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Zeitgeist 2011

Não é porque eu queira mas, tenho o dom de prever algumas coisitas (principalmente em política). Em 2006 previ a eleição da Muié (Veja). Qual será a proxima previsão?...

O discurso da oposição em 2014...

E qual será o discurso deles em 2014?...

Fácil, se Lula for o candidato... Colocarão a Dilma nos céus.

Se Dilma for a candidata?... Será colocada como dona do inferno.

Anotem!

E se quiserem...

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WALDICK SORIANO


Carta de amor

Waldick Soriano


Aniversário do nosso casamento

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Crônica de Fernando Veríssimo sobre a crônica sobre o "BBB" que ele não escreveu...

Tenha paciência, este parágrafo começa com Leon Trotsky mas acaba nas peladas da "Playboy".

Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem foi literalmente apagada de fotografias dos líderes da revolução, dando início a uma transformação também revolucionária do conceito de fotografia: além de tirar o retrato de alguém, tornou-se possível tirar alguém do retrato.

A técnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase tão grosseira — comparada com o que se faz hoje — quanto a técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um picaretaço, a mando do Stalin).

Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram suas feições, sua idade e sua quantidade de cabelo e de roupa, em qualquer imagem gravada.

A frase "prova fotográfica" foi desmoralizada para sempre, agora que você pode provar qualquer coisa fotograficamente.

Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento, e atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua maquiagem é feita eletronicamente, no ar.

Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela. E quem posa nua para a "Playboy" ou similar não precisa mais encolher a barriga ou tentar esconder suas imperfeições. O fotoxópi faz isso por ela.

O fotoxópi é um revisor da Natureza. Lembro quando não existia fotoxópi e recorriam à pistola, um borrifador à pressão de tinta, para retocar as imagens.

Nas "Playboys" antigas a pistola era usada principalmente para esconder os pelos pubianos das moças, que desapareciam como se nunca tivessem estado ali, como o Trotsky. Imagino que a pistola tenha se juntado à Rolleiflex no sótão da História.

Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos inconfiáveis, a assinatura muito menos.

Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros, e até pelo Jorge Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se pode fazer nada a respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se for o caso.

Agora mesmo está circulando um texto atacando o "Big Brother Brasil", com a minha assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho todas as manhãs com alguma desconfiança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrifo? E — meu Deus — se esta crônica não for minha e sim dele?!



Artigo de Marcos Coimbra

Os primeiros 30 dias

 

Faz sentido avaliar o primeiro mês de um governo? É possível tirar alguma conclusão de apenas 30 dias de trabalho?

Pela nossa experiência, esse começo pode ou não ser relevante. Às vezes, nele já são perceptíveis as principais características que o governo terá. Em outras, as coisas mudam tanto pelo caminho que ninguém nem se lembra do início.

O balanço deste começo de governo Dilma é claramente positivo. Ela confirma o que se esperava que faria de bom e surpreende de maneira sempre favorável. Até seus desafetos ficam com dificuldade de criticá-la.

Todos tinham a expectativa de que seu governo fosse de continuidade, mesmo quem não a desejava. Havia sido esse o compromisso que ela e Lula assumiram antes e durante a campanha, e não honrá-lo depois da eleição seria uma quebra de palavra.

A permanência de vários ministros e a ausência de anúncios bombásticos de novas políticas nunca foram problemas para a presidenta e seu governo. Apesar da incompreensão de parte de nossa "grande imprensa", era isso que a opinião pública esperava que fizesse. Surpresa seria se ela se recusasse a continuar a trabalhar com seus antigos colegas de ministério e se achasse que era preciso começar do zero nas políticas de governo (algo que nem Serra faria se tivesse ganho).

Mas Dilma está dando à ideia de continuidade um conteúdo inesperado. Tudo que fez até agora mostra que, mantendo seu espírito, ela vai além da continuidade mecânica, em que as coisas ficam congeladas, imutáveis. Como se não pudessem ser melhoradas.

Veja-se o caso da educação, que andou na berlinda nas últimas semanas, em função das confusões do SiSU. Aparentemente, nela teríamos uma continuidade ortodoxa, pois permaneceu o ministro e foi mantida a política.

Leia a íntegra do artigo Aqui



Egito - O futuro exclui Mubarak

As Ditamocracias patrocinadas pelos EUA mundo afora desmoronam...

"Nos últimos 30 anos, a Casa Branca cevou a bomba social do Egito. Por um desses azares do destino, o artefato estourou no colo de Barack Obama..."

"...Parte do problema, a Casa Branca tenta tornar-se parte da solução. Quando explodiram os protestos, os EUA imaginavam que o futuro incluía Mubarak..."

"...Coube a Hillary Clinton resumir o sonho. Ela disse que o governo egípcio, ainda estável, lograria atender aos interesses legítimos de seu povo..."

"...O ditador acionou sua máquina de repressão, custeada com verbas americanas. Cortou internet e celular. Decretou toque de recolher e liberou os tanques..."

"...As ruas do Egito continuaram cheias. Soldados passaram a oscilar entre a coerção e a confraternização com a turba rebelada..."

"...Em poucas horas, a ficha de Washington começou a cair. Em novas falas, Hillary e o próprio Obama ajustaram o tom..."

"...Passaram a cobrar o comedimento do ditador e a realçar a legitimidade das mágoas que nutrem a revolta da sociedade egípcia. Perceberam que o futuro não inclui Mubarak..."

"...De repente, a Casa Branca começou a brandir a ameaça de cortar parte do US$ 1,8 bilhão que despeja anualmente sobre a máquina militar egípcia..."

"...O fechamento da torneira parece inevitável, mas não apaga o passado. Na era da internet e do WikiLeaks, a sujeita virá à tona cedo ou tarde..."

"...É impossível manter debaixo do tapete a íntima parceria monetária da democracia norte-americana com a ditadura conveniente do Egito..."

"...Entornando-se o caldeirão, do caldo pode emergir não a democracia, mas uma teocracia islâmica. O fantasma de um novo Irã é, hoje, o pesadelo de Obama".

- Aqui, informações vindas do Egito.