar a “legitimidade” de seu mandato, Dilma livrou-se de um constrangimento — a mancha política de ser empossada com as finanças de campanha sob suspeita. Imagine as manchetes de hoje, em caso de derrota da presidente. Nem é preciso imaginar. Embora Dilma tenha vencido por unanimidade, o que nem sempre acontece, os meios de comunicação já destacam, na cobertura,que foi uma vitória “com ressalvas” — ignorando que esse termo é usado quando os juízes encontraram incongruências e contradições menores, e nada que possa justificar uma rejeição das finanças de campanha. Foi uma vitória maiúscula.

O próprio Arnaldo Versiani, ex-ministro do TSE, que fez a defesa do PT na tribuna, não pediu mais do que isso. Após uma intervenção consistente e detalhada, no início do julgamento, Versiani pediu aos ministros que votassem assim — aprovação com ressalvas.

As principais críticas às contas da campanha de Dilma haviam sido formuladas pela assessoria técnica do próprio TSE, e também por auxiliares do PSDB. Mas não foram confirmadas pelo trabalho de especialistas do Banco Central, da Receita e do TCU que também foram convocados a examinar a documentação. O Conselho Federal de Contabilidade, que designou um de seus membros para fazer o mesmo trabalho, chegou a mesma conclusão. Idem para uma auditoria que o próprio PT mandou fazer na Alemanha.

A vitória de Dilma foi valorizada, em particular, pelo desempenho de um personagem principal: o relator Gilmar Mendes, ministro que desde 2012, no julgamento da AP 470, tem-se destacado pela caráter ideológico de seus votos contra o PT. Ontem, Gilmar fez um discurso duro, de mais de duas horas, no qual desenvolveu um raciocínio com muitas voltas, que permitiam imaginar que poderia ir para um lado ou para outro. Mas ele deu o voto que seria seguido por um plenário que, até então, dava sinais de divisão.

Até então, em conversas em voz baixa pelo auditório, advogados, jornalistas e procuradores projetavam uma votação apertada, para qualquer um dos lados. O início do julgamento foi tenso. Dias Toffoli, presidente do TSE, elevou a voz para dizer que o Planalto demonstra desprezo pela Justiça. Muito criticado por ter permitido que Gilmar assumisse a relatoria do caso depois que expirou o mandato do titular, Toffoli lembrou que havia insistido por várias semanas para que o o governo indicasse um substituto e deixou deixou o plenário, para só voltar horas depois.

Na ausência de Toffoli, Gilmar Mendes assumiu o centro do julgamento. Como vice-presidente do TSE, sentou-se na cadeira de presidente. Como relator, definiu o debate. O placar mudou depois que ele declarou que aprovava as contas de Dilma — com ressalvas. Se havia outros ministros que poderiam acompanhar um voto contrário ao PT, mudaram de ideia. Quem tinha argumentos prontos para rebater Gilmar, caso ele se voltasse contra Dilma, foi obrigado a colocar a arma na bainha.




O advogado Fernando Neves, antigo ministro do TSE, disse no final do julgamento que “bastava conhecer os argumentos de quem queria rejeitar as contas para ver que era um trabalho sem muito sentido. Se tivesse votado pela rejeição, Gilmar Mendes teria negado tudo o que fez em sua carreira. Ele sempre deu votos técnicos.”

Flavio Caetano, chefe da assessoria jurídica da campanha de Dilma, disse a mesma coisa, com palavras menos suaves: “A ideia de rejeitar nossas contas não parava de pé. Quem votasse pela rejeição teria muita dificuldade para se explicar no futuro.”

Tradução: poderia haver muita vontade política para criar um embaraço para Dilma antes da posse, mas a rejeição das contas não era o melhor caminho.

Não custa registrar uma novidade. Durante o governo Lula, o mesmo Gilmar Mendes que se transformou num inimigo sem igual dos petistas na AP 470 funcionou como um interlocutor privilegiado do presidente. Após o 7 a 0 de ontem, cabe perguntar se o ministro poderá desempenhar o mesmo papel no segundo mandato de Dilma.

Blogueiro Limpinho e Cheiroso virou "Petralha"

Joseph Pulitzer, Atualíssimo: 
Com o tempo uma imprensa cínica, mercenária, demagógica, corrupta e corruptora formará um público tão vil quanto ela

247 - Em artigo publicado na noite desta terça-feira 9 em seu blog, o jornalista Ricardo Noblat, do Globo, criticou e pediu a cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por ter dito à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela "não merece".
Foi atacado e chamado de "petralha" pelos leitores, depois de sua posição. "Petista, defensor da ditadura castrista de Cuba e dos mensaleiros...", escreveu um deles. Para o jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital, a crítica de Noblat veio "tarde demais".
"Noblat, assim como toda a tropa de colunistas que embarcou no antipetismo barato, está refém do tipo de leitor que atraiu para si", disse ele. Leia abaixo o post de Leandro Fortes publicado em sua página no Facebook.

PERDÃO, LEITORES
Eis que Ricardo Noblat, de O Globo, faz um artigo corajoso contra Jair Bolsonaro, no qual, inclusive, pede a cassação do deputado do PP do Rio.
Tarde demais.
Noblat, assim como toda a tropa de colunistas que embarcou no antipetismo barato, está refém do tipo de leitor que atraiu para si.
Aqui, alguns comentários sobre o artigo, tirados do Blog do Noblat:




"Noblat, está dando outra barrigada, a Deputada Maria do Rosário foi quem o chamou de estuprador antes, ele apenas respondeu a ela, que ela não corria o risco de ser estrupada por ele. Deveria Noblat agir mais com o cérebro e não com o figado. Não deturpe os fatos Noblat não fica bem para você, sabemos que a Globo Petralha e outros esquerdopatas da mídia estão fazendo isto mas você?"
"Noblat; petista, defensor da ditadura castrista de Cuba e dos mensaleiros..."
"Noblat.., pisou feio na bola!! Veja os fatos como aconteceram, realmente, e verifique que Maria do Rosário xingou o deputado de estuprador primeiro. Agora quer se fazer de vítima, convenientemente "amparada" por PT, PC do B e PSOL"

Encontrei Em Você


Os Nonatos

Sabe de nada inocente

- Pai, vou pegar a filha da vizinha.
- Pode não filho, eu pulei a cerca. Ela é tua irmã.

A mãe que escutava a conversa, grita lá da cozinha:

- Pode sim filho. Eu também pulei a cerca. Esse aí não é o teu pai.

Dilma Invocada responde Dias Toffoli


Eu não me meto  nem comento decisão de outro Poder. Seria de bom tom que alguns membros do Judiciário agissem da mesma forma. Mas, parece que eles gostam mesmo é de holofotes.

Editorial de Saul Leblon

Dilma, o sonho dos vivos e dos mortos

A emoção da Presidenta Dilma na cerimônia de entrega do Relatório da Comissão da Verdade, nesta 4ª feira, condensa camadas de angústia de quem conheceu de perto o horror de ser mastigada por forças incontroláveis.


O chão tinto de sangue do banheiro onde foi jogada após as sessões de tortura ficou impregnado na memória da jovem ativista de 19 anos.


Presa em 1970, ela foi manuseada por quase três anos na máquina de sadismo que matou 434 pessoas no Brasil, perseguiu milhares de outras, submeteu a sociedade a um regime de arrocho, terror, censura e medo.


As lágrimas incontidas desta 4ª feira, miravam o passado dos que foram supliciados como ela; o eterno presente dos familiares dos desaparecidos, ‘que sofrem como se eles morressem de novo, e sempre, a cada dia’; mas também, é muito provável, carregavam a angústia da chefe da nação diante da encruzilhada brasileira atual.


O sonho dos vivos e dos mortos desafia a mulher madura que hoje se prepara para assumir o segundo mandato presidencial e sabe o quanto é imperativo manter uma nação a salvo de forças incontroláveis.


Sabe, sobretudo, que elas não se manifestam mais apenas na forma do totalitarismo policial.


A supremacia do poder financeiro no século XXI pode sequestrar o destino de uma nação através de fluxos financeiros à paisana.


E impor a sua vontade, interditos históricos, e os mesmos custos sociais de um Estado ditatorial.


O passado, o presente e o futuro se entrecruzam nesse momento a evidenciar que o Brasil vive um divisor nessa história.

Um ciclo de expansão se esgotou, um outro pede para ser construído.


Pendências novas e antigas se misturam em meio a um cenário mundial adverso.


A variável determinante passa pela velocidade imprevista da transição chinesa.


A sensação de que tudo está despencando não é fora de propósito.


É como se o mastro que ancorava a lona da economia global de repente afundasse.


O motor asiático investia, em média, cerca de 45% do PIB e importava outros 10% em matérias-primas para saciar sua fornalha.


O velocímetro do seu crescimento recuou de 11% para perto de 7% ao ano.


O ritmo da freada sugere que poderá recuar ainda mais.


O tranco derruba as cotações das commodities nos cinco continentes.


As agrícolas estão em média 15% abaixo do piso declinante de 2013. O custo barril de petróleo ficou 40% mais barato desde junho.


Caiu mais um pouco nesta 4ª feira.


O freio de arrumação vai desativar poços ineficientes que flutuavam sobre uma demanda a US$ 120/barril.


O canal externo da economia nos países exportadores de óleo, metais e alimentos foi comprimido;


Em muitos deles, estreitou-se a margem de manobra de políticas associadas a um projeto de desenvolvimento com repartição de renda.


A descrição se encaixa nas características do modelo em curso na América Latina, pilotado por um colar de governos progressistas que mudou a geopolítica regional.


Em 2014, pela primeira vez em dez anos, segundo a OCDE, o PIB médio da região terá um crescimento inferior à expansão, já medíocre, prevista para as economias ricas: poderá situar-se abaixo de 1,5%.


O Brasil será atingido pela queda nas cotações e no volume dos embarques de minérios e grãos. Mas também de produtos manufaturados vendidos a parceiros latino-americanos em idêntico apuro.


O raciocínio não vale para o caso da Petrobrás.


Sobretudo, não vale para o pré-sal, que opera com tecnologia de ponta e risco zero em cada poço, sendo viável a partir de um barril em torno de  U$45/50.


A escala gigantesca das reservas é outro diferencial quando cálculos de amortização de custos tem que ser refeitos.


O número mais comedido estima em 45 bilhões de barris o total recuperável das reservas descobertas a seis mil metros da superfície, no fundo do oceano. Estimativas não descabidas falam em algo como o dobro disso.


O fato é que o pré-sal oferece o melhor horizonte de desenvolvimento para a indústria de petróleo no mundo.


A taxa que mede isso mostra que ele garante 88% de óleo recuperável sobre o total existente, contra 75% na Arábia Saudita, 65% na Rússia e 55% nos EUA.


O avanço do xisto norte-americano mexe com a demanda mundial, mas não altera o trunfo das vantagens comparativas, que inclui o domínio brasileiro da tecnologia de ponta em águas profundas.


O conjunto compõe o chão firme sobre o qual se desenvolve o maior projeto de investimento empresarial do planeta na atualidade.


Repita-se: o maior plano de investimento em curso no século XXI, feito por uma única corporação, é o da Petrobras.


Algo em torno de U$ 200 bilhões de dólares serão aplicados pela estatal em exploração e produção, entre 2014 e 2018.


Cerca de US$ 12 bilhões de dólares terão que ser financiados no mercado internacional.


Caso o mergulho das commodities ganhe a parceria de uma elevação nas taxas de juros nos EUA, o custo desse financiamento poderá impor algum freio no ritmo da exploração.


Mas não a ponto de inviabilizar as suas referências estratégicas de longo prazo.


Entre elas inclua-se a insubstituível necessidade de uma oferta estável de petróleo para que a humanidade possa realizar a transição rumo a energias renováveis, sem atropelos de abastecimento ou explosão de custos.


O pré-sal e o seu modelo de regulação soberana, acoplado à exigência de conteúdo nacional, continuam a figurar como o bilhete premiado do desenvolvimento brasileiro.


Mais que isso.


Talvez representem o derradeiro impulso industrializante capaz de rejuvenescer a sua base competitiva, garantindo o excedente necessário à finalidade social do crescimento.


O tesouro não contradiz, antes explica a angústia que talvez tenha contribuído para a demonstração incomum de emotividade da Presidenta da República na cerimônia da Comissão da Verdade.


A exploração conservadora dos casos de corrupção dentro da empresa pode inviabilizar esse trunfo contracíclico no momento em que a China desacelera, a Europa deflaciona e a recuperação norte-americana se faz com elevada desigualdade social.


Fomentar uma crise de confiança no país para atingir o governo Dilma é a estratégia do terceiro turno em marcha.


Desqualificar a Petrobrás, e o projeto de desenvolvimento que ela pilota, é a pedra basilar do mutirão graúdo.


Não se mira a lisura na gestão do dinheiro público.


Fosse isso o clamor da faxina viria associado à defesa da reforma política, do pré-sal e do que ele significa para o crescimento, a educação e a saúde.


O alvo é outro.


Trata-se de usar o pé-de-cabra da corrupção para derrubar um governo, e escancarar portas que permitam ao capital estrangeiro servir-se do pré-sal como um banco de sangue na transfusão requerida pela riqueza papeleira.


A angústia estampada no rosto crispado da Presidenta da República nesta quarta-feira refletia o desfile dos vivos e dos mortos; mas também do sonho brasileiro que os mobilizou.


O risco de vê-lo escapar é real.


A curetagem conservadora pode anular a alma de uma nação se conseguir convencê-la a rastejar por debaixo de suas possibilidades históricas.


A Petrobras sozinha representa mais de 10% de todo o investimento brasileiro em 2014, estimado em insuficientes 18,5% do PIB.


As empreiteiras associadas ao esquema de corrupção da estatal, segundo cálculos rápidos do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, estariam ligadas a um conjunto de obras em diferentes setores que somariam quase a metade da taxa de investimento prevista para o ano.


‘É importante o rigor com os envolvidos na corrupção; mas as empresas, a exemplo da Petrobras, e assim como se faz nos EUA, não podem ser inviabilizadas. Há um risco real de paralisar o país’, diz Belluzzo que discorda da orientação ministerial de sua amiga, ex-aluna e Presidenta da República.


Um aperto fiscal e monetário agora, pondera o economista, reforça a ameaçadora dinâmica do estrangulamento recessivo: ‘Tínhamos que reagir com um forte investimento público, mas cedemos ao senso comum’, diz com desacordo: ‘É como se coisas movessem os humanos e não o contrário. A hierarquia só será recomposta quando o desemprego bater nas ruas’.


O conservadorismo opera diuturnamente para reforçar essa coisificação da economia e assim sepultar qualquer disposição para enfrentar dogmas e interditos.


O matadouro é visível até a um bife a Camões.


Trata-se de espremer Dilma e tanger o  PT, obrigando-os a pensar pequeno.


Pensar um futuro menor que o país.


Uma segunda gestão de Dilma menor que as possibilidades e urgências da Nação.


Com um programa menor que a ponte necessária para saltar da prostração ao discernimento de um pacto feito de prazos, salvaguardas, reformas e metas críveis de crescimento.


Se pensar pequeno, o Brasil corre o risco de caber no projeto conservador.


E emergir do outro lado na lista dos desaparecidos da Comissão da Verdade, com um adendo:


‘O sonho da democracia social brasileira’.


Não é impossível que a Presidenta Dilma tenha vislumbrado esse risco na cerimônia de hoje.


A ver.

Briguilina do dia






E, Gilmar Mendes?...
Mente.
O problema é que não mente só.

Algo mudou, por Sergio Saraiva

É hora de examinarmos a espuma


O golpe não prosperou por vários motivos ainda a ser racionalizados.
Mas alguns são claros:
1 - a força da internet que identificou a tentativa no seu nascedouro e a denunciou. E dentro dessa força, Luis Nassif, que decodificou-o passo a passo e com antecedência. Com isso, fazendo que cada etapa do golpe o confirmasse como tal. O que impressiona é essa força, pois na mídia tradicional nada se viu que justificasse Gilmar Mendes passar recibo.
2 - a tibieza das forças de apoio ao golpe. Viúvas de Carlos Lacerda que ficaram, sábado passado, esperando Godot.
3 - a impertinência de um impeachment.
4 - a recusa de outros órgãos de fiscalização (Banco Central, TCU e Receita Federal) em colaborar com o golpe. Sobrou para a Folha levantar ilações sobre ilegalidades atribuídas a empresas doadoras. As matérias de hoje nesse jornal sobre a aprovação das contas são puro muxoxô.
5 - a postura desassombrada do vice-procurador geral eleitoral Eugênio Aragão.
Especificamente sobre Aragão, comentei ontem no blog:
"


Amor antigo
 - Não foi na impressa, foi no site [o direito de resposta concedido pelo TSE ao PT contra a Veja]. A Veja tripudiou sobre o TSE e não publicou a resposta, publicou um link para a resposta e um artigo criticando o tribunal. Doutor Aragão não teve dúvida, mandou uma multa de R$ 500 mil por hora de atraso na publicação do direito de resposta. Gilmar Mendes não estava de plantão, a Veja teve de publicar.
Depois, Gilmar criticou Aragão sem citar seu nome. Insinuou que Aragão não entendia da legislação que aplicara. A resposta veio agora".
E, agora, que as ondas já se chocaram contra o rochedo. Está na hora de examinarmos a espuma.
Porque algo mudou.

Ao vencedor, as batatas

"A frase famosa do filósofo aloprado (melhor que “maluco”) Quincas Borba, amigo de Brás Cubas e de Rubião, serve até hoje para ironizar alguma disputa meio inútil. Ao invés de medalhas, batatas: é nisto que a vida dos simples se resume. Mas a frase pode ter outros sentidos..."  Continua>>>

Frase do dia

"Dinheiro do Psdb vem do Criança Esperança, não vem dos empresários"
Lula