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José Dirceu: cobranças a uma reunião ministerial

[...] Para onde vamos, Atenas ou Berlim?

A presidente Dilma Rousseff realiza hoje, na Granja do Torto – uma das residências oficiais da Presidência da República – a primeira reunião ministerial do seu segundo mandato iniciado dia 1º pp. A se confirmar o que anteciparam fontes do Palácio do Planalto à mídia, a presidenta vai abordar nesse primeiro encontro conjunto com seu ministério o momento de restrição orçamentária, o ajuste fiscal e as primeiras medidas já adotadas nessa linha.
Até aí nada a acrescentar.  A questão é: 
  • Que respostas o governo dará a crise hídrica e energética? 
  • Mobilizará o país, os ministros, para enfrentá-la? 
  • Proporá novas medidas sobre o ajuste fiscal? 
  • Falara ao país da gravidade da crise mundial e das mudanças que pretendemos a médio prazo em nossa economia? 
  • Proporá uma reforma tributária?
  • Qual nosso caminho? Vamos para Berlim ou Atenas? 
  • Qual é nossa proposta de mudança radical na política de segurança pública frente a crescente violência urbana retratada de forma trágica nas 16 mortes por balas perdidas -  que de perdidas não têm nada? 
  • Vamos mobilizar os governos federal e estaduais e iniciar uma nova política de segurança?

Quando será aberta mesa de negociações com trabalhadores, empresários, a nação?
Ou vamos repetir o secretário de segurança do Rio (José Mariano Beltrame), que chamou de “nação de criminosos” os que armados disparam e trocam tiros todos os dias na cidade do Rio – que é uma expressão da nação – o que já seria suficiente para decretar estado de emergência no Rio e ocupar a cidade, pelo menos…


  • E a Educação teremos uma nova política para expressar a Pátria Educadora, prioridade prometida pela presidenta da República no seu discurso de posse do 2º mandado há 27 dias? 
  • Será aberta uma mesa de diálogo e negociações com os trabalhadores e os empresários? 
  • Será feito o estabelecimento de um diálogo que coloque à mesa as mudanças na legislação do seguro desemprego, a tabela do Imposto de Renda, a reforma tributaria, a política industrial, a política de comércio exterior, as concessões de obras e serviços públicos, a política de inovação?
  • Ou vamos ficar rodando em torno do ajuste fiscal, símbolo da mediocridade conservadora?

Como sempre disse o titular desse blog, o ex-ministro José Dirceu, e como temos repetido com frequência, o problema não é técnico ou de falta de soluções, mas político. A questão central é de prioridade, de vontade governamental e de mobilização da sociedade.
Vamos repetir: qual nosso caminho? Vamos para Berlim ou Atenas?