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por Luis Fernando Verissimo


Ficções reais

Romeu e Julieta nunca existiram, o que não impede que exista um balcão em Verona que os guias locais identificam como o do quarto da desafortunada jovem, para grande alvoroço dos turistas.
Aparecia tanta gente na cidade de Portbou na fronteira da Espanha com a França atrás do túmulo do critico e ensaísta alemão Walter Benjamin, que ali se suicidara para não ser devolvido à França ocupada pelos nazistas, que a prefeitura decidiu inventar um túmulo para ele, já que ninguém sabia o verdadeiro paradeiro dos seus restos.
Nem o balcão da Julieta nem o túmulo do Benjamin são exatamente falsificações. Os amantes de Verona são símbolos tão cultuados de romance trágico, há tanto tempo, que têm direito a uma vida real, mesmo que retroativamente.
E se o túmulo do Benjamin está vazio, isto acaba sendo um detalhe sem importância. A lápide mentirosa evoca um dos grandes intelectuais do seu tempo, o monumento induz a uma reflexão sobre as mentes arrasadas pela guerra e, afinal, não é preciso que sejam mesmo os restos do Marx naquele cemitério em Highgate para que seu túmulo seja local de romarias.
Li que foi lançado um livro chamado "Daisy Buchanan´s Daughter", a filha de Daisy Buchanan, o amor da vida de Jay Gatsby no romance "O grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald.
Pam Buchanan faz uma pequena aparição, com três anos de idade, em "O grande Gatsby" e o novo livro é uma especulação sobre como teria sido a sua vida depois dos acontecimentos narrados por Fitzgerald. O que sugere um novo filão literário, ficções sobre personagens fictícios, ou a continuação de obras famosas com personagens tomados emprestados do autor original.
Capitu, no fim da vida, num asilo, finalmente contando a verdade sobre Escobar. Madame Bovary, em vez de se suicidar, começando uma vida nova como chapeleira em Paris. Etc, etc.
Já se especulou como teria sido a continuação de "Romeu e Julieta" se o mal-entendido que resultou na morte dos amantes tivesse sido evitado a tempo e os dois se casassem e vivessem felizes - até começarem a cansar um do outro, os filhos infernizarem a vida dos dois, surgirem as suspeitas de traição, Julieta engordar, Romeu começar a beber e voltarem velhas desavenças familiares ("Vocês Capuletos são todos iguais!").
Melhor terem morrido mesmo, e ressuscitado para os turistas.

A notícia da morte de Itamar nos surpreendeu a todos

por Marcos Coimbra
Embora seu estado de saúde fosse complicado, tudo indicava que o pior já tivesse passado. Quem tinha lutado contra uma leucemia e vencido não deveria ter grande dificuldade de superar uma pneumonia.
Para dizer o óbvio, sua morte deixa um vazio na política mineira. Especialmente no plano simbólico.
Ele nunca foi um líder político típico, daqueles que cultivam “suas bases” e ficam à frente de “seu grupo”. Talvez apenas no início da carreira, ainda em Juiz de Fora, tenha existido um “itamarismo”, com seu séquito de apoiadores e representantes.
Dessa época, alguns amigos ficaram, mas são poucos hoje em dia. Afinal, embora sempre tivesse permanecido ligado à sua cidade de coração, fazia tempo que Itamar tinha saído de lá.
Assim, são poucos os órfãos políticos que deixa. No Congresso e na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, por exemplo, não há bancadas que lhe fossem fiéis e que agora ficam sem a liderança.
Tampouco se pode dizer que seu desaparecimento modifique o partido pelo qual se elegeu senador ano passado. O PPS foi seu ancoradouro por breves momentos e não se pode dizer que eram profundas suas ligações com os companheiros atuais.
No plano partidário, aliás, Itamar foi, acima de tudo, um peemedebista. Pena que seus caminhos tivessem se separado tão cedo, pois, quando saiu do PMDB, não se sentiu mais em casa. Foi um longo percurso de sigla em sigla, sem nunca encontrar seu lugar.
O espaço que fica é no sentimento da sociedade, na opinião pública. Especialmente em Minas, mas também no restante do país, Itamar era um símbolo.
É curioso que, embora tivesse sido presidente da República e governador de estado, sua imagem pouco decorresse das passagens pelo Executivo. Ambas perderam conteúdo concreto. Não é como administrador público que as pessoas pensavam em Itamar.
Sua importância na solução da crise aberta pelo impeachment de Collor só não foi maior que na percepção de que a solução do problema econômico brasileiro exigia medidas não-convencionais. Quem, em última instância, tomou a decisão de implantar um programa anti-inflacionário sem qualquer garantia de sucesso foi ele.
Depois de tantas tentativas frustradas, era preciso coragem para apostar em um novo plano. Os ministros milagreiros que os propuseram sobreviveram, mas os presidentes não. Quem bancou os riscos do Real foi Itamar.
O sucesso do programa lhe foi, no entanto, subtraído. Não foi sem mágoas que teve que reivindicar, daí para a frente, seu papel na estabilização.
Para os mineiros, a memória do Itamar governador é controversa. A grande maioria das pessoas se lembra apenas do enfrentamento com Fernando Henrique, ilustrado pela resistência que opôs à privatização de Furnas.
Itamar era um símbolo em outra dimensão. Em Minas e no Brasil, um exemplo de político, que podia ser admirado por mais de um motivo.
De alguém que sempre foi firme na defesa de suas ideias (mesmo daquelas com as quais muitos não concordavam). De alguém que nunca colocou interesses privados acima dos públicos. De alguém que sempre foi coerente na defesa da democracia e do desenvolvimento.
Para o mineiros, também por outra razão: Itamar, à sua maneira, foi um representante legítimo do estado e do sentimento de sua gente.

Desopilar

Pai chifrudo
Joãozinho Pergunta para o pai:


- Pai você é o DIABO ?

- Não porque ?

- Porque quando você sai minha mãe grita para o vizinho assim:

- Pode vir que o CHIFRUDO já foi .
Joãozinho
Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio. - Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. Todo mundo continuou sentado. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta. - Quer dizer que você se julga burro? - Perguntou o professor,indignado. - Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!!!
 
Supositório
Um casal de caipiras vai ao médico da cidade. A consulta é com a muié. O doutor receita um supositório e explica:

- Olha, Don'Ana. Isso aqui a senhora introduz no reto.
Don'Ana não entende, mas fica calada. Na saída pergunta pro marido. Ele também não sabe e manda ela voltar pra perguntar. Ela volta.

- Ói, dotô. O senhor me descurpa, mas eu não tindi direito onde é que coloca o remédio.

- Ah, sim! Eu usei um termo técnico. A senhora tem que introduzi-lo no ânus.

Ela sai e conta a nova versão pro marido. Novamente os dois não entendem nada. O espouso aconselha a Don'Ana:

- Ói! Cê vorta lá e pergunta di novo!
- Tá loco, sô! Já pensô si o dotô fica brabo e manda eu enfiá o remédio no cu?
 
Bichas fashions
Duas bichas "fashion" foram acampar às margens de um rio.
Elas caminharam alegremente com suas camisas "Armani", bermudas "Versace", mochilas "Victor Hugo" e botinhas "Calvin Klein" o dia inteiro.
Cansadas, resolveram acampar. Quando terminaram de armar a barraca (no bom sentido) já era noite e as meninas estavam E-X-A-U-S-T-A-S! (Ui!).
Resolveram, então, ir para a cama (mas separadas, pois bicha tem urticária de bicha). Então a mais serelepe delas disse:
- Imagine!!! Com um LUUUUXO de um céu estrelado desses você acha mesmo que euzinha vou dormir dentro dessa barraquinha HORROOOROOOSA, minúscula e sem graça?
A outra, preocupada:
- Mas pode ser perigoso. É melhor ficarmos juntinhas aqui mesmo.
E a corajosa disse :
- FUI !!!
Uma ficou na barraca e a outra foi dormir às margens do rio.
Durante a noite veio um jacaré enorme, Muito Grande Mesmo e CRAU..., comeu a coitada da bicha inteira (gastronomicamente falando) numa única mordida, deixando somente a cabeça do alegre viadinho com seu boné da "Yves Saint Laurent" para fora.
Na manhã seguinte, a bicha sensata se levanta:
- Bom dia sol, bom dia flores, bom dia natureza, aaaaaaaaiiiii.!!
E correu para ver a amiga aventureira. Chegou pertinho do rio e viu o jacaré parado, barrigão pra cima, todo feliz, e a cabeça da bicha estava pra fora da boca do animal...
Olhou, olhou e exclamou:
- GEEENTEEEEMMM!!! É UM ESCÂNDALO ESSE TEU SACO DE DORMIR DA " LACOSTE".

Namorado Cético

A garota chega pra mãe, reclamando do ceticismo do namorado.

- Mãe, o Mário diz que não acredita em inferno.

- Case-se com ele, minha filha, e deixe o resto comigo!

A velhinha Briguilina e...

[...] pessoas que se acham lindas, altas e inteligentes.

Algumas [muitas] pessoas confundem inteligência, com estudo. Outras confundem vaidade com beleza, e cultura. Preste bem atenção: Este gente é na maioria tucademos, anotou?

A velhinha presta atenção nestas coisas.

Privataria ferroviaria, Carrefour e as indagações da velhinha Briguilina

O MPF - Ministério Público Federal - afirma que o Brasil já perdeu mais de 40 bi com ferrovias abandonadas depois da privataria patrocinada pelos tucademos comandados por FHC. O sr. Abílio Diniz diz a Rolha de São Paulo que: "Nunca proporia ao BNDES entrar em um negócio meu. Segundo o mercado, será o melhor negócio [mais lucrativo] que o BNDES já fez"... 

A velhina Briguilina quer saber: Para o país o negócio será tão bom quanto foi a privataria para os colegas empresários do sr. Abílio?...

E se comprar o Carrefour é tão lucrativo, por que os bancos privados não financiam a compra?...

Sei não. Mas, tenho a impressão que sei lá...

Tem caroço neste angu?...

Receita do Dia

Pastel de forno
Pastel de Forno Fácil


Tipo de Culinária: Culinária Popular
Categoria: Café da manhã/lanches/festas
Subcategorias: Salgadinhos
Rendimento: 100 porções

Ingredientes

1 kg de farinha de trigo
500 gr de gordura vegetal hidrogenada
300 ml de refrigerante de guaraná
Sal à gosto 

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes até soltar da mão, abra a massa com rolo, coloque o recheio de sua preferência, corte no formato de risoles com auxílio de uma xícara, pincele com gema Asse em forno quente por 30 minutos aproximadamente.
 

por Brizola Neto


Até a direita tem medo da doença de Chavez
A nossa imprensa costuma apresentar Hugo Chávez como um bronco, um desqualificado e, sobretudo, um ditado, embora ele tenha enfrentado – e vencido – uma dezena de eleições em seus 11 anos, quase 12 de poder.
Ele é de fato, a mais perfeita encarnação do que o elitismo costuma chamar de populista.
Não apenas fala com o povo, mas fala ao povo, de uma maneira que, longe de ser simplória, é marcada permanentemente por uma preocupação didática e histórica e continental.
É a ele, desde sua ascensão ao poder, em 99,  antes mesmo de Lula, que se deve o fato de a América Latina ter voltado a ser uma peça no cenário geopolítico mundial, e isso é algo que todo raciocínio honesto, mesmo que não simpático a ele, precisa admitir.
E, de alguma forma, admite, mesmo quando se percebe uma imensa “torcida”  midiática internacional para que seu estado de saúde se agrave e ele seja forçado a deixar o cenário político-eleitoral do país.
Torcida, é verdade, também cheia de medo. Os efeitos do drama pessoal que vive o presidente venezuelano podem enfraquece-lo, fisicamente, mas o ampliam politicamente.
Porque ele tornou-se uma referência para os venezuelanos – tanto para os que o apoiam quanto para os que o combatem, mas também  para os que, sem uma atitude ou outra, perceberam que seu país passou a existir como algo além de uma grande jazida petrolífera.
E para a América Latina, porque provou que é possível sobreviver ao confronto com a grande potência, meio século depois de Cuba ter sido a pioneira sobrevivente.
Mesmo que – e isso parece improvável, hoje – a doença o fragilize para o embate eleitoral de 2012, quando buscará a reeleição, restaria à oposição ter vencido um homem abalado por um mal que não é político, mas humano.
Mas o que parece vir de agora por diante é diferente. O Chávez enfraquecido fisicamente pelas cirurgias que enfrentou e o tratamento que enfrentará não se enfraquecerá politicamente po isso, ao contrário.
As limitações físicas só aumentam sua percepção como símbolo, como o sol do poente aumenta a sombra que alguém projeta. E se Chávez vencer esta batalha médica, irá mais forte do que estava para a batalha eleitoral.

Soltando fogo pelas ventas

Fusão benéfica para empresários

Dizer que a fusão do Pão de Açúcar e Carrefour irá gerar mais empregos é balela. O negócio só irá dar resultado e lucros para os empresários. Aqui em Brasília houve uma fusão entre uma empresa (não quero citar o nome) que ajudou a comprar o banco falido do Silvio Santos, o Panamericano, e uma grande rede de farmácias. Resultado: metade dos empregados da rede farmaceutica foi mandada embora. Esses empresários e também os banqueiros do país, foram absurdamente privilegiados nos governos petistas. Continuam com lucros astronômicos e vivem da lei "dá cá tome lá". Cooperaram com as campanhas políticas do atual governo e vem tendo retorno há mais de oito anos. Portanto, a fusão só trará perdas para os trabalhadores e consumidores.


Roberto Freitas 
Brasília - DF 


Homenagem ao Senador e ex-presidente ITAMAR FRANCO

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7).

Deixo nestas poucas palavras meus sentimentos a família do senador e ex-presidente ITAMAR FRANCO, pelo seu falecimento neste sábado dia 02 de julho. Conheço o seu trabalho e sou testemunha de sua luta para desenvolvimento e progresso de nosso país. Sempre acreditei em seu trabalho, pois foi de grande valor para a administração pública. O texto bíblico acima citado deixa claro que quando uma pessoa trabalha em prol de outros é recompensado com o dom da vida eterna. Desejo a família do senador e ex-presidente Itamar Franco meus sentimentos.

"A MAIOR RECOMPENSA PELO TRABALHO NÃO É O QUE A PESSOA GANHA, MAS O QUE ELA SE TORNA ATRAVÉS DELE."

Salto/SP