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Lembrete

Não perca daqui papoco (rsss), 22:30 o delegado Prótogenes no programa Roda Viva da TV Cultura.

Lula é a 18ª pessoa mais poderosa do mundo, segundo revista

Levantamento foi feito pela revista americana ‘Newsweek’. Barack Obama é o primeiro da lista, seguido pelo presidente chinês.
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Do G1, em São Paulo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em 18º Lugar na lista das 50 pessoas mais poderosas do mundo, segundo um levantamento realizado pela revista americana “Newsweek”.
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O primeiro colocado no ranking da publicação é o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, seguido pelo presidente chinês Hu Jintao , e pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.
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“O estudo sobre o poder não é somente para divertir, mas também para iluminar”, diz a revista antes de divulgar a lista dos top 50.
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Uma posição à frente de Lula está Sonia Gandhi, a presidente do governante Partido do Congresso na Índia, e uma atrás aparece o bilionário Warren Buffet, investidor americano.
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O presidente brasileiro foi elogiado pela política fiscal e diz ainda que o Brasil tem uma das mais saudáveis economias entre os países emergentes. A revista diz ainda que o Brasil tem US$ 207 bilhões de reservas.
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Aparecem também na lista o Papa Bento XVI (37º), o terrorista Osama bin Laden (42º), o líder budista Dalai Lama (46º) e a apresentadora americana de TV Oprah Winfrey (47º) . A última posição é ocupada pelo empresário Jim Rogers.
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Bin Laden é lembrado pelo fato de não ter sido capturado e que apesar de não aparecer em vídeo desde setembro de 2007, sua ideologia exerce uma forte influência entre os integrantes de grupos terroristas.
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Confira a lista da revista "Newsweek":

1) Barack Obama, futuro presidente dos EUA
2) Hu Jintao, presidente da China
3) Nicolas Sarkozy, presidente da França
4) Ben Bernanke, presidente do Banco Central americano
5) Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu
6) Masaaki Shirakawa, presidente do Banco Central Japonês
7) Gordon Brown, premiê britânico
8) Angela Merkel, chanceler da Alemanha
9) Vladimir Putin, premiê da Rússia
10) Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud, rei da Arábia Saudita
11) Ayatollah Ali Khamenei, líder iraniano
12) Kim Jong Il, chefe de Estado da Coréia do Norte
13) e 14) Casal Clinton, Bill e Hillary. Ex-presidente dos EUA e senadora e futura secretária de Estado dos EUA
15) Timothy Geithner, futuro secretário de Tesouro dos EUA
16) David Petraeus, general americano
17) Sonia Gandhi, a presidente do governante Partido do Congresso na Índia
18) Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil
19) Warren Buffet, bilionário americano
20) Ashfaq Parvez Kayani, general do Paquistão
21) Nuri al-Maliki, premiê do Iraque
22) e 23) Bill e Melinda Gates. Ambos entraram como filantropos
24) Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos 25) Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque presidente dos Emirados Árabes
26) Mike Duke, empresário americano
27) Rahm Emanuel, futuro chefe de Gabinete de Obama
28) Eric Schmidt, presidente do Google
29) Jamie Dimon, banqueiro americano
30) e 31) “Amigos de Barack” – David Axelrod e Valerie Janett, assessores de Obama
32) Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI
33) Rex Tillerson, empresário americano
34) Steve Jobs, fundador da Apple
35) John Lasseter, diretor da Disney/Pixar
36) Michael Bloomberg, prefeito de Nova York
37) Papa Bento XVI, líder católico
38) Katsuaki Watanabe, presidente da Toyota
39) Rupert Murdoch, empresário americano
40) Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon.com
41) Shahrukh Khan, estrela indiana
42) Osama bin Laden, terrorista líder da al-Qaeda
43) Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah
44) Dr. Margaret Chan, chinesa diretora da Organização Mundial da Saúde
45) Carlos Slim Helú, empresário mexicano
46) Dalai Lama, líder budista
47) Oprah Winfrey, apresentadora de TV americana
48) Amr Khaled, pregador egípcio
49) E. A. Adeboye, pastor
50) Jim Rogers, diretor-executivo da Duke Energy
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Poderoooooso! ! ! ! ! ! ! !
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Até Bill Clinton, aposentado, é mais poderoso.
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Como se pode ver o conhecimento de idiomas estrangeiros ou nativos não é critério para a classificação.
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O Brasil, por seu tamanho, o tamanho de sua economia (8a. economia mundial), sua impoirtância entre as nações do mundo, seu povo honesto e trabalhador, merecia um presidente que fosse visto com mais poder do que o 18.
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Ser menos poderoso que uma presidente de partido político da Índia? É uma vergonha.

18º mais poderoso do mundo

A revista "Newsweek" acaba de divulgar a lista dos 50 líderes mais poderosos do mundo.
Lula - aquele que alguns "jornalistas" gostam de chamar de "apedeuta", ignorante, e que parte da classe média (especialmente no Sul e Sudeste) rejeitou em 2002 e 2006, porque "não sabia falar inglês, que vergonha para nosso país!" - é o décimo-oitavo.

Lula -sem falar inglês nem francês (FHC, quando era presidente, chegou a discursar em francês durante visita a Paris - que caipirice, professor!) - é o único político latino-americano na lista. O outro nome da região é o do empresário mexicano Carlos Slim.

Essa posição de Lula me faz pensar num paralelo com a literatura. A melhor forma de ser um escritor universal, dizem, é ser profundamente local, ligado à sua terra, sua cidade, seu chão.

Lula só tem importância no mundo porque é brasileiro, profundamente brasileiro, irremediavelmente brasileiro.
Determinados setores de nossas elites (que gostam de tirar dupla-cidadania, para posar de italianos ou espanhóis na viagem para Paris e Miami) não suportam que Lula seja tão brasileiro.
A "Newsweek" (revista da qual eu nem gosto) não está nem aí. Gosta do Lula brazuca.

Lula aparece na lista na "Newsweek" à frente do Dalai Lama e do papa Bento XVI (que é apenas o trigésimo-sétimo). Ratzinger fala 6 ou 7 idiomas! Mas talvez já não haja tanta gente prestando atenção ao que ele diz, seja em que língua for.

A lista - claro - é "americanóide" (com o perdão do termo "demodé", viu Eliane C!).
Ali aparecem personalidades só conhecidas nos Estados Unidos: como a apresentadora de TV Ophra Winprey, que poderia andar no Largo Treze, em São Paulo, ou na Baixa do Sapateiro, em Salvador, sem que ninguém soubesse quem é ela!

Já Lula é ouvido em todas as partes do mundo. Em maio deste ano, acompanhei a viagem do presidente brasileiro a Praga. Ele quis conhecer a famosa ponte Karlov - principal ponto turístico da linda capital tcheca. E lá foram os pobres jornalistas atrás. Foi inacreditável: o que tinha de turista japonês parando pra tirar foto de Lula! Ele era a atração. Ouvi quando um jovem - que vestia a camisa da seleção da Inglaterra e falava com o típico sotaque inglês - deu uma bronca na namorada, que queria saber "who´s that man?".
"Lula da Silva, the brazilian..."

Lula, o brasileiro. É assim que nosso presidente é conhecido no mundo.
Aqui, há quem prefira chamá-lo de "apedeuta".


Lula e o governo dele têm - claro - muitos defeitos. Faça-se a crítica pela imprensa. E que a oposição desça o sarrafo, como é seu papel. Mas, a essa altura do campeonato, continuar chamando o presidente de "apedeuta", e dizendo que ele só dá "bolsa-esmola" e sustenta "vagabundo nordestino" é algo inacreditável. Ouvir isso na rua - ou nas festas da classe média paulistana - já é chocante. Mas, pior, é ver isso escrito em sites mantidos por revistas com grande vendagem no Brasil. Revistas muito vendidas, talvez a explicação seja essa, justamente.

Lula não é importante porque a "Newsweek" disse que ele é poderoso.
Ele é importante - na minha humilde opinião - porque:
1) criou mercado interno no Brasil;
2) adotou políticas sociais claramente social-democratas (só nessas terras de Casa Garnde & Senzala que "bolsa-família" pode ser visto como "esmola"; tenha dó!);
3) relacionou-se de forma civilizada com os movimentos sociais;
4) diversificou as exportações brasileiras, abrindo o país para outras partes do mundo;
5) adotou uma política externa independente, e ajudou a redesenhar o mapa do poder nas Américas, enterrando a doutrina Monroe no encontro da última semana na Bahia.


Chamo a atenção para outro detalhe: Nicolas Sarkozy parece mesmo ter relançado a França à condição de potência diplomática. Midiático, hiper-ativo, Sarkozy é um francês que sabe se comunicar com o mundo. Deixando pra trás, na lista da "Newsweek", líderes de países mais importantes economicamente (como Alemanha e Japão) ou militarmente (como a Rússia).

Osama Bin Laden, por outro lado, já teve dias mais gloriosos.
Aparece lá no finzinho da lista.
A essa altura, imagino, os desastrados que dirigem bancos e empresas nos Estados Unidos devem assustar muito mais do que um terrorista escondido nas cavernas do Paquistão.

VEJA A LISTA DOS 50 MAIS PODEROSOS DA NEWSWEEK

1: Barack Obama
2: Hu Jintao
3: Nicolas Sarkozy
4: Ben Bernanke
5: Jean-Claude Trichet
6: Masaaki Shirakawa
7: Gordon Brown
8: Angela Merkel
9: Vladimir Putin
10: Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud
11: Ayatollah Ali Khamenei
12: Kim Jong Il
13-14: Os Clintons
15: Timothy Geithner
16: Gen. David Petraeus
17: Sonia Gandhi
18: Luiz Inácio Lula da Silva
19: Warren Buffett
20: Gen. Ashfaq Parvez Kayani
21: Nuri al-Maliki
22: Bill Gates
23: Melinda Gates
24: Nancy Pelosi
25: Khalifa bin Zayed Al Nahyan
26: Mike Duke
27: Rahm Emanuel
28: Eric Schmidt
29: Jamie Dimon
30-31: Amigos de Obama (David Axelrod e Valerie Jarrett)
32: Dominique Strauss-Kahn
33: Rex Tillerson
34: Steve Jobs
35: John Lasseter
36: Michael Bloomberg
37: Papa Bento XVI
38: Katsuaki Watanabe
39: Rupert Murdoch
40: Jeff Bezos
41: Shahrukh Khan
42: Osama bin Laden
43: Hassan Nasrallah
44: Dr. Margaret Chan
45: Carlos Slim Helú
46: The Dalai Lama
47: Oprah Winfrey
48: Amr Khaled
49: E. A. Adeboye
50: Jim Rogers

A Diferença entre Marolina e Tsunami

Marolinha é quando seu vizinho perde o emprego.
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Tsunami é quando VOCÊ perde seu emprego.
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Como Lula quando perder o emprego já vai estar com os boslos cheios de dinheiro roubado do povo, para ele a crise não passa de uma Marolinha.

Caged registra queda de 40 mil empregos formais no país

Houve diminuição de 0,13% nas vagas de emprego no país.É a primeira vez neste ano que o índice é negativo.
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Diego Abreu Do G1, em Brasília
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O Ministério do Trabalho e Emprego registrou queda no número de empregos formais criados no país em novembro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (22), em novembro se registrou perda de 40.821 empregos em relação ao mês anterior, o que representa diminuição de 0,13%.
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Esta é a primeira queda no nível de emprego neste ano, segundo o ministério. Ou seja, o número de postos de trabalho fechados foi maior do que o de abertos.

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O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que a redução já era prevista por causa da crise financeira internacional. Segundo ele, a queda se concentrou mais nos estados de Minas Gerais e São Paulo. As indústrias de transformação e alimentícia foram as que colocaram o número mais para baixo.De janeiro a novembro, no entanto, foram criados 2.107.150 postos de trabalho, um resultado recorde na série histórica do Caged para o período. “Tivemos um começo do ano muito forte e, por isso, continuamos com todos os números recordes”, disse Lupi. Para dezembro, ele estima que deve haver nova queda na geração de empregos. “Qualquer que seja o resultado de dezembro, 2008 terá o maior número da história”, completou o ministro.
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2009

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Apesar dos efeitos da crise, o ministro Carlos Lupi se mostra otimista para o ano que vem. A previsão, segundo ele, é de criação de pelo menos 1,5 milhão de empregos. Lupi, porém, disse que vai esperar os dados de dezembro para fazer um prognóstico real para 2009. Para o ministro, em tese, o setor mais afetado em 2009 deverá ser a indústria automobilística. No período entre 2003 e 2008, anos do governo Lula, foram gerados 8,3 milhões de postos de trabalho formais no Brasil.

Em um mês, foram para o 'beleléu' 40 mil empregos

O dado é oficial. Saltou de um arquivo do ministério do Trabalho, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
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Só no mês de novembro, sumiram do mapa do emprego formal 40.821 vagas. Desemprego no penúltimo mês do ano é coisa que não se via desde 2002.
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Em 2007, o mesmo Caged anotara um novembro prenhe de contratações: 124.554. A economia varou 2008 com o pé no acelerador.
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Ao longo do ano, assinaram-se 2,1 milhões de carteiras de trabalho. São notícias do retrovisor, contudo.
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O pára-brisas exibe a silhueta de um 2009 acerbo. Novembro é prenúncio do que está por vir.
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Petralha lulopetista gosta de dirigir olhando pelo retrovisor. É por isto que depois de sete anos continuam com medo de pelar de FHC.

Tucademos querem encher a bolsa dos agiotas


O governo federal aprovou a criação do Fundo Soberano com 14,2 bi que foi economizado neste ano. Os tucademos conseguiram barrar a verba.

Lula pretende converter os recursos em investimentos.

Os tucademos querem que os 14,2 bi seja usado para encher ainda mais a bolsa dos rentistas - agiotas - nacionais e internacionais.

E ainda temos de aguentar pessoas dizendo que a política econômica do governo petista é a continuação da tucademo.

Aff...

Lista WIP - Web Important People.

É sempre assim os petralhas lulopetistas ovem o galo cantar mas não sabem onde e desparam a falar baboseiras. Se emprenham pelos ouvidos e reptem coisas sem saber do que estão falando e sem averiguar se é verdade ou não.


Vejam o comentário do anônimo:


Anônimo disse...
E sendo chutado a torto e a direita pelo PIG e parte infima da população brasileira (7%), o presidente Lula ficou no 18º lugar entre as 50 personalidade mundiais.Eita dor de cotovelo danada essa dos tucademos



Vamos ajudar o0 pobre do petralha anônimo (eu também teria vergonha de assinar o meu nome depois de falar baboseiras como estas) com a realidade dos fatos:

Esta é a lista dos 10 mais citados na internet, segundo ranking do Jornal El Pais, denominada La Lista WIP - Web Important People. Até aí nenhuma surpresa, a não ser a ausência de personagens como Bill Gates, por exemplo.






Aqui começam as surpresas. Mesmo numa ilha-prisão, onde a internet é praticamente inacessível, Fidel Castro aparece como décimo segundo colocado, seguido por Hugo Chávez, em décimo sétimo lugar. Até Raúl Castro está mais bem colocado do que Lula, que amarga um quinquagésimo terceiro lugar, praticamente empatado com Evo Morales.




Já considerando-se as dez personagens brasileiras mais citadas, Lula está em nono lugar, um pouco à frente do escritor Paulo Coelho. Parece que falta muito, muito mesmo, para que Lula consiga ser uma personalidade internacional. Por enquanto, a sua popularidade resume-se ao Brasil.




Chora petralha anônimo. Até Ronaldinho o Gordo está mais bem colocado do que seu ídolo.


Como já falei, índices de pesquisa são retratos momentâneos. O que vale é voto na urana. Que o Diga Marta Suplicy, e outros tantos petistas que esperavam uma vitória esmagadora graças ao apoio do Cappo Dei Tutti Cappi Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula está ciente dos riscos

O discurso otimista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma das decisões de governo para tentar minimizar os efeitos da crise. Soa algo irrealista falar que "6% de crescimento [em 2009] seria gostoso", como disse na sexta-feira (19/12) em café da manhã com jornalistas. Ele sabe disso. Mas cumpre a função de animar o auditório.

O presidente e seus auxiliares se assustaram com o velocidade de agravamento da crise de setembro para cá. No começo, eles pensaram mesmo que seria uma "marola". Ainda estava em discussão a tese de descolamento dos emergentes.

Depois, descobriu-se que estamos todos os países no mesmo barco. Alguns na beira da prancha, muitos espalhados pelo convés e outros poucos ainda acomodados na cabine do capitão --o que parece ser o caso do Brasil.

O ano termina com um esforço do presidente para segurar, no gogó, parte do crescimento de 2009. Virão ações "desenvolvimentistas", mas a principal medida será a retomada do processo de queda dos juros. Com uma taxa básica, a Selic, em 13,75% ao ano, há espaço para que se faça política monetária. Os EUA, por exemplo, já esgotaram esse arsenal, com sua taxa beirando 0% ao ano.

O ano que começará em breve abrirá a possibilidade de o Brasil conseguir reduzir os juros e deixá-los num patamar mais civilizado, digamos assim. Os juros nos países desenvolvidos não ficarão lá embaixo para sempre. Há uma oportunidade para uma redução dos juros que não gere pressões inflacionárias e que possa ser uma boa herança da atual crise quando a tempestade se for.

Lula aposta nisso. E aposta que o Banco Central entendeu isso.

Mais do que eventualmente dinamitar ou vitaminar a chance de eleger o sucessor, a gestão da crise econômica será o que abrilhantará ou diminuirá o bom governo que Lula tem feito nos últimos seis anos. Ciente dos riscos da crise, o petista quer ficar bem na fotografia histórica.

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Palpite para 2009

Não convém subestimar o poder de persuasão de Lula no assunto redução dos juros.

Kennedy Alencar

A bicicleta e o Voto


Há muitos anos, escrevi uma carta ao Papai Noel pedindo uma bicicleta. E ganhei. Miro, que morava num casebre ao lado da minha casa, não recebeu. Escrevi outra carta ao Papai Noel, pedindo uma bicicleta para ele. Hoje, não pediria uma bicicleta, pediria uma boa escola. Seria um presente para ele, para seus filhos e o Brasil inteiro.

Tantos anos depois, este é o pedido que faria ao Papai Noel dos adultos, caso ele existisse: que, no dia 25 de dezembro, nossa população acordasse educada, com um imenso conhecimento coletivo de geografia, matemática, filosofia, história; sabendo usar computadores, lendo e escrevendo bom português, falando idiomas estrangeiros, conversando sobre literatura, conhecendo arte, tendo dezenas de milhares de doutores e cientistas. Acordasse com tanto conhecimento coletivo quanto temos de habilidade para o futebol.

Com a soma desse conhecimento, a população educada faria uma economia potente e moderna, por causa do alto conteúdo de inteligência em cada produto da ciência e da tecnologia. A riqueza seria mais bem distribuída entre as pessoas e regiões, as cidades seriam pacíficas; o meio ambiente, equilibrado.  Mas esse conhecimento não chega de repente, no dia de Natal. Nem é transportável no saco vermelho de um velhinho que carrega presentes.

Por isso, desejo 200 mil escolas bonitas, com espaço suficiente para todos os alunos. Todas com os equipamentos necessários, laboratórios, computadores, televisões, DVDs, antenas parabólicas, quadras esportivas, bibliotecas, teatros e cinemas. Sem isso, os prédios não seriam considerados escolas, e o conhecimento não seria criado ou espalhado. Desejo que nenhuma criança saia da escola antes de completar o ensino médio. E que sejam alfabetizados os 15 milhões de adultos que ainda não sabem ler.

O Brasil seria um celeiro de cientistas, escritores, filósofos, intelectuais, doutores, engenheiros, professores, como somos o celeiro dos melhores futebolistas do mundo.

Sobretudo, se tivesse a quem pedir, escreveria solicitando que o Brasil recebesse, de presente, dois milhões de professores, todos eles muito bem preparados, com muitos anos de estudos, dedicação, vontade de trabalhar, amor à profissão e aos alunos. Porque são eles que constroem o conhecimento. Mas para isso, é preciso que esses professores – bem preparados e dedicados – sejam também muito, muito bem remunerados, queridos e respeitados pela população.

Pode parecer que a idade me deixou ambicioso: em vez de uma bicicleta para o vizinho, peço um presente complicado para o Brasil todo. Mas Papai Noel vem da Finlândia. Naquele país – eu tive a chance de ver – foi possível fazer a revolução educacional, garantir a qualidade de suas escolas, tratar bem os professores, aprimorar o cuidado com as crianças. Descobri que, na terra do Papai Noel, a educação construiu um país rico em cultura, ciência, tecnologia e economia. Por isso, sinto-me no direito de desejar o mesmo para meu País.

Mas sei que não é possível receber conhecimento coletivo – nem escolas com seus equipamentos e professores – do exterior. A revolução educacional só pode ser feita pelo próprio povo e por seus líderes. Por isso, neste Natal, gostaria de pedir uma nova geração de líderes, como o melhor presente para o Brasil. Líderes que tenham o compromisso de transformar o País, educando nosso povo. Mas isso tampouco vai nos chegar sob a forma de presente. Não há presentes na política e na condução dos países. Ainda menos vindos do exterior. A cada povo cabe encontrar seu próprio caminho, definir que futuro deseja, decidir como usar seus recursos. E os líderes são eleitos pelo povo.

Portanto, desejo que cada brasileiro seja o Papai Noel do Brasil, elegendo os líderes de que o País precisa para fazer a revolução educacional que mudará o Brasil. Que, graças ao voto, não seja mais preciso que uma criança peça uma bicicleta para o vizinho pobre.

O presente que peço é que a lucidez e o patriotismo tomem conta do eleitorado. 

Cristovam Buarque

Uma pergunta para Lula

Um comentarista ficou espantado outro dia quando eu afirmei que Luiz Inácio Lula da Silva é um Robinho da política. Um grande driblador. Perguntou se era a sério, ou se eu estava ironizando. Foi a sério. Muito a sério. Ontem Lula deu mais uma de suas pedaladas. Foi quando teorizou sobre como ex-presidentes devem afastar qualquer ambição política, recusando-se, por exemplo, a disputar e ocupar novos cargos de poder. A turma interpretou como recado ao senador José Sarney (PMDB-AP). Que resiste a se dobrar à candidatura Tião Viana (PT-AC), o nome de Lula para o comando do Senado. Vejam só o que é a vida. E o que é a política. A então senadora Heloísa Helena começou a ser expulsa do PTquando se recusou a votar em Sarney para presidente do Senado em 2003. Sarney era o candidato de Lula, recém-empossado no Planalto. E Sarney já era um ex-presidente da República. Dado que Lula queria o senador pelo Amapá na cadeira, não achou ruim na época que ele, um ex-residente da República, fosse para a briga. É pouco? Pois um tempinho depois Lula entrou com tudo na operação para aprovar a emenda constitucional que permitiria a reeleição dos presidentes das Casas do Congresso no meio da legislatura. Na época, os candidatos de Lula (à reeleição) eram João Paulo Cunha (PT-SP) na Câmara dos Deputados e José Sarney no Senado. Ali, Lula não só não achava ruim Sarney brigar para continuar no cargo como trabalhou ativamente para isso. Mas não deu, a emenda não passou. Graças à resistência de Renan Calheiros (PMDB-AL), que queria a cadeira de presidente do Senado. Depois Lula deu o troco em Renan, estimulando o PT tirar o chão do alagoano quando este mais precisava, na crise que culminou com sua renúncia ao comando da Câmara Alta. Assim como Lula já tinha dado o troco num aliado de Renan, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), cuja reeleição à Presidência da Casa foi barrada pelo PT, aliado aos adversários de Renan e Sarney no PMDB. Ah, sim, Aldo tivera o apoio de Lula e do Planalto para conquistar um mandato-tampão após a renúncia de Severino Cavalcanti (PP-PE). Mas ali tinha sido outra coisa: tratava-se de evitar que fosse adiante um eventual processo de impeachment contra o presidente da República, por causa da crise desencadeada pelas acusações de Roberto Jefferson. Acolher um pedido de impeachment e dar sequência a ele é decisão monocrática, solitária do presidente da Câmara dos Deputados. Alguém duvida de que o candidato derrotado na sucessão de Severino, José Thomaz Nonô (PFL-AL), abriria o processo se tivesse a caneta na mão? Nem que fosse só por causa do caixa 2 de Duda Mendonça? Eu não duvido. Mas agora Lula não quer mais Sarney, quer Tião. Por quê? Porque Tião está com Dilma Rousseff, candidata de Lula à sucessão. E Sarney tem simpatias pelo nome de Aécio Neves, coisa que o presidente da República sabe. Então agora Sarney, que no passado foi o peão de Lula para obter o controle do Senado, recebe todo tipo de recado para cair fora. Inclusive na forma de teses sobre o necessário jejum político de ex-presidentes da República. Você quer ser capaz de fazer boas análises sobre os movimentos de Lula? Parta sempre de duas premissas. A primeira: Lula é PT, o mesmo tanto que o PT é Lula. A segunda: todos os movimentos do presidente desde a reeleição guiam-se pelo projeto de eleger o sucessor. Eu compreendi isso na plenitude no dia em que sentei diante do computador para escrever No comando da própria sucessão, um post de março de 2007 que fez algum sucesso. Voltando às duas premissas, na verdade elas podem ser lidas como uma só. Lula acorda e vai dormir pensando em como eleger alguém do PT afinado com ele para a sua cadeira. Alguém que não mexa com o sistema de poder instalado no palácio. Daí os limites colocados diante do ministro da Justiça, Tarso Genro. Por isso as dificuldades do bloco de esquerda (PSB-PCdoB-PDT-PMN-PRB), cujos ensaios de projeto próprio são vistos com desconfiança e nervosismo pelo Planalto e pelo PT. O jogo é complexo, dado que tampouco o PT e o governo podem comer apenas pela mão do PMDB, por razões óbvias. Daí que ciclicamente o PT trate de relembrar o caráter supostamente estratégico da aliança com os demais partidos de esquerda. Até porque um cenário de disputa em 2010 entre José Serra (PSDB-DEM), Dilma (PT-PMDB) e Ciro Gomes (Bloco de Esquerda) acabar numa boa, pelas contas do Planalto. Já que Ciro naturalmente tenderia a migrar para Dilma num eventual segundo turno dela contra Serra. Então o PT precisa do bloco (assim como precisa de Heloísa Helena candidata pelo PSOL), mas desde que não muito forte, desde que não capaz de passar a perna no PT. Como Eduardo Campos (PSB) passou, quando se elegeu, com o apoio do PT, governador de Pernambuco em 2006 depois de tirar o PT do segundo turno. Ainda sobre a sucessão no Legislativo, outro craque de bola é Michel Temer (PMDB-SP). A eleição dele à Presidência da Câmara passou a ser essencial para Lula. Por causa do papel estratégico da Presidência da Câmara? Não, por causa do papel estratégico da Presidência do PMDB. Temer não é confiável para Lula, que precisa de alguém confiável na Presidência do PMDB em 2010. É a luta pelo cartório, pela legenda, pelo tempo de televisão. E para evitar que o PSDB coloque a mão nesses tesouros. Lula quer Temer, cujo PMDB apoiou Serra na eleição municipal deste ano na capital paulista, longe da Presidência do PMDB na hora em que a sigla for decidir 2010. Um candidato de Lula a presidente do PMDB é Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado. E Temer já garantiu a Lula que se ganhar na Câmara cede o comando do partido para Jucá, ou para outro nome indicado por Lula. Uma garantia de que o PMDB irá em 2010 para onde Lula quiser. Para o colo de Dilma. Um desenho perfeito. No qual Tião Viana teria o papel de equilibrar o jogo com Temer. Como Arlindo Chinaglia equilibra com Garibaldi Alves. Mas e a pergunta no título deste post? Lula disse que as muitas candidaturas na Câmara dos Deputados podem levar a um novo Severino Cavalcanti. Infelizmente eu não estava na hora em que o presidente disse isso. Porque eu teria tentado esclarecer a dúvida na hora. Eu fiquei curioso com uma coisa. Eu tenho uma pergunta para Lula. Os candidatos alternativos à Presidência da Câmara dos Deputados são Ciro Nogueira (PP-PI), Aldo Rebelo e Osmar Serraglio (PMDB-PR). Qual deles, segundo o presidente, tem mais o perfil de um novo Severino Cavalcanti? Para concluir, meu muito obrigado ao comentarista que, neste blog, alertou para a importância da disputa pela Presidência do PMDB. Por isso é que blog é bom. É a inteligência coletiva ajudando a superar as limitações individuais. Lembram quando eu disse que alguma coisa podia estar me escapando?

DE BANDIDOS E DE CRÉDULOS MANSOS

O subjornalismo de aluguel, que mobiliza hoje a escória petralha da Internet e contamina um ou outro inocente — gente que cairia até no golpe do bilhete de loteria premiada vendido por uma mixaria — comemorou, no fim de semana, o que considerou a prova dos noves de que não teria havido grampo no STF: o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) arquivou a sindicância que foi aberta e emitiu uma nota em que afirma: “Em razão da ausência de indícios da realização de escutas telefônicas ou outras modalidades de quebra de sigilo de comunicação, clandestinamente ou não, pelos servidores que participaram do apoio da Abin às ações do DPF [Departamento de Polícia Federal] na Operação Satiagraha, a comissão de sindicância resolveu encerrar os trabalhos propondo o arquivamento dos autos".
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Coisa linda! Na prática, A Abin pediu à Abin que investigasse se a Abin havia feito ou não uma escuta. E a Abin concluiu que a Abin é inocente para o bem da Abin. Não obstante, a transcrição do grampo da conversa entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-MT) prova o contrário. Aí a canalhada e jornalistas cuja dieta obviamente está carente de carboidratos, proteínas e lipídios gritam: “Cadê o áudio?” Quem disse que só o áudio prova a escuta? A caracterização de um assalto só será feita, agora, com vídeo? Se essa gente chegar em casa e encontrar a mulher ou marido sem roupa, na cama, com outra pessoa, terá o cuidado de indagar: “O que vocês estão fazendo aí? Isso é sexo?” Se o GSI investigasse o caso, recorreria ao exame de DNA para saber se houve troca de fluidos corpóreos que pudesse caracterizar um adultério.
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A indagação sobre o áudio, quando não é pergunta remunerada de bandidos, é, como direi?, a versão política, ética e moral da mansidão dos cornos que evitam conclusões precipitadas...
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A investigação do GSI é ridícula. Já a gritaria que a canalhada tentou fazer para negar a escuta — PROVADA E COMPROVADA — é coisa da escória de aluguel ou de neurônios famélicos.
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E, claro, tal "investigação" me lembra outra sindicância: aquela que a ministra Dilma Rousseff mandou fazer na Casa Civil para saber SE TERIA HAVIDO OU NÃO O QUE HOUVE: a feitura de um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, a antropóloga Ruth Cardoso. O dossiê foi parar na imprensa, com trechos publicados — mais materialidade do que aquilo, convenham, impossível. E a sindicância de Dilma terminou como a do GSI: não conseguiu encontrar nada. Assim, a Casa Civil mandou a Casa Civil fazer uma investigação para saber se a Casa Civil havia praticado uma ilegalidade. E a Casa Civil concluiu que a Casa Civil era inocente para o bem da Casa Civil.Acho que até petralhotário entendeu. Nem preciso desenhar.

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Por Reinaldo Azevedo

2009: BRASIL NO RUMO DA RECESSÃO

O presidente Lula da Silva finge não acreditar no que se passa na economia.
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Obrigado a avaliar fatores que não controla e dependente de estratégias que lhe são alheias, Lula da Silva não conseguiu, até aqui, sequer analisar a crise com maturidade e responsabilidade.
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Depois de declarar o Brasil em situação de Oásis, ele tentou criar outra tese imaginária, segundo a qual a culpa dos acontecimentos mundiais é da Oposição. Como a mentira absurda não colou, o presidente voltou a fingir que a crise não existe. Seria bom, se fosse verdade. Não é. Todos os indicadores desmentem o presidente. Infelizmente, o país deve mergulhar numa recessão terrível em 2009 com índices de desemprego beirando os 10%.
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A verdade é que a tempestade ameaça nos atolar de forma dramática e nada indica, infelizmente, que o presidente Lula vá conseguir impedir o desfecho negativo. Aliás, o presidente jamais impediu coisa alguma. O país só não afundou antes porque o mar estava calmo.
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Como sempre o presidente não sabe o que se passa a sua volta. Sabe é usufruir do poder, sem responsabilidade. A única coisa que comanda com eficiência é a máfia da corrupção. Em todo o escandalo financeiro seu partido está envolvido.

Muitos quilômetros rodados e não pagos

Motoristas que transportaram Lula, primeira-dama, ministros e assessores no Rio denunciam que estão sem receber desde junho.
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De Antonio Werneck:
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Um grupo de motoristas de carros de luxo do Rio denunciou que está sem receber desde junho, depois de trabalhar transportando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros e assessores em missões oficiais no Rio e em outras cidades do estado. A dívida ultrapassa R$ 20 mil. Ao todo, 15 motoristas autônomos foram contratados pela Coordenação-Geral de Patrimônio e Transporte, da Presidência da República. O contrato foi intermediado pela Vip Locarauto Locadora de Veículos, de Brasília.
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Pelos contratos obtidos pelo GLOBO, os carros foram usados este ano pela comitiva do presidente em oito deslocamentos no Rio, entre junho e setembro. Lula, a primeira-dama Marisa Letícia e assessores estiveram na cidade para compromissos oficiais. Em setembro, quando Lula inau$o Hospital Municipal Moacir Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, pelo menos 15 carros, quatro deles blindados, foram postos a serviço da comitiva.
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Lula e seus assessores ainda usaram os carros na inauguração do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), em Petrópolis. No mesmo mês, o presidente foi com o governador Sérgio Cabral a um churrasco em Mangaratiba. Mais uma vez, os motoristas foram contratados e ninguém recebeu.
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A Casa Civil culpou a Vip Locarauto pelo atraso no pagamento, responsável pela contratação dos motoristas e aluguel dos carros, e assegurou ter feito o repasse do dinheiro à empresa. Em 24 de setembro, o contrato com a empresa foi rescindido. O GLOBO tentou, sem sucesso, contato com a Vip Locarauto.
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Prova de total desrespeito para com o trabalhador honesto. Depois que chega ao poder, com fama de operário, retirante, etc. esquece de quem o ajudou a chegar ao poder. Virou rico e o trabalhador honesto que se dane. Agora o Cappo Dei Tutti Cappi é elite. O povo? Ora, o povo que sifu....