Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Cordel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cordel. Mostrar todas as postagens

Cordel encantado

Eu tenho convicção

Eu já fui na esquina um dia
Em toda parte fiz um castelo
Vi um verde amarelo
Fazer da noite meio-dia
Lampião disse a Maria
Eu ouvi lá no sertão
Que encontrou Deus lá no Japão
Enquanto aprendia a nadar
Não tenho como provar
Mas tenho convicção.

Primeiro foi o ap falso
Segundo o sítio de mentira
Lula gritava me tira
Logo desse cadafalso
Três e quatro no pecalço
Cinco, seis e sete mentiras então
É o juiz que ladrão
Não sabe julgar
Não tenho como provar
Mas tenho convicção.

by Maviel Melo
Recebido por i/2
Resultado de imagem para não tenho como provar mas tenho convicção

PauloBR - O último?

O Judiciário brasileiro
só produz bestialógicos:
inventou os doleiros
com perfis ideológicos.
 ***
Inventou o crime de Caixa-1,
pior que o de Caixa 2.,
mas não faz sentido algum!
O que virá depois?
***
Contra alguns, o ministro é um possesso:
ao inimigo barbudo, a permanente devassa.
Aos amigos, patrões bicudos, nem processo -
ou, se houver, que fique às traças.
 ***
Não é o último lance,
é apenas o mais novo.
Sempre haverá nova chance
de prejudicarem nosso povo.
Repente sobre o texto O último lance de Moro-Gilmar escrito por Luis Nassif

Aqui é o meu lugar

Vou falar do meu lugar
Terra de cabra da peste
Terra de homem valente
Do sertão e do agreste
Terra do mandacaru 
Do nosso maracatu
Meu lugar é o Nordeste!

Meu Nordeste tem riquezas
Só encontradas aqui 
Sua música, sua dança
Sua gente que sorri
Nosso povo tem bravura
Tem tradição, tem cultura
Da Bahia ao Piauí.

A nossa música é linda
Temos coco e embolada
Aboio e banda de pife
Poesia improvisada
Axé, repente, baião
O forró do Gonzagão
Que faz a maior noitada.

Frevo, xote e xaxado
Violeiro, canturia
O martelo agalopado
O cordel e a poesia
O cantador de viola
Fazendo versos na hora
Pra nos trazer alegria.

Nossa dança é muito rica
E bastante popular
Tem ciranda, afoxé
Para quem quiser dançar
Bumba-meu-boi, capoeira
Essa dança brasileira
Querida em todo lugar.

Tem baião e tem forró
Pra dançar agarradinho
Tem maracatu, congada
Tem o cavalo-marinho
Festa junina animada
Pra toda rapaziada
Namorar um "bucadinho".

Nossa culinária é rica
Em tradição e sabor 
Tem cuscuz, tem macaxeira
Que têm um grande valor
Tem o xinxim de galinha
Rapadura com farinha
Tudo feito com amor.

Do bode tem a buchada 
Carne de sol com pirão
O mocotó, a rabada
O bobó de camarão
Bredo no coco, paçoca
Vatapá e tapioca
Venha provar o quié bão.

Temos doce bem gostoso
Como o Bolo de Fubá
A cocada, a rapadura
O quindim e o mungunzá
Temos Beijinho de coco
Que deixa qualquer um loco
Venha aqui saborear.

As festas do meu Nordeste
Têm alegria e calor
O carnaval de Olinda, 
De Recife e Salvador 
Em Natal o "Carnatal"
Em Fortaleza o "Fortal"
Micaretas de valor.

Quando chega o São João 
A "disputa" é pra valer
A "Capital do Forró"
Todos querem conhecer
Caruaru tem beleza
Campina Grande destreza 
Para o forró não morrer.

Terra de Alceu Valença
E de Jackson do Pandeiro
Terra de Luís Gonzaga
Esse grande brasileiro
A terra de Elba Ramalho 
E também de Zé Ramalho
Famosos no mundo inteiro.

A terra de Virgulino
O famoso Lampião
A terra de Vitalino
Rei do barro feito à mão
A terra do "Padim Ciço"
Dos milagres, "dos bendito"
Do poder da oração.

Piauí da Pré-História
Bahia do candomblé
Paraíba das cachaças
Em Sergipe eu boto fé
Pernambuco tem o frevo
Alagoas tem segredo
Vá descobrir o que é.

Maranhão é o estado
Pra dançar bumba-meu-boi
Ceará do "Padim Ciço"
Só conhece quem já foi
No Rio Grande do Norte
A cultura é muito forte
Vá! Não deixe pra depois.

Essa terra é muito boa
Dela ninguém me separa
Tem tudo pra se viver
Uma culinária rara
Uma beleza campestre
Só deixo o meu Nordeste
No último pau-de-arara.

Esse conteúdo foi criado por:

Poesia de Cordel sobre o BBB


BIG BROTHER BRASIL
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
Antonio Barreto
Cordelista natural de Santa Bárbara (BA), residente em Salvador.

Privataria Tucana em cordel

por Silvio Prado

PRIVATARIA TUCANA

Caiu a casa tucana
Do jeito que deveria
E agora nem resta pó
Pois tudo na luz do dia
Está tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em livro
Sobre a tal privataria.

Amauri Ribeiro Junior
Um jornalista mineiro
Em mais de 300 páginas
Apresenta ao mundo inteiro
A nobre arte tucana
De assaltar o brasileiro
Pondo o Brasil à venda
Ao capital estrangeiro.

Expondo a crua verdade
Do Brasil privatizado
O livro do jornalista
Não deixa ninguém de lado
Acusa Fernando Henrique
Gregório Marin Preciado
Serra e suas mutretas
E o assalto ao Banestado.

Revelando em detalhes
Uma quadrilha em ação
O relato jornalístico
Destrói logo a ficção
De que político tucano
É homem de correção
Mostrando que entre eles
O que não falta é ladrão.

Doleiros e arapongas
Telefone grampeado
Maracutaias financeiras
Lavagem por todo lado
Dinheiro que entra e sai
Além de sigilo quebrado
Obra de gente tucana
Na privatização do Estado.

Parece mas não é
Ficção esse relato
Envolvendo tanta gente
E homens de fino trato
Que pra roubar precisaram
Montar um belo aparato
Tomando pra si o Estado
Mas hoje negam o fato.

Tudo isso e muito mais
Coisas de uma gente fina
Traficantes de influência
E senhores da propina
Mostrando como se rouba
Ao pivete da esquina
E a cada negócio escuso
Ganhando de novo na quina.

Se tudo isso não der
Pra tanta gente cadeia
Começando por Zé Serra
Cuja conta anda cheia
O Brasil fica inviável
A coisa fica mais feia
Pois não havendo justiça
O povo se desnorteia

Com CPI já pensada
Na câmara dos deputados
Não se fala outra coisa
No imponente senado
Onde senhores astutos
E tão bem engravatados
Sabem que o bicho pega
Se tudo for investigado.

Por isso, temos tucanos
Numa total caganeira
No vaso se contorcendo
Às vezes a tarde inteira
Mesmo com a velha mídia
Sua indiscreta parceira
Pelo silêncio encobrindo
Outra grande roubalheira.

São eles amigos da Veja
Da Folha e do Estadão,
Da Globo e da imprensa
Que distorce a informação
Blindando tantas figuras
Que tem perfil de ladrão
Mostrando-os respeitáveis
Como gente e cidadão.

Pois essa mídia vendida
Deles eterna parceira
E que se diz democrática
Mas adora bandalheira
Ainda não achou palavras
E silenciosa anda inteira
Como se fosse possível
Ignorar tanta sujeira.

Ela que tanto defende
A liberdade de imprensa
Mas somente liberdade
Pra dizer o que compensa
Não ferindo interesses
Tendo como recompensa
Um poder exacerbado
Que faz toda a diferença.

Mas neste livro a figura
Praticamente central
Sujeito rei das mutretas
Um defensor da moral
É o impoluto Zé Serra
Personagem que afinal
Agora aparece despido
Completamente venal.

É o próprio aparece
Sem retoque nem pintura
Tramando nos bastidores
Roubando na cara dura.
É o Zé Serra que a mídia
Esconde e bota censura
Para que o povo não veja
A sua trágica feiúra.

E ele sabe e faz tudo
No reino da malandragem
Organiza vazamentos
Monta esquema de lavagem
Ensina a filha e o cunhado
As artes da trambicagem
E como bandido completo
Tenta preservar a imagem.

Mas agora finalmente
Com a casa já no chão
E exposta em detalhes
Tão imensa podridão
Que nosso país invadiu
Com a privatização
Espera-se que Zé Serra
Vá direto pra prisão.

E pra não ficar sozinho
Que ele vá acompanhado
Do Fernando ex-presidente
Mais o genro dedicado
Marido da filha Mônica
E outro homem devotado
Ricardo Sergio Oliveira
E também o Preciado.

Completando o esquema
Deixando lotada a prisão
Ainda cabe o Aécio
Jereissati e algum irmão
Nunca esquecendo o Dantas
Que só rouba de bilhão
E traz guardado no bolso
O tal Gilmar canastrão.

Como estamos em época
De Comissão da Verdade
Que se investigue a fundo
E não se tenha piedade
Dos que usaram o Estado
Visando a finalidade
De praticar tanto crime
E ficar na impunidade.

Tanto roubo descarado
Provado em documento
Não pode ser esquecido
E ficar sem julgamento
Pois lesou essa nação
Provocando sofrimento
A quem sofre e trabalha
Por tão pouco vencimento.

Que o livro do Amauri
Maior presente do ano
Seja lido e comentado
Sem reservas nem engano
Arrebentando o esquema
Desse grupo tão insano
Abrindo cela e cadeia.
Pra todo bandido tucano.

BBB - Big Brother Brasil

                                Curtir o Pedro Bial
                                E sentir tanta alegria
                                É sinal de que você
                                O mau-gosto aprecia
                                Dá valor ao que é banal
                                É preguiçoso mental
                                E adora baixaria.
 
                                Há muito tempo não vejo
                                Um programa tão ‘fuleiro’
                                Produzido pela Globo
                                Visando Ibope e dinheiro
                                Que além de alienar
                                Vai por certo atrofiar
                                A mente do brasileiro.
 
                                Me refiro ao brasileiro
                                Que está em formação
                                E precisa evoluir
                                Através da Educação
                                Mas se torna um refém
                                Iletrado, zé-ninguém
                                Um escravo da ilusão.
 
                                Em frente à televisão
                                Lá está toda a família
                                Longe da realidade
                                Onde a bobagem fervilha
                                Não sabendo essa gente
                                Desprovida e inocente
                                Desta enorme armadilha.
 
 
                                Cuidado, Pedro Bial
                                Chega de esculhambação
                                Respeite o trabalhador
                                Dessa sofrida Nação
                                Deixe de chamar de heróis
                                Essas girls e esses boys
                                Que têm cara de bundão.
 
                                O seu pai e a sua mãe,
                                Querido Pedro Bial,
                                São verdadeiros heróis
                                E merecem nosso aval
                                Pois tiveram que lutar
                                Pra manter e te educar
                                Com esforço especial.
 
                                Muitos já se sentem mal
                                Com seu discurso vazio.
                                Pessoas inteligentes
                                Se enchem de calafrio
                                Porque quando você fala
                                A sua palavra é bala
                                A ferir o nosso brio.
 
                                Um país como Brasil
                                Carente de educação
                                Precisa de gente grande
                                Para dar boa lição
                                Mas você na rede Globo
                                Faz esse papel de bobo
                                Enganando a Nação.
 
                                Respeite, Pedro Bienal
                                Nosso povo brasileiro
                                Que acorda de madrugada
                                E trabalha o dia inteiro
                                Dar muito duro, anda rouco
                                Paga impostos, ganha pouco:
                                Povo HERÓI, povo guerreiro.
 
                                Enquanto a sociedade
                                Neste momento atual
                                Se preocupa com a crise
                                Econômica e social
                                Você precisa entender
                                Que queremos aprender
                                Algo sério  não banal.
 
                                Esse programa da Globo
                                Vem nos mostrar sem engano
                                Que tudo que ali ocorre
                                Parece um zoológico humano
                                Onde impera a esperteza
                                A malandragem, a baixeza:
                                Um cenário sub-humano.
 
                                A moral e a inteligência
                                Não são mais valorizadas.
                                Os heróis protagonizam
                                Um mundo de palhaçadas
                                Sem critério e sem ética
                                Em que vaidade e estética
                                São muito mais que louvadas.
 
                                Não se vê força poética
                                Nem projeto educativo.
                                Um mar de vulgaridade
                                Já tornou-se imperativo.
                                O que se vê realmente
                                É um programa deprimente
                                Sem nenhum objetivo.
 
                                Talvez haja objetivo
                                professor, Pedro Bial
                                O que vocês tão querendo
                                É injetar o banal
                                Deseducando o Brasil
                                Nesse Big Brother vil
                                De lavagem cerebral.
 
                                Isso é um desserviço
                                Mal exemplo à juventude
                                Que precisa de esperança
                                Educação e atitude
                                Porém a mediocridade
                                Unida à banalidade
                                Faz com que ninguém estude.
 
                                É grande o constrangimento
                                De pessoas confinadas
                                Num espaço luxuoso
                                Curtindo todas baladas:
                                Corpos belos na piscina
                                A gastar adrenalina:
                                Nesse mar de palhaçadas.
 
                                Se a intenção da Globo
                                É de nos emburrecer
                                Deixando o povo demente
                                Refém do seu poder:
                                Pois saiba que a exceção
                                (Amantes da educação)
                                Vai contestar a valer.
 
                                A você, Pedro Bial
                                Um mercador da ilusão
                                Junto a poderosa Globo
                                Que conduz nossa Nação
                                Eu lhe peço esse favor:
                                Reflita no seu labor
                                E escute seu coração.
 
                                E vocês caros irmãos
                                Que estão nessa cegueira
                                Não façam mais ligações
                                Apoiando essa besteira.
                                Não deem sua grana à Globo
                                Isso é papel de bobo:
                                Fujam dessa baboseira.
 
                                E quando chegar ao fim
                                Desse Big Brother vil
                                Que em nada contribui
                                Para o povo varonil
                                Ninguém vai sentir saudade:
                                Quem lucra é a sociedade
                                Do nosso querido Brasil.
 
                                E saiba, caro leitor
                                Que nós somos os culpados
                                Porque sai do nosso bolso
                                Esses milhões desejados
                                Que são ligações diárias
                                Bastante desnecessárias
                                Pra esses desocupados.
 
                                A loja do BBB
                                Vendendo só porcaria
                                Enganando muita gente
                                Que logo se contagia
                                Com tanta futilidade
                                Um mar de vulgaridade
                                Que nunca terá valia.
 
                                Chega de vulgaridade
                                E apelo sexual.
                                Não somos só futebol,
                                baixaria e carnaval.
                                Queremos Educação
                                E também evolução
                                No mundo espiritual.
 
                                Cadê a cidadania
                                Dos nossos educadores
                                Dos alunos, dos políticos
                                Poetas, trabalhadores?
                                Seremos sempre enganados
                                e vamos ficar calados
                                diante de enganadores?
 
                                Barreto termina assim
                                Alertando ao Bial:
                                Reveja logo esse equívoco
                                Reaja à força do mal
                                Eleve o seu coração
                                Tomando uma decisão
                                Ou então: siga, animal.

Autor: Antonio Barreto
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA