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Embargo dos embargos mostra malabarismo para condenar Lula

Cíntia Alves


Fotos: Ricardo Stuckert

Jornal GGN - As delações contra Lula, se verdadeiras, descreveram, no máximo, condutas típicas de "tráfico de influência", mas foram usadas para condená-lo por crime de "corrupção passiva". Já o chamado de corrupção passiva na sentença foi caracterizado pelo "recebimento da vantagem indevida" prometida pela OAS, quando os próprios desembargadores do TRF-4 escreveram que o triplex jamais foi "transferido" a Lula. Deu para entender? 

Foi mirando nesses verdadeiros malabarismos praticados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região para acatar a já criticada sentença imposta por Sergio Moro que a defesa de Lula apresentou, na terça (10), os embargos aos embargos de declaração. Na prática, podem ser os últimos recursos do petista em segunda instância.

Na semana passada, quando decretou a prisão de Lula, Moro afirmou que estes recursos são do tipo "protelatório" e deveriam ser extintos do ordenamento jurídico. Mas o documento elaborado pela defesa do ex-presidente (em anexo), ao contrário, mostra que os embargos dos embargos são necessários para "clarear" uma série de argumentos usados na sentença que carecem de sentido.

É o caso do modo como o TRF-4 admitiu o crime por corrupção passiva.

Nos novos embargos, a defesa de Lula frisou a contradição em que caiu o desembargador João Gebran Neto quanto rejeitou pelo menos dois tópicos do primeiro recurso que tratavam do tema.

Um deles diz respeito ao reconhecimento, por Gebran, de que Lula não recebeu o apartamento, ao mesmo tempo em que a mera "destinação" da propriedade foi entendida como corrupção passiva.

Para a defesa de Lula, "falta – e muita – clareza na formatação da decisão de condenação em razão de 'recebimento de destinação'(?) e no que isso difere ou não de uma 'aceitação de promessa', para fins da aplicação da lei penal. O quadro é impenetrável, de total perplexidade."

A defesa ainda sustentou que o “'recebimento de vantagem na forma de destinação' é forma inapropriada e  tecnicamente inábil para se declarar uma 'aceitação de promessa'. (...) evidente que o recebimento é um ato concreto, um facere, palpável, dotado de materialidade, não se confundindo com a mera destinação."

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

No embargo rejeitado, o TRF-4 não esclareceu outro tópico sobre corrupção passiva: o que trata da tipificação deste crime usando exclusivamente delações premiadas que, primeiro, insinuam crime de tráfico de influência; segundo, foram desmentidas por outras testemunhas e, terceiro, não apresentaram provas corroborativas.

"(...) não se trata aqui de mero e caprichoso inconformismo da Defesa, mas do devido e necessário esclarecimento por parte do Poder Judiciário das razões e dos fundamentos que suportam a condenação de um jurisdicionado pelo cometimento de um delito (corrupção) com base em afirmada (e inexiste) conduta que seria inerente à estrutura conceitual de outro delito (tráfico de influência)."

O CAIXA GERAL DE PROPINAS
Outro problema abordado nos novos embargos: o caixa geral de propinas que OAS afirmou ter criado para o PT, sem nunca ter provado sua existência.

Na sentença de Moro, o valor de R$ 16 milhões, citado em delação exclusivamente, foi usado como base para gerar a multa de Lula.

Mas em outra ação penal, o valor que a OAS diz que devia ao PT é outro, de R$ 36 milhões, sendo Paulo Roberto Costa teria recebido o montante em "dinheiro", sem deixar nenhum "saldo" sobrando para que fosse empregado na reforma do triplex.

"(...) a Turma Julgadora está usando do mesmo dinheiro para destinações diversas — e isto deve ser aclarado", disparou a defesa de Lula.

Além disso, vale lembrar que nos autos do caso triplex, há provas de que a OAS Empreendimentos, que não tem relação com a OAS Construtora, foi quem bancou toda a reforma no apartamento no Guarujá e, possivelmente, iria cobrar a fatura do futuro "comprador" do imóvel.

Os embargos dos embargos ainda abordam outras obscuridades da sentença proferida pelo TRF-4 contra Lula. Entre elas, a omissão de fatos que atestariam a suspeição de Moro em relação ao ex-presidente. Para não ter de comentá-las, Gebran omitiu simplesmente um dos episódios da hostilidade do juiz de piso em seu relatório.

Ao final, a defesa solicita que seja reconhecido o argumento que mostra a suspeição de Moro e que a sentença por corrupção passiva seja corrigida.

"Atribuindo-se a estes aclaratórios efeitos infringentes, seja reconhecida a nulidade apontada na preliminar que sustenta a suspeição do Magistrado, ainda pendente de apreciação, ou, esclarecidas a omissão e as obscuridades, seja reconhecida a atipicidade da conduta com relação ao delito de corrupção passiva. Por fim, seja aplicado à espécie o art. 231 do CPP, para o efeito de se levar a efeito a apreciação da documentação exculpatória acostada nos eventos 128 e 144, comprobatória da inocência do Embargante, a menos que aqui o que menos importe seja a inocência!"

Boa noite

Por mais difícil que a a situação esteja
Por mais que pareça impossível superar o obstáculo
Acredite, creia, confie e com certeza você conseguirá supera-lo
Nunca, jamais desista de lutar enquanto houver esperança a vitória está ao alcance da tua mão
Boa noite!
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Itaú tem redução de mil vezes do valor que deveria indenizar


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Itaú obtém redução de condenação de 160 milhões para 160 mil Superior Tribunal de Justiça, do Justificando
Redução de R$ 160 milhões para 160 mil. Uma diminuição em mil vezes no valor da indenização foi a mais recente vitória do Banco Itaú no Superior Tribunal de Justiça, pelas mãos do ministro Luís Felipe Salomão, o qual reformou a sentença do Tribunal de Justiça do Paraná que havia condenado o banco por oferecer de forma indiscriminada produtos como cheque especial e cartão de crédito, contribuindo para situação de superendividamento em massa de consumidores. As informações foram divulgadas no Portal Jota.

A ação coletiva foi ajuizada pelo Instituto de Defesa do Cidadão, o qual argumentou que o banco ofereceu cheques especiais, dentre outras formas de produto, forma indiscriminada, descontando valores dos salários sem que haja amparo no ordenamento jurídico, com consequentes enormes prejuízos à população. Segundo a instituição, o endividamento do consumidor brasileiro corresponde a R$ 555 bilhões. A indenização estabelecida no Tribunal de Justiça do Paraná em R$ 160 milhões seria, portanto, apenas uma pequena parcela.
Entretanto, a 4ª Turma do STJ entendeu que o valor era “exorbitante”. Para o ministro Luís Felipe Salomão, recorrentemente lembrado para ocupar cadeira do Supremo Tribunal Federal quando há vaga, mesmo que o instituto tivesse razão e fosse reconhecido que o banco cometera as ilegalidades, R$ 160 milhões não era razoável. O ministro argumentou que diante do caráter indeterminável dos beneficiários, que impossibilita o valor exato dos supostos prejuízo, a condenação deveria ser reduzida para R$ 160 mil, sendo acompanhado pelos demais integrantes da corte.
“No caso em análise o Instituto não apontou, por qualquer meio válido, quer o número, ainda que estimado, de prejudicados com as alegadas práticas ilegais do bano, quer o valor desse prejuízo, individualmente considerado ou de forma global, também de forma objetiva, dificultando, sobremaneira, a atribuição de valor certo à causa, com base nesses critérios”, entendeu o relator.
Também fazem parte da Turma os ministros Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Marco Buzzi e José Lázaro Alfredo Guimarães.
Pitacos da Vovó Briguilina: Vou guardar esta notícia para quando eu for negociar minha dívida com o Bradesco. Com certeza terei o mesmo desconto...ou não? Me deu uma vontade de cantar: mas se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão...


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Judiciário dá mais um tapa na cara do brasileiro


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Sabe Pedro Barusco, aquele diretor da Petrobras que confessou receber propina na Petrobras desde 97 - governo FHC/Psdb? E que a quadrilha de Curitiba (Dallagnol, Moro e Cia) disseram: "Isso não vem ao caso"...pois bem, a partir de agora ele não usará nem tornozeleira eletrônica. Está livre, leve e solto para desfrutar o que roubou. 

Viva a Quadrilha de Curitiba.
Viva o Brazil United States of American.

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Caŕmen Lúcia e Eduardo Cunha, farinha do mesmo saco?


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É sagaz, mais impreciso comparar Cunha a Cármen Lúcia, por Kennedy Alencar
- O STF continua agindo com irresponsabilidade institucional. Não resolveu um conflito, a divisão interna sobre autorizar a pena de prisão após condenação em segunda instância, mas já está pronto para deflagrar outra guerra nesta quarta-feira, decidir se um ministro pode derrubar, por meio de habeas corpus, a decisão monocrática de um colega do tribunal.
 
A maior responsável pela crise do Supremo é a presidente da corte, Cármen Lúcia, que tem controle absolutista da pauta. O tribunal possui onze integrantes. A presidência tem de ser exercida levando em conta o que pensam os outros dez ministros, numa verdadeira coordenação do colegiado.
 
É um erro Cármen Lúcia agir como dona da pauta. Isso só acirra os ânimos no tribunal, aumenta as divisões entre ministros e alimenta o clima de guerra no debate político eleitoral.
 
Em dezembro de 2015, ela conduziu a pauta para beneficiar Renan. Em outubro do ano passado, foi a vez de Aécio, com o voto dela, inclusive. Recentemente, prejudicou Lula, com a estratégia de votar o habeas corpus antes das ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade) que questionam a prisão determinada pela segunda instância.
 
Se aqueles que desejam manter o entendimento de outubro de 2016 sobre a aplicação da pena de prisão em segunda instância têm tanta segurança sobre o acerto dessa decisão, e creem que Rosa Weber fará malabarismo para manter a atual jurisprudência, não há razão para adiar um novo julgamento do colegiado sobre o tema.
 
O STF precisa encerrar esse assunto. Cada ministro deve assumir as suas responsabilidades, apresentar seu voto e arcar com as consequências de sua escolha. Seria uma forma de virar a página de um tema que reclama uma decisão de mérito, porque desde dezembro o ministro Marco Aurélio Mello liberou seu relatório para votação. Mas a presidente da corte fez questão de engavetar o tema. O Supremo continua fugindo da suas responsabilidades.
 
Detalhe: é sagaz, mas imprecisa a comparação entre Cármen Lúcia e Eduardo Cunha, feita pelo cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, de São Paulo. Segundo Marchetti, Cunha manobrou para derrubar Dilma e Cármen Lúcia para levar Lula à prisão.
 
Mas o STF, presidido à época por Ricardo Lewandowsk e com Teori Zavascki na relatoria da Lava Jato, poderia ter dado um outro desfecho ao impeachment de Dilma se tivesse agido antes de o então presidente da Câmara aceitar o pedido que resultaria na queda da petista. Na época, já eram volumosas as acusações contra o peemedebista.
 
Cármen Lúcia não pode pagar essa conta. Isso cabe ao Supremo como um todo.
 
No quesito dano às instituições, é impreciso comparar as ações de Cunha às de Cármen Lúcia. Ele era um político agindo num teatro político. Já a presidência do Supremo é lugar para atuação jurídica e não para fazer política, o que tem potencial de estrago institucional muito maior.

Pitaco da Vovó Briguilina: O STF vem sendo irresponsável desde o primeiro golpe - impeachment da presidente Dilma -. Quanto a comparação Eduardo Cunha e Cármen Lúcia...essa vagabunda global é muito pior.
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Lamento

Sim
Lamento as perdas
Mas a tempos aprendi
Que sempre vem coisas novas
Quando coisas antigas vão embora
Vovó Briguilina>>>
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Foto

O autismo na visão espírita, Divaldo Franco

Vi
Como as cores do prisma que degrada a luz solar, as diferenças entre as pessoas marcam a beleza da individualidade humana.

Entre todas as diferenças, está o autismo, que ama em silêncio e luta como um símbolo a mais contra a indiferença de uma sociedade acostumada a olhar o próximo sem compreender sua integridade. Assim se expressa o Dr. Juan Danilo Montilla, estudioso dedicado dessa síndrome malcompreendida que se vem tornando quase pandêmica.

Incompreendida no passado remoto e diagnosticada posteriormente como esquizofrenia, a partir de 1970, em razão de o nobre Dr. Hans Asperger haver sido pai de gêmeos portadores do distúrbio, mediante a observação do atraso do desenvolvimento da linguagem, estudou-o profundamente, buscando encontrar a sua gênese, assim como a melhor terapêutica.

Em 1981, a psiquiatra Lorna Wing, em homenagem a esse notável pesquisador, referiu-se pela primeira vez à síndrome de Asperger.

Curiosamente, a Dra. Wing era mãe de uma menina autista...

O autista invariavelmente não gosta de ser tocado, evita fitar as pessoas, tendo quase sempre a cabeça baixa e as reações compatíveis com a sua problemática em razão da ausência de sociabilidade, reagindo a distúrbios sonoros, a multidão, etc.

Sob o aspecto da Doutrina Espírita, podemos considerar a problemática do autismo como sendo uma provação para o paciente, que estaria recuperando-se de delitos praticados em existências passadas, assim como os seus familiares, especialmente os pais.

Mediante as limitações experimentadas e os sofrimentos pertinentes, o espírito endividado refaz-se e liberta-se da carga aflitiva a que se encontra jungido, tornando-se, desta forma, uma verdadeira bênção.

Outrossim, pode ser uma experiência iluminativa solicitada pelo próprio espírito, a fim de contribuir em favor de estudos científicos que irão beneficiar outros, ao mesmo tempo um esforço pessoal para o maior crescimento sociopsicológico.

No primeiro caso, podem ocorrer transtornos obsessivos, produzidos pelas vítimas de existência anterior, que se comprazem em piorar o quadro de sofrimentos, levando o paciente à agressividade, ao mutismo e a estados de aparente esquizofrenia.

O Espiritismo dispõe de terapias valiosas: passes, água fluidificada, desobsessão, conversação paciente e edificante, música suave, conforme a sua reação ao ouvir e muita perseverança do amor para que o mesmo sinta-se aceito e confiante.

DIVALDO P. FRANCO
Professor, médium e conferencista

Vergonha de alguns parentes

Acabo de ver a postagem de uma prima que, depois de alguns entreveros, eu nem sabia que ainda era minha "amiga virtual".

Apareceu no meu feed, bem no comecinho da manhã, o vídeo do depoimento que um pastor chamado Caio Fábio concedeu a um dos sites mais antipetistas e antilulistas que existem.

Como o personagem do vídeo é identificado? Como irmão do Lula! O título do vídeo é alguma coisa do tipo "Irmão do Lula explica porque Lula é um bandido"...

Eu vi pela foto de capa dela que ela se apresenta como  coaching (supostamente deve ter muito a ensinar sobre coisas da vida e negócios). Então eu pensei em fazer um favor pra ela: alertá-la de que o Lula tem 17 irmãos. Nenhum deles é o abençoado que fala no vídeo. Fica mal pra uma "coaching", né? Eu acho.

Quer postar material antilula? Fique à vontade. Aliás, material contra o Lula é o que não falta. Mas não precisa vir com essas mentirinhas pra induzir o engano dos parvos. Compartilhar coisas assim só demonstra que a pessoa é, na melhor das hipóteses, preguiçosa porque uma simples "googada" já seria suficiente pra checar a veracidade da informação e, mesmo com essa facilidade ela ainda espalha lixo na rede social dela. Desculpa, mas pra alguém que se pretende "coaching" tá ruim.

Eu ia dar essa dica pra ela, mas depois pensei: deixa pra lá, deixa passar vergonha.

Quase quatro anos atrás, foi com outro primo. Esse já não é mais "amiguinho virtual". O cara só postava coisas de futebol e cerveja. Aí, um belo dia, em ano de eleição, surge o cientista político que existia dentro dele. Claro, antipetista.

O cara descascou uma proposta de reforma curricular apresentada pelo governo Dilma. Curiosamente, esse primo não tem doutorado em Educação, não é especialista em políticas públicas para educação, nada. Acho que só concluiu o ensino médio. Mas, no feicibuqui, era a autoridade máxima em Ensino.

By Rafael Patto

Resposta de sociólogo deixa jornalista da Globo embabascada



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Bom dia!

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Lula, o corrupto, por Rita Almeida





Acabei de visitar uma página aqui do facebook onde comparavam a popularidade e a comoção em torno de Lula, com a do movimento nazista em torno de Hitler...
Não é novidade que grandes líderes, sejam eles políticos ou religiosos, arrebatem multidões em seu entorno. De Jesus Cristo a Gandhi, de Stalin a Mandela, de Zumbi a Lampião, de Cleópatra a Anita Garibaldi, todos capazes de seduzir muitas mulheres e homens em torno de si, com maior ou menor devoção. A paixão por seguir grandes líderes é do humano, uma das formas de lidarmos com nosso mal-estar de existir, já dizia Freud. Ter um mestre que nos oriente e nos diga o que fazer, resgata em todos nós um certo lugar infantil, que nos conforta e apazígua, especialmente em tempos difíceis. Portanto, não há pós-modernidade ou "avanço cultural" que nos livre desse encantamento que grandes líderes são capazes de nos provocar.
Todavia, é um erro pensar que os líderes simplesmente nos arrastam para seus próprios pensamentos e ideias, ao contrário, o mais correto é dizer que eles catalisam para si aquilo que é o desejo de uma coletividade. O líder não faz seus seguidores, ele é muito mais inventado e construído por eles.
Lula esteve corretíssimo em seu discurso antes da prisão ao dizer que é um catalizador de sonhos, uma ideia coletiva. Grandes líderes possuem esse carisma, essa capacidade de se abrir ao desejo de uma coletividade, e, muitas vezes, abrindo mão do seu próprio. E Lula soube e sabe fazer isso de uma maneira extraordinária. Lula não fala para nós, ele fala através de nós, ou pelo menos através de nós que, nas últimas décadas, desejamos mudar o rumo da história do Brasil.
Podem tecer sobre Lula todas as críticas e acusações, mas, ninguém em sã consciência, ou que não esteja movido pelo preconceito e pelo ódio, pode negar que, ascender um nordestino, retirante, faminto e semianalfabeto à presidência do maior País da América Latina, não é uma subversão qualquer. Lula representa uma virada de mesa impensável, a encarnação das vozes que ficaram historicamente excluídas das decisões deste País. Lula é o grande apanhador da ideia de uma nação mais justa para os que só podiam, até então, ter como destino, a servidão a uma elite egoísta, esnobe, patrimonialista e escravocrata. E é necessária muita ignorância ou desonestidade intelectual para afirmar que o governo Lula não se dedicou a ser porta-voz desses que o inventaram, ainda que isso tenha lhe custado negociar com essa mesma elite, que jamais aceitou perder seus privilégios. Lula foi acusado de negociar com os poderosos ao invés de desbancá-los, mas, se foi um negociador que escolhemos, o que poderíamos esperar?
Nesse sentido, comparar Lula com Hitler é desonesto, estúpido e imoral, afinal, o que o movimento nazista queria dizer por meio de Hitler é absurdamente diverso do que o povo brasileiro pretendeu e pretende dizer através de Lula. Lula ainda é um líder capaz de catalisar os sonhos de uma geração que pensou num Brasil que pudesse se parecer mais com sua maioria.
Dizem que Lula é o maior corrupto da nação. Eu concordo que seja. Lula co-rompeu toda a estrutura de poder do Brasil. Lula co-rompeu a linha de continuidade de mais de 500 anos de história e co-rompeu seu próprio destino que seria a invisibilidade, a servidão e o silêncio. E foi exatamente por ter co-rompido o que seria o estado natural das coisas, é que ele precisou ser barrado da forma que foi. Porque, quem ainda não está certo de que sua condenação, sendo justa ou não, só aconteceu sob um regime de exceção está completamente cego. Ou não quer ver porque se acha parte da elite que precisa desbancá-lo (o que corresponderia a menos de 10% da população), ou porque não suporta se ver no espelho.
Pitaco da Vovó Briguilina: Nos sentido do que o texto expõe podemos afirmar que Lula é corrupto e corruptor do sonho de um país mais igual e com oportunidades menos desiguais para todos. Isso é que a elite 1% não aceita de maneira alguma. Pior que existe o pobre imbecil que concorda e apoia essa gente de mentalidade escravocrata. Triste.
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Tijolaço

Triste país onde Gilmar Mendes vira humanista

vaso

Reportagem de Reynaldo Turollo Jr, na Folha, a mais lida neste momento em seu portal, dá ideia da monstruosidade que se formou nas elites deste país. Quando se chega ao ponto de que uma figura sombria e autoritária acaba em porta-voz da dignidade humana, é sinal de que as instituições tornaram-se mais que tolerantes, verdadeiras cúmplices da barbárie.

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta terça-feira (10) que pessoas que ficam indignadas com o fato de a cela do ex-presidente Lula ter um vaso sanitário, por considerarem isso um privilégio, sofrem de algum tipo de perversão.
"Onde estamos com a cabeça? Aonde foi a nossa sensibilidade? É um tipo de perversão que pessoas que foram alfabetizadas, tiveram três ou quatro alimentações durante toda a vida, se comportem dessa maneira, animalesca", afirmou.

É assustador que um homem de direita, conservador e elitista seja um dos poucos que tem espaço para dizer esta verdade evidente, porque os demais "donos da voz" neste país revezam-se, quase todos, nos jornais e televisões para chamar de "privilégios" os direitos que deveriam se de qualquer ser humano.

Aliás, chega-se ao ponto de um candidato (e não só um) dizer que alguém preso já não é um ser humano.

Óbvio que remendam essa monstruosidade dizendo que os outros não têm. Neste caso, como há pessoas com fome, deveríamos abolir seus "privilégios" de comer três vezes por dias?

Isso não brotou do nada. Embora a semente do mal, dizem alguns, esteja disseminada em muitos, ela só viceja se lhe dão alimento e temperatura para romper a casca de civilização que, há milênios, a humanidade vem formando.

A classe dominante brasileira – e nesta não está só o capital, o rentismo, mas também os estamentos que a ele se agarram como cracas, inclusive na minha profissão – volta a assumir os seus jamais esquecidos ares de senhores de engenho, onde a senzala e o eito bastavam para os escravos e, num gesto de liberalidade, algo melhor só se alcançaria pela docilidade que os fizessem mucamas e feitores.

Esta deformação se reproduz em parte da classe média – até com mais desfaçatez. Outro dia um cidadão foi mostrado, nas redes sociais, lamentando não se poder mais "pegar uma menina de 13, 14 anos" no interior, pô-la a trabalhar como doméstica, pagar-lhe com comida e trapos e, pasmem, ainda correr o risco de ser um violador por fazer sexo com ela.

O século 19 é no 21.

O chicote desta nova servidão é, ninguém duvide, a mídia.

E quem o brande são os senhores promotores e juízes, transformados em bestas-feras, que sequer disfarçam mais o ódio, com seu discurso hipócrita.

Tão hipócrita que faz de Gilmar Mendes, o tosco ministro, alguém melhor, do ponto de vista humano, do que os Dallagnols, Bretas, Moros, Fachins, Barrosos e Carminhas.


Briguilinas

Charge do dia

 "A prisão não são as grades e a liberdade não é a rua. Existem homens livres, na prisão, e homens presos, na rua. É uma questão de consciência!
Neimar de Barros
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Bom dia!

Que a esperança agasalhe  nossos sonhos
Para que nada atrapalhe nem consiga envelhecer nossa alegria
Que hoje não falte risos, cores e coragem
E que apenas coisas boas nos surpreenda
Bom dia!
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